Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Amar a Cristo...

Senhor Jesus ensina-nos a humildemente e cheios de fé a louvar-Te e glorificar-Te como fez Maria Santíssima ao declamar o mais belo poema de amor que é o Magnificat num acto de profunda gratidão e consagração a Deus Pai. Ensina-nos a emitá-La, ainda que sabendo que jamais atingiremos a sua imaculada perfeição.

Ajuda-nos. Te rogamos, a através de tão puríssima Mãe chegarmos a Deus Pai, a Ti, Deus Filho, e ao Divino Espírito Santo que de Vós procede, para que através Dela em Vós possamos descansar e receber as Vossas graças.

Glória ao Pai ao Filho e ao Espírito Santo!

JPR

Isabel símbolo das pessoas idosas e doentes

Isabel torna-se, assim, o símbolo das pessoas idosas e doentes, de todos aqueles que necessitam de ajuda e de amor. E quantas destas existem, ainda hoje, nas nossas famílias, nas nossas comunidades e nas nossas cidades!
Mas a caridade de Maria não se detém na ajuda concreta, ela vai além; faz com que a prima encontre Jesus. De facto – narra o evangelista Lucas – logo que viu Maria, o bebé de Isabel mexeu-se no seu ventre: É o fulcro e o ápice da missão evangelizadora; é o significado mais verdadeiro e o objectivo mais genuíno de todo percurso missionário: doar aos homens o Evangelho vivo e pessoal, que é o próprio Senhor Jesus.

(Bento XVI na vigília de oração nos Jardins do Vaticano para a conclusão do mês de mariano em 31.05.2010)

Imitação de Cristo, 2, 3, 1 - Do homem bom e pacífico

Primeiro conserva-te em paz, e depois poderás pacificar os outros. O homem apaixonado, até o bem converte em mal e facilmente acredita no mal; o homem bom e pacífico, pelo contrário, faz com que tudo se converta em bem. Quem está em boa paz de ninguém desconfia; o descontente e perturbado, porém, é combatido de várias suspeitas e não sossega, nem deixa os outros sossegarem. Diz muitas vezes o que não devia dizer, e deixa de fazer o que mais lhe conviria. Atende às obrigações alheias, e descuida-se das próprias. Tem, pois, principalmente zelo de ti, e depois o terás, com direito, do teu próximo.

Vatileaks: Papa não tem direito à privacidade?

O desvio de documentos do Vaticano e de cartas privadas de Bento XVI esteve em análise no debate desta quarta-feira na Edição da Noite da Renascença.

O Bispo auxiliar de Lisboa considerou "triste" que este caso tenha atingido o Vaticano: "é triste que isto aconteça na igreja, mas é o seu lado humano. É bom que se perceba que no Vaticano não são todos Santos". 

Para D. Nuno Brás, mais do que a imagem da Igreja, o que está em causa é uma questão de abuso de confiança por parte de alguém que não respeitou, nem soube proteger, assuntos de Estado e assuntos privados do Papa. "Tenho pena que haja alguém na Igreja que use estes estratagemas", acrescentou. 

Pedro Vaz Patto, outro dos participantes no debate, considera que vivemos numa sociedade que valoriza ao extremo a questão da transparência, esquecendo que há muitas situações em que o sigilo é necessário, como o sigilo diplomático ou o segredo de justiça. Neste caso "houve uma violação clara da privacidade, e é isso que deve ser denunciado", afirmou. 

"É importante que estas situações sejam denunciadas como violação deste princípio importantíssimo em democracia que é a preservação da intimidade. Foram divulgadas cartas privadas do Papa, e nenhum de nós gostaria de ver reveladas as suas cartas privadas", acrescentou. 

Aura Miguel, que interveio no debate a partir de Milão, onde se encontra a acompanhar o Encontro Mundial das Famílias, considerou que o Papa foi muito corajoso ao falar do caso na audiência-geral desta quarta-feira. 

Bento XVI não escondeu a tristeza que sente, mas reafirmou a confiança nos seus mais directos colaboradores, acrescentando que "não obstante a fraqueza do homem, as dificuldades e as provações, a Igreja é guiada pelo Espírito Santo e o Senhor nunca deixará de oferecer a sua ajuda para ampará-la no seu caminho".

(Fonte: RR online)

Apostolado

Fui Eu que vos escolhi e vos destinei para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça (Jo 15, 16). Aqui aparece o dinamismo da existência do cristão, do apóstolo: Escolhi-vos para que vades... Devemos animar-nos nesta santa inquietação: a inquietação de levar a todos o dom da fé, da amizade com Cristo. Em verdade, o amor, a amizade de Deus foi-nos dada para que chegue também aos outros.

Recebemos a fé para dá-la aos outros - somos sacerdotes para servir os outros. E devemos dar um fruto que permaneça.

Todos os homens querem deixar um rasto que permaneça. Mas o que é que permanece?

O dinheiro, não. Os edifícios, também não; e muito menos os livros. Após um certo tempo, mais ou menos longo, todas essas coisas desaparecem. A única coisa que permanece eternamente é a alma humana, o homem criado por Deus para a eternidade.

O fruto que permanece é, portanto, aquilo que semeamos nas almas humanas - o amor, o conhecimento; o gesto capaz de tocar o coração; a palavra que abre a alma à alegria do Senhor.

Então vamos e rezemos ao Senhor para que nos ajude a dar fruto, um fruto que permaneça. Somente assim a terra se transforma, de vale de lágrimas, em jardim de Deus.

(Cardeal Joseph Ratzinger in homilia da Missa Pro Eligendo Pontífice, Vaticano, 18.04.2005)

Ajudar o próximo a conhecer a Verdade



«... deixemo-nos encontrar e assumir por Deus, para ajudar todas as pessoas com que nos cruzamos a serem atingidas pela Verdade»

(Bento XVI à Conf. Episcopal Italiana em 24.05.2012)

Visitação de Nossa Senhora à sua prima Santa Isabel

«Caríssimos Irmãos e Irmãs

1. É sempre sugestivo este momento de fé e de devota homenagem a Maria, que conclui o mês mariano de Maio. Recitastes o Santo Rosário, caminhando rumo a esta Gruta de Lourdes, que se encontra no centro dos Jardins do Vaticano. Aqui, diante da imagem da Virgem Imaculada, depusestes nas suas mãos as vossas intenções de oração, meditando sobre o mistério que hoje se celebra: a Visitação de Maria a Santa Isabel.
Neste evento, narrado pelo Evangelista Lucas, transparece uma "visitação" mais profunda: aquela que Deus faz ao seu povo, saudada pela exultação do pequeno João o maior dos que nasceram de mulher (cf. Mt 11, 11) ainda no ventre da mãe. Assim, o mês mariano conclui-se no sinal do gozo segundo mistério "gozoso" ou seja, no sinal da alegria, do júbilo.

"Magnificat anima mea Dominum / et exultavit meus in Deo salutari meo" (Lc 1, 46-47). Assim canta a Virgem de Nazaré, que contempla o triunfo da divina misericórdia. Ela é imbuída da íntima exultação pelos desígnios de Deus, que prefere os humildes e os pequeninos e os cumula com os Seus bens. Esta é a alegria no Espírito Santo, que fará exultar o coração mesmo do Redentor, comovido porque apraz ao Pai revelar aos pequeninos os mistérios do Reino dos céus.

2. "Magnificat anima mea Dominum!". Assim cantamos também nós nesta tarde, com a alma repleta de reconhecimento a Deus. Damos-lhe graças porque neste mês de Maio do grande Jubileu nos fez experimentar com especial intensidade a presença da Mãe do Redentor, presença assídua e orante, como na primeira Comunidade de Jerusalém. Possa o seu cântico de louvor tornar-se o canto de cada alma cristã pelo grande mistério do amor de Deus que, em Cristo, "visitou e redimiu o seu povo" (Lc 1, 68)!
Estes são os meus bons votos, na conclusão do mês mariano e nesta vigília da Ascensão de Jesus, que nos convida a dirigir o olhar para o Céu, onde Ele nos espera, sentado à direita do Pai.Ao regressardes aos vossos lares, levai a alegria deste encontro e conservai o olhar fixo na alma de Jesus, na esperança de poderdes um dia estar com Ele, unidos na mesma glória. Acompanhe-vos Maria com materna solicitude no vosso caminho!
Com estes sentimentos, concedo do íntimo do coração a Bênção apostólica a todos vós aqui presentes e aos vossos entes queridos».

(Palavras proferidas nos Jardins do Vaticano no dia 31/V/2000 – João Paulo II)


«Isabel aclama, agradecida, a Mãe do Redentor: Bendita és tu, entre todas as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre! - A que devo eu tamanho bem, que venha visitar-me a Mãe do meu Senhor? (Lc I, 42 e 43).O Baptista, ainda por nascer, estremece... (Lc I, 41)... A humildade de Maria verte-se no Magnificat... E tu e eu, que somos - que éramos - uns soberbos, prometemos ser humildes»

(S. Rosário – Mistérios Gozosos 2 – S. Josemaría Escrivá de Balaguer)

A GRAÇA DO PERDÃO por Joaquim Mexia Alves

Num destes dias enviaram-me uma mensagem que contava a história que abaixo reproduzo.


Conta uma história que dois amigos caminhavam pelo deserto. Num determinado momento da viagem, começaram a discutir. Um dos amigos deu uma bofetada no outro. Magoado, mas sem dizer nada, escreveu na areia: “Hoje o meu melhor amigo deu-me uma bofetada!”

Continuaram a caminhar até que encontraram um oásis. Decidiram tomar banho. O amigo que tinha sido esbofeteado começou a afogar-se, mas o seu amigo salvou-o. Depois de recuperar-se, escreveu numa pedra: “Hoje o meu melhor amigo salvou-me a vida!”

O amigo que tinha dado a bofetada e salvo o seu melhor amigo, perguntou: “Quando te magoei escreveste na areia. Porquê?”
O outro amigo respondeu: “Quando alguém nos ofende devemos escrever na areia, onde os ventos do perdão possam apagá-lo. Mas quando alguém faz uma coisa boa, por nós ou para nós, devemos gravá-la na pedra, onde nenhum vento possa apagá-lo”.

Fiquei a pensar nesta história, em como ela retrata bem, (ao contrário), esta situação nas nossas vidas.


Com efeito, quando alguém nos magoa, nos ofende, “guardamos” essa ofensa, essa mágoa e deixamos muitas vezes que ela tome conta da nossa vida.


Mas quando alguém nos faz bem, agradecemos na hora, talvez ainda recordemos um pouco, mas muito rapidamente esquecemos, e às vezes até com o passar do tempo começamos a desvalorizar a ajuda que nos deram, deixando que pensamentos como, “não fez mais que a sua obrigação”, ou, “eu também lhe fazia o mesmo se pudesse”, tomem conta de nós e vão apagando da nossa memória o bem que nos fizeram.


O curioso é que, quando guardamos a ofensa, a mágoa, ela vai tomando conta da nossa vida e vai crescendo na dor e na amargura, de tal modo que, muitas vezes nos começa a levar para sentimentos de vingança, ou no mínimo de sentimentos onde desejamos que aquele, ou aquela que nos fez mal, sofra também o que nós sofremos, ou talvez até mais um pouco.


Assim, normalmente o que fazemos é “escrever o mal que nos fazem na pedra, e o bem que nos fazem na areia”.


Percebemos então que somos muito mais vulneráveis ao mal, e à tentação que ele nos traz, do que apegados ao bem, e ao amor que ele nos quer fazer viver.


Mas o que é interessante e que nós a maior parte das vezes não nos apercebemos, é que o mal, a falta de perdão, quando o permitimos, nos vai envenenando a vida, nos vai tornando amargos, rancorosos, não só com quem nos ofendeu, mas também com aqueles que nos rodeiam, e que por isso mesmo se vão afastando de nós.
Por outro lado o bem, se o guardamos, traz-nos alegria, paz, serenidade e vontade de viver, que se vai transmitindo àqueles que nos rodeiam e os torna também a eles mais felizes e desejosos de estarem connosco e partilharem connosco as suas alegrias e tristezas.


Sabemos tudo isto, sentimo-lo sem dúvida, e no entanto quando somos ofendidos a nossa primeira reacção não é normalmente o perdão.


E no entanto se fosse, seriamos bem mais felizes!!!


Monte Real, 31 de Maio de 2010


Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.com/2010/05/graca-do-perdao.html

«Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se à pressa»

Bem-aventurado Charles de Foucauld (1858-1916), eremita e missionário no Saara 
Considerações sobre as festas do ano

Maria, minha mãe, hoje é, ao mesmo tempo, uma festa vossa e uma das festas de Jesus: tal como a Purificação, que é sobretudo a Apresentação de Jesus, também a Visitação é uma das vossas festas tão doces mas é, acima de tudo, uma festa de Nosso Senhor, pois é Ele que age em vós e através de vós. A Visitação é «o amor de Cristo [que] nos urge» (2Co 5,14), é Jesus que, mal entrou em vós, teve sede de fazer outros santos e outras pessoas felizes. Pela Anunciação, Ele manifestou-Se e deu-Se a vós, santificou-vos maravilhosamente. Mas isso não Lhe bastou: no Seu amor pelos homens, quis de imediato manifestar-Se e dar-Se, através de vós, aos outros homens, quis santificar outros homens, e fez com que o transportásseis a casa de São João Baptista. [...]

O que a Virgem santa vai fazer na Visitação não é uma visita à sua prima para se consolarem e se edificarem mutuamente pela narrativa das maravilhas que Deus fez nelas; menos ainda é uma visita de caridade material para a ajudar nos últimos meses da gravidez e no parto. É muito mais do que isso: ela vai santificar São João, anunciar-lhe a Boa Nova [...], não através de palavras suas, mas levando-lhe o silêncio de Jesus. [...]

Assim fazem as religiosas e os religiosos votados à contemplação nos países de missão. [...] Ó minha Mãe, fazei com que sejamos fiéis à nossa missão, à nossa missão tão bela. Que levemos fielmente até junto dessas pobres almas, mergulhadas «na sombra da morte» (Lc 1,79), o divino Jesus.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

«Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se à pressa para a montanha»

Bem-aventurada Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
No Greater Love

Depois de ter sido visitada pelo anjo, Maria foi a correr ter com a sua prima Isabel, que estava grávida. E a criança que ia nascer, João Batista, saltou de alegria no seio de Isabel. Que maravilha! Deus todo poderoso escolheu uma criança que ia nascer para anunciar a vinda do Seu Filho!

Pelo mistério da Anunciação e da Visitação, Maria representa o próprio modelo da vida que devíamos levar. Primeiro, acolheu Jesus na sua existência; depois, partilhou o que recebeu. Cada vez que recebemos a Sagrada Comunhão, Jesus, o Verbo, torna-Se carne na nossa vida - dom de Deus, ao mesmo tempo belo, gracioso, singular. Assim foi a primeira Eucaristia: o oferecimento por Maria do seu Filho, que estava nela, nela em quem Ele tinha estabelecido o primeiro altar. Maria, a única que podia afirmar com absoluta confiança: «Isto é o meu corpo», ofereceu, a partir deste primeiro momento, o seu próprio corpo, a sua força, todo o seu ser, para a formação do Corpo de Cristo.

A nossa Mãe, a Igreja, elevou as mulheres a uma grande honra diante de Deus, ao proclamar Maria Mãe da Igreja.

O Evangelho do dia 31 de Maio de 2012

Naqueles dias, levantando-se Maria, foi com pressa às montanhas, a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Aconteceu que, logo que Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino saltou-lhe no ventre, e Isabel ficou cheia do Espírito Santo; e exclamou em alta voz: «Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre. Donde a mim esta dita, que venha ter comigo a mãe do meu Senhor? Porque, logo que a voz da tua saudação chegou aos meus ouvidos, o menino saltou de alegria no meu ventre. Bem-aventurada a que acreditou, porque se hão-de cumprir as coisas que lhe foram ditas da parte do Senhor». Então Maria disse: «A minha alma glorifica o Senhor; e o meu espírito exulta de alegria em Deus meu Salvador, porque olhou para a humildade da Sua serva. Portanto, eis que, de hoje em diante, todas as gerações me chamarão ditosa, porque o Todo-poderoso fez em mim grandes coisas. O Seu nome é Santo, e a Sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, dispersou os homens de coração soberbo. Depôs do trono os poderosos, elevou os humildes. Encheu de bens os famintos, e aos ricos despediu de mãos vazias. Tomou cuidado de Israel, Seu servo, lembrado da Sua misericórdia; conforme tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência para sempre». Maria ficou com Isabel cerca de três meses; depois voltou para sua casa.


Lc 1, 39-56

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Quem é quem no caso 'Vatileaks'

Bento XVI reafirma confiança nos seus colaboradores e deplora "ilações gratuitas" e suposições irrealistas

A concluir a audiência geral desta quarta-feira, na praça de São Pedro, com uns quinze mil peregrinos, Bento XVI referiu-se expressamente aos “acontecimentos ocorridos nestes dias”, envolvendo a Cúria Romana e os seus colaboradores. Se esses factos – observou – entristeceram o seu coração, não se ofuscou contudo “a firme certeza de que, não obstante a debilidade do homem, as dificuldades e provações, a Igreja é guiada pelo Espírito Santo (e de que) o Senhor nunca a deixará sem a ajuda que a sustente no seu caminho”. Bento XVI deplorou que se tenham “multiplicado ilações completamente gratuitas, amplificadas por alguns meios de comunicação, indo muito para além dos factos e dando da Santa Sé uma imagem que não corresponde à realidade”. “Desejo, por isso, renovar a minha confiança e o meu encorajamento aos meus mais diretos colaboradores e a todos os que, quotidianamente, com fidelidade, espírito de sacrifício e em silêncio, me ajudam no cumprimento do meu ministério”. 


Prosseguindo o tema que vem desenvolvendo, às quartas feiras, na audiência geral, a catequese do Papa foi dedicada à oração, a partir dos textos paulinos. Eis o resumo desta catequese, pronunciada em língua portuguesa, seguida da saudação aos peregrinos lusófonos: 


"Queridos irmãos e irmãs,
A oração é um verdadeiro encontro com Deus Pai, em Jesus Cristo, por meio do Espírito Santo. Assim se encontram o «sim» fiel de Deus, que vem em nosso auxílio e nos conforta, e o «ámen» dos fiéis que, nas provas da vida, se abandonam à vontade divina. A oração perseverante e diária faz-nos sentir, de forma concreta, a consolação do Pai do Céu e a fidelidade do seu amor que foi ao ponto de nos dar o seu Filho na cruz. Por nossa vez, somos chamados a corresponder com o «ámen» duma adesão fiel de toda a nossa vida à sua vontade. Esta fidelidade não se pode alcançar só com as nossas forças, mas vem de Deus e está fundada sobre o «sim» de Cristo, cujo alimento é fazer a vontade do Pai. É neste «sim» que devemos entrar, até podermos repetir, com São Paulo, «já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim». Então o «ámen» da nossa oração pessoal e comunitária envolverá e transformará toda a nossa vida.
Amados peregrinos de língua portuguesa, em particular os participantes no curso de formação dos Capuchinhos e demais grupos do Brasil e de Portugal: a todos dou as boas-vindas, encorajando os vossos passos a manterem-se firmes no caminho de Deus. Tomai por modelo a Virgem Mãe! Fez-Se serva do Senhor e tornou-Se a porta da vida, pela qual nos chega o Salvador. Com Ele, desça a minha Bênção sobre vós, vossas famílias e comunidades eclesiais."


Nas saudações em língua italiano, o Papa recordou “uma vez mais as queridas populações da Região italiana de Reggio-Emilia, atingidas por ulteriores fortes abalos sísmicos, que têm causados vítimas e enormes danos, especialmente às igrejas”. “Estou próximo com a oração e o afeto aos feridos, como também aos que sofrem situações de mal-estar, e exprimo os mais sentidos pêsames aos familiares dos que perderam a vida. Faço votos de que, com a ajuda de todos e a solidariedade de toda a Nação, a vida normal possa retomar o mais depressa possível nestas terras tão duramente provadas”.

Rádio Vaticano


Imitação de Cristo, 2, 2, 2 - Da humilde submissão

Quando o homem se humilha por seus defeitos, aplaca facilmente os outros e satisfaz os que estão irados contra ele. Ao humilde Deus protege e salva, ao humilde ama e consola, ao humilde ele se inclina, dá-lhe abundantes graças e depois do abatimento o levanta a grande honra. Ao humilde revela seus segredos e com doçura a si o atrai e convida. O humilde, ao sofrer afrontas, conserva sua paz, porque confia em Deus e não no mundo. Não julgues ter feito progresso algum, enquanto te não reconheças inferior a todos.

OS PAPÉIS ROUBADOS AO PAPA - Conversa com o Substituto da Secretaria de Estado, o arcebispo Angelo Becciu (agradecimento ‘É o Carteiro!’)


Pais muçulmanos assassinam filha adolescente por ser “demasiado ocidental”

Shafilea Ahmed, uma jovem de 16 anos de origem paquistanesa que residia em Warrington, Grã-Bretanha, foi assassinada pelos pais muçulmanos porque consideraram que a sua filha  era "demasiado ocidental".

Conforme informou o jornal italiano Avvenire, Alesha Ahmed, a irmã mais nova de Shafilea, revelou esta semana às autoridades que seus pais assassinaram Shafilea asfixiando-a com um saco de plástico.

Os factos ocorreram em 2003. Os pais declararam o desaparecimento da jovem e seus restos apareceram um ano depois.

Alesha assegurou que seus pais mataram sua irmã por "temor à vergonha que cairia sobre a honra da 
família", por causa de um comportamento "ocidentalizado" da jovem.

Shafilea sonhava poder ir à universidade e conhecer outros jovens. Os pais decidiram enviá-la ao Paquistão para obrigá-la a casar-se com um desconhecido através de um 
matrimónio arranjado. Tendo aí, a adolescente tentado suicidar-se pelo que foi enviada de volta para Inglaterra, onde seus pais a mataram.

(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)

A humildade e confiança em Deus do Papa

Foto de 2012
“Não entendi como Deus me escolheu a mim, mas aceito-o embora me pareça ser algo que vai muito para além das minhas forças, mas também sei que o Senhor me ajuda”


(Bento XVI nesta data em 2009 dirigindo-se a crianças da Obra Missionária e referindo-se à sua eleição pelo Conclave) 

«O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida»

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia, depois Bispo de Constantinopla, Doutor da Igreja 
Homilia contra o anomeanismo


Ao cobiçar os primeiros lugares, os mais altos cargos e as honras mais elevadas, os dois irmãos, Tiago e João, queriam, na minha opinião, ter autoridade sobre os outros. É por isso que Jesus Se opõe à sua pretensão deles, e põe a nu os seus pensamentos secretos dizendo-lhes: «Quem quiser ser o primeiro entre vós, faça-se o servo de todos.» Por outras palavras: «Se ambicionais o primeiro lugar e as maiores honras, procurai o último lugar, aplicai-vos a tornar-vos os mais simples, os mais humildes e os mais pequenos de todos. Colocai-vos atrás dos outros. Tal é a virtude que vos trará a honra a que aspirais. Tendes junto a vós um exemplo notável: «Pois também o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate por todos» (Mc 10,45). Eis como obtereis glória e celebridade. Olhai para Mim: Eu não procuro honras nem glória e, no entanto, o bem que faço é infinito.»


Bem sabemos que, antes da Incarnação de Cristo e da Sua vinda a este mundo, tudo estava perdido e corrompido; mas, depois de Ele Se ter humilhado, tudo restabeleceu. Aboliu a maldição, destruiu a morte, abriu o paraíso, acabou com o pecado, escancarou as portas do céu para levar para lá as primícias da nossa humanidade. Propagou a fé em todo o mundo. Expulsou o erro e restabeleceu a verdade. Fez subir a um trono real as primícias da nossa natureza. Cristo é o autor de bens infinitamente numerosos, que nem a minha palavra nem nenhuma palavra humana poderiam descrever. Antes da Sua vinda a este mundo só os anjos O conheciam; mas, depois de Ele Se ter humilhado, toda a raça humana O reconheceu.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 30 de Maio de 2012

Iam em viagem para subir a Jerusalém; Jesus ia diante deles. E iam perturbados e seguiam-n'O com medo. Tomando novamente à parte os doze, começou a dizer-lhes o que tinha de Lhe acontecer: «Eis que subimos a Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas; eles O condenarão à morte e O entregarão aos gentios; e O escarnecerão, Lhe cuspirão, O açoitarão, e Lhe tirarão a vida. Mas ao terceiro dia ressuscitará». Então aproximaram-se d'Ele Tiago e João, filhos de Zebedeu, dizendo: «Mestre, queremos que nos concedas o que Te vamos pedir». Ele disse-lhes: «Que quereis que vos conceda?». Eles responderam: «Concede-nos que, na Tua glória, um de nós se sente à Tua direita e outro à Tua esquerda». Mas Jesus disse-lhes: «Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que Eu vou beber, ou ser baptizados no baptismo com que Eu vou ser baptizado?». Eles disseram-Lhe: «Podemos». Jesus disse-lhes: «Efectivamente haveis de beber o cálice que Eu vou beber e haveis de ser baptizados com o baptismo com que Eu vou ser baptizado; mas, quanto a estardes sentados à Minha direita ou à Minha esquerda, não pertence a Mim concedê-lo, mas é para aqueles para quem está preparado». Ouvindo isto, os dez começaram a indignar-se com Tiago e João. Mas Jesus, chamando-os, disse-lhes: «Vós sabeis que aqueles que são reconhecidos como chefes das nações as dominam e que os seus príncipes têm poder sobre elas. Porém, entre vós não deve ser assim, mas o que quiser ser o maior, será o vosso servo, e o que entre vós quiser ser o primeiro, será servo de todos. Porque também o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida para redenção de todos».

Mc 10, 32-45

terça-feira, 29 de maio de 2012

Amar a Cristo...

Senhor, Tu que tudo sabes, sabes quão preocupado ando com o Teu Vigário Joseph, perdoa-me a pouca visão sobrenatural e mesmo a aparente falta de confiança em Ti, mas imploro-Te que defendas e poupes o nosso querido Romano Pontífice das garras daqueles que lhe fazem mal em vez de o ajudar no seu magistério.

Desculpa-me se insisto, mas na minha pequenez tenho dificuldade em entender que tão Bom Pastor, possa merecer na sua avançada idade um peso tão grande a transportar.

De novo te peço perdão por me permitir a tamanho desplante de Te escrever estas linhas, mas na Tua infinita sabedoria, sabes que o faço por amor a Ti, à Tua Igreja e ao Teu Vigário.

Obrigado, Meu Deus e Meu Senhor por estares sempre disponível para me escutares!

JPR

Vá lá, vamos ajudar quem precisa e merece!

É verdade, ainda agora contribuímos para o Banco Alimentar, mas será que não conseguimos dispor de mais € 5,00? Ajude por favor, pois estará praticando o bem, bem-haja!

Imitação de Cristo, 2, 2, 1 - Da humilde submissão

Não te importes muito de saber quem seja por ti ou contra ti; mas trata e procura que Deus seja contigo em tudo que fizeres. Tem boa consciência e Deus te defenderá, pois a quem Deus ajuda não há maldade que o possa prejudicar. Se souberes calar e sofrer, verás, sem dúvida, o socorro do Senhor. Ele sabe o tempo e o modo de te livrar; portanto, entrega-te todo a ele. A Deus pertence aliviar-nos e tirar-nos de toda a confusão. Às vezes é muito útil, para melhor conservarmos a humildade, que os outros saibam os nossos defeitos e no-los repreendam.

O Doce Coração de Maria

Acostuma-te a entregar o teu pobre coração ao Doce e Imaculado Coração de Maria, para que to purifique de tanta escória e te leve ao Coração Sacratíssimo e Misericordioso de Jesus. (S. Josemaría Escrivá - Sulco, 830)

Segundo a Lei de Moisés, uma vez decorrido o tempo da purificação da Mãe, é preciso ir com o Menino a Jerusalém, para O apresentar ao Senhor (Lc II, 22).

E desta vez, meu amigo, hás-de ser tu a levar a gaiola das rolas. - Estás a ver? Ela – a Imaculada! - submete-se à Lei como se estivesse imunda.

Aprenderás com este exemplo, menino tonto, a cumprir a Santa Lei de Deus, apesar de todos os sacrifícios pessoais?

Purificação! Sim, tu e eu, é que precisamos de purificação! Expiação e, além da expiação, o Amor. - Um amor que seja cautério: que abrase a imundície da nossa alma, e fogo que incendeie, com chamas divinas, a miséria do nosso coração. (S. Josemaría Escrivá - Santo Rosário. 4º Mistério gozoso)

Papas em Milão, curiosidade

Entre Outubro de 1418, visita do Papa Martinho V para a consagração do ‘Duomo’ (Sé) e Maio de 1983, primeira das duas visitas à cidade de João Paulo II, ou seja, durante 564 anos nenhum Papa visitou Milão e agora Bento XVI, 27 anos após a segunda visita do seu antecessor em novembro de 1984 volta à cidade de S. Ambrósio.

JPR

«Receberá cem vezes mais agora»

São Francisco de Sales (1567-1622), bispo de Genebra e doutor da Igreja 
Introdução à vida devota, terceira parte, cap. 15

As coisas que possuímos não são nossas. Deus deu-no-las para que as cultivemos e quer que as tornemos frutuosas e úteis. [...] Prescindi sempre, portanto, de uma parte dos vossos meios e dai-a aos pobres de bom coração. [...] É verdade que Deus vo-lo devolverá, não só no outro mundo, mas também já neste, porque não há coisa que mais nos faça prosperar do que a esmola; mas, enquanto esperais que Deus vo-lo torne, estareis já mais pobres daquilo que destes, e como é santo e rico o empobrecimento que advém de se ter dado esmola!

Amai os pobres e a pobreza, porque por este amor tornar-vos-eis verdadeiramente pobres, tal como está dito nas Escrituras: tornamo-nos naquilo que amamos (cf. Os 9,10). O amor torna os amantes iguais: «Quem é fraco, sem que eu o seja também?», diz São Paulo (2 Co 11,29). Poderia ter dito: «Quem é pobre, sem que eu o seja também?», porque o amor tornava-o igual a quem amava. Portanto, se amais os pobres, sereis verdadeiramente participantes da sua pobreza, e pobres como eles. Assim, se amais os pobres, ide com frequência para o meio deles: tende prazer em os receber em vossas casas e em visitá-los; conversai voluntariamente com eles, ficai felizes por eles se aproximarem de vós na igreja, na rua ou em qualquer outro local. Sede pobres de língua para com eles, falando-lhes como amigo, mas sede ricos de mãos, largamente lhes dando dos vossos bens, pois vós os tendes em muito maior abundância.

Quereis fazer mais, ainda? Tornai-vos servos dos pobres; ide servi-los [...] com as vossas próprias mãos [...] e a expensas vossas. Maior triunfo há neste serviço do que o que há na realeza.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 29 de Maio de 2012

Pedro começou a dizer-Lhe: «Eis que deixámos tudo e Te seguimos». Jesus respondeu: «Em verdade vos digo: Ninguém há que tenha deixado a casa, os irmãos, as irmãs, o pai, a mãe, os filhos, ou as terras, por causa de Mim e do Evangelho, que não receba o cêntuplo, mesmo nesta vida, em casas, irmãos, irmãs, mães, filhos, e terras, juntamente com as perseguições, e no tempo futuro a vida eterna. Porém, muitos dos primeiros serão os últimos, e os últimos serão os primeiros».


Mc 10, 28-31

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Amar a Cristo...

Diariamente somos confrontados com notícias de todo género de violência, da doméstica à guerra, amado Jesus, concedeste-nos a liberdade de opção entre Ti e a maldade, infelizmente muitos optam pelos caminhos das trevas não chegando sequer a saborear a beleza do Teu amor.

Rogamos-Te nos ajudes a iluminados pelo Teu Espírito, fazê-Lo chegar àqueles que são agentes activos do demónio para que se arrependam e optem pelo amor ao próximo.

Deixaste-nos e deste-nos a Tua Paz, ajuda-nos a difundi-la para maior glória Tua!

JPR

2 Junho - 16h00 Conferência de encerramento "Cultura em tempo de crise" Dr. Francisco José Viegas - Centro Cultural Montes Claros


Bento XVI estreou uma nova plataforma móvel para grandes eventos (só vídeo)

Uma Ave Maria pelas famílias e pelo Santo Padre

Estamos a poucos dias do início do VII Encontro Mundial das Famílias que decorrerá em Milão com a presença do Papa. Com uma total confiança na intercessão da Virgem Maria e na importância da oração, tomamos a liberdade de deixar neste espaço a sugestão que rezemos uma Ave Maria diariamente e até à conclusão do encontro no próximo dia 3 de junho, durante o Terço ou fora dele, pelos frutos deste e pelo pontificado de Bento XVI.

A família, célula mestra da nossa estrutura social, tão esquecida, renegada e vilipendiada nos tempos de hoje e o Santo Padre, o Bom Pastor que nos guia na firmeza da Fé, da Esperança e da Caridade, a quem procuram atingir com tristes episódios que ocorrem na nossa querida Igreja, são credores da nossa oração veemente em sua defesa.

Muito obrigado e que o Senhor por intercessão de Nossa Senhora proteja todas as famílias, na sua unidade e continuidade, e guie o Papa por entre os caminhos difíceis que tem de percorrer.

JPR

O Regina Caeli do dia 27 de Maio de 2012 (versão integral)

Imitação de Cristo, 2, 1, 7 - Da vida interior

Se foras reto e puro, tudo te correria bem e se voltaria em teu proveito. Mas, porque ainda não estás de todo morto a ti mesmo, nem apartado das coisas terrenas, por isso muitas coisas te causam desgostos e perturbações. Nada mancha tanto e embaraça o coração do homem como o amor desordenado às criaturas. Se renunciares às consolações exteriores, poderás contemplar as coisas do céu e gozar a miúdo da alegria interior.

Conta-lhe tudo o que te acontece

– Queres amar a Virgem? – Pois então conversa com Ela! – Como? – Rezando bem o Rosário de Nossa Senhora. Mas, no Rosário... dizemos sempre o mesmo! – Sempre o mesmo? E não dizem sempre a mesma coisa os que se amam?... (S. Josemaría Escrivá - Prólogo ao Santo Rosário)

Quanto cresceriam em nós as virtudes sobrenaturais se conseguíssemos verdadeira devoção a Maria, que é Nossa Mãe! Não nos importemos de lhe repetir durante todo o dia – com o coração, sem necessidade de palavras – pequenas orações, jaculatórias. A devoção cristã reuniu muitos desses elogios carinhosos na Ladainha que acompanha o Santo Rosário. Mas cada um de nós tem a liberdade de os aumentar, dirigindo-lhe novos louvores, dizendo-lhe o que – por um santo pudor que Ela entende e aprova – não nos atreveríamos a pronunciar em voz alta.

Aconselho-te – para terminar – que faças, se o não fizeste ainda, a tua experiência particular do amor materno de Maria. Não basta saber que Ela é Mãe, considerá-la deste modo, falar assim d'Ela. É tua Mãe e tu és seu filho; quer-te como se fosses o seu único filho neste mundo. Trata-a de acordo com isso: conta-lhe tudo o que te acontece, honra-a, ama-a. Ninguém o fará por ti, tão bem como tu, se tu não o fizeres.

Asseguro-te que, se empreenderes este caminho, encontrarás imediatamente todo o amor de Cristo; e ver-te-ás metido na vida inefável de Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Conseguirás forças para cumprir bem a Vontade de Deus, encher-te-ás de desejos de servir todos os homens. Serás o cristão que às vezes sonhas ser: cheio de obras de caridade e de justiça, alegre e forte, compreensivo com os outros e exigente contigo mesmo.

Este e não outro é o carácter da nossa fé. Recorramos a Santa Maria, que Ela nos acompanhará com um passo firme e constante. (S. Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 293) 

Ladaínha Lauretana




Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.

Pai celeste que sois Deus,
tende piedade de nós.
Filho, Redentor do mundo, que sois Deus,
tende piedade de nós.
Espírito Santo, que sois Deus,
tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus,
tende piedade de nós.

Santa Maria, 
rogai por nós.Santa Mãe de Deus,
Santa Virgem das Virgens,
Mãe de Jesus Cristo,
Mãe da divina graça,
Mãe puríssima,
Mãe castíssima,
Mãe imaculada,
Mãe intacta,
Mãe amável,
Mãe admirável,
Mãe do bom conselho,
Mãe do Criador,
Mãe do Salvador,
Virgem prudentíssima,
Virgem venerável,
Virgem louvável,
Virgem poderosa,
Virgem clemente,
Virgem fiel,
Espelho de justiça,
Sede de sabedoria,
Causa da nossa alegria,
Vaso espiritual,
Vaso honorífico,
Vaso insígne de devoção,
Rosa mística,
Torre de David,
Torre de marfim,
Casa de ouro,
Arca da aliança,
Porta do céu,
Estrela da manhã,
Saúde dos enfermos,
Refúgio dos pecadores,
Consoladora dos aflitos,
Auxílio dos cristãos,
Rainha dos anjos,
Rainha dos patriarcas,
Rainha dos profetas,
Rainha dos apóstolos,
Rainha dos mártires,
Rainha dos confessores,
Rainha das virgens,
Rainha de todos os santos,
Rainha concebida sem pecado original,
Rainha elevada ao céu,
Rainha do sacratíssimo Rosário,
Rainha da paz,

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
perdoai-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
ouvi-nos Senhor.Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,tende piedade de nós.

V. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus,R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Oremos.
Senhor Deus, nós Vos suplicamos que concedais aos vossos servos perpétua saúde de alma e de corpo; e que, pela gloriosa intercessão da bem-aventurada sempre Virgem Maria, sejamos livres da presente tristeza e gozemos da eterna alegria.
Por Cristo Nosso Senhor.

Amém.

Início da conversão de São Francisco

Relato de três companheiros de São Francisco de Assis (c. 1244)
§§ 7-8 (a partir da trad. de Debonnet e Vorreux, Ed. Franciscaines, 1968, p.810)

Certa noite, depois do seu regresso a Assis, os companheiros do jovem Francisco elegeram-no como chefe do grupo. Com tantas vezes tinha feito, mandou então preparar um sumptuoso banquete. Depois de saciados, saíram todos e percorreram a cidade, a cantar. Os companheiros, em grupo, iam à frente de Francisco; este, empunhando o bastão de chefe, fechava o cortejo, um pouco mais atrás, sem cantar, mergulhado nos seus pensamentos. E eis que, de súbito, o Senhor lhe aparece, enchendo-lhe o coração de uma doçura tal, que ele ficou sem conseguir falar, sem se mexer [...].

Quando os companheiros se voltaram para trás e o viram assim tão longe deles, voltaram atrás e aproximaram-se, receosos; encontraram-no mudado, como se fosse outro homem. Perguntaram-lhe: «Em que é que pensavas para te esqueceres assim de nos seguir? Estarias a pensar em arranjar mulher?» «Têm toda a razão! Decidi ter esposa, uma esposa mais nobre, mais rica e mais bela do que todas as que vocês já viram». Os companheiros puseram-se a troçar dele [...].

A partir daquele momento, ele fazia os possíveis para que Jesus Cristo lhe ocupasse a alma, e bem assim aquela pérola que tanto desejava comprar depois de tudo ter vendido (Mt 13, 46). Furtando-se frequentemente aos olhos dos que dele troçavam, ia muitas vezes – quase diariamente – rezar em segredo. De alguma maneira a isso era impelido pelo gozo antecipado daquela doçura extrema que tantas vezes o visitava e que com tanta força o atraía, estando ele na praça ou noutros locais públicos, para a oração.

«Que devo fazer para alcançar a vida eterna?»

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia, depois bispo de Constantinopla, doutor da Igreja 
Homília 63 sobre São Mateus; PG 58, 603ss.


Não foi um ardor medíocre que o jovem revelou; estava como que apaixonado. Enquanto outros se aproximavam de Cristo para O pôr à prova ou para Lhe falar das suas doenças, das dos seus pais ou ainda de outras pessoas, ele aproxima-se de Jesus para conversar sobre a vida eterna. O terreno era rico e fértil, mas estava cheio de espinhos prontos para sufocar as sementes (Mt 13,7). Reparai como o jovem estava disposto a obedecer aos mandamentos: «Que devo fazer para alcançar a vida eterna?» [...] Nunca nenhum fariseu manifestou tais sentimentos; pelo contrário estavam furiosos por terem sido reduzidos ao silêncio. O nosso jovem, porém, partiu de olhos baixos de tristeza, sinal inegável de que não tinha vindo com más intenções. Simplesmente, era demasiado fraco; tinha o desejo da Vida, mas deteve-o uma paixão muito difícil de superar. [...] 


«'Falta-te apenas uma coisa, vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no Céu; depois vem e segue-Me.' [...] Ao ouvir tais palavras, [...] retirou-se pesaroso». O Evangelista mostra qual é a causa desta tristeza: é que «tinha muitos bens». Os que têm pouco e os que vivem mergulhados na abundância não possuem os seus bens da mesma maneira. Nos últimos, a avareza pode ser uma paixão violenta, tirânica; qualquer nova posse acende neles uma chama mais viva, e os que são atingidos por ela ficam mais pobres do que antes. Têm mais desejos e, no entanto, sentem com mais força a sua pretensa indigência. Em todo o caso, reparai como aqui a paixão mostrou a sua força: [...] «Como é difícil entrar no Reino de Deus! É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus.» Cristo não condena as riquezas, mas condena aqueles que as possuem.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 28 de Maio de 2012

Tendo saido para Se pôr a caminho, veio um homem a correr e, ajoelhando-se diante d'Ele, perguntou-Lhe: «Bom Mestre, que devo fazer para alcançar a vida eterna?». Jesus disse-lhe: «Porque Me chamas bom? Ninguém é bom senão Deus. Tu conheces os mandamentos: “Não mates, não cometas adultério, não roubes, não digas falso testemunho, não cometas fraudes, honra teu pai e tua mãe”». Ele respondeu: «Mestre, todas estas coisas tenho observado desde a minha mocidade». Jesus olhou para ele com afecto, e disse-lhe: «Uma coisa te falta: vende tudo quanto tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-Me». Mas ele, entristecido por estas palavras, retirou-se desgostoso, porque tinha muitos bens. Jesus, olhando em volta, disse aos discípulos: «Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas!». Os discípulos ficaram atónitos com estas palavras. Mas, Jesus de novo lhes disse: «Meus filhos, como é difícil entrarem no reino de Deus os que confiam nas riquezas! Mais fácil é passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus». Eles, cada vez mais admirados, diziam uns para os outros: «Então quem pode salvar-se?». Jesus, olhando para eles, disse: «Para os homens isto é impossível, mas não para Deus, porque a Deus tudo é possível».


Mc 10, 17-27

domingo, 27 de maio de 2012

Amar a Cristo...

Faz-nos pescadores de homens Mestre, ajuda-nos a que cheios do Teu Espírito consigamos fazer um apostolado de exemplo, para que mesmo nas coisas mais simples se note que somos Teus discípulos, ainda que quando aparentemente devotados à indiferença deixemos rastilho. Que os outros ao saberem da nossa condição de cristãos se interroguem, mesmo que muito mais tarde, e associem o nosso comportamento à nossa Fé, tendo sempre presente que o fazemos por e para Ti e jamais para nossa vaidade pessoal.

Faz-nos sempre humildes servos Teus, amado Jesus Cristo!

JPR

No Dia Internacional da Criança, 1 de junho, ofereça este presente com significado (aceda diretamente ao site clicando neste título)


Hildegarda e João d'Ávila serão Doutores da Igreja

O Papa Bento XVI anunciou na manhã deste domingo que no próximo dia 7 de outubro proclamará doutores da Igreja o espanhol São João d’Ávila e (1499-1569) e a alemã Santa Hildegarda de Bingen (1098-1179).


Durante a oração do Regina Coeli na Praça São Pedro, diante de 40 mil pessoas, o Pontífice definiu estes dois religiosos como “duas grandes testemunhas” da fé, que viveram períodos históricos e ambientes culturais bastante diferentes: 


“João, sacerdote diocesano nos anos do Renascimento espanhol, participou da árdua tarefa de renovação cultural e religiosa da Igreja e da unidade social nos os albores da modernidade” – disse, explicando que “Hildegarda foi uma monja beneditina vivida no coração da Idade Média, autêntica mestre de Teologia e profunda estudiosa de ciências naturais e música”


Para Bento XVI, “a santidade da vida e a profundidade da doutrina destes dois santos fazem-nos perenemente atuais”, principalmente à luz do projeto de nova evangelização, ao qual será dedicada a próxima Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos, que se inaugura precisamente em 7 de outubro.


Ainda durante o Regina Coeli, Bento XVI recordou que viajará na próxima sexta-feira para Milão (norte da Itália), por ocasião do VII Encontro Mundial das Famílias, e convidou os fiéis que participaram da oração dominical na Praça São Pedro ou através dos meios de comunicação, a acompanharem o evento e a rezarem por seu êxito. 


Após a oração, o Papa rezou o Pai Nosso, fez saudações em várias línguas, e concedeu a bênção apostólica a todos os fiéis.


Rádio Vaticano na sua edição para o Brasil


Vídeos em espanhol e inglês

"Que a unidade de Pentecostes vença a Babel das divisões e inimizades"

O Papa fez hoje um apelo à unidade e à compreensão entre as pessoas, que a seu ver, são muitas vezes “superficiais e difíceis”, não obstante o progresso tecnológico que melhorou as comunicações e reduziu as distâncias geográficas. 

Na missa de Pentecostes celebrada na Basílica de São Pedro, no Vaticano, o Pontífice disse que a Igreja tem que ser um “lugar de unidade e de comunhão na verdade, neste momento em que o mundo parece reviver a passagem bíblica da Torre de Babel”:

“Perduram desequilíbrios que muitas vezes geram outros conflitos; o diálogo entre as gerações faz-se arduamente e muitas vezes, prevalece a contraposição; assistimos a factos quotidianos que apresentam o homem sempre mais agressivo e irritado; compreender-se parece demasiadamente penoso e cada um prefere permanecer dentro de si, concentrado em seus interesses”. 

Em seguida, o Papa advertiu que a sociedade atual está vivendo novamente a experiência de Babel, o trecho bíblico que ilustra um reino em que os homens pensam ter tanto poder para chegar ao céu, abrir suas portas e colocar-se no lugar de Deus, que não se dão conta de construírem a torre, uns contra os outros. 

“Com o progresso da ciência e da técnica, obtivemos o poder de dominar as forças na natureza, de manipular os elementos, de fabricar seres animados, de chegar quase até o próprio ser humano. Nesta situação, rezar a Deus parece algo superado, inútil, porque nós mesmos podemos construir e realizar tudo o que quisermos” – indicou Bento XVI. 

“Multiplicamos as possibilidades de comunicar, de trocar informações, de transmitir notícias, mas podemos dizer que aumentou a capacidade de nos entendermos, ou, paradoxalmente, nos entendemos cada vez menos? Não existe entre as pessoas uma sensação de desconfiança, de suspeito, de temor recíproco, ao ponto de parecermos perigosos uns para os outros?” – questionou o Papa.

À multidão de fiéis, 40 cardeais e 50 bispos presentes, o Pontífice afirmou que a Igreja deve ser um “lugar de unidade e de comunhão na verdade”, que propicie o encontro e a comunicação das pessoas, na qual os cristãos não se fechem em si mesmos, mas que se “orientem para o todo”. 

Bento XVI instou a viver segundo o espírito da unidade e da verdade, e recordou palavras de São Paulo, afirmando que a vida das pessoas está marcada por um conflito interior entre “os impulsos que provêm da carne e os que provêm do espírito, e não podemos segui-los, todos”. 

“Com efeito, não podemos se ao mesmo tempo egoístas e generosos, seguir a tendência de dominar os outros e sentir a alegria do serviço desinteressado. Temos sempre que escolher que impulso seguir” – disse o Papa, explicando que “as obras da carne são os pecados de egoísmo e de violência, como a inimizade, a discórdia, as invejas e os desacordos: são pensamentos e ações que não fazem viver realmente como humanos e cristãos, no amor. Ao contrário, o Espírito Santo guia-nos às alturas de Deus”.

Rádio Vaticano na sua edição para o Brasil com adaptação de JPR

Vídeo em espanhol

‘consummati in unum’

A efusão do Espírito Santo, na medida em que nos cristifica, leva-nos a reconhecer como filhos de Deus. O Paráclito, que é caridade, ensina-nos a fundir com essa virtude toda a vida. Por isso, feitos uma só coisa com Cristo, consummati in unum, podemos ser entre os homens o que Santo Agostinho afirma da Eucaristia: sinal de unidade, vínculo de Amor.

(S. Josemaría Escrivá - Cristo que passa, 87)