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segunda-feira, 5 de julho de 2010
Papa inaugura nos jardins do Vaticano nova fonte monumental, dedicada ao seu padroeiro São José
Bento XVI inaugurou, nesta segunda de manhã, nos jardins do Vaticano, uma nova fonte monumental, obra do artista italiano Franco Murer e dedicada à figura de São José. Trata-se de uma oferta ao Papa, em honra do seu santo onomástico, da parte de três mecenas britânicos dos Museus do Vaticano, aos quais se associaram algumas autoridades e empresas da província de Trento e as irmãs do mosteiro japonês de São José, em Kyoto.
Nas palavras pronunciadas nesta ocasião, para além de agradecer este dom, o Papa exaltou os jardins do Vaticano como “um encantador espaço verde”, um “espaço vital, que eu próprio (disse) gosto de frequentar para aqui passar um pouco de tempo de oração e de serena distensão”.
“Esta bela fonte dedicada a S. José constitui um apelo simbólico aos valores da simplicidade e da humildade na realização quotidiana da vontade de Deus, valores que caracterizaram a vida silenciosa, mas preciosa, do Custódio do Redentor.
À sua intercessão confio as expectativas da Igreja e do mundo. Que ele, juntamente com a Virgem Maria, sua esposa, guie sempre o meu e o vosso caminho, para que possamos ser instrumentos jubilosos de paz e de salvação”.
(Fonte: site: Radio Vaticana)
Breve comentário de António Mexia Alves ao artigo de João César das Neves
A propósito do artigo do Prof. César das Neves, cuja clareza de ideias e desassombro de exposição sempre me calam fundo, digo o seguinte:
Tudo quanto se diz no artigo é, infelizmente, verdade incontestável,
Parece-me que a situação a que se chegou - e que tende a piorar - nos deve levar a considerar que a crise das consciências, dos hábitos e comportamentos tem um fundamento lógico: ninguém pode dar o que não tem!
Casais sem princípios nem conhecimentos de doutrina não podem transmiti-los aos filhos; ensino sem critério são e objectivo não criará alunos conscientes e com preocupações de ordem moral.
Tudo passa pelo que Jesus nos insistia há poucos dias: «Pedi ao Senhor da messe que envie operários para a Sua messe»
Não vejo outra forma de "lutar" contra o actual estado de coisas a não ser, pedir, com perseverança, sem desfalecimento, pastores dedicados ao Povo de Deus, à pregação da Sua Palavra, à difusão do Seu Reino.
Ao mesmo tempo, creio, que no meio desta balbúrdia e confusão, florescem casais - famílias - com valores muito mais fundamentados e sérios, jovens mais seguros e conscientes dos valores da ética e da moral comum, com espírito mais altruísta e solidário.
Talvez sejam, ainda, uma minoria, mas, de certeza, valem muito mais pelo bem que fazem que todo o mal que os outros praticam.
Tudo quanto se diz no artigo é, infelizmente, verdade incontestável,
Parece-me que a situação a que se chegou - e que tende a piorar - nos deve levar a considerar que a crise das consciências, dos hábitos e comportamentos tem um fundamento lógico: ninguém pode dar o que não tem!
Casais sem princípios nem conhecimentos de doutrina não podem transmiti-los aos filhos; ensino sem critério são e objectivo não criará alunos conscientes e com preocupações de ordem moral.
Tudo passa pelo que Jesus nos insistia há poucos dias: «Pedi ao Senhor da messe que envie operários para a Sua messe»
Não vejo outra forma de "lutar" contra o actual estado de coisas a não ser, pedir, com perseverança, sem desfalecimento, pastores dedicados ao Povo de Deus, à pregação da Sua Palavra, à difusão do Seu Reino.
Ao mesmo tempo, creio, que no meio desta balbúrdia e confusão, florescem casais - famílias - com valores muito mais fundamentados e sérios, jovens mais seguros e conscientes dos valores da ética e da moral comum, com espírito mais altruísta e solidário.
Talvez sejam, ainda, uma minoria, mas, de certeza, valem muito mais pelo bem que fazem que todo o mal que os outros praticam.
S. Josemaría nesta data em 1974
“No Opus Dei há gente de todas as classes sociais: há ricos e há pobres (…) E é muito bom que assim seja. Pois aqui cabem os ricos e os pobres, os sãos e os doentes… E se uma pessoa me diz: eu que estou doente posso ser do Opus Dei? Se tens vocação, sim”, explica numa reunião em Santiago do Chile para responder a uma pergunta.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Acto de Fé
«O acto de fé é abertura à vastidão, quebra da barreira da minha subjectividade, aquilo que Paulo descreve com as palavras: ‘vivo, mas já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim’» (Gálatas 2,20)
(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)
(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)
Facebook altera a privacidade
A intimidade, nos meios da comunicação social, foi sempre tema escaldante, comentado por autores e discutido em tribunais. Antes do aparecimento das redes sociais, as fotos ou gravações de particulares publicadas sem consentimento expresso e/ou sem motivo informativo claro, constituíam interferências ilegais e mesmo, nalguns casos, consideradas delito.
Com as redes sociais - Facebook, Myspace ou MSN - o assunto é diferente. Não porque os bens protegidos da personalidade tenham mudado ou que as pessoas tenham menos "eu" para proteger, mas diferente porque os limites do que é relevante em informação e, portanto, na rede mudaram; entre outros aspectos, porque nós próprios somos os editores e criadores desses conteúdos que, publicados e reproduzidos on line, alcançam uma difusão inesperada.
Objectivo: compartilhar informação
Para Mark Zuckerberg , CEO e fundador do Facebook, um dos objectivos de toda a rede social é "compartilhar informação". Para Zuckerberg, a privacidade consiste em "dar às pessoas o controle" sobre a sua informação pessoal e sobre o conteúdo que origina, dentro da rede social. Trata-se de ocultar parte desta informação, que é pública a partir do momento em que decidimos fazer parte da rede. No Facebook a configuração por defeito é a publicidade, e não o contrário: pelo menos foi assim até ao passado 26 de Maio.
Vale a pena perguntar se o que Zuckerberg defende é uma verdadeira "filosofia de rede social", onde o que importa é tornar pública na rede parte da nossa vida ou se, pelo contrário, se trata de uma mentalidade puramente comercial em que o objectivo é ganhar dinheiro através do marketing personalizado, fundamentalmente baseado no conhecimento dos gostos e das actividades do utilizador. Se a finalidade é o lucro - recordemos que o Facebook é, acima de tudo, um grande negócio - pretende-se recolher a maior quantidade de informação pessoal possível e dar a máxima publicidade aos conteúdos, para negociar com eles. Fornecer às agências de publicidade informação acerca dos seus aderentes, constitui grande fonte de receita, talvez a única de que dispõem as redes sociais para se tornarem rentáveis.
Facebook enfrenta a crítica
Durante os meses deste ano que precederam o 26 de Maio, os utilizadores e as associações levantaram a voz contra a política de privacidade do Facebook. Alguns consideravam os controles de privacidade muito complicados, com mais de 50 opções diferentes, resultado da experiência de configurar um perfil bastante lento e confuso. Com tanta variedade, era difícil avaliar o grau de publicidade que tinham, tanto a informação com as acções dos utilizadores. Mesmo dentro do Facebook organizaram-se grupos de utilizadores que chegaram a propor abandonar a rede social. No entanto, o número de utilizadores e de visitas diárias contradizem este aspecto da crítica. Para os detractores, o principal problema reside no facto de o Facebook tornar pública a informação do utilizador por defeito, quando é este que deve restringir, caso a caso, a sua visibilidade. A opção por defeito "toda a gente" torna pública a informação, não apenas para todos os utilizadores do Facebook, mas também para toda a rede em geral, incluindo os motores de busca, como o Google.
As muitas queixas de diversos sectores - incluindo instituições públicas como as Agências de Protecção de Dados europeias - ou da imprensa, como The Wall Street Journal ou a revista Time fizeram, finalmente, com que o Facebook anunciasse mudanças na sua política e nos controles de privacidade. Presentemente, as opções de privacidade foram reduzidas de 50 para menos de 15, e a forma como se distribui o conteúdo pode ser regulada por três níveis de acesso: "amigos", "amigos de amigos" e "toda a gente". O texto é mais claro, simples e breve.
O utilizador não tem o controle pleno
Em Espanha, Artemi Rallo, responsável da Agencia de Proteccion de Datos, opina que "a solução ao conflito não consiste em simplificar as ferramentas". Jeffrey Chester do Center for Digital Democracy, refere na revista Forbes que o Facebook "nega-se a dar o pleno controle aos seus utilizadores". Tanto Chester como Rallo coincidem em que o Facebook deveria dar, por defeito, o máximo nível de privacidade e não o contrário, como acontecia até ao mês passado.
Em matéria de tratamento de dados pessoais dos utilizadores do Facebook, a Agência Espanhola de Protecção de Dados considera que o Facebook "ultrapassou as linhas vermelhas" e que "o programa dos seus engenheiros não está projectado para proteger a privacidade mas, sim, para dar a máxima publicidade aos conteúdos e fazer negócio".
Dias depois das mudanças anunciadas, o Comité Judicial da Câmara de Representantes dos Estados Unidos enviou uma carta aos responsáveis do Facebook exigindo uma "explicação detalhada da informação sobre os utilizadores" que esta empresa facultou a terceiros sem o consentimento dos titulares das contas. A carta insiste no esclarecimento das "circunstâncias em que os utilizadores não optaram expressamente por este tipo de troca de informação". A controvérsia continuará e, juntamente com o processo legal que possa ser aberto, é provável que o Facebook tenha que continuar a fazer mudanças na sua política e nos controles, sobretudo para se adaptar à legislação dos diversos países, especialmente à europeia, mais exigente que a dos Estados Unidos, em questões de privacidade e de protecção de dados.
Intimidade é mais do que privacidade
Mas o utilizador tem de estar esclarecido de todo o assunto e igualmente contribuir para que possa exercer o controle efectivo da sua informação. Quem decidir utilizar uma rede social, deve estar consciente de que parte da sua informação ficará acessível a terceiros; e inclusivamente, acessível em muitos casos, a pessoas inteiramente estranhas e a empresas, dedicadas ou não, à publicidade.
A preservação da intimidade constitui um direito fundamental reconhecido pela Declaração Universal de Direitos Humanos. A intimidade é a esfera própria de cada um, onde residem os nossos valores humanos e pessoais. São os nossos sentimentos e pensamentos mais profundos que estão em causa, dos quais só compartilhamos com as pessoas mais chegadas a nós, por motivos afectivos e/ou familiares. Quando se fala de privacidade na rede e de políticas de privacidade das redes sociais, não se pode pensar que se fala de intimidade. As redes sociais, como o nome indica, já contêm em si uma componente pública de relação.
Pode-se controlar, até certo ponto, com quem e como se compartilham alguns dos nossos dados privados mas, no momento em que publicamos algo numa rede social, devemos ficar a saber que a nossa esfera íntima foi ultrapassada. Aquilo que, acerca de nós, desejarmos que jamais saia do nosso círculo íntimo, nunca deve ser transmitido a uma rede social, mesmo que esteja guardado pelo seguro mais incontornável permitido numa configuração de privacidade.
Loreto Corredoira, Professora Titular da Universidad Complutense de Madrid
Rodrigo Cetina, Colaborador da Universidad Complutense de Madrid
Aceprensa
Com as redes sociais - Facebook, Myspace ou MSN - o assunto é diferente. Não porque os bens protegidos da personalidade tenham mudado ou que as pessoas tenham menos "eu" para proteger, mas diferente porque os limites do que é relevante em informação e, portanto, na rede mudaram; entre outros aspectos, porque nós próprios somos os editores e criadores desses conteúdos que, publicados e reproduzidos on line, alcançam uma difusão inesperada.
Objectivo: compartilhar informação
Para Mark Zuckerberg , CEO e fundador do Facebook, um dos objectivos de toda a rede social é "compartilhar informação". Para Zuckerberg, a privacidade consiste em "dar às pessoas o controle" sobre a sua informação pessoal e sobre o conteúdo que origina, dentro da rede social. Trata-se de ocultar parte desta informação, que é pública a partir do momento em que decidimos fazer parte da rede. No Facebook a configuração por defeito é a publicidade, e não o contrário: pelo menos foi assim até ao passado 26 de Maio.
Vale a pena perguntar se o que Zuckerberg defende é uma verdadeira "filosofia de rede social", onde o que importa é tornar pública na rede parte da nossa vida ou se, pelo contrário, se trata de uma mentalidade puramente comercial em que o objectivo é ganhar dinheiro através do marketing personalizado, fundamentalmente baseado no conhecimento dos gostos e das actividades do utilizador. Se a finalidade é o lucro - recordemos que o Facebook é, acima de tudo, um grande negócio - pretende-se recolher a maior quantidade de informação pessoal possível e dar a máxima publicidade aos conteúdos, para negociar com eles. Fornecer às agências de publicidade informação acerca dos seus aderentes, constitui grande fonte de receita, talvez a única de que dispõem as redes sociais para se tornarem rentáveis.
Facebook enfrenta a crítica
Durante os meses deste ano que precederam o 26 de Maio, os utilizadores e as associações levantaram a voz contra a política de privacidade do Facebook. Alguns consideravam os controles de privacidade muito complicados, com mais de 50 opções diferentes, resultado da experiência de configurar um perfil bastante lento e confuso. Com tanta variedade, era difícil avaliar o grau de publicidade que tinham, tanto a informação com as acções dos utilizadores. Mesmo dentro do Facebook organizaram-se grupos de utilizadores que chegaram a propor abandonar a rede social. No entanto, o número de utilizadores e de visitas diárias contradizem este aspecto da crítica. Para os detractores, o principal problema reside no facto de o Facebook tornar pública a informação do utilizador por defeito, quando é este que deve restringir, caso a caso, a sua visibilidade. A opção por defeito "toda a gente" torna pública a informação, não apenas para todos os utilizadores do Facebook, mas também para toda a rede em geral, incluindo os motores de busca, como o Google.
As muitas queixas de diversos sectores - incluindo instituições públicas como as Agências de Protecção de Dados europeias - ou da imprensa, como The Wall Street Journal ou a revista Time fizeram, finalmente, com que o Facebook anunciasse mudanças na sua política e nos controles de privacidade. Presentemente, as opções de privacidade foram reduzidas de 50 para menos de 15, e a forma como se distribui o conteúdo pode ser regulada por três níveis de acesso: "amigos", "amigos de amigos" e "toda a gente". O texto é mais claro, simples e breve.
O utilizador não tem o controle pleno
Em Espanha, Artemi Rallo, responsável da Agencia de Proteccion de Datos, opina que "a solução ao conflito não consiste em simplificar as ferramentas". Jeffrey Chester do Center for Digital Democracy, refere na revista Forbes que o Facebook "nega-se a dar o pleno controle aos seus utilizadores". Tanto Chester como Rallo coincidem em que o Facebook deveria dar, por defeito, o máximo nível de privacidade e não o contrário, como acontecia até ao mês passado.
Em matéria de tratamento de dados pessoais dos utilizadores do Facebook, a Agência Espanhola de Protecção de Dados considera que o Facebook "ultrapassou as linhas vermelhas" e que "o programa dos seus engenheiros não está projectado para proteger a privacidade mas, sim, para dar a máxima publicidade aos conteúdos e fazer negócio".
Dias depois das mudanças anunciadas, o Comité Judicial da Câmara de Representantes dos Estados Unidos enviou uma carta aos responsáveis do Facebook exigindo uma "explicação detalhada da informação sobre os utilizadores" que esta empresa facultou a terceiros sem o consentimento dos titulares das contas. A carta insiste no esclarecimento das "circunstâncias em que os utilizadores não optaram expressamente por este tipo de troca de informação". A controvérsia continuará e, juntamente com o processo legal que possa ser aberto, é provável que o Facebook tenha que continuar a fazer mudanças na sua política e nos controles, sobretudo para se adaptar à legislação dos diversos países, especialmente à europeia, mais exigente que a dos Estados Unidos, em questões de privacidade e de protecção de dados.
Intimidade é mais do que privacidade
Mas o utilizador tem de estar esclarecido de todo o assunto e igualmente contribuir para que possa exercer o controle efectivo da sua informação. Quem decidir utilizar uma rede social, deve estar consciente de que parte da sua informação ficará acessível a terceiros; e inclusivamente, acessível em muitos casos, a pessoas inteiramente estranhas e a empresas, dedicadas ou não, à publicidade.
A preservação da intimidade constitui um direito fundamental reconhecido pela Declaração Universal de Direitos Humanos. A intimidade é a esfera própria de cada um, onde residem os nossos valores humanos e pessoais. São os nossos sentimentos e pensamentos mais profundos que estão em causa, dos quais só compartilhamos com as pessoas mais chegadas a nós, por motivos afectivos e/ou familiares. Quando se fala de privacidade na rede e de políticas de privacidade das redes sociais, não se pode pensar que se fala de intimidade. As redes sociais, como o nome indica, já contêm em si uma componente pública de relação.
Pode-se controlar, até certo ponto, com quem e como se compartilham alguns dos nossos dados privados mas, no momento em que publicamos algo numa rede social, devemos ficar a saber que a nossa esfera íntima foi ultrapassada. Aquilo que, acerca de nós, desejarmos que jamais saia do nosso círculo íntimo, nunca deve ser transmitido a uma rede social, mesmo que esteja guardado pelo seguro mais incontornável permitido numa configuração de privacidade.
Loreto Corredoira, Professora Titular da Universidad Complutense de Madrid
Rodrigo Cetina, Colaborador da Universidad Complutense de Madrid
Aceprensa
Tema para reflexão - Pôr os meios
O Senhor é compassivo e espera que da nossa parte, ponhamos todos os meios ao nosso alcance para sair dessa doença ou desse aperto; e nunca permitirá provas acima das nossas forças. A todo o momento dar-nos-á graças suficientes para que essas circunstâncias dolorosas não nos separem dele; pelo contrário, devem aproximar-nos mais e mais e ajudar-nos a levar outras pessoas a uma melhoria espiritual das suas vidas. Podemos pedir a cura ou que se resolvam os problemas que pesam sobre nós, mas, antes de mais, devemos pedir ser dóceis à graça para que nessas circunstâncias – nessas e não noutras – saibamos crescer na fé, na esperança e na caridade.
(JOÃO PAULO II, Audiência Geral, 1986.03.08)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
(JOÃO PAULO II, Audiência Geral, 1986.03.08)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
São Francisco de Assis (1182-1226), fundador dos Frades Menores
Carta a toda a ordem (a partir da trad. Debonnets et Vorreux, Documents, 1968, p. 124)
«Se eu, ao menos, tocar nas suas vestes, ficarei curada»
Escutai, meus irmãos. Se a Bem-aventurada Virgem Maria é digna de louvor - e é-o com justiça - porque trouxe a Cristo no seu seio bendito, se o bem-aventurado João Baptista estremeceu, não ousando sequer tocar na cabeça sagrada do seu Deus, se o túmulo em que o corpo de Cristo foi encerrado durante algum tempo está rodeado de veneração, quão santo, justo e digno há-de ser aquele que toca a Cristo com as mãos, O recebe na boca e no coração e O dá aos outros em alimento, este Cristo que deixou de ser mortal, mas que é eternamente vencedor e glorioso, que é Aquele que os anjos desejam contemplar.
Reparai na vossa dignidade, irmãos sacerdotes, e sede santos porque Ele é santo (1P 1, 16) [...] Grande miséria e miserável fraqueza se, tendo-O assim presente nas mãos, vos entreteis com qualquer outra coisa!
Que todo o homem tema, que o mundo inteiro trema, que o céu exulte quando Cristo, o Filho de Deus vivo, Se encontra sobre o altar, entre as mãos do sacerdote. Que grandeza admirável, que bondade extraordinária! Que humildade sublime! O Senhor do universo, Deus e Filho de Deus, humilha-Se pela nossa salvação, a ponto de Se ocultar numa pequena hóstia de pão. Vede, irmãos, a humildade de Deus; prestai-Lhe homenagem no vosso coração. Sede humildes, vós também, para serdes por Ele exaltados. Nada guardeis para vós, a fim de que Aquele que a vós Se entrega por inteiro vos receba por inteiro.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Carta a toda a ordem (a partir da trad. Debonnets et Vorreux, Documents, 1968, p. 124)
«Se eu, ao menos, tocar nas suas vestes, ficarei curada»
Escutai, meus irmãos. Se a Bem-aventurada Virgem Maria é digna de louvor - e é-o com justiça - porque trouxe a Cristo no seu seio bendito, se o bem-aventurado João Baptista estremeceu, não ousando sequer tocar na cabeça sagrada do seu Deus, se o túmulo em que o corpo de Cristo foi encerrado durante algum tempo está rodeado de veneração, quão santo, justo e digno há-de ser aquele que toca a Cristo com as mãos, O recebe na boca e no coração e O dá aos outros em alimento, este Cristo que deixou de ser mortal, mas que é eternamente vencedor e glorioso, que é Aquele que os anjos desejam contemplar.
Reparai na vossa dignidade, irmãos sacerdotes, e sede santos porque Ele é santo (1P 1, 16) [...] Grande miséria e miserável fraqueza se, tendo-O assim presente nas mãos, vos entreteis com qualquer outra coisa!
Que todo o homem tema, que o mundo inteiro trema, que o céu exulte quando Cristo, o Filho de Deus vivo, Se encontra sobre o altar, entre as mãos do sacerdote. Que grandeza admirável, que bondade extraordinária! Que humildade sublime! O Senhor do universo, Deus e Filho de Deus, humilha-Se pela nossa salvação, a ponto de Se ocultar numa pequena hóstia de pão. Vede, irmãos, a humildade de Deus; prestai-Lhe homenagem no vosso coração. Sede humildes, vós também, para serdes por Ele exaltados. Nada guardeis para vós, a fim de que Aquele que a vós Se entrega por inteiro vos receba por inteiro.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 5 de Julho de 2010
São Mateus 9,18-26
18 Enquanto lhes dizia estas coisas, eis que um chefe da sinagoga se aproxima e se prostra diante d'Ele, dizendo: «Senhor, morreu agora minha filha; mas vem, põe a Tua mão sobre ela, e viverá».19 Jesus, levantando-Se, seguiu-o com os Seus discípulos.20 E eis que uma mulher que padecia de um fluxo de sangue havia doze anos, se chegou por detrás d'Ele, e tocou na orla do Seu vestido.21 Dizia para si mesma: «Ainda que eu toque somente o Seu vestido, serei curada».22 Voltando-Se Jesus e, olhando-a, disse: «Tem confiança, filha, a tua fé te salvou». E ficou sã a mulher desde aquele momento.23 Tendo Jesus chegado a casa do chefe da sinagoga viu os tocadores de flauta e uma multidão de gente que fazia muito barulho.24 «Retirai-vos, disse, porque a menina não está morta, mas dorme». Mas riam-se d'Ele.25 Tendo-se feito sair a gente, Ele entrou, tomou a menina pela mão, e ela se levantou.26 E divulgou-se a fama deste milagre por toda aquela terra.
18 Enquanto lhes dizia estas coisas, eis que um chefe da sinagoga se aproxima e se prostra diante d'Ele, dizendo: «Senhor, morreu agora minha filha; mas vem, põe a Tua mão sobre ela, e viverá».19 Jesus, levantando-Se, seguiu-o com os Seus discípulos.20 E eis que uma mulher que padecia de um fluxo de sangue havia doze anos, se chegou por detrás d'Ele, e tocou na orla do Seu vestido.21 Dizia para si mesma: «Ainda que eu toque somente o Seu vestido, serei curada».22 Voltando-Se Jesus e, olhando-a, disse: «Tem confiança, filha, a tua fé te salvou». E ficou sã a mulher desde aquele momento.23 Tendo Jesus chegado a casa do chefe da sinagoga viu os tocadores de flauta e uma multidão de gente que fazia muito barulho.24 «Retirai-vos, disse, porque a menina não está morta, mas dorme». Mas riam-se d'Ele.25 Tendo-se feito sair a gente, Ele entrou, tomou a menina pela mão, e ela se levantou.26 E divulgou-se a fama deste milagre por toda aquela terra.
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