Obrigado, Perdão Ajuda-me
terça-feira, 30 de novembro de 2021
O primeiro a ser chamado, o primeiro a dar testemunho
Santo André, apóstolo
Novena da Imaculada Conceição com textos de São Josemaría Escrivá - 30 de novembro
domingo, 28 de novembro de 2021
Obrigado! Perdão! Ajuda-me mais!
Ano litúrgico, Cristo no tempo
O Advento
Advento
sexta-feira, 26 de novembro de 2021
Votação episcopal nos EUA
Quando a Conferência Episcopal Norte-Americana
tomou a decisão de o elaborar, em Junho de 2019, ninguém imaginava os problemas
que surgiriam dois anos mais tarde, em virtude de o novo Presidente ser um
militante activo a favor do aborto, ao mesmo tempo que se declara católico. Esta
inconsistência talvez se explique por algumas pessoas que admiram as
iniciativas da Igreja se considerarem católicas, mesmo desconhecendo a doutrina
ou tendo divergências de fundo.
O assunto ganhou especial
acuidade quando o Presidente Biden apareceu numa Missa e se aproximou para
Comungar. A contradição escandalizou os católicos e gerou um movimento forte a
pedir aos bispos que explicassem a Biden que não podia tratar assim a Eucaristia.
Inesperadamente, o documento que se trabalhava desde há dois anos, parecia destinado
a concentrar-se nesta lição fundamental: Biden venha à Missa, mas não pode comungar.
Bastantes bispos viram o perigo
de se transformar a Eucaristia num instrumento de luta política. Em Maio deste
ano, o Cardeal Luis Ladaria, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, enviou-lhes
uma carta repetindo a cada passo que o aborto é um crime grave, mas pedindo que
o documento reflectisse o consenso de todos os bispos, evitasse aparecer como
uma intromissão na luta partidária, ou desse a entender que a doutrina da
Igreja se resume à sua oposição ao aborto. Em vista da polémica, na reunião da
Conferência Episcopal de Junho, 55 bispos preferiram adiar indefinidamente o
documento sobre a Eucaristia. Felizmente, 168 mantiveram o plano.
As páginas sobre o carácter
sacrificial da Missa e sobre a presença real de Jesus na Eucaristia abrem o
panorama geral, que permite compreender a relação da Eucaristia com a Igreja e
entender o significado de Comunhão, simultaneamente com Cristo e com a Igreja. Para
alguns leitores, uma consequência prática é a importância de assistir presencialmente
à Missa, em especial ao Domingo, porque a pandemia os fez perder o bom hábito
de assistir à Missa, como se a transmissão televisiva a pudesse substituir.
O capítulo sobre a resposta do
cristão ao dom da Eucaristia ilustra a exposição doutrinal com esplêndidas observações
práticas, por exemplo acerca do Sacramento da Confissão.
Sem abandonar a perspectiva
teológica e sem referir casos particulares, o documento é perfeitamente claro
acerca da importância de estar em comunhão visível com a Igreja para poder
comungar Jesus na Eucaristia. «Repetimos o que os bispos dos EUA declararam em
2006: “Se, na sua vida pessoal ou profissional, um católico rejeita consciente
e obstinadamente doutrinas definidas pela Igreja, ou se consciente e
obstinadamente repudia os seus ensinamentos definitivos acerca de temas morais,
diminui seriamente a sua comunhão com a Igreja. Receber a Sagrada Comunhão
nestas condições contradiz a natureza da celebração eucarística, de modo que tal
pessoa deve abster-se de comungar”». O texto cita ainda uma Encíclica papal sobre
a Eucaristia: «Em casos de uma conduta pública que seja séria, clara e persistentemente
contrária à norma moral, a Igreja, na sua preocupação pastoral pela boa ordem da
comunidade e por respeito ao sacramento, não pode deixar de intervir. O Código
de Direito Canónico refere-se a esta manifesta falta de disposições morais quando
estipula que “quem persiste obstinadamente num pecado grave” não deve ser
admitido à Comunhão eucarística”».
Em resumo, vale a pena ler «O
Mistério da Eucaristia na Vida da Igreja».
José Maria C.S. André
quinta-feira, 25 de novembro de 2021
Santa Catarina de Alexandria, virgem, mártir, †305
www.santododia.com.br
quarta-feira, 24 de novembro de 2021
Santo André Dung Lac e companheiros, presbíteros, mártires vietnamitas, séc. XVIII e XIX
terça-feira, 23 de novembro de 2021
São Clemente I, papa, mártir, †102
segunda-feira, 22 de novembro de 2021
Santa Cecília, virgem, mártir, séc. III ou IV
domingo, 21 de novembro de 2021
Amar a Cristo ...
Apresentação de Nossa Senhora no Templo
Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo
quinta-feira, 18 de novembro de 2021
Dedicação das Basílicas de São Pedro e São Paulo
quarta-feira, 17 de novembro de 2021
Catequese de Bento XVI sobre Santa Isabel da Hungria
terça-feira, 16 de novembro de 2021
Santa Margarida RAINHA DA ESCÓCIA, +1093
Pai Jorge
Agradeço a Deus Nosso Senhor pelo privilégio de ter sido um dos teus cinco filhos. A pacificação entre todos os membros da família será tarefa árdua provavelmente muito morosa, mas sabes estou muito tranquilo pois o Espírito Santo colocará na minha boca as palavras mais adequadas e nas minhas ações a busca de imitar a Jesus Cristo e imitado-O sei que estarei na boa estrada.
segunda-feira, 15 de novembro de 2021
Agraciado desde há 26 anos todos os dias
Termino com votos de muitas felicidades na nova etapa profissional que dentro da dias iniciará.
O poder das mulheres
Celebra-se amanhã, segunda-feira 16 de Novembro, a memória de uma mulher que marcou fortemente a história da humanidade. Chamava-se Margaret, ou «Magret», como dizem os escoceses.
O pai era o Príncipe inglês Edward,
que devia ter herdado o trono mas foi obrigado a exilar-se pelos invasores
dinamarqueses. Refugiado na Hungria, Edward casou-se com a Princesa húngara
Agatha. A filha Margaret nasceu a 8 de Setembro de 1045 no castelo de Reka, na
localidade de Mecseknádasd, Pécsváradi, na região de Baranya, na Hungria. Os
irmãos Cristina e Edgar também nasceram aí.
Entretanto, a vida política deu
uma volta em Londres e Edward, pai de Margaret, foi chamado ao trono inglês. A
família regressou, mas Edward morreu pouco depois de desembarcar, sem chegar a
tomar posse. Margaret tinha 10 anos.
Nova reviravolta: os normandos
invadem a Inglaterra e conquistam-na na batalha de Hastings em 1066. A mãe de
Margaret tem de fugir com os filhos para o Norte, para perto da fronteira com a
Escócia. Margaret tinha 21 anos.
Malcolm Canmore III, Rei da Escócia, que acolheu generosamente a viúva e os seus três filhos, mereceu um grande prémio por esse seu gesto cavalheiresco: conhecer Margaret, uma donzela linda e encantadora. Malcolm era viúvo e o presente veio mesmo «caído do céu». Em 1070, casa com Margaret em Edinburgh, no castelo de Dunfermline.
Tiveram 8 filhos, seis rapazes e
duas raparigas. Margaret transformou o severo Malcolm e ficou para a história o
ambiente muito vivo e a alegria desta família, adorada pelo povo. O casal vivia
profundamente a sua fé e os filhos acompanhavam-nos. Rezavam juntos, cuidavam
dos pobres e dos doentes, defendiam com justiça os fracos, multiplicavam-se em
iniciativas para promover a cultura, a arte e a educação na Escócia. Sem perder
o carácter íntimo de uma casa de família, o castelo de Dunfermline
transformou-se num hospital, numa universidade, num centro de espiritualidade e
catequese e num parlamento.
A ideia do parlamento foi de Margaret,
que se inspirou no sistema que tinha visto em Londres, para os representantes
do povo participarem activamente na governação e serem co-responsáveis por ela.
Malcolm apoiava-se em Margaret
para tudo, também no governo do Reino, e ela, com a sua doçura e inteligência, ajudou-o
a transformar o país. Graças a eles, a Igreja cresceu e purificou-se. Foram
corrigidos os abusos de alguns clérigos e de alguns poderosos, lançou-se uma
evangelização profunda, organizaram-se actividades, convocaram-se sínodos,
construíram-se igrejas, fundaram-se abadias e escolas. Renovou-se a liturgia,
promoveram-se os sacramentos, em particular a Confissão. Sobretudo, a população
aderiu ao exemplo de virtude daquela mulher e da sua família.
Margaret não era só linda,
simpática, divertida, cheia de vida e de iniciativa. Não era só uma mulher de
grande visão, cultural e política. Era tudo isto, e uma alma de profunda vida
interior. Todos os dias oferecia sacrifícios a Deus, alguns bem grandes, e
dedicava tempo e energia à oração, porque sabia que o verdadeiro fruto dos seus
esforços dependia dessa generosidade com Deus. O povo ainda hoje lhe chama a
«Pérola da Escócia». Malcolm, que não sabia ler, compreendeu o valor da oração
de Margaret e fez com que lhe decorassem os livros de devoção com iluminuras de
qualidade artística. Um desses exemplares, que se salvou depois de grandes
peripécias, pode admirar-se actualmente em Oxford.
Em 1093, quando Margaret estava a
ponto de morrer, o marido Malcolm e Edward, o filho mais velho de Malcolm, do
anterior casamento, morreram numa batalha em Alnwick. Quando lhe dão a notícia
terrível, Margaret afirma que de Deus só recebemos coisas boas e agradece-Lhe ter-lhe
enviado essa aflição tão grande como estímulo para a purificar dos seus
pecados. Três dias depois do marido, a 16 de Novembro, com 48 anos, Margaret
morre.
O Papa Inocêncio IV canonizou
esta mulher extraordinária. Margaret é a padroeira da Escócia e a sua memória
celebra-se a 16 de Novembro, para festejar o dia em que esta santa foi recebida
por Deus no Céu.
José
Maria C.S. André
Santo Alberto Magno, bispo, Doutor da Igreja
sexta-feira, 12 de novembro de 2021
Oração pela Liberdade
Felizmente, as dificuldades que vivemos
em Portugal não têm nada a ver com a perseguição típica dos regimes comunistas,
mas, ocasionalmente, também entre nós vem ao de cima uma crueldade soviética que
ultrapassa todos os limites da decência.
É significativa a história dos
dois rapazes de Famalicão que o Governo quer impedir de prosseguirem os estudos,
porque os pais não aceitam submetê-los à iniciação ideológica e sexual que o Ministério
da Educação lhes quer aplicar. Como é possível tanto fanatismo em Portugal?
O Prof. Mário Pinto (https://observador.pt/opiniao/em-defesa-da-familia-mesquita-guimaraes-martir-do-estado-educador-1/)
elencou e explicou em pormenor as leis que protegem a liberdade das famílias em
matérias ideológicas e éticas. A lista é impressionante: a Declaração Universal
dos Direitos Humanos (artigo 26º), a Convenção dos Direitos da Criança, também vigente
em Portugal, (artigo 5º, 7º, 18º), a Constituição da República Portuguesa (artigos
1º, 2.º, 43º, 68.º, 74.º e 277.º) e o Código Civil (artigos 1877.º, 1878.º e
1886.º).
O estudo de Mário Pinto cita
muito a propósito António Barreto, que militou na juventude no Partido
Comunista, foi Ministro de Governos socialistas e se notabilizou, desde há
muitos anos, como defensor da liberdade. Escreve António Barreto acerca deste
caso: «Ao abrigo dos melhores sentimentos, estamos em pleno delírio de
ideologia e propaganda, ou antes, de manipulação e intoxicação. […] Sempre os
déspotas sonham com a educação e a formação das jovens gerações!» (jornal «Público»
de 13-09-2020).
Como é possível um Governo levar
o furor ideológico ao ponto de querer aplicar penas tão cruéis a duas crianças,
impedindo-as de estudar?!
Leis maravilhosas não faltam. Falta
talvez que alguns prefiram a coragem de cumprir leis justas à facilidade de obedecer
a ordens burocráticas. Infelizmente, há quem não perceba a diferença entre
Direito e burocracia. A palavra Direito merece ser escrita com maiúscula; a
palavra burocracia escreve-se com minúscula. A liberdade apoia-se no Direito;
as ditaduras vivem da obediência burocrática.
Em Karnataka, no Sul da Índia, o
Governo regional prepara uma perseguição aos cristãos com a desculpa de «evitar
conversões forçadas». Os cristãos são uma minoria tão pequena na região que é
evidente que nunca houve conversões forçadas. O Arcebispo católico Peter
Machado convocou para hoje (sexta-feira, 12 de Novembro) uma jornada de oração
e jejum para que Deus os proteja da ameaça. Em todas as igrejas da diocese, quem
quiser vai ficar ao longo do dia e da noite a rezar diante do Santíssimo
Sacramento. A ameaça de perseguição é tão concreta que os cristãos não
católicos foram convidados a juntar-se a este dia de oração e penitência e
muitos aceitaram. É a segunda vez, em pouco tempo, que os cristãos de Karnataka
recorrem a uma jornada deste tipo.
A Constituição da República da Índia
reconhece a liberdade de «professar, praticar e propagar» a religião, mas as
palavras bonitas da lei são ignoradas nos Estados de Odisha, Uttar Pradesh,
Arunachal Pradesh, Chhattisgarh, Gujarat, Jharkhand, Himachal Pradesh, Madhya
Pradesh e Uttrakhand. O Estado de Karnataka quer juntar-se ao grupo, que sonha
com uma Índia livre do cristianismo, uniformizada por uma religião hindu ao serviço
da política.
Convém esclarecer que os líderes hindus,
tal como os líderes muçulmanos e os de várias comunidades cristãs, têm grande estima
pelos católicos e pelo seu bispo —e estão a demonstrá-lo, mais uma vez, nas actuais
circunstâncias. O problema do Estado de Karnataka, como o de outras regiões da
Índia, não é um confronto de religiões, é a tentativa do poder político de
ocupar o lugar de Deus.
Mas a imitação é pouco convincente.
Os fanáticos das ideologias, sejam elas a teoria de género ou qualquer outra,
são cruéis. Em contrapartida, Deus ama-nos a todos com infinito respeito,
perdoa sempre os nossos pecados. A Ele vai a nossa oração pela liberdade.