«O agir moral, nunca é apenas a auto-realização de si mesmo, nem pode, tão pouco, ser reduzido a algo enxertado a partir do exterior. O acto moral genuíno é totalmente dom; todavia, justamente desse modo é inteiramente nosso próprio acto, já porque o que é nosso só se manifesta no dom de amor, já porque o dar, por seu lado, não torna o homem impotente; antes o reconduz a si mesmo.»
(Estará o Catecismo da Igreja Católica à altura do seu tempo? Algumas considerações dez anos após a sua publicação – Joseph Ratzinger)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Unidade
«Já que todos atiramos ao mesmo alvo, embora cada um siga o seu caminho, conforme Deus for servido e o guiar, é justo que nos encorajemos uns aos outros.»
(Da 2ª carta de S. João de Deus a Guterres Lasso)
(Da 2ª carta de S. João de Deus a Guterres Lasso)
Que tal andas de presença de Deus?
Falta-te vida interior, porque não levas à oração as preocupações dos teus e o proselitismo; porque não te esforças por ver claro, por fazer propósitos concretos e por cumpri-los; porque não tens visão sobrenatural no estudo, no trabalho, nas tuas conversas, na tua relação com os outros... – Que tal andas de presença de Deus, consequência e manifestação da tua oração? (Sulco, 447)
Tenho muita pena sempre que sei que um católico – um filho de Deus que, pelo Baptismo, é chamado a ser outro Cristo – tranquiliza a consciência com uma simples piedade formalista, com uma religiosidade que o leva a rezar de vez em quando (só se acha que lhe convém!); a assistir à Santa Missa nos dias de preceito – e nem sequer em todos –, ao passo que se preocupa pontualmente por acalmar o estômago, com refeições a horas fixas; a ceder na fé, a trocá-la por um prato de lentilhas, desde que não renuncie à sua posição... E depois, com descaramento ou com espalhafato, utiliza a etiqueta de cristão para subir. Não! Não nos conformemos com as etiquetas: quero que sejam cristãos de corpo inteiro, íntegros; e, para o conseguirem, têm que procurar decididamente o alimento espiritual adequado.
Vocês sabem por experiência pessoal – e têm-me ouvido repetir com frequência, para evitar desânimos – que a vida interior consiste em começar e recomeçar todos os dias; e notam no vosso coração, como eu noto no meu, que precisamos de lutar continuamente. Terão observado no vosso exame – a mim acontece-me o mesmo: desculpem que faça referências a mim próprio, mas enquanto falo convosco vou pensando com Nosso Senhor nas necessidades da minha alma – que sofrem repetidamente pequenos reveses, que às vezes parecem descomunais, porque revelam uma evidente falta de amor, de entrega, de espírito de sacrifício, de delicadeza. Fomentem as ânsias de reparação, com uma contrição sincera, mas não percam a paz.
(...) Agora insisto em que se deixem ajudar e guiar por um director de almas, a quem confiem todos os entusiasmos santos, os problemas diários que afectarem a vida interior, as derrotas que sofrerem e as vitórias. (Amigos de Deus, 13–15)
Mons. Adoukonou explica os pontos principais da viagem do Papa ao Benin (vídeo em espanhol)
Daqui a duas semanas, de 18 a 20 de novembro, Bento XVI visitará o Benin para entregar a Exortação Apostólica Pós-Sinodal, fruto da II assembleia especial para a africa do sinodo dos bispos. Para Bento XVI, trata – se da segunda viagem a terras africanas, depois da visita feita em março de 2010 a Camarões e Angola. A visita do Papa coincide com dois eventos importantes: os 150 anos da presença católica no Benin, para o qual foi convocado um ano jubilar, e os 40 anos de relações diplomáticas entre aquele estado africano e a Santa Sé. Com base no programa divulgado pela Santa Sé, na sua chegada na sexta-feira à tarde, dia 18, Bento XVI será acolhido pelos fiéis na Catedral de Nossa Senhora da Misericórdia em Cotonou. No sábado, irá a Ouidah, cidade aonde 150 anos atrás chegaram os primeiros missionários, e na Basílica da Imaculada Conceição assinará a "Exortação Apostólica Pós-Sinodal. À tarde, visitará um centro de assistência à infância na paróquia de Santa Rita em Cotonou. Domingo, durante a missa conclusiva no Estádio da Amizade, entregará solenemente aos bispos de todo o continente a Exortação Apostólica. Rádio Vaticano
Tintin é um herói do catolicismo
Tintin, o repórter mais famoso da banda desenhada, é um "herói do catolicismo, um cavaleiro ocidental dos tempos modernos e um coração sem mácula", defendeu o escritor francês Dennis Tillinac num artigo publicado hoje no L’Osservatore Romano.
O diário do Vaticano escreve que o recém estreado filme de Steven Spielberg sobre Tintin recupera para a actualidade o personagem criado em 1929 pelo belga Georges Remi Hergé (1907-1983), considerado pelo "Dictionnaire amoureux di catholicisme" um cavaleiro "imaculado, atraído pelo mistério e pela protecção dos mais fracos". Segundo Tillinac, Tintin não é um católico que possa ser identificado como tal, uma vez que nunca reza perante a ameaça da morte e nunca aparece numa igreja.
Apenas em duas ocasiões, escreveu o autor, se lhe escapa um "Deus o tenha" quando é informado da morte de vilão japonês n'"O Lótus Azul", a quinta das suas aventuras. "Apesar disso, Tintin é um herói do catolicismo, impregnado dos ideais dos escuteiros, que tiveram grande importância na formação de Hergé como demonstram as suas primeiras histórias", escreveu Tillinac. Tintin, assegurou, tem uma profissão que legitima as suas viagens pelo mundo e domina a arte da camuflagem que o converte "num anjo ou quase".
No estudo sobre Tintin, o escritor sublinha que o personagem é curioso, aventureiro e prestável e que parece ter vindo à Terra para defender as viúvas e os órfãos. "Tintin é um herói sobrenatural que se move em cenários realistas. As pessoas que lhe são próximas caem em tentações - o whisky, para o capitão Haddock, os osso, para o cão Milu -, mas no momento certo enchem-se de coragem e são salvos por um fundo de honra, como o professor Girassol, intransigente com os direitos humanos", escreveu.
No estudo aprofundado sobre o personagem, Tillinac afirma que Tintin é um cavaleiro ocidental dos tempos modernos, um coração sem mácula e um corpo invulnerável, que atravessa a humanidade como um meteorito para salvar inocentes e vencer o mal. Tintin é o "anjo guardião dos valores cristãos que o Ocodente constantemente renega ou ridiculariza", escreve o escritor francês.
O Parlamento dos Murmúrios
A multiplicação diária dos perigos e ameaças que vão pontuando a intensificação das interdependências globais vai sendo acompanhada de apelos cada vez mais inquietos sobre a necessidade urgente de um New Deal internacional. Aproximadas as sugestões, vindas de perspectivas culturais diferenciadas, e também longamente incomunicáveis em resultado do muro entre poderes dominantes e povos submetidos, o núcleo central das propostas diz respeito à desactualização da Carta da ONU. Um dos exemplos que mais atraem as atenções é o do regresso ao que Bertrand Badie (2010) chamou a "diplomacia oligárquica", que relembra o recurso aos "concertos" que estiveram na origem dos vários congressos de Berlim no século XIX, com sérias repercussões na história portuguesa, ou demonstrando uma diplomacia, como conclui, "mais informal, mais controlável, menos condicionante". A lembrança deste passado, que a institucionalização da ONU pretendeu ultrapassar, é uma referência apropriada para ajudar na tarefa quase impossível de racionalizar os poderes de facto, ou com estatuto ganho pela imagem organizada na comunicação social, ou pela intervenção com efeitos colaterais que invadem e condicionam os programas dos poderes legítimos, mas em declínio evidente. Já é vasto o reconhecimento de que a hierarquia das potências que se destacaram pelo poder de veto no Conselho de Segurança dá sinais inequívocos de necessitar de uma revisão atenta à realidade, que todavia é ela também difícil de retratar com rigor e exactidão confiáveis. A crise acrescenta a evidência de que as excessivas despesas militares não têm sido remédio para manter o estatuto de supremacia verbal que os textos legais usam, e que, por exemplo, os Objectivos do Milénio teriam mais probabilidade de conseguir os financiamentos programados no caso de a racionalidade tomar o lugar excessivo da ostentação mais visível do que o poder efectivo. Talvez seja de aceitar que a própria reactivação da NATO, que trata de reinventar um novo conceito estratégico depois do fim da Guerra Fria, e um novo conceito de fronteira de interesses, não coincidente com o conceito de fronteira geográfica que esteve na base da sua legitimação, como se viu nas cimeiras de 2008-2009, não parece que lhe tenha consolidado as certezas interiores e aplanado as divergências de visão do mundo entre aliados com igual experiência da II Guerra Mundial e da Guerra Fria. Tudo isto, que define uma inquietante situação de dúvida crescente no que respeita à necessidade do referido proposto New Deal internacional, para enfrentar a complexidade tão difícil de racionalizar, também é afectado pela impossibilidade de a opinião pública poder organizar os seus critérios e opções confiando em porta-vozes que falam pelas instituições legalmente instituídas, porque estas sofrem a concorrência dos que dizem falar pelos poderes de facto, que se multiplicam com veracidade ou sem ela, ou dos agentes da cruelmente apelidada "diplomacia oligárquica". Mas o que se afigura mais inquietante, e frequentemente causador de perturbações com sérias consequências, é o Parlamento dos Murmúrios que se organiza interna e internacionalmente em torno da incerteza, das complexidades, da multiplicidade de vozes eventualmente não legitimadas ou sequer identificadas ou identificáveis. A multiplicação do noticiário sobre a avalanche dos "consta que", a que não se furtam sequer as agências mais acreditadas, suscitando depois uma corrente de comentários que só perturbam a função do diálogo que obedece ao rigor dos debates, e o direito à informação exacta da opinião pública progressivamente internacionalizada, é também, por isso, frequentemente responsável pela falta de credibilidade dos titulares dos cargos mais responsáveis. A imagem da desordem internacional parece por vezes dominada pelo triunfo dessa espécie de Parlamento dos Murmúrios sobre as instâncias existentes e o seu comportamento, afectando a sustentabilidade da opinião pública, cada vez mais importante, cada vez mais mundializada. Um New Deal internacional também exige atenção a esta nova circunstância.
Adriano Moreira in DN online
Não à eutanásia
«Quaisquer que sejam os motivos e os meios, a eutanásia directa consiste em pôr fim à vida de pessoas deficientes, doentes ou moribundas. É moralmente inaceitável.
Assim, uma acção ou uma omissão que, de per si ou na intenção, cause a morte com o fim de suprimir o sofrimento, constitui um assassínio gravemente contrário à dignidade da pessoa humana e ao respeito do Deus vivo, seu Criador. O erro de juízo, em que se pode ter caído de boa fé, não muda a natureza do acto homicida, o qual deve sempre ser condenado e posto de parte».
(Catecismo da Igreja Católica §2277)
Assim, uma acção ou uma omissão que, de per si ou na intenção, cause a morte com o fim de suprimir o sofrimento, constitui um assassínio gravemente contrário à dignidade da pessoa humana e ao respeito do Deus vivo, seu Criador. O erro de juízo, em que se pode ter caído de boa fé, não muda a natureza do acto homicida, o qual deve sempre ser condenado e posto de parte».
(Catecismo da Igreja Católica §2277)
O hedonismo contemporâneo
«Na chamada sociedade do bem-estar, a vida é exaltada enquanto for agradável, mas tende a ser tanto menos respeitada quanto mais doente ou diminuída se apresenta. Mas se o ponto de partida for o amor profundo por cada pessoa, é possível pôr em prática formas eficazes de serviço à vida, tanto à que vai nascer como à marcada pela marginalidade ou pelo sofrimento, particularmente na sua fase terminal».
(Angelus 05/II/2006 – Bento XVI)
(Angelus 05/II/2006 – Bento XVI)
Pode acontecer contigo - Eram ateus, hoje são convertidos (vídeo em espanhol)
Não acreditavam em Deus. Consideravam-No um extraterrestre. Congelaram-No. Mas um dia encontraram-se com Ele…e mudaram radicalmente de vida! Um boxeur, uma estudante, um escultor, uma actriz, uma empresária, um malabarista, uma escritora, um modelo, um terrorista… Não podem ser classificados e existem em todo o mundo. Chamamos-lhes ‘convertidos’.
Oração na provação
Senhor,
a Ti, toda a glória e todo o louvor.
Quero louvar-Te em tudo na minha vida, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na paz e na provação.
Procuro agora, Senhor, a compreensão para a provação.
Por vezes permites que a provação, a dificuldade, toquem as nossas vidas, e tantas vezes nós não entendemos os Teus desígnios, os Teus planos.
Mas depois, Senhor, apercebemo-nos de como essas provações nos recolocam no Teu caminho, como essas provações nos levaram a uma maior vivência do amor em nós e para os outros, como essas provações nos “construíram e uniram”, em vez de nos “destruírem”.
Por isso, Senhor, hoje e sempre louvo-Te também pelas provações, embora possa parecer “louco” aos olhos de muitos.
Mas a “loucura” da Cruz, faz-me “louco” por Ti e em tudo querer perceber a Tua santa vontade.
Amen.
Encontro com o Senhor
Quem conhece o Senhor no Sacrário, reconhece-O nos que sofrem e nos indigentes. Ele faz parte daqueles a quem o Juíz Universal há-de dizer: «Tive fome e deste-Me de comer; tive sede e deste-Me de beber; estava nu e vestiste-Me; estava enfermo e visitaste-Me; estava na prisão e vieste até Mim» (Mt 25,35-36).
(Excerto artigo apresentado em 2002 no Congresso Eucarístico de Benevento – Joseph Ratzinger)
(Excerto artigo apresentado em 2002 no Congresso Eucarístico de Benevento – Joseph Ratzinger)
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1932
Escreve: “Oitava de todos os Santos – terça-feira, 8-XI-1932: Esta manhã, não passou ainda uma hora, o meu P. Sánchez fez-me descobrir ‘outro Mediterrâneo’. Disse-me ‘tenha amizade com o Espírito Santo. Não fale: ouça-o’. (…) Até agora sabia que o Espírito Santo habitava na minha alma para a santificar…, mas não captei a verdade da sua presença. Foram precisas as palavras do P. Sánchez: sinto o Amor dentro de mim: e quero ter intimidade com ele, ser seu amigo, seu confidente…, facilitar-lhe o trabalho de polir, de arrancar, de acender… Não saberei fazê-lo, contudo. Ele dar-me-á forças, Ele fará tudo, se eu quiser… sim, eu quero! Divino hóspede, Mestre, Luz, Guia, Amor: que o pobre burrinho saiba acolher-te e ouvir as tuas lições, e vibrar, e seguir-te e amar-te. – Propósito: frequentar, sendo possível sem interrupção, a amizade e a relação amorosa e dócil do Espírito Santo. Veni Sancte Spiritus!”
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)
§1841. São três as virtudes teologais: fé, esperança e caridade. Informam e vivificam todas as virtudes morais.
Ser servo
O bispo que está à vossa cabeça é vosso servo. [...] Que o Senhor nos conceda, portanto, com a ajuda das vossas preces, ser e permanecer até ao fim o que quiserdes que sejamos [...]; que Ele nos ajude a cumprir o que nos ordenou. Mas, seja quem for que sejamos, não coloqueis em nós a vossa esperança. Permito-me dizer-vos isto como bispo: quero alegrar-me convosco e não ficar inflamado de orgulho. [...] Falo agora ao povo de Deus em nome de Cristo, falo na Igreja de Deus, falo como pobre servo de Deus: não coloqueis a vossa esperança em nós, não ponhais a vossa esperança nos homens. Somos bons? Somos servos. Somos maus? Continuamos a ser servos. Mas os bons, os servos fiéis, são os verdadeiros servos.
Qual é o nosso serviço? Prestai atenção: se tendes fome e não quereis ser ingratos, reparai de que celeiro tiramos as provisões; mas não te diz respeito em que prato te é servido aquilo que estás ávido de comer: «Numa casa grande não existem somente vasos de ouro e prata, mas também os há os que são de madeira e de barro» (2Tm 2,20). [O vosso bispo parece-se com] um prato de prata, um prato de ouro, ou com um prato de argila? Vê se esse prato tem pão e Quem to deu para que te fosse servido. Ele é que é o pão: «Eu sou o pão vivo, o que desceu do Céu» (Jo 6,51). Nós, portanto, servimo-vos Cristo, em lugar de Cristo [...], para que Ele chegue até vós, para que Ele seja o juiz do nosso ministério.
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África) e doutor da Igreja
Sermão para a ordenação de um bispo, 3, 9
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Qual é o nosso serviço? Prestai atenção: se tendes fome e não quereis ser ingratos, reparai de que celeiro tiramos as provisões; mas não te diz respeito em que prato te é servido aquilo que estás ávido de comer: «Numa casa grande não existem somente vasos de ouro e prata, mas também os há os que são de madeira e de barro» (2Tm 2,20). [O vosso bispo parece-se com] um prato de prata, um prato de ouro, ou com um prato de argila? Vê se esse prato tem pão e Quem to deu para que te fosse servido. Ele é que é o pão: «Eu sou o pão vivo, o que desceu do Céu» (Jo 6,51). Nós, portanto, servimo-vos Cristo, em lugar de Cristo [...], para que Ele chegue até vós, para que Ele seja o juiz do nosso ministério.
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África) e doutor da Igreja
Sermão para a ordenação de um bispo, 3, 9
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 8 de Novembro de 2011
«Quem de vós, tendo um servo a lavrar ou a guardar gado, lhe dirá quando ele voltar do campo: Vem depressa, põe-te à mesa? Não lhe dirá antes: Prepara-me a ceia, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois comerás tu e beberás? Porventura, fica o senhor obrigado àquele servo, por ter feito o que lhe tinha mandado? Assim também vós, depois de terdes feito tudo o que vos foi mandado, dizei: Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer».
Lc 17, 7-10
Lc 17, 7-10
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