Os números do desemprego continuam a registar subidas alarmantes. Em Fevereiro, foram mais 60 mil a inscrever-se nos centros de emprego. O número de despedimentos efectuado subiu para 12 mil, o que significa mais do que 74 por cento do que no ano anterior.As nuvens que pesam sobre empresas, como a Quimonda (que no próximo sábado vai fechar as portas sem que haja garantias de as vir a reabrir) tornam evidente o perigo de constituição de bolsas regionais de desemprego onde o risco já não é de recessão profunda, mas de depressão.
Em Vila do Conde, mais de mil empregos dependem desta única empresa, mas há muitos mais que lhe estão indirectamente associados. Em Setúbal, onde a Autoeuropa ainda parece estar a salvo, a crise do sector da construção, da pesca e do pequeno comércio é já dramática. A fome regressou à Península. Os fundos de emergência da diocese foram de novo accionados. Ali, como em Braga e um pouco por todo o país.
A degradação da qualidade do tecido social está à vista. O risco de explosão social também. O Estado pode e deve fazer mais. Mas, por muito que faça, não vai bastar. Resta à sociedade civil meter mãos à obra. A Cáritas, como muitas outras instituições da Igreja, ou o Banco Alimentar estão no terreno. No Porto, desde ontem, há nova sopa dos pobres. Mas ninguém pode sentir-se à margem deste esforço de reconstrução nacional. É disso que se trata. De um toque a rebate à solidariedade nacional.
Graça Franco
(Fonte: site RR)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
quarta-feira, 25 de março de 2009
A Vida vencerá
Em que consiste realmente um aborto? Porquê aumentou vertiginosamente o número de abortos no mundo nos últimos meses? Que interesses existem por detrás desta promoção e o que é que podemos fazer?
Com o título “A vitória será da vida” a Fundação EUK Mamie na Espanha apresenta uma nova produção que oferece respostas a algumas destas perguntas. Com um DVD que informa sobre a realidade do aborto, o tema é tratado com um tom positivo e cheio de esperança, à semelhança do tom com que o Servo de Deus, João Paulo II, escreveu a Encíclica "Evangelium vitae". De facto o título foi tomado dos números 25 e 26 deste documento: “A vitória será da vida […] Na realidade, não faltam prenúncios desta vitória.”
A responsável pela Televisão H.M., a Irmã Teresa Pérez do “Hogar de la Madre” disse que a ideia de lançar uma nova produção nasceu “ante a inquietante realidade de ameaça contra a vida humana não só em Espanha mas a nível mundial.”
Actualmente debate-se em Espanha a ampliação da lei do aborto, que no caso de ser aprovada será uma das leis abortivas mas radicais e violentas da Europa. Por esta razão, numerosos responsáveis de movimentos a favor da vida e da família quiseram participar no vídeo.
Realizou-se mil cópias do DVD para distribuir de forma gratuita; também está disponível no site da Fundação:
http://www.hogardelamadre.org ou www.eukmamie.org/index.php/television.
(Fonte: H2O News)
25º Aniversário da Consagração do Mundo ao Imaculado Coração de Maria celebrado em Fátima
À vossa protecção vos acolhemos, Santa Mãe de Deus!
A emoção e a alegria estavam estampadas nos rostos dos peregrinos que esta manhã em Fátima participaram na renovação da consagração do mundo ao Imaculado Coração de Maria, precisamente 25 anos após a deslocação da Imagem de Nossa Senhora do Rosário de Fátima ao Vaticano, a pedido do Papa João Paulo II, para o Acto de Entrega a Nossa Senhora, em união com os bispos do mundo.
A renovação do Acto de Consagração teve lugar na Capelinha das Aparições, após a celebração da Eucaristia, na Igreja da Santíssima Trindade.
D. António Marto, Bispo de Leiria-Fátima, que presidiu, acompanhado de D. Serafim Ferreira e Silva, Bispo Emérito de Leiria-Fátima, e de vinte sacerdotes, voltou-se para a Imagem de Nossa Senhora e, usando as mesmas palavras que João Paulo II usara em 1984, consagrou a humanidade à Virgem Mãe.
A uma só voz, os peregrinos e sacerdotes presentes na Capelinha juntaram-se ao Bispo de Leiria-Fátima e todos, também de joelhos, rezaram a Nossa Senhora, seguindo o texto que tinha sido distribuído ao início da manhã em uma pequena pagela evocativa da efeméride.
“Que se revele, uma vez mais, na história do mundo a infinita potência salvífica da Redenção:
a força infinita do Amor misericordioso! Que ele detenha o mal! Que ele transforme as consciências! Que se manifeste para todos, no Vosso Coração Imaculado, a luz da Esperança!”, foram as palavras finais da consagração, exactamente as mesmas que foram proferidas na Praça de S. Pedro, a 25 de Março de 1984.
Após este comovente e solene momento, ressoou no Recinto do Santuário o cântico “Totus tuus, Maria”, o lema de João Paulo II: “Todo Teu, Maria”.
“É com todo o gosto, diria mesmo, é com todo o gozo que hoje Nossa Senhora me concede poder renovar a consagração do mundo ao Seu Imaculado Coração com as mesmas palavras do amado Papa João Paulo II”, afirmara D. António Marto momentos antes, durante a Eucaristia, ocasião em que sublinhou a importância do gesto que se seguiria.
“A razão porque queremos renovar a consagração é em atitude de acção de graças porque a partir dessa consagração (de 1984) começaram a cair os muros e as resistências ao anúncio da fé cristã”, disse.
Na mesma homilia, disse também que a consagração “não é só levarmos as preocupações do mundo para o Coração da Mãe, mas é nós colocarmo-nos, nós mesmos, também nesse coração, para nos implicarmos e para recebermos Dela as suas palavras ‘Por fim o Meu Imaculado Coração triunfará”.
LeopolDina Reis Simões, Sala de Imprensa do Santuário de Fátima
A emoção e a alegria estavam estampadas nos rostos dos peregrinos que esta manhã em Fátima participaram na renovação da consagração do mundo ao Imaculado Coração de Maria, precisamente 25 anos após a deslocação da Imagem de Nossa Senhora do Rosário de Fátima ao Vaticano, a pedido do Papa João Paulo II, para o Acto de Entrega a Nossa Senhora, em união com os bispos do mundo.
A renovação do Acto de Consagração teve lugar na Capelinha das Aparições, após a celebração da Eucaristia, na Igreja da Santíssima Trindade.
D. António Marto, Bispo de Leiria-Fátima, que presidiu, acompanhado de D. Serafim Ferreira e Silva, Bispo Emérito de Leiria-Fátima, e de vinte sacerdotes, voltou-se para a Imagem de Nossa Senhora e, usando as mesmas palavras que João Paulo II usara em 1984, consagrou a humanidade à Virgem Mãe.
A uma só voz, os peregrinos e sacerdotes presentes na Capelinha juntaram-se ao Bispo de Leiria-Fátima e todos, também de joelhos, rezaram a Nossa Senhora, seguindo o texto que tinha sido distribuído ao início da manhã em uma pequena pagela evocativa da efeméride.
“Que se revele, uma vez mais, na história do mundo a infinita potência salvífica da Redenção:
a força infinita do Amor misericordioso! Que ele detenha o mal! Que ele transforme as consciências! Que se manifeste para todos, no Vosso Coração Imaculado, a luz da Esperança!”, foram as palavras finais da consagração, exactamente as mesmas que foram proferidas na Praça de S. Pedro, a 25 de Março de 1984.
Após este comovente e solene momento, ressoou no Recinto do Santuário o cântico “Totus tuus, Maria”, o lema de João Paulo II: “Todo Teu, Maria”.
“É com todo o gosto, diria mesmo, é com todo o gozo que hoje Nossa Senhora me concede poder renovar a consagração do mundo ao Seu Imaculado Coração com as mesmas palavras do amado Papa João Paulo II”, afirmara D. António Marto momentos antes, durante a Eucaristia, ocasião em que sublinhou a importância do gesto que se seguiria.
“A razão porque queremos renovar a consagração é em atitude de acção de graças porque a partir dessa consagração (de 1984) começaram a cair os muros e as resistências ao anúncio da fé cristã”, disse.
Na mesma homilia, disse também que a consagração “não é só levarmos as preocupações do mundo para o Coração da Mãe, mas é nós colocarmo-nos, nós mesmos, também nesse coração, para nos implicarmos e para recebermos Dela as suas palavras ‘Por fim o Meu Imaculado Coração triunfará”.
LeopolDina Reis Simões, Sala de Imprensa do Santuário de Fátima
Aproveitar a vida
“Provavelmente Deus não existe. Deixa de preocupar-te e aproveita a vida”. Este anúncio anda a circular no exterior de alguns autocarros em Inglaterra e Espanha. Com a globalização, é provável que, em pouco tempo, vejamos autocarros com esta mensagem nas nossas cidades. Temos de estar muito agradecidos. Finalmente, alguém “descobriu” por que motivo nos preocupamos tanto. O nosso “problema” é que acreditamos em Deus. No dia em que deixarmos de lado essa “superstição”, seremos verdadeiramente “livres”. Poderemos, por fim, aproveitar a nossa vida.
Com esta campanha, tenta transmitir-se a ideia de que sem Deus uma pessoa vive muito melhor. Mas será verdadeiramente assim? Será que aqueles que têm fé são infelizes? Será que são pessoas que não sabem aproveitar a vida? É razoável acreditar em Deus, ou é uma atitude própria de gente fanática e pouco inteligente? Podem parecer perguntas demasiadamente radicais – mas não são poucas as pessoas que, nos dias de hoje, se questionam deste modo.
Temos necessidade de pensar sobre Deus para encontrar o sentido da nossa vida. Quem sou eu? Donde venho? Para onde vou? Porque existe o mal? Que haverá para além desta vida? No nosso coração “arde” uma exigência de sentido. Além disso, a realidade da morte torna urgente a resposta à pergunta sobre o sentido da vida. Dessa resposta depende directamente o modo como vivemos o nosso dia a dia e o modo como olhamos para o nosso futuro.
A fonte do desespero, muitas vezes, está em considerar que a vida carece de sentido. Que caminhamos para o vazio, para o nada, para o absurdo. O ateísmo pode parecer uma atitude romântica e libertadora. No entanto, não é assim. Sem Deus, a vida perde o seu sentido último. O único que passa a ter sentido é aproveitar ao máximo o momento presente. “Comamos e bebamos que amanhã morreremos”. Este acaba por ser o modo de viver daqueles que pensam que a morte é o fim de tudo e que a vida carece de sentido.
Pelo contrário, a fé em Deus permite ao homem “resolver” os problemas do mal, do sofrimento e do sentido da vida. É também base segura para defender a dignidade, igualdade e liberdade de todos os homens. Sem Deus, tais valores acabam por estar apoiados numa areia movediça. Quando são úteis numa situação concreta, defendem-se com ardor. Quando “incomodam”, passa-se por cima deles em nome de uma liberdade mal entendida.
A fé é também fonte de alegria. Uma alegria que alivia e refresca a alma, com frequência carregada pelo esforço de viver. A fé é a única porta nesta Terra que permite entrar no mistério de Deus. No acto de fé, cada um de nós realiza a decisão mais livre e libertadora da existência. Só em Deus podemos encontrar a verdadeira resposta para o “mistério” da nossa vida. No fundo, ao contrário do que diz o anúncio, são aqueles que têm fé que aproveitam melhor a sua vida. Porque são conscientes do sentido último que ela tem.
Pe. Rodrigo Lynce de Faria
Com esta campanha, tenta transmitir-se a ideia de que sem Deus uma pessoa vive muito melhor. Mas será verdadeiramente assim? Será que aqueles que têm fé são infelizes? Será que são pessoas que não sabem aproveitar a vida? É razoável acreditar em Deus, ou é uma atitude própria de gente fanática e pouco inteligente? Podem parecer perguntas demasiadamente radicais – mas não são poucas as pessoas que, nos dias de hoje, se questionam deste modo.
Temos necessidade de pensar sobre Deus para encontrar o sentido da nossa vida. Quem sou eu? Donde venho? Para onde vou? Porque existe o mal? Que haverá para além desta vida? No nosso coração “arde” uma exigência de sentido. Além disso, a realidade da morte torna urgente a resposta à pergunta sobre o sentido da vida. Dessa resposta depende directamente o modo como vivemos o nosso dia a dia e o modo como olhamos para o nosso futuro.
A fonte do desespero, muitas vezes, está em considerar que a vida carece de sentido. Que caminhamos para o vazio, para o nada, para o absurdo. O ateísmo pode parecer uma atitude romântica e libertadora. No entanto, não é assim. Sem Deus, a vida perde o seu sentido último. O único que passa a ter sentido é aproveitar ao máximo o momento presente. “Comamos e bebamos que amanhã morreremos”. Este acaba por ser o modo de viver daqueles que pensam que a morte é o fim de tudo e que a vida carece de sentido.
Pelo contrário, a fé em Deus permite ao homem “resolver” os problemas do mal, do sofrimento e do sentido da vida. É também base segura para defender a dignidade, igualdade e liberdade de todos os homens. Sem Deus, tais valores acabam por estar apoiados numa areia movediça. Quando são úteis numa situação concreta, defendem-se com ardor. Quando “incomodam”, passa-se por cima deles em nome de uma liberdade mal entendida.
A fé é também fonte de alegria. Uma alegria que alivia e refresca a alma, com frequência carregada pelo esforço de viver. A fé é a única porta nesta Terra que permite entrar no mistério de Deus. No acto de fé, cada um de nós realiza a decisão mais livre e libertadora da existência. Só em Deus podemos encontrar a verdadeira resposta para o “mistério” da nossa vida. No fundo, ao contrário do que diz o anúncio, são aqueles que têm fé que aproveitam melhor a sua vida. Porque são conscientes do sentido último que ela tem.
Pe. Rodrigo Lynce de Faria
Cardeal Bagnasco invoca uma lei sobre o fim da vida
Os políticos italianos devem agir imediatamente para aprovar uma lei sobre o fim da vida. Foi o que pediu o Cardeal Angelo Bagnasco, presidente da Conferência Episcopal Italiana (CEI), no seu discurso ao Conselho Permanente que teve início nesta segunda-feira em Roma.
Nesta ocasião, o purpurado fez referência ao caso de Eluana Englaro, a jovem italiana em estado vegetativo por 17 anos, e que morreu em Udine no último dia 9 de Fevereiro por causa da remoção da sonda que a alimentava e hidratava. Um claro apelo de Dom Bagnasco:
Necessárias, porém, sublinhou, são também as curas paliativas e “um sistema eficaz de hospedagem” para as famílias dos pacientes com graves incapacidades. O Cardeal denunciou ainda “o manto de piedade” com o qual se procura fazer passar o “direito a morrer”, e agradeceu às Irmãs da Misericórdia que assistiram Eluana por tantos anos:
De seguida referiu-se ao caso Williamson e à questão da remissão da excomunhão aos quatro Bispos “lefebvrianos”, falando de “acusações intencionais dirigidas com pouco fundamento” ao Santo Padre, que na carta de explicação, ao invés mostrou “a coerência de uma vida vivida unicamente a um serviço transparente à Igreja de Cristo”.
Com um olhar às medidas para contrastar os efeitos da crise económica sobre as famílias italianas, D. Bagnasco propôs a criação de um fundo de garantia para ajudar todos aqueles que correrem o perigo de viver abaixo da linha da pobreza.
O Cardeal deteve-se ainda sobre a primeira viagem apostólica de Bento XVI à África e sobre a polémica relativa ao uso dos preservativos na luta contra a SIDA/AIDS, levantada somente pelos meios de comunicação ocidentais, sem a devida consideração sobre o que está em jogo:
“… sobre uma questão muito importante cabe à política agir, elaborar e aprovar, sem delongas ou instrumentais adiamentos, um inequívoco dispositivo de lei”.
“A primeira cura, para qualquer forma de doença, é fazer com que o doente não se sinta sozinho, sozinho com o seu mal, e abandonado a si mesmo”.
“É preciso promover um trabalho de educação de modo amplo, que deve ser inserido na mentalidade dos africanos e se concretize em particular na promoção electiva da mulher; sobretudo é necessário alimentar as esperanças de cura e de assistência, financiando a distribuição de medicamentos acessíveis a todos”.
(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)
A importância de uma viagem
Esta nova viagem internacional do Papa será importante, aliás já é. Compreenderam-no os mass media, mesmo reduzindo-a a um só aspecto aliás alterado em chave polémica isto é, o dos métodos para contrastar a difusão do SIDA/AIDS. Sim, é importante a presença de Bento XVI nos Camarões e em Angola, como os jornalistas do séquito compreenderam imediatamente das respostas às suas perguntas quando o avião começava a sobrevoar o deserto do Sahara, e como sobressaiu dos primeiros dois discursos, durante a cerimónia de boas-vindas e aos bispos. Foram precisamente eles os primeiros a desejar ao Papa os bons votos que também o nosso jornal formula com afecto pela festa de seu santo padroeiro.
A importância da viagem tem diversos aspectos: a visita a terceira de um Papa em pouco mais de um vinténio a dois grandes Países como os Camarões, apresentados justamente como a África em miniatura, e Angola; a proximidade que também deste modo o Bispo de Roma deseja demonstrar a todo o continente africano, onde o catolicismo é jovem e em vigoroso crescimento, sobre raízes antigas e com realizações relevantes; a dimensão colegial, que é ainda mais acentuada de quanto acontece normalmente nas visitas papais internacionais.
Este aspecto colegial da viagem africana foi ressaltada por Bento XVI ao responder à pergunta sobre a sua presumível solidão, uma representação que o faz "sorrir um pouco" disse textualmente. Acrescentando logo a seguir que está circundado de amigos, aliás, de uma "rede de amizade", formada antes de tudo pelo Cardeal Secretário de Estado e pelos seus mais estreitos colaboradores, num empenho quotidiano de tipo colegial, como é historicamente o da Cúria romana, ritmado pelas audiências habituais, pelas visitas dos episcopados, pelas reuniões plenárias das congregações quis explicar a quem não quer compreender. Numa circularidade cada vez mais acentuada entre centro e periferia.
No trabalho de todos os dias está incluída a preparação, longa e conscienciosa, das viagens, que há quase meio século se tornaram uma forma nova de serviço papal. Como esta, na qual não só simbolicamente participam os principais responsáveis da Secretaria de Estado, mas também um cardeal bispo proveniente da África, o cardeal prefeito e o arcebispo secretário (também ele africano) da Congregação para a Evangelização dos Povos, o arcebispo secretário do Sínodo dos Bispos.
Graças a esta preparação, em diálogo contínuo com as representações pontifícias nos diversos Países e com os episcopados, as visitas internacionais do Bispo de Roma dão frutos imediatos como sobressai nestas horas de entusiasmo autêntico e comovedor dos irmãos camaroneses e duradouros. Bento XVI viaja, como os seus predecessores, para testemunhar e anunciar o Senhor. E isto tem efeitos políticos em sentido elevado. Também agora, ao exortar o continente africano e toda a comunidade internacional a um compromisso comum que ajude a superar a crise global.
Giovanni Maria Vian (Director)
A importância da viagem tem diversos aspectos: a visita a terceira de um Papa em pouco mais de um vinténio a dois grandes Países como os Camarões, apresentados justamente como a África em miniatura, e Angola; a proximidade que também deste modo o Bispo de Roma deseja demonstrar a todo o continente africano, onde o catolicismo é jovem e em vigoroso crescimento, sobre raízes antigas e com realizações relevantes; a dimensão colegial, que é ainda mais acentuada de quanto acontece normalmente nas visitas papais internacionais.
Este aspecto colegial da viagem africana foi ressaltada por Bento XVI ao responder à pergunta sobre a sua presumível solidão, uma representação que o faz "sorrir um pouco" disse textualmente. Acrescentando logo a seguir que está circundado de amigos, aliás, de uma "rede de amizade", formada antes de tudo pelo Cardeal Secretário de Estado e pelos seus mais estreitos colaboradores, num empenho quotidiano de tipo colegial, como é historicamente o da Cúria romana, ritmado pelas audiências habituais, pelas visitas dos episcopados, pelas reuniões plenárias das congregações quis explicar a quem não quer compreender. Numa circularidade cada vez mais acentuada entre centro e periferia.
No trabalho de todos os dias está incluída a preparação, longa e conscienciosa, das viagens, que há quase meio século se tornaram uma forma nova de serviço papal. Como esta, na qual não só simbolicamente participam os principais responsáveis da Secretaria de Estado, mas também um cardeal bispo proveniente da África, o cardeal prefeito e o arcebispo secretário (também ele africano) da Congregação para a Evangelização dos Povos, o arcebispo secretário do Sínodo dos Bispos.
Graças a esta preparação, em diálogo contínuo com as representações pontifícias nos diversos Países e com os episcopados, as visitas internacionais do Bispo de Roma dão frutos imediatos como sobressai nestas horas de entusiasmo autêntico e comovedor dos irmãos camaroneses e duradouros. Bento XVI viaja, como os seus predecessores, para testemunhar e anunciar o Senhor. E isto tem efeitos políticos em sentido elevado. Também agora, ao exortar o continente africano e toda a comunidade internacional a um compromisso comum que ajude a superar a crise global.
Giovanni Maria Vian (Director)
Anunciação do Senhor
Deus que no decorrer dos séculos, tinha encarregado os profetas de transmitir aos homens a Sua palavra, ao chegar a plenitude dos tempos, determina enviar-lhes o Seu próprio Filho, o Seu Verbo, a Palavra feita Carne.
Contudo, o Pai das misericórdias quis que a Incarnação fosse precedida da aceitação por parte daquela que Ele predestinara para Mãe, para que, assim como uma mulher contribuiu para a morte, também outra mulher contribuísse para a vida» (Lumen gentium, 56).
No momento da Anunciação, através do Anjo Gabriel, Deus expõe portanto, a Maria os Seus desígnios. E Maria, livre, consciente e generosamente, aceita a vontade do Senhor a seu respeito, realizando-se assim o mistério da Incarnação do Verbo. Nesse momento, com efeito, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade começa a Sua existência humana. O filho de Deus faz Se Filho do Homem. O Deus Altíssimo torna-Se o «Deus connosco».
Ao celebrar este mistério, precisamente nove meses antes do Natal, a Solenidade da Anunciação orienta-nos já para o Nascimento de Cristo. No entanto, a Incarnação está intimamente unida à Redenção. Por isso, as Leituras (especialmente a segunda) introduzem-nos já no Mistério da Páscoa.
Essencialmente festa do Senhor, a Anunciação não pode deixar de ser, ao mesmo tempo, uma festa perfeitamente mariana. Na verdade, foi pelo sim de Maria que a Incarnação se realizou, a nova Aliança se estabeleceu e a Redenção do mundo pecador ficou assegurada.
(Fonte: Secretariado Nacional de Liturgia)
Contudo, o Pai das misericórdias quis que a Incarnação fosse precedida da aceitação por parte daquela que Ele predestinara para Mãe, para que, assim como uma mulher contribuiu para a morte, também outra mulher contribuísse para a vida» (Lumen gentium, 56).
No momento da Anunciação, através do Anjo Gabriel, Deus expõe portanto, a Maria os Seus desígnios. E Maria, livre, consciente e generosamente, aceita a vontade do Senhor a seu respeito, realizando-se assim o mistério da Incarnação do Verbo. Nesse momento, com efeito, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade começa a Sua existência humana. O filho de Deus faz Se Filho do Homem. O Deus Altíssimo torna-Se o «Deus connosco».
Ao celebrar este mistério, precisamente nove meses antes do Natal, a Solenidade da Anunciação orienta-nos já para o Nascimento de Cristo. No entanto, a Incarnação está intimamente unida à Redenção. Por isso, as Leituras (especialmente a segunda) introduzem-nos já no Mistério da Páscoa.
Essencialmente festa do Senhor, a Anunciação não pode deixar de ser, ao mesmo tempo, uma festa perfeitamente mariana. Na verdade, foi pelo sim de Maria que a Incarnação se realizou, a nova Aliança se estabeleceu e a Redenção do mundo pecador ficou assegurada.
(Fonte: Secretariado Nacional de Liturgia)
Reflexões teológicas sobre o tema do sínodo (1)
1. Os discípulos de Cristo como “Sal” e “Luz”
O contexto da Palavra de Jesus
35. No seu ensinamento do Sermão da Montanha em Mt 5,3-10, Jesus introduz-nos na visão da sua missão: fazer entrar no Reino de seu Pai os pobres, os que choram, os mansos, os que têm fome e sede de justiça, os misericordiosos, os puros de coração, os construtores de paz e aqueles que são perseguidos por causa da justiça. Deste modo, todos aqueles que são seus discípulos devem colaborar para a vinda deste Reino, dando atenção aos afamados, ao doente, ao estrangeiro, ao humilhado (que está nu), ao prisioneiro. Porque diz o Senhor, «cada vez que o fizestes a um desses meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes» (Mt 25,40).
A tradução em acções da visão de Cristo
36. Para que esta visão se torne realidade, Jesus compromete ainda mais os seus discípulos. Prepara-os para viver com ele a perseguição, os insultos e toda a espécie de infâmia «por minha causa» (Mt 5,11). Assim, empenhar-se a seguir Cristo, na sua missão, é aceitar sofrer com ele para partilhar a sua glória, como o atesta a vida dos santos do nosso continente, especialmente nos últimos séculos, os mártires do Uganda (Carlos Lwanga e seus companheiros [martirizados entre 1885-1887]), os santos Daniel Comboni (1831-1881), Josefina Bakhita (1869-1947), os Bem-aventurados Charles de Foucauld (1858-1916), Victoire Rasoamanarivo (1848-1894), Isidoro Bakanja (v. 1880/1890-1909), Cipriano Miguel Iwene Tansi (1903-1964), Clementina Nengapeta Anuarite (1941-1964). Eles foram “sal” nas terras onde viveram, e “luz” no mundo que os viu viver.
37. Os dois símbolos do sal e da luz exprimem uma dupla dimensão na identidade do discípulo. A imagem do “sal da terra” caracteriza os discípulos como agentes de transformação no meio de suas irmãs e irmãos humanos que habitam a terra. Com efeito, assim como o sal altera o sabor dos alimentos nos quais é colocado, assim também os discípulos de Cristo são chamados a viver de maneira a dar ao seu meio um melhor sabor de humanidade. Este impacto da vida do discípulo escapa ao olhar, tal como o sal que se dissolve e se torna invisível. É no gosto que o mundo sentirá o efeito transformador da presença eficaz do discípulo. Os santos e bem aventurados que a Igreja propôs como exemplo aos cristãos ilustram, pelas suas vidas, a eficácia do testemunho cristão na vida da sociedade, porque a sua acção não deixou nenhuma das suas sociedades indiferentes. E é preciso acreditar que, como o sal conserva, purifica e protege, uma vida santa conserva o que há de melhor na humanidade (seus valores autênticos) e a protege da degeneração (cf. Gn 18,17-33).
38. Quanto à segunda imagem, ela convida os discípulos a se identificarem com a “luz do mundo”. Jesus não os encoraja a darem-se em espectáculo; até porque ele denuncia os hipócritas (cf. Mt 6,1ss). Mas de qualquer modo, a luz, destinada a iluminar, não se pode esconder; à semelhança de uma cidade elevada sobre um monte, ela será sempre visível (cf. Mt 5,14-16). Por outras palavras, o discípulo que ilumina não pode passar despercebido. Trata-se, então, de ser uma luz que ilumina os homens e tudo aquilo que os desumaniza, tornando-o visível e inteligível, pelas “boas obras”: nutrir aqueles que têm fome, dar de beber aqueles que têm sede, acolher o estrangeiro, vestir o que está nu, visitar os doentes e os idosos, cuidar dos prisioneiros, etc. (cf. Mt 25,35-36). A vida de uma comunidade eclesial que incarna a Palavra torna-se desde logo uma lâmpada sobre o trilho da sociedade em geral, para que evitemos os caminhos de morte e enveredemos cada vez mais por aqueles que conduzem à vida, ou seja, no seguimento de Jesus, «o caminho, a verdade e a vida» (Jo 14,6).
39. Em síntese, por meio destas duas imagens, Jesus interpela profundamente os que o escutam a transformar a sociedade humana pelo seu ser e a mostrar, através do seu exemplo de vida, as vias que conduzem ao Reino de Deus, prometido àqueles e àquelas que são oprimidos e maltratados, àqueles que são abandonados à sua sorte pela sociedade. O Reino aparece desde logo como a terra da consolação, da saciedade, da misericórdia, herdada pelos filhos e filhas de Deus. Propaga-se através da acção do discípulo, servo sensível a todos os sofrimentos humanos, traduzindo em acto a oração que Jesus nos ensinou: «Pai […] que o teu reino venha!» (Mt 6,10).
INSTRUMENTUM LABORIS III, 1, 35-39
(Fonte: site da Santa Sé)
O contexto da Palavra de Jesus
35. No seu ensinamento do Sermão da Montanha em Mt 5,3-10, Jesus introduz-nos na visão da sua missão: fazer entrar no Reino de seu Pai os pobres, os que choram, os mansos, os que têm fome e sede de justiça, os misericordiosos, os puros de coração, os construtores de paz e aqueles que são perseguidos por causa da justiça. Deste modo, todos aqueles que são seus discípulos devem colaborar para a vinda deste Reino, dando atenção aos afamados, ao doente, ao estrangeiro, ao humilhado (que está nu), ao prisioneiro. Porque diz o Senhor, «cada vez que o fizestes a um desses meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes» (Mt 25,40).
A tradução em acções da visão de Cristo
36. Para que esta visão se torne realidade, Jesus compromete ainda mais os seus discípulos. Prepara-os para viver com ele a perseguição, os insultos e toda a espécie de infâmia «por minha causa» (Mt 5,11). Assim, empenhar-se a seguir Cristo, na sua missão, é aceitar sofrer com ele para partilhar a sua glória, como o atesta a vida dos santos do nosso continente, especialmente nos últimos séculos, os mártires do Uganda (Carlos Lwanga e seus companheiros [martirizados entre 1885-1887]), os santos Daniel Comboni (1831-1881), Josefina Bakhita (1869-1947), os Bem-aventurados Charles de Foucauld (1858-1916), Victoire Rasoamanarivo (1848-1894), Isidoro Bakanja (v. 1880/1890-1909), Cipriano Miguel Iwene Tansi (1903-1964), Clementina Nengapeta Anuarite (1941-1964). Eles foram “sal” nas terras onde viveram, e “luz” no mundo que os viu viver.
37. Os dois símbolos do sal e da luz exprimem uma dupla dimensão na identidade do discípulo. A imagem do “sal da terra” caracteriza os discípulos como agentes de transformação no meio de suas irmãs e irmãos humanos que habitam a terra. Com efeito, assim como o sal altera o sabor dos alimentos nos quais é colocado, assim também os discípulos de Cristo são chamados a viver de maneira a dar ao seu meio um melhor sabor de humanidade. Este impacto da vida do discípulo escapa ao olhar, tal como o sal que se dissolve e se torna invisível. É no gosto que o mundo sentirá o efeito transformador da presença eficaz do discípulo. Os santos e bem aventurados que a Igreja propôs como exemplo aos cristãos ilustram, pelas suas vidas, a eficácia do testemunho cristão na vida da sociedade, porque a sua acção não deixou nenhuma das suas sociedades indiferentes. E é preciso acreditar que, como o sal conserva, purifica e protege, uma vida santa conserva o que há de melhor na humanidade (seus valores autênticos) e a protege da degeneração (cf. Gn 18,17-33).
38. Quanto à segunda imagem, ela convida os discípulos a se identificarem com a “luz do mundo”. Jesus não os encoraja a darem-se em espectáculo; até porque ele denuncia os hipócritas (cf. Mt 6,1ss). Mas de qualquer modo, a luz, destinada a iluminar, não se pode esconder; à semelhança de uma cidade elevada sobre um monte, ela será sempre visível (cf. Mt 5,14-16). Por outras palavras, o discípulo que ilumina não pode passar despercebido. Trata-se, então, de ser uma luz que ilumina os homens e tudo aquilo que os desumaniza, tornando-o visível e inteligível, pelas “boas obras”: nutrir aqueles que têm fome, dar de beber aqueles que têm sede, acolher o estrangeiro, vestir o que está nu, visitar os doentes e os idosos, cuidar dos prisioneiros, etc. (cf. Mt 25,35-36). A vida de uma comunidade eclesial que incarna a Palavra torna-se desde logo uma lâmpada sobre o trilho da sociedade em geral, para que evitemos os caminhos de morte e enveredemos cada vez mais por aqueles que conduzem à vida, ou seja, no seguimento de Jesus, «o caminho, a verdade e a vida» (Jo 14,6).
39. Em síntese, por meio destas duas imagens, Jesus interpela profundamente os que o escutam a transformar a sociedade humana pelo seu ser e a mostrar, através do seu exemplo de vida, as vias que conduzem ao Reino de Deus, prometido àqueles e àquelas que são oprimidos e maltratados, àqueles que são abandonados à sua sorte pela sociedade. O Reino aparece desde logo como a terra da consolação, da saciedade, da misericórdia, herdada pelos filhos e filhas de Deus. Propaga-se através da acção do discípulo, servo sensível a todos os sofrimentos humanos, traduzindo em acto a oração que Jesus nos ensinou: «Pai […] que o teu reino venha!» (Mt 6,10).
INSTRUMENTUM LABORIS III, 1, 35-39
(Fonte: site da Santa Sé)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Santo Efrém (c. 306-373), diácono na Síria, Doutor da Igreja Homilias sobre a Mãe de Deus, 2, 93-145; CSCO 363 e 364, 52-53 (trad. Delhougne, Les Pères commentent, p. 481 rev.)
«Porque me fez grandes coisas, o Omnipotente» (Lc 1, 49)
Contemplai Maria, bem-amados, vede como Gabriel entrou em sua casa e como, à sua objecção, «Como será isso?», o servo do Espírito Santo deu a seguinte resposta: «Nada é impossível a Deus, para Ele tudo é simples.» Considerai como ela acreditou no que ouvira e disse: «Eis a serva do Senhor.» Desde logo o Senhor desceu, de uma forma que só Ele conhece; pôs-Se em movimento e veio como Lhe agradava; entrou nela sem que ela o sentisse e ela acolheu-O sem ter qualquer sofrimento. Ela trazia em si, como uma criança, Aquele de que o mundo está cheio. Ele desceu para ser o modelo que renovaria a imagem antiga de Adão.
É por essa razão que, quando te anunciam o nascimento de Deus, deves manter-te em silêncio. Que a palavra de Gabriel esteja presente no teu espírito, pois nada é impossível a esta gloriosa Majestade que desceu por nós e que nasceu da nossa humanidade. Nesse dia, Maria tornou-se para nós o céu que contém Deus, pois a Divindade sublime desceu e fez dela a Sua morada. Nela, Deus fez-se pequeno – mas sem enfraquecer a Sua natureza – para nos fazer crescer. Nela, Ele teceu-nos uma veste com a qual nos salvaria. Nela cumpriram-se todas as palavras dos profetas e dos justos. Dela se elevou a luz que expulsou as trevas do paganismo.
Numerosos são os títulos de Maria [...]: ela é o palácio no qual habitou o poderoso Rei dos reis, mas Ele não a deixou como viera, pois foi dela que Ele se fez carne e que nasceu. Ela é o novo céu no qual o Rei dos reis habitou; nela elevou-se Cristo e dela subiu para iluminar a criação, formada e talhada à Sua imagem. Ela é a cepa de vinha que deu uvas; ela gerou um fruto superior à natureza; e Ele, se bem que diferente dela pela Sua natureza, vestiu a sua cor quando nasceu dela. Ela é a fonte da qual brotaram as águas vivas para os sequiosos e aqueles que aí se dessedentam dão frutos a cem por um.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
«Porque me fez grandes coisas, o Omnipotente» (Lc 1, 49)
Contemplai Maria, bem-amados, vede como Gabriel entrou em sua casa e como, à sua objecção, «Como será isso?», o servo do Espírito Santo deu a seguinte resposta: «Nada é impossível a Deus, para Ele tudo é simples.» Considerai como ela acreditou no que ouvira e disse: «Eis a serva do Senhor.» Desde logo o Senhor desceu, de uma forma que só Ele conhece; pôs-Se em movimento e veio como Lhe agradava; entrou nela sem que ela o sentisse e ela acolheu-O sem ter qualquer sofrimento. Ela trazia em si, como uma criança, Aquele de que o mundo está cheio. Ele desceu para ser o modelo que renovaria a imagem antiga de Adão.
É por essa razão que, quando te anunciam o nascimento de Deus, deves manter-te em silêncio. Que a palavra de Gabriel esteja presente no teu espírito, pois nada é impossível a esta gloriosa Majestade que desceu por nós e que nasceu da nossa humanidade. Nesse dia, Maria tornou-se para nós o céu que contém Deus, pois a Divindade sublime desceu e fez dela a Sua morada. Nela, Deus fez-se pequeno – mas sem enfraquecer a Sua natureza – para nos fazer crescer. Nela, Ele teceu-nos uma veste com a qual nos salvaria. Nela cumpriram-se todas as palavras dos profetas e dos justos. Dela se elevou a luz que expulsou as trevas do paganismo.
Numerosos são os títulos de Maria [...]: ela é o palácio no qual habitou o poderoso Rei dos reis, mas Ele não a deixou como viera, pois foi dela que Ele se fez carne e que nasceu. Ela é o novo céu no qual o Rei dos reis habitou; nela elevou-se Cristo e dela subiu para iluminar a criação, formada e talhada à Sua imagem. Ela é a cepa de vinha que deu uvas; ela gerou um fruto superior à natureza; e Ele, se bem que diferente dela pela Sua natureza, vestiu a sua cor quando nasceu dela. Ela é a fonte da qual brotaram as águas vivas para os sequiosos e aqueles que aí se dessedentam dão frutos a cem por um.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 25 de Março de 2009 - Anunciação do Senhor
São João 5, 17-30
Naquele tempo,
disse Jesus aos judeus:
«Meu Pai trabalha incessantemente
e Eu também trabalho em todo o tempo».
Esta afirmação era mais um motivo
para os judeus quererem dar-Lhe a morte:
não só por violar o sábado,
mas também por chamar a Deus seu Pai,
fazendo-Se igual a Deus.
Então Jesus tomou a palavra e disse-lhes:
«Em verdade, em verdade vos digo:
O Filho nada pode fazer por Si próprio,
mas só aquilo que viu fazer ao Pai;
e tudo o que o Pai faz
também o Filho o faz igualmente.
Porque o Pai ama o Filho
e Lhe manifesta tudo quanto faz;
e há-de manifestar-Lhe coisas maiores que estas,
de modo que ficareis admirados.
Assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá vida,
assim o Filho dá vida a quem Ele quer.
O Pai não julga ninguém:
entregou ao Filho o poder de tudo julgar,
para que todos honrem o Filho,
como honram o Pai.
Quem não honra o Filho
não honra o Pai que O enviou.
Em verdade, em verdade vos digo:
Quem ouve a minha palavra
e acredita n’Aquele que Me enviou
tem a vida eterna e não será condenado,
porque passou da morte à vida.
Em verdade, em verdade vos digo:
Aproxima-se a hora _ e já chegou _
em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus;
e os que a ouvirem, viverão.
Assim como o Pai tem a vida em Si mesmo,
assim também concedeu ao Filho
que tivesse a vida em Si mesmo;
e deu-Lhe o poder de julgar,
porque é o Filho do homem.
Não vos admireis do que estou a dizer,
porque vai chegar a hora
em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz:
Os que tiverem praticado boas obras
irão para a ressurreição dos vivos
e os que tiverem praticado o mal
para a ressurreição dos condenados.
Eu não posso fazer nada por Mim próprio:
julgo segundo o que oiço
e o meu juízo é justo,
porque não procuro fazer a minha vontade,
mas a vontade d’Aquele que Me enviou».
Naquele tempo,
disse Jesus aos judeus:
«Meu Pai trabalha incessantemente
e Eu também trabalho em todo o tempo».
Esta afirmação era mais um motivo
para os judeus quererem dar-Lhe a morte:
não só por violar o sábado,
mas também por chamar a Deus seu Pai,
fazendo-Se igual a Deus.
Então Jesus tomou a palavra e disse-lhes:
«Em verdade, em verdade vos digo:
O Filho nada pode fazer por Si próprio,
mas só aquilo que viu fazer ao Pai;
e tudo o que o Pai faz
também o Filho o faz igualmente.
Porque o Pai ama o Filho
e Lhe manifesta tudo quanto faz;
e há-de manifestar-Lhe coisas maiores que estas,
de modo que ficareis admirados.
Assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá vida,
assim o Filho dá vida a quem Ele quer.
O Pai não julga ninguém:
entregou ao Filho o poder de tudo julgar,
para que todos honrem o Filho,
como honram o Pai.
Quem não honra o Filho
não honra o Pai que O enviou.
Em verdade, em verdade vos digo:
Quem ouve a minha palavra
e acredita n’Aquele que Me enviou
tem a vida eterna e não será condenado,
porque passou da morte à vida.
Em verdade, em verdade vos digo:
Aproxima-se a hora _ e já chegou _
em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus;
e os que a ouvirem, viverão.
Assim como o Pai tem a vida em Si mesmo,
assim também concedeu ao Filho
que tivesse a vida em Si mesmo;
e deu-Lhe o poder de julgar,
porque é o Filho do homem.
Não vos admireis do que estou a dizer,
porque vai chegar a hora
em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz:
Os que tiverem praticado boas obras
irão para a ressurreição dos vivos
e os que tiverem praticado o mal
para a ressurreição dos condenados.
Eu não posso fazer nada por Mim próprio:
julgo segundo o que oiço
e o meu juízo é justo,
porque não procuro fazer a minha vontade,
mas a vontade d’Aquele que Me enviou».
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