Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 28 de dezembro de 2013

O Evangelho de Domingo dia 29 de dezembro de 2013

Tendo eles partido, eis que um anjo do Senhor apareceu em sonhos a José e lhe disse: «Levanta-te, toma o Menino e Sua mãe, foge para o Egipto, e fica lá até que eu te avise, porque Herodes vai procurar o Menino para O matar». ele, levantando-se de noite, tomou o Menino e Sua mãe, e retirou-se para o Egipto. Lá esteve até à morte de Herodes, cumprindo-se deste modo o que tinha sido dito pelo Senhor por meio do profeta: “Do Egipto chamei o Meu filho”. Morto Herodes, o anjo do Senhor apareceu em sonhos a José, no Egipto, e disse-lhe: «Levanta-te, toma o Menino e Sua mãe, e vai para a terra de Israel, porque morreram os que procuravam tirar a vida ao Menino». Ele levantou-se, tomou o Menino e Sua mãe, e voltou para a terra de Israel. Mas, ouvindo dizer que Arquelau reinava na Judeia em lugar de seu pai Herodes, teve medo de ir para lá; e, avisado por Deus em sonhos, retirou-se para a região da Galileia, e foi habitar numa cidade chamada Nazaré, cumprindo-se deste modo o que tinha sido anunciado pelos profetas: “Será chamado nazareno”.

Mt 2,13-15.19-23

"Evangelii Gaudium" (32)

Palavras que abrasam os corações
142. Um diálogo é muito mais do que a comunicação duma verdade. Realiza-se pelo prazer de falar e pelo bem concreto que se comunica através das palavras entre aqueles que se amam. É um bem que não consiste em coisas, mas nas próprias pessoas que mutuamente se dão no diálogo. A pregação puramente moralista ou doutrinadora e também a que se transforma numa lição de exegese reduzem esta comunicação entre os corações que se verifica na homilia e que deve ter um carácter quase sacramental: «A fé surge da pregação, e a pregação surge pela palavra de Cristo» (Rm 10, 17). Na homilia, a verdade anda de mãos dadas com a beleza e o bem. Não se trata de verdades abstractas ou de silogismos frios, porque se comunica também a beleza das imagens que o Senhor utilizava para incentivar a prática do bem. A memória do povo fiel, como a de Maria, deve ficar transbordante das maravilhas de Deus. O seu coração, esperançado na prática alegre e possível do amor que lhe foi anunciado, sente que toda a palavra na Escritura, antes de ser exigência, é dom.

143. O desafio duma pregação inculturada consiste em transmitir a síntese da mensagem evangélica, e não ideias ou valores soltos. Onde está a tua síntese, ali está o teu coração. A diferença entre fazer luz com sínteses e o fazê-lo com ideias soltas é a mesma que há entre o ardor do coração e o tédio. O pregador tem a belíssima e difícil missão de unir os corações que se amam: o do Senhor e os do seu povo. O diálogo entre Deus e o seu povo reforça ainda mais a aliança entre ambos e estreita o vínculo da caridade. Durante o tempo da homilia, os corações dos crentes fazem silêncio e deixam-No falar a Ele. O Senhor e o seu povo falam-se de mil e uma maneiras directamente, sem intermediários, mas, na homilia, querem que alguém sirva de instrumento e exprima os sentimentos, de modo que, depois, cada um possa escolher como continuar a sua conversa. A palavra é, essencialmente, mediadora e necessita não só dos dois dialogantes mas também de um pregador que a represente como tal, convencido de que «não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor, e nos consideramos vossos servos, por amor de Jesus» (2 Cor 4, 5).

144. Falar com o coração implica mantê-lo não só ardente, mas também iluminado pela integridade da Revelação e pelo caminho que essa Palavra percorreu no coração da Igreja e do nosso povo fiel ao longo da sua história. A identidade cristã, que é aquele abraço baptismal que o Pai nos deu em pequeninos, faz-nos anelar, como filhos pródigos – e predilectos em Maria –, pelo outro abraço, o do Pai misericordioso que nos espera na glória. Fazer com que o nosso povo se sinta, de certo modo, no meio destes dois abraços é a tarefa difícil, mas bela, de quem prega o Evangelho.

Barbara Bonney "Fulget amica dies" "Tu Virginum Corona" K 165 W. A. Mozart

Santos Inocentes, mártires, séc. I

A Igreja honra como mártires este coro de crianças, vítimas do terrível e sanguinário rei Herodes, arrancadas dos braços das suas mães para escrever com o seu próprio sangue a primeira página do álbum de ouro dos mártires cristãos e merecer a glória eterna, segundo a promessa de Jesus:"Quem perder a vida por amor a mim há-de encontrará-la." Para eles a liturgia repete hoje as palavras do poeta Prudêncio: "Salvé, ó flores dos mártires, que na alvorada do cristianismo fostes massacrados pelo persseguidor de Jesus, como um violento furacão arranca as rosas apenas desabrochadas! Vós fostes as primeiras vítimas, a tenra grei imolada, num mesmo altar recebestes a palma e a coroa."

O episódio é narrado somente pelo evangelista Mateus, que se dirigia principalmente aos leitores hebreus e, portanto, tencionava demonstrar a messianidade de Jesus, no qual se realizaram as antigas profecias: "Quando Herodes descobriu que os sábios o tinham enganado ficou furioso. Mandou matar em Belém e nos arredores todos os meninos de dois anos para baixo, conforme o tempo que ele tinha apurado pelas palavras dos sábios. Foi assim que se cumpriu o que o profeta Jeremias tinha dito: Em Ramá se ouviu um grito: coro amargo, imensa dor. É Raquel a chorar seus filhos; e não quer ser consolada, porque eles já não existem."

A origem desta festa é muito antiga. Aparece já no calendário cartaginês do século IV e cem anos mais tarde em Roma no Sacramentário Leonino. Hoje, com a nova Reforma Litúrgica, a celebração tem um carácter jubiloso e não mais de luto, como o era antigamente, e isto em sintonia com os simpáticos costumes medievais, que celebravam nestas circunstâncias a festa dos meninos do coro e do serviço do altar. Entre as curiosas manifestações temos aquela de fazer descer os cónegos dos seus lugares ao canto do versículo: "Depôs os poderosos do trono e exaltou os humildes."

Deste momento em diante, os meninos, revestidos das insígnias dos cónegos, dirigiam todo o ofício do dia. A nova liturgia, embora não querendo ressaltar o carácter folclórico que este dia teve no curso da história, quis manter esta celebração, elevada ao grau de festa por São Pio V, muito próxima da festa do Natal. Assim colocou as vítimas inocentes entre os companheiros de Cristo, para circundar o berço de Jesus Menino de um coro gracioso de crianças, vestidas com as cândidas vestes da inocência, pequena vanguarda do exército de mártires que testemunharão, com o sangue, a sua pertença a Cristo.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

«O servo não é mais que o seu senhor»

São Cipriano (c. 200-258), bispo de Cartago e mártir 
Carta 58


O apóstolo João escreveu: «Quem diz que permanece em Deus também deve caminhar como Ele caminhou» (1 Jo 2,6); e São Paulo: «Somos filhos de Deus. Ora, se somos filhos de Deus, somos também herdeiros: herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, pressupondo que com Ele sofremos, para também com Ele sermos glorificados» (Rom 8,16ss). […] Irmãos caríssimos, imitemos Abel, o justo, que inaugurou o martírio sendo o primeiro a sofrer a morte pela justiça (Gn 4,8) […]; imitemos os três jovens, Ananias, Azarias e Misael, que venceram um rei pelo valor da sua fé (Dn 3). […] Os profetas a quem o Espírito Santo deu a conhecer o futuro e os apóstolos que o Senhor escolheu: não nos ensinam esses justos, deixando-se matar, a também nós morrermos pela justiça?

O nascimento de Cristo foi logo marcado pelo martírio de uma série de crianças de menos de dois anos, por causa do Seu nome; incapazes de combater, conseguiram conquistar a coroa, para que se torne bem claro que aqueles que foram mortos por Cristo são inocentes, crianças inocentes que foram mortas por causa do seu nome […]! O Filho de Deus sofreu para fazer de nós filhos de Deus e os filhos dos homens não querem sofrer para continuar a ser filhos de Deus […]? O Senhor do mundo lembra-nos: «Se o mundo vos odeia, reparai que, antes que a vós, Me odiou a Mim. Se viésseis do mundo, o mundo amaria o que é seu; mas, como não vindes do mundo, pois fui Eu que vos escolhi do meio do mundo […], lembrai-vos da palavra que vos disse: o servo não é mais que o seu senhor» (Jo 15,18-20). […]

Quando sustentamos o combate da fé, Deus olha para nós, os seus anjos olham para nós, Cristo olha para nós. Que glória, que sorte ter Deus como presidente da prova e Cristo como juiz, quando formos coroados! Armemo-nos, portanto, irmãos caríssimos, com todas as nossas forças, preparemo-nos para a luta com uma alma imaculada, uma fé plena, uma coragem generosa.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 28 de dezembro de 2013

Tendo eles partido, eis que um anjo do Senhor apareceu em sonhos a José e lhe disse: «Levanta-te, toma o Menino e Sua mãe, foge para o Egipto, e fica lá até que eu te avise, porque Herodes vai procurar o Menino para O matar». ele, levantando-se de noite, tomou o Menino e Sua mãe, e retirou-se para o Egipto. Lá esteve até à morte de Herodes, cumprindo-se deste modo o que tinha sido dito pelo Senhor por meio do profeta: “Do Egipto chamei o Meu filho”. Então Herodes, percebendo que tinha sido enganado pelos Magos, irou-se em extremo, e mandou matar, em Belém e em todos os seus arredores, todos os meninos de idade de dois anos para baixo, segundo a data que tinha averiguado dos Magos. Cumpriu-se então o que estava anunciado pelo profeta Jeremias: “Uma voz se ouviu em Ramá, pranto e grande lamentação; Raquel chorando os seus filhos, sem admitir consolação, porque já não existem”. 

Mt 2, 13-18