Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Amar a Cristo

Querido Jesus, o Teu bom filho Joseph oferece-nos amanhã mais um livro, a juntar à sua vastíssima obra, que nos fala da Tua infância. Conhecendo o seu rigor de fé e intelectual é com grande expectativa que aguardamos poder lê-lo para assim melhor Te conhecer e amar.

Obrigado Meu Senhor e Meu Deus por tudo o que és e pelo Teu vigário Bento XVI que tanto Te ama e tão bem nos guia para Ti!

JPR

Cada um de nós é fruto de um pensamento de Deus (agradecimento 'É o Carteiro!')


Nova obra do Papa vai ser «livro do Natal», diz editor português


Henrique Mota entregou a Bento XVI edições impressa, eletrónica e áudio do volume «A infância de Jesus»
  
O editor português da nova obra de Bento XVI, ‘A infância de Jesus’, disse hoje que este vai ser “o livro do Natal”, independentemente das convicções religiosas dos leitores, por causa da linguagem e dos temas tratados.

“Não tenho qualquer dúvida de que este é o livro do Natal, para os crentes e para os não crentes que, apesar de tudo, têm vontade de conhecer melhor quem foi Jesus de Nazaré e compreender melhor toda a sua infância”, referiu à Agência ECCLESIA o diretor da Princípia Editora, Henrique Mota.

O responsável falava após uma audiência concedida pelo Papa aos promotores das edições nas oito línguas em que o livro vai ser lançado internacionalmente esta quarta-feira, numa tiragem mais de um milhão de exemplares: português [europeu e brasileiro], alemão, italiano, inglês, espanhol, francês, croata e polaco.

“Sendo um livro de teologia, é escrito de uma forma em que é possível ler e entender”, indica Henrique Mota, para quem esta obra “vai esclarecer muitas pessoas sobre vários aspetos da vida de Jesus”.

Os direitos adquiridos para a língua portuguesa, excetuando o Brasil, incluem a edição impressa, a eletrónica (ebook) e o audiolivro (com a voz do padre e jornalista Nuno do Rosário Fernandes, Patriarcado de Lisboa), todas elas entregues ao Papa, que manifestou o seu apreço pela disponibilização da obra nestas três versões, segundo Henrique Mota.

Bento XVI recebeu ainda como presente um marcador bordado pelas monjas do Mosteiro da Imaculada Conceição de Campo Maior, que vivem em clausura, com motivos da natividade e uma mensagem “de amor ao Papa e à Igreja”.

Em Portugal, a primeira tiragem foi de 15 mil exemplares, estando já a editora a fazer uma primeira reimpressão, por causa das encomendas recebidas.

“Não queremos que faltem livros neste período do Advento [tempo litúrgico do calendário católica que antecede as celebrações natalícias] e depois do Natal. Admito que possa ser necessário fazer outras, mas depende da forma como o mercado for reagindo”, precisa Henrique Mota.

A Princípia Editora tem prevista uma série de apresentações do livro em várias dioceses, tendo já a presença confirmada de dez bispos.

“Estou muito contente por ser possível construir este ambiente de unidade com o Santo Padre”, refere o diretor da instituição.

À imagem das outras duas partes da trilogia ‘Jesus de Nazaré’, Joseph Ratzinger centra-se na figura que é apresentada pelos evangelhos canónicos, considerando estes livros como as principais fontes sobre a vida de Cristo.

“Procurei interpretar, em diálogo com exegetas do passado e do presente, o que Mateus e Lucas narram no início dos seus Evangelhos sobre a infância de Jesus”, refere o atual Papa, no prefácio da sua mais recente obra.

Neste momento, estão vendidos os direitos do livro para duas dezenas de línguas, com lançamento previsto em 72 países.

OC / Ecclesia

Imitação de Cristo, 3, 30, 3 - Como se há de pedir o auxílio divino e confiar para recuperar a graça

É próprio do homem deixar-se iludir por tais imaginações, mas é sinal de pouco ânimo ceder tão facilmente às sugestões do inimigo. A ele pouco importa se é por meios verdadeiros ou falsos que te seduz e engana, se é com amor dos bens presentes, ou com o temor dos males futuros que te deita a perder. "Não se perturbe, pois, teu coração, nem se amedronte" (Jo 14,27). Crê em mim, e tem confiança em minha misericórdia. Quando te julgas muito longe de mim, mais perto estou, às vezes, de ti. Quando pensas que está tudo quase perdido, muitas vezes está próxima a ocasião de granjeares maior merecimento. Nem tudo está perdido, por te acontecer alguma contrariedade. Não julgues pela impressão do momento, nem te aflijas com qualquer tribulação, venha donde vier, como se não houvesse esperança de remédio.

Quando pensardes que tendes toda a razão...

Vai à direcção espiritual cada vez com mais humildade; e pontualmente, que também é humildade. Pensa (e não te enganas, porque aí é Deus quem te fala) que és como uma criança pequena – sincera! - a quem vão ensinando a falar, a ler, a conhecer as flores e os pássaros, a viver as alegrias e as dores, a equilibrar-se no chão que pisa. (Sulco, 270)

Volto a afirmar que todos temos misérias. Isso, porém, não é razão para nos afastarmos do Amor de Deus. É, sim, estímulo para nos acolhermos a esse Amor, para nos acolhermos à protecção da bondade divina, como os antigos guerreiros se metiam dentro da sua armadura. Esse ecce ego, quia vocasti me, conta comigo porque me chamaste, é a nossa defesa. Não devemos fugir de Deus quando descobrimos as nossas fraquezas, mas devemos combatê-las, precisamente porque Deus confia em nós.

Perdoai-me a insistência, mas julgo imprescindível que fique gravado a fogo nas vossas inteligências que a humildade e a sua consequência imediata a sinceridade, se ligam com os outros meios de luta e fundamentam a eficácia da vitória. Se a tentação de esconder alguma coisa se infiltra na alma, deita tudo a perder; se, pelo contrário, é vencida imediatamente, tudo corre bem, somos felizes e a vida caminha rectamente. Sejamos sempre selvaticamente sinceros, embora com modos prudentemente educados.

Quero dizer-vos com toda a clareza que me preocupa muito mais a soberba do que o coração e a carne. Sede humildes! Sempre que estiverdes convencidos de que tendes toda a razão, é porque não tendes nenhuma. Ide à direcção espiritual com a alma aberta. Não a fecheis, porque então intromete-se o demónio mudo e é muito difícil expulsá-lo. (Amigos de Deus, 187-188)

São Josemaría Escrivá

“A infância de Jesus” de Bento XVI chega amanhã às livrarias incluindo o Brasil e Portugal (vídeo em italiano)

Como é ver o Papa de perto? Pergunta uma criança de oito anos

"Encontrar o Papa é um Ato de Fé... Porque assim como você olha para a Hóstia e só vê pão e tem que acreditar que ali tem muito mais, encontrar o Papa é um Ato de Fé porque você vê um homem e tem que acreditar que ali tem muito mais..."

Que importância têm os manuscritos de Qumran? - Respondem os especialista da Universidade de Navarra

Para uma melhor leitura favor usar a opção de ZOOM bastando para tal carregar no sinal + para aumentar ou full screen (1º botão a contar da esquerda) se desejar ler online. Obrigado!

Ludwig van Beethoven – Concertos para piano Nº 1, 2 e 3 - Daniel Barenboim, piano e direção

Um raio de luz

Cada santo é como um raio de luz que sai da palavra de Deus, afirma Bento XVI. As grandes espiritualidades na história da Igreja surgiram de uma referência explícita à Sagrada Escritura. Entre os mais recentes pensemos também em São Josemaría e na sua pregação sobre o chamamento universal à santidade.

Certamente não é por acaso que as grandes espiritualidades, que marcaram a história da Igreja, nasceram de uma explícita referência à Escritura. Penso, por exemplo, em Santo Antão Abade, que se decide ao ouvir esta palavra de Cristo: «Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que possuíres, dá o dinheiro aos pobres, e terás um tesouro no céus; depois, vem e segue-Me» (Mt 19, 21).

Igualmente sugestivo é São Basílio Magno, quando, na sua obra Moralia, se interroga: «O que é próprio da fé? Certeza plena e segura da verdade das palavras inspiradas por Deus. (…) O que é próprio do fiel? Com tal certeza plena, conformar-se com o significado das palavras da Escritura, sem ousar tirar nem acrescentar seja o que for».

São Bento, na sua Regra, remete para a Escritura como «norma rectíssima para a vida do homem». São Francisco de Assis – escreve Tomás de Celano – «ao ouvir que os discípulos de Cristo não devem possuir ouro, nem prata, nem dinheiro, não devem trazer alforge, nem pão, nem cajado para o caminho, não devem ter vários pares de calçado, nem duas túnicas, (…) logo exclamou, transbordando de Espírito Santo: Com todo o coração isto quero, isto peço, isto anseio realizar!».

E Santa Clara de Assis reproduz plenamente a experiência de São Francisco: «A forma de vida da Ordem das Irmãs pobres (…) é esta: observar o santo Evangelho do Senhor nosso Jesus Cristo». Por sua vez, São Domingos de Gusmão «em toda a parte se manifestava como um homem evangélico, tanto nas palavras como nas obras», e tais queria que fossem também os seus padres pregadores: «homens evangélicos».

Santa Teresa de Ávila, nos seus escritos, recorre continuamente a imagens bíblicas para explicar a sua experiência mística, e lembra que o próprio Jesus lhe manifesta que «todo o mal do mundo deriva de não se conhecer claramente a verdade da Sagrada Escritura». Santa Teresa do Menino Jesus encontra o Amor como sua vocação pessoal, quando perscruta as Escrituras, em particular os capítulos 12 e 13 da Primeira Carta aos Coríntios; e a mesma Santa assim nos descreve o fascínio das Escrituras: «Apenas lanço o olhar sobre o Evangelho, imediatamente respiro os perfumes da vida de Jesus e sei para onde correr».

Cada Santo constitui uma espécie de raio de luz que brota da Palavra de Deus: assim o vemos também em Santo Inácio de Loyola na sua busca da verdade e no discernimento espiritual, em São João Bosco na sua paixão pela educação dos jovens, em São João Maria Vianney na sua consciência da grandeza do sacerdócio como dom e dever; em São Pio de Pietrelcina no seu ser instrumento da misericórdia divina; em São Josemaría Escrivá na sua pregação sobre a vocação universal à santidade; na Beata Teresa de Calcutá missionária da caridade de Deus pelos últimos; e nos mártires do nazismo e do comunismo representados, os primeiros, por Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein), monja carmelita, e os segundos pelo Beato Aloísio Stepinac, Cardeal Arcebispo de Zagreb.
-------------------------------------------------------------------

Lido em: EXORTAÇÃO APOSTÓLICA PÓS-SINODAL VERBUM DOMINI DO SANTO PADRE BENTO XVI AO EPISCOPADO, AO CLERO ÀS PESSOAS CONSAGRADAS E AOS FIÉIS LEIGOS SOBRE A PALAVRA DE DEUS NA VIDA E NA MISSÃO DA IGREJA http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/apost_exhortations/documents/hf_ben-xvi_exh_20100930_verbum-domini_po.html


(Fonte: site São Josemaría Escrivá em http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/um-raio-de-luz)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1937

Encontra-se numa quinta de Vilaró (Barcelona), no dia a seguir a ter iniciado a travessia que os conduziria a Andorra através dos Pirinéus.

O “dono” da quinta, Pere Sala, ficou feliz quando o Padre disse que era sacerdote e que desejava celebrar a missa.

Numa das salas da casa preparam uma mesa, e de uma das mochilas da expedição retiraram o que tinham arranjado com cuidado em Barcelona: as partículas, um copinho de cristal que serviria de cálice, pequenos corporais, purificadores, um crucifixo, a garrafinha de vinho de missa e o caderno em que tinha copiado alguns textos das missas.

(Fonte: site de S. Josemaría Escriváhttp://www.pt.josemariaescriva.info/)

«Desce depressa»

São Gregório de Narek (c. 944-c. 1010), monge e poeta arménio
Jesus, Filho único do Pai, 668-673; SC 203

Não me ergui desta terra miserável,
Como Zaqueu, o publicano,
Montado em alta árvore de sabedoria
Para Te contemplar na Tua divindade.

A pequena estatura do homem espiritual que há em mim
Não cresceu por boas obras:
Ao contrário, foi sempre diminuindo
Até me fazer voltar a beber leite, como criança (cf 1Co 3,2).

Pegando às avessas na parábola,
Direi que subi à árvore da sensualidade
Por amor às coisas de agradável gosto deste mundo,
Tal outro Zaqueu montado em diversa figueira.

Com Tuas poderosas palavras,
Faz-me daí descer depressa, como fizeste a ele;
Vem-Te abrigar na casa da minha alma,
E, conTigo, o Pai e o Santo Espírito.

Faz que este corpo que tanto mal causou à minh'alma
Lhe dê o quádruplo em serviço
E metade de seus bens
A este meu empobrecido livre arbítrio.

A fim de que, segundo as palavras de salvação que dirigiste a Zaqueu,
Também eu seja digno de ouvir a Tua voz,
Pois também eu sou filho de Abraão,
E sigo a fé do nosso patriarca.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 20 de Novembro de 2012

Tendo entrado em Jericó, atravessava a cidade. Eis que um homem chamado Zaqueu, que era chefe dos publicanos e rico, procurava conhecer de vista Jesus, mas não podia por causa da multidão, porque era pequeno de estatura. Correndo adiante, subiu a um sicómoro para O ver, porque havia de passar por ali. Quando chegou Jesus àquele lugar, levantou os olhos e disse-lhe: «Zaqueu, desce depressa, porque convém que Eu fique hoje em tua casa». Ele desceu a toda a pressa, e recebeu-O alegremente. Vendo isto, todos murmuravam, dizendo: «Foi hospedar-Se em casa de um homem pecador». Entretanto, Zaqueu, de pé diante do Senhor, disse-Lhe: «Eis, Senhor, que dou aos pobres metade dos meus bens e, naquilo em que tiver defraudado alguém, restituir-lhe-ei o quádruplo». Jesus disse-lhe: «Hoje entrou a salvação nesta casa, porque este também é filho de Abraão. Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que estava perdido».

Lc 19, 1-10