Obrigado, Perdão Ajuda-me
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Amar a Cristo ...
Mestre e amado Jesus, conviver conTigo através da leitura dos Evangelhos é uma das tantas e maravilhosas graças que nos concedes.
Estarmos junto a Ti e absorver os Teus ensinamentos, que como os Apóstolos frequentemente necessitamos que nos ajudes a melhor compreender, é uma alegria e permanente fonte de inspiração. O nosso coração indignar-se quando Te apresentam no Sinédrio e a nossa alma rejubilar com as Santas mulheres que foram a primeiras a acreditar na Tua Ressurreição, são alimento espiritual que nos ajuda a melhor enfrentar a vida.
Bom Jesus, fonte de toda a alegria, concede-nos um coração humilde e sempre aberto a amar-Te hoje e sempre.
JPR
A fé é um acto pessoal e comunitário ao mesmo tempo
Não obstante o frio que já se faz sentir na capital italiana e as ameaças de chuva, numeroso peregrinos encheram a Praça de São Pedro, onde teve lugar, nesta quarta-feira, 31 de Outubro, a audiência semanal do Santo Padre com fiéis e peregrinos provenientes de várias partes do mundo. Partindo da tendência, hoje muito difundida, a relegar a fé para a esfera pessoal passou a explicar longamente a razão disto.
Recordou, antes de mais, que a fé é um dom de Deus que nos é transmitido através da comunidade crente, isto é a Igreja. Esta insere-nos na multidão dos crentes, uma comunhão que não é apenas sociológica, mas radicada no amor de Deus.
A nossa fé, disse, é realmente pessoal só se for comunitária, porque se, por um lado, dizemos creio (na primeira pessoa), por outro é na comunidade eclesial que a dizemos. A Igreja é, portanto, o lugar de transmissão da fé, o lugar em que, através do baptismo somos imergidos no Mistério Pascal da Morte e Ressurreição de Cristo, que nos liberta da prisão do pecado, nos doa a liberdade de filhos, e nos introduz na comunhão com Deus vir a Igreja como Mãe. A fé nasce na Igreja, conduz à Igreja e vive nela. É importante recordar isto, disse Bento XVI, que resumiu, como habitualmente, a sua catequese em várias línguas, entre as quais o português. Ouçamos…
Queridos irmãos e irmãs,
A fé, dom de Deus que transforma a nossa existência, não é uma realidade de caráter exclusivamente individual. O meu crer, a minha fé, não é o resultado de uma reflexão pessoal, mas o fruto de um diálogo com Jesus que se dá na comunidade de fé que é a Igreja. De fato, desde o dia de Pentecostes, quando o Espírito Santo desceu sobre os Apóstolos, a Igreja não cessa de cumprir a sua missão de levar o Evangelho a todos os cantos da terra. A Igreja é o espaço da fé: o espaço no qual, pelo batismo, nos inserimos no Mistério Pascal de Cristo, entrando em comunhão com a Santíssima Trindade. Por isso, precisamos da Igreja para ter a garantia que a nossa fé corresponde à mensagem originária de Cristo, pregada pelos Apóstolos; precisamos da Igreja para poder fazer uma experiência dos dons de Deus: da sua Palavra, dos Sacramentos, da ação da Graça e do seu Amor. M espanholQuando o nosso “eu” entra no “nós” da Igreja, então fazemos a experiência do comunhão com Deus, que funda a comunhão entre os homens.
Rádio Vaticano
Vídeos em espanhol e inglês
Recordou, antes de mais, que a fé é um dom de Deus que nos é transmitido através da comunidade crente, isto é a Igreja. Esta insere-nos na multidão dos crentes, uma comunhão que não é apenas sociológica, mas radicada no amor de Deus.
A nossa fé, disse, é realmente pessoal só se for comunitária, porque se, por um lado, dizemos creio (na primeira pessoa), por outro é na comunidade eclesial que a dizemos. A Igreja é, portanto, o lugar de transmissão da fé, o lugar em que, através do baptismo somos imergidos no Mistério Pascal da Morte e Ressurreição de Cristo, que nos liberta da prisão do pecado, nos doa a liberdade de filhos, e nos introduz na comunhão com Deus vir a Igreja como Mãe. A fé nasce na Igreja, conduz à Igreja e vive nela. É importante recordar isto, disse Bento XVI, que resumiu, como habitualmente, a sua catequese em várias línguas, entre as quais o português. Ouçamos…
Queridos irmãos e irmãs,
A fé, dom de Deus que transforma a nossa existência, não é uma realidade de caráter exclusivamente individual. O meu crer, a minha fé, não é o resultado de uma reflexão pessoal, mas o fruto de um diálogo com Jesus que se dá na comunidade de fé que é a Igreja. De fato, desde o dia de Pentecostes, quando o Espírito Santo desceu sobre os Apóstolos, a Igreja não cessa de cumprir a sua missão de levar o Evangelho a todos os cantos da terra. A Igreja é o espaço da fé: o espaço no qual, pelo batismo, nos inserimos no Mistério Pascal de Cristo, entrando em comunhão com a Santíssima Trindade. Por isso, precisamos da Igreja para ter a garantia que a nossa fé corresponde à mensagem originária de Cristo, pregada pelos Apóstolos; precisamos da Igreja para poder fazer uma experiência dos dons de Deus: da sua Palavra, dos Sacramentos, da ação da Graça e do seu Amor. M espanholQuando o nosso “eu” entra no “nós” da Igreja, então fazemos a experiência do comunhão com Deus, que funda a comunhão entre os homens.
Rádio Vaticano
Vídeos em espanhol e inglês
Imitação de Cristo, 3, 23, 7 - Das quatro coisas que produzem grande paz
Desprendei-me e arrancai-me de toda transitória consolação das criaturas, porque nenhuma coisa criada pode consolar-me plenamente ou satisfazer meus desejos. Uni-me convosco pelo vínculo indissolúvel do amor, porque só vós bastais a quem vos ama, e sem vós tudo o mais é vaidade. Amém.
Amor verdadeiro é sair de si mesmo
A alegria cristã não é fisiológica: o seu fundamento é sobrenatural, e está por cima da doença e da contradição. Alegria não é alvoroço de guizos ou de baile popular. A verdadeira alegria é algo mais íntimo: algo que nos faz estar serenos, transbordantes de gozo, mesmo que, às vezes, o rosto permaneça grave. (Forja, 520)
Há quem viva amargurado todo o dia. Tudo lhe causa desassossego. Dorme com uma obsessão física: a de que essa única evasão possível lhe vai durar pouco. Acorda com a impressão hostil e descorçoada de que já tem outra jornada pela frente...
Muitos esqueceram-se de que o Senhor nos colocou neste mundo de passagem para a felicidade eterna; e não pensam que só podem alcançá-la os que caminharem na Terra com a alegria dos filhos de Deus. (Sulco, 305)
Amor verdadeiro é sair de si mesmo, entregar-se. O amor traz consigo a alegria, mas é uma alegria que tem as suas raízes em forma de cruz. Enquanto estivermos na terra e não tivermos chegado à plenitude da vida futura, não pode haver amor verdadeiro sem a experiência do sacrifício, da dor. Uma dor de que se gosta, amável, fonte de íntimo gozo, mas dor real, porque significa vencer o nosso egoísmo e tomar o amor como regra de todas e cada uma das nossas acções. (Cristo que passa, 43)
São Josemaría Escrivá
«O Cristianismo, …
… na sua teologia da história das religiões, não toma simplesmente partido pelo religioso, pelo conservador que se confia às regras de jogo das suas instituições herdadas. O «não» cristão aos deuses significa antes uma opção pelo rebelde que arrisca a ruptura com o habitual para obedecer à consciência. Talvez esta faceta revolucionária do Cristianismo tenha ficado escondida durante demasiado tempo por modelos conservadores.»
(Fé-Verdade-Tolerância: O Cristianismo e as Grandes Religiões – Joseph Ratzinger)
(Fé-Verdade-Tolerância: O Cristianismo e as Grandes Religiões – Joseph Ratzinger)
A FÉ II por Joaquim Mexia Alves
Eu tenho muita fé que Deus me vai dar o que eu lhe peço!
Quer dizer então que aquela “fé” se baseia em Deus dar aquilo que alguém Lhe pede, segundo a vontade, segundo os planos daquele que pede.
O que significa também, que se tal pedido não for concedido, a “fé” deixa de existir, porque ela se firma na obtenção do que se pede, e não na “capacidade” de Deus conhecer o que é melhor para aquele que pede, e, sabendo que a satisfação desse pedido não serve ao impetrante, não satisfazer tal pedido.
Tenhamos em conta a mesma frase, mas proferida de outro modo:
Eu tenho fé em Deus, e acredito que Ele me concederá o que Lhe peço, se for de Sua vontade.
Poder-se-á dizer que é uma questão de semântica, mas na realidade vai muito mais longe do que a semântica, pois revela posturas completamente diferentes perante Deus e perante a fé em Deus.
Se a minha “fé” se baseia naquilo que Deus me dá ou pode dar, então a minha “fé” é uma espécie de “comércio”, ou seja, Deus dá-me o que eu peço e eu acredito n’Ele, ou então, se não me dá, é vã a minha “fé”, ou seja, a minha “fé” deixa de existir porque não tem sentido, visto que aquilo em que acreditava não aconteceu.
Esta “fé” nada tem de transcendente, nada tem de dom de Deus, porque se firma apenas nas coisas materiais, palpáveis, que eu posso dominar e das quais me posso servir a meu belo prazer.
Esta “fé” é uma relação que se autodestrói, porque se fixa apenas naquilo que posso obter daquele em que acredito, e não no todo que Ele é, e como tal, falhado o objectivo da “fé” por não obter o que pretendo, falha também o acreditar n’Aquele que é “objecto” da “fé”.
Então, se a minha “fé” é esta acima descrita, toda a confiança e esperança colocada naquele de quem quero obter o que pretendo, morre, ao não me ser concedido o que pretendo, e a minha vida, que vivia dessa relação assente numa “fé parcial”, torna-se desesperada porque já não tem nada em que acreditar, em que confiar, em que esperar.
A Fé, dom de Deus, não se ocupa do que pode obter do próprio Deus, mas sim, ocupa-se em acreditar e viver esse acreditar em Deus Revelado aos homens, porque sabe também que tudo o que realmente precisa e é bom para a sua vida, lhe virá por acréscimo, por força da confiança e da esperança no Deus a Quem nada é impossível e tudo conhece.
Porque a Fé ilumina o pedido, (peço segundo a vontade de Deus), e iluminando o pedido, ilumina a aceitação da resposta de Deus, mesmo que ela não seja conforme os meus desejos, porque faz nascer no meu coração a certeza de que, se tal não me foi concedido, é porque não era o melhor para a minha vida e, assim, Deus que me ama com amor infinito, cuidou de me proteger do que me podia fazer mal.
E esta Fé, (a única e verdadeira Fé), leva-me a uma relação tão única, pessoal e intima com Deus, que, mesmo nos momentos mais difíceis, mesmo nos momentos em que nada me é concedido, mesmo nos momentos em que Deus parece muito longe, a aceitação de tudo é uma constante certeza de fazer a vontade de Deus, (E dizia: «Abbá, Pai, tudo te é possível; afasta de mim este cálice! Mas não se faça o que Eu quero, e sim o que Tu queres.» Mc 14,36), e assim sendo, saber intimamente que Ele nunca me abandona.
Por isso mesmo esses momentos não são nunca um fim, mas um eterno recomeço na procura da Sua vontade.
Por isso a confiança e a esperança não morrem, mas são sempre vivas, porque Ele faz novas todas as coisas, («Eu renovo todas as coisas.»Ap 21,5), e se são sempre novas, também a vida é abundante e cheia de sentido, porque vive no sentido da Fé.
E, por força da Fé, que leva à confiança e à esperança em Deus, essa aceitação nunca é passiva, estática, mas sim activa e dinâmica, e como tal luta para obter, segundo a vontade de Deus, tudo o que necessita para ter a vida e «vida em abundância Jo 10,10».
E assim também, por força dessa dinâmica, nasce a necessidade interior de testemunhar a Fé, para que no amor a Deus, que é vivido também necessariamente no amor aos outros, os outros possam perceber como a Fé transforma a vida e lhe dá sentido, abrindo-se assim também eles ao Dom de Deus.
Assim como nos exorta o Papa Bento XVI, na Carta Apostólica “Porta Fidei”:
«Por conseguinte, só acreditando é que a fé cresce e se revigora; não há outra possibilidade de adquirir certeza sobre a própria vida, senão abandonar-se progressivamente nas mãos de um amor que se experimenta cada vez maior porque tem a sua origem em Deus.» Porta Fidei 7
«Simultaneamente esperamos que o testemunho de vida dos crentes cresça na sua credibilidade. Descobrir novamente os conteúdos da fé professada, celebrada, vivida e rezada e reflectir sobre o próprio acto com que se crê, é um compromisso que cada crente deve assumir, sobretudo neste Ano.» Porta Fidei 9
Joaquim Mexia Alves AQUI
Marinha Grande, 30 de Outubro de 2012
Sem fé, inútil esperar conseguir qualquer conforto espiritual...
Que suporte poderia dar a Sagrada Escritura a alguém que não acreditasse que ela é a Palavra de Deus e que essa Palavra é verdadeira? Encontra-se nela bem pouco proveito se não se acredita que é a Palavra de Deus ou se, mesmo admitindo-o, se pensa que ela pode conter erros! Segundo a fé é mais ou menos forte, assim as palavras da Sagrada Escritura farão mais ou menos bem. Esta virtude da fé, nenhum homem a pode adquirir por si mesmo, nem a pode dar a outro... A fé é um dom gratuito de Deus e, tal como diz S. Tiago: "Todo o bem, toda a perfeição vem-nos do alto, do Pai das luzes" (Tg 1,17). É por isso que nós, que por muitas razões sentimos que a nossa fé é fraca, Lhe pedimos que a fortaleça.
(Diálogo do Reconforto nas Tribulações - São Tomás Moro)
(Diálogo do Reconforto nas Tribulações - São Tomás Moro)
São José esteve casado por segunda vez? - Respondem os especialista da Universidade de Navarra
Para uma melhor leitura no blogue favor usar a opção de full screen (1º botão a contar da esquerda da barra inferior do Scibd.) caso deseje ler online. Obrigado!
Saber abrir o caminho a Deus
«Mesmo para as pessoas crentes, totalmente abertas a Deus, as palavras divinas não são à primeira vista compreensíveis e esclarecedoras. Quem pede à mensagem cristã a compreensão imediata do que é banal, fecha o caminho a Deus. Onde não há humildade do mistério acolhido, a paciência que recebe em si, conserva e se deixa lentamente abrir ao que não se compreende, aí a semente da Palavra caiu sobre a pedra; não encontro a boa terra».
(Joseph Ratzinger in ‘Maria primeira Igreja’ – Joseph Ratzinger e Hans Urs von Balthasar)
(Joseph Ratzinger in ‘Maria primeira Igreja’ – Joseph Ratzinger e Hans Urs von Balthasar)
A civilização da imagem
Em certo país, existia um quartel militar perto de uma aldeia. No meio do pátio desse quartel estava um banco de madeira. Era um banco simples, branco e sem nada de especial. E junto desse banco estava um soldado de guarda. Fazia guarda de dia e de noite. Ninguém no quartel sabia porque se fazia guarda junto a esse banco. Mas fazia-se. Os oficiais transmitiam a ordem e os soldados obedeciam. Ninguém duvidava. Ninguém perguntava. Era assim.
Até que um dia foi trabalhar para aquele quartel um oficial que era diferente. Tinha o mau costume de perguntar o que ninguém perguntava. Perguntou porque se fazia guarda junto a esse banco. Responderam-lhe que era algo que sempre se tinha feito assim. Era uma ordem que se cumpria há muito tempo e funcionava. Logo, não podia estar errada. O oficial pediu então para ver a ordem escrita. Foi necessária uma pesquisa profunda nos arquivos do quartel, que já estavam cheios de pó. Por fim, alguém conseguiu encontrá-la. Dezoito anos, três meses e cinco dias atrás, um coronel tinha mandado que ficasse um soldado de guarda junto a esse banco. Aí estava a ordem. O motivo, escrito em baixo com letra pequena, era que o banco estava recém-pintado e havia o perigo de alguém se sentar.
Esta história pode ajudar-nos a reflectir sobre a importância da actividade de pensar. A importância de não actuarmos com o argumento de que sempre se fez assim. Porque pensar é útil. Pensar é necessário. E pensar com calma revela-se, com frequência, algo profundamente eficaz. Algo que evita a perda de muito tempo. Quantas vezes temos a sensação de que uma coisa correu mal porque não pensámos bem antes de actuar? Porque não actuámos com ponderação? Porque nos deixámos levar pelo imediato?
Este frenesi está muito relacionado com a civilização da imagem na qual vivemos. É um facto que muitas pessoas vêem muitas imagens e lêem pouco ou quase nada. Não porque sejam analfabetas, mas porque parece mais fácil adquirir conhecimentos assim. Assusta conhecer pessoas que passam horas diante da televisão e nem consideram a possibilidade de abrir um livro. «Se uma imagem vale por mil palavras, qual é a utilidade da leitura? Se já vi o filme, para que é que vou ler o livro?».
E esta importância excessiva dada à imagem em detrimento da palavra explica em parte o pensamento débil de muitos. Porque a actividade de pensar articula-se com palavras. Palavras que chegam ao fundo do espírito, que convidam à reflexão e despertam a inteligência. Uma das características mais habituais daqueles que lêem pouco é a pobreza de vocabulário. E isso produz uma pobreza de pensamento. Uma facilidade para actuar como todos. Uma propensão para deixar-se manipular por slogans simplistas. Uma dificuldade para transmitir o próprio pensamento com palavras adequadas. E quem não sabe transmitir aquilo que pensa, o mais provável é que não pense bem.
Pe. Rodrigo Lynce de Faria
Até que um dia foi trabalhar para aquele quartel um oficial que era diferente. Tinha o mau costume de perguntar o que ninguém perguntava. Perguntou porque se fazia guarda junto a esse banco. Responderam-lhe que era algo que sempre se tinha feito assim. Era uma ordem que se cumpria há muito tempo e funcionava. Logo, não podia estar errada. O oficial pediu então para ver a ordem escrita. Foi necessária uma pesquisa profunda nos arquivos do quartel, que já estavam cheios de pó. Por fim, alguém conseguiu encontrá-la. Dezoito anos, três meses e cinco dias atrás, um coronel tinha mandado que ficasse um soldado de guarda junto a esse banco. Aí estava a ordem. O motivo, escrito em baixo com letra pequena, era que o banco estava recém-pintado e havia o perigo de alguém se sentar.
Esta história pode ajudar-nos a reflectir sobre a importância da actividade de pensar. A importância de não actuarmos com o argumento de que sempre se fez assim. Porque pensar é útil. Pensar é necessário. E pensar com calma revela-se, com frequência, algo profundamente eficaz. Algo que evita a perda de muito tempo. Quantas vezes temos a sensação de que uma coisa correu mal porque não pensámos bem antes de actuar? Porque não actuámos com ponderação? Porque nos deixámos levar pelo imediato?
Este frenesi está muito relacionado com a civilização da imagem na qual vivemos. É um facto que muitas pessoas vêem muitas imagens e lêem pouco ou quase nada. Não porque sejam analfabetas, mas porque parece mais fácil adquirir conhecimentos assim. Assusta conhecer pessoas que passam horas diante da televisão e nem consideram a possibilidade de abrir um livro. «Se uma imagem vale por mil palavras, qual é a utilidade da leitura? Se já vi o filme, para que é que vou ler o livro?».
E esta importância excessiva dada à imagem em detrimento da palavra explica em parte o pensamento débil de muitos. Porque a actividade de pensar articula-se com palavras. Palavras que chegam ao fundo do espírito, que convidam à reflexão e despertam a inteligência. Uma das características mais habituais daqueles que lêem pouco é a pobreza de vocabulário. E isso produz uma pobreza de pensamento. Uma facilidade para actuar como todos. Uma propensão para deixar-se manipular por slogans simplistas. Uma dificuldade para transmitir o próprio pensamento com palavras adequadas. E quem não sabe transmitir aquilo que pensa, o mais provável é que não pense bem.
Pe. Rodrigo Lynce de Faria
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1931
Escreve: “Obrigado, meu Deus, pelo amor ao Papa que puseste no meu coração”.
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/31-10-5)
Nota de JPR: ao publicar a fotografia do Papa Pio XI, Pontífice à data em que S. Josemaría escreveu a frase publicada, não significa que o seu amor aos papas que se sucederam na sua passagem por este mundo e àqueles eleitos após a sua partida para a Casa do Pai não seja enorme.
Arrisco-me mesmo a afirmar, que S. Josemaría terá certamente intercedido frequentemente por João Paulo I e João Paulo II e que não se passará um dia, um instante que seja, em que não interceda junto do Pai pelo nosso amadíssimo Papa Bento XVI.
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/31-10-5)
Nota de JPR: ao publicar a fotografia do Papa Pio XI, Pontífice à data em que S. Josemaría escreveu a frase publicada, não significa que o seu amor aos papas que se sucederam na sua passagem por este mundo e àqueles eleitos após a sua partida para a Casa do Pai não seja enorme.
Arrisco-me mesmo a afirmar, que S. Josemaría terá certamente intercedido frequentemente por João Paulo I e João Paulo II e que não se passará um dia, um instante que seja, em que não interceda junto do Pai pelo nosso amadíssimo Papa Bento XVI.
Imaculado Coração de Maria, solenidade em Angola
Esta memória ao Imaculado Coração de Maria não é nova na Igreja; tem as suas profundas raízes no Evangelho que repetidamente chama a nossa atenção para o Coração da Mãe de Deus. Por isto, na Tradição Viva da Igreja encontramos esta devoção confirmada pelos Santos Padres, Místicos da Idade Média, Santos, Teólogos e Papas como João Paulo II.
"Depois ele desceu com eles para Nazaré; era-lhes submisso; e a sua mãe guardava todos esses acontecimentos em seu coração". Este relato bíblico que se encontra no Evangelho segundo São Lucas, une-se ao canto de louvor entoado por Maria, o Magnificat; a compaixão e intercessão diante do vinho que havia acabado e a presença de Maria de pé junto a Cruz, revelam-nos a sintonia do Imaculado Coração de Maria para com o Sagrado Coração de Jesus.
Entre os santos, São João Eudes destacou-se como apóstolo desta devoção e, entre os Papas que propagaram esta devoção, destaca-se Pio XII que em 1942 consagrou o mundo inteiro ao Coração Imaculado de Maria.
As aparições de Nossa Senhora em Fátima no ano de 1917, de tal forma espalharam a devoção ao Coração de Maria que o Cardeal Cerejeira disse um dia: "Qual é precisamente a mensagem de Fátima? Creio que poderá resumir-se nestes termos: a manifestação do Coração Imaculado de Maria ao mundo actual, para o salvar". Desta forma, pudemos conhecer que o Pai e Jesus querem estabelecer no mundo inteiro a devoção ao Imaculado Coração, que se encontra fundamentada na Consagração e Reparação a este Coração que "no final triunfará".
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
"Depois ele desceu com eles para Nazaré; era-lhes submisso; e a sua mãe guardava todos esses acontecimentos em seu coração". Este relato bíblico que se encontra no Evangelho segundo São Lucas, une-se ao canto de louvor entoado por Maria, o Magnificat; a compaixão e intercessão diante do vinho que havia acabado e a presença de Maria de pé junto a Cruz, revelam-nos a sintonia do Imaculado Coração de Maria para com o Sagrado Coração de Jesus.
Entre os santos, São João Eudes destacou-se como apóstolo desta devoção e, entre os Papas que propagaram esta devoção, destaca-se Pio XII que em 1942 consagrou o mundo inteiro ao Coração Imaculado de Maria.
As aparições de Nossa Senhora em Fátima no ano de 1917, de tal forma espalharam a devoção ao Coração de Maria que o Cardeal Cerejeira disse um dia: "Qual é precisamente a mensagem de Fátima? Creio que poderá resumir-se nestes termos: a manifestação do Coração Imaculado de Maria ao mundo actual, para o salvar". Desta forma, pudemos conhecer que o Pai e Jesus querem estabelecer no mundo inteiro a devoção ao Imaculado Coração, que se encontra fundamentada na Consagração e Reparação a este Coração que "no final triunfará".
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
«Quando virdes, Isaac, Jacob e todos os profetas no reino de Deus»
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja
Carta 102 (a Déogratias), 8.11-12
Se Cristo diz que Ele é o caminho da salvação, da graça e da verdade, se é Ele o único caminho para o Pai (Jo 14,6) para os que n'Ele crêem, há quem pergunte o que acontece aos homens que viveram nos séculos que antecederam a Sua vinda. [...] Respondemos que Cristo é a Palavra de Deus pela qual tudo foi feito; Ele é Filho porque é Palavra, não uma palavra que desaparece logo que é pronunciada, mas a Palavra imutável e eterna que permanece junto do Pai imutável, que rege o universo espiritual e corporal de acordo com a conveniência dos tempos e dos lugares. Este Verbo (Jo 1,1-2) é a própria sabedoria e ciência; cabe-Lhe regular tudo e tudo governar, de acordo com o tempo e da maneira que julga conveniente. [...] É sempre o mesmo (He 13,8) [...], foi sempre o mesmo, como o é ainda hoje. [...]
É por isso que, desde a origem do género humano, todos os que creram n'Ele, que de alguma maneira O conheceram, todos os que viveram em piedade e em justiça de acordo com os Seus preceitos, foram indubitavelmente salvos por Ele, qualquer que fosse o tempo e o lugar da sua existência. [...] Assim, do mesmo modo que nós cremos n'Aquele que habita junto do Pai (He 1,3) e que veio até nós pela carne, do mesmo modo os antigos acreditavam n'Aquele, que habita junto do Pai e que haveria de encarnar. A passagem do tempo faz com que se proclame agora como um facto consumado o que então era anunciado como acontecimento futuro, mas a fé não mudou por causa disso e a salvação continua a ser a mesma.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Carta 102 (a Déogratias), 8.11-12
Se Cristo diz que Ele é o caminho da salvação, da graça e da verdade, se é Ele o único caminho para o Pai (Jo 14,6) para os que n'Ele crêem, há quem pergunte o que acontece aos homens que viveram nos séculos que antecederam a Sua vinda. [...] Respondemos que Cristo é a Palavra de Deus pela qual tudo foi feito; Ele é Filho porque é Palavra, não uma palavra que desaparece logo que é pronunciada, mas a Palavra imutável e eterna que permanece junto do Pai imutável, que rege o universo espiritual e corporal de acordo com a conveniência dos tempos e dos lugares. Este Verbo (Jo 1,1-2) é a própria sabedoria e ciência; cabe-Lhe regular tudo e tudo governar, de acordo com o tempo e da maneira que julga conveniente. [...] É sempre o mesmo (He 13,8) [...], foi sempre o mesmo, como o é ainda hoje. [...]
É por isso que, desde a origem do género humano, todos os que creram n'Ele, que de alguma maneira O conheceram, todos os que viveram em piedade e em justiça de acordo com os Seus preceitos, foram indubitavelmente salvos por Ele, qualquer que fosse o tempo e o lugar da sua existência. [...] Assim, do mesmo modo que nós cremos n'Aquele que habita junto do Pai (He 1,3) e que veio até nós pela carne, do mesmo modo os antigos acreditavam n'Aquele, que habita junto do Pai e que haveria de encarnar. A passagem do tempo faz com que se proclame agora como um facto consumado o que então era anunciado como acontecimento futuro, mas a fé não mudou por causa disso e a salvação continua a ser a mesma.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 31 de outubro de 2012
Ia pelas cidades e aldeias ensinando, e caminhando para Jerusalém. Alguém Lhe perguntou: «Senhor, são poucos os que se salvam?». Ele respondeu-lhes: «Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, porque vos digo que muitos procurarão entrar e não conseguirão. Quando o pai de família tiver entrado e fechado a porta, vós, estando fora, começareis a bater à porta, dizendo: Senhor, abre-nos. Ele vos responderá: Não sei donde sois. Então começareis a dizer: Comemos e bebemos em tua presença, tu ensinaste nas nossas praças. Ele vos dirá: Não sei donde sois; “afastai-vos de mim vós todos os que praticais a iniquidade”. Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac, Jacob, e todos os profetas no reino de Deus, e vós serdes expulsos para fora. Virão muitos do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul, e se sentarão à mesa do reino de Deus. Então haverá últimos que serão os primeiros, e primeiros que serão os últimos».
Lc 13, 22-30
Lc 13, 22-30
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Amar a Cristo ...
Amado Jesus, raramente Te evocamos a Virgem Santa Maria, Tua e nossa excelsa Mãe, não por falta de amor, mas porque nos esquecemos frequentemente de a Ti chegar pela sua carinhosa e firme mão.
Pedimo-Vos perdão por tamanha indelicadeza, pois do Seu Imaculado Coração só resulta amor, bondade e vontade de Te enaltecer.
Através d’Ela e com Ela sentimo-nos mais fortes e mais seguros no nosso caminhar para Ti.
Obrigado Meu Senhor e Meu Deus pela Mãe que nos oferecestes através de João, Teu discípulo predilecto.
Imitação de Cristo, 3, 23, 6 - Das quatro coisas que produzem grande paz
Enviai vossa luz e vossa verdade (Sl 42,3), para que resplandeçam sobre a terra; porque sou terra vazia e estéril, enquanto não me iluminais. Derramai sobre mim vossa graça e banhai o meu coração com o orvalho celestial; abri as fontes de devoção, que reguem a face da terra, para que produza frutos bons e perfeitos. Erguei meu espírito abatido pelo peso dos pecados e dirigi meus desejos paras as coisas do céu, para que, antegozando a doçura da suprema felicidade, me aborreça em pensar nas coisas da terra.
Não queiramos esquivar-nos à sua Vontade
Esta é a chave para abrir a porta e entrar no Reino dos Céus: "qui facit voluntatem Patris mei qui in coelis est, ipse intrabit in regnum coelorum" – quem faz a vontade de meu Pai..., esse entrará! (Caminho, 754)
Não te esqueças: muitas coisas grandes dependem de que tu e eu vivamos como Deus quer. (Caminho, 755)
Nós somos pedras, silhares, que se movem, que sentem, que têm uma libérrima vontade. O próprio Deus é o estatuário que nos tira as esquinas, desbastando-nos, modificando-nos, conforme deseja, a golpes de martelo e de cinzel.
Não queiramos afastar-nos, não queiramos esquivar-nos à sua Vontade, porque, de qualquer modo, não poderemos evitar os golpes. – Sofreremos mais e inutilmente, e, em lugar de pedra polida e apta para edificar, seremos um montão informe de cascalho que os homens pisarão com desprezo. (Caminho, 756)
A aceitação rendida da Vontade de Deus traz necessariamente a alegria e a paz; a felicidade na Cruz. – Então se vê que o jugo de Cristo é suave e que o seu peso é leve. (Caminho, 758)
Um raciocínio que conduz à paz e que o Espírito Santo oferece aos que querem a Vontade de Deus: "Dominus regit me, et nihil mihi deerit" – o Senhor é quem me governa; nada me faltará.
Que é que pode inquietar uma alma que repita sinceramente estas palavras? (Caminho, 760)
São Josemaría Escrivá
A moral
«O agir moral, nunca é apenas a auto-realização de si mesmo, nem pode, tão pouco, ser reduzido a algo enxertado a partir do exterior. O acto moral genuíno é totalmente dom; todavia, justamente desse modo é inteiramente nosso próprio acto, já porque o que é nosso só se manifesta no dom de amor, já porque o dar, por seu lado, não torna o homem impotente; antes o reconduz a si mesmo.»
(Estará o Catecismo da Igreja Católica à altura do seu tempo? Algumas considerações dez anos após a sua publicação – Joseph Ratzinger)
(Estará o Catecismo da Igreja Católica à altura do seu tempo? Algumas considerações dez anos após a sua publicação – Joseph Ratzinger)
A Nossa Flor
«E a flor mais linda que germinou da Palavra de Deus é a Virgem Maria. Ela é a primícia da Igreja, jardim de Deus na terra»
Bento XVI – Angelus 6/XII/2009
A concepção virginal de Jesus
A concepção virginal de Jesus trata-se de uma obra divina no seio de Maria semelhante à criação. Isto é impossível de aceitar para o não crente, tal como o era para os judeus e para os pagãos, entre os quais se inventaram toscas histórias acerca da concepção de Jesus, como a que a atribui a um soldado romano chamado Pantheras. Na realidade, esse personagem é uma ficção literária sobre a qual se inventa uma lenda para fazer troça dos cristãos. Do ponto de vista da ciência histórica e filológica, o nome Pantheras (ou Pandera) é um a paródia viciada da palavra parthénos (que em grego significa virgem). Aqueles povos, que utilizavam o grego como língua de comunicação em grande parte do império romano de oriente, ouviam os cristãos falar de Jesus como do Filho da Virgem (huiós parthénou), e quando queriam troçar deles chamavam-no «o filho de Pantheras». Tais histórias, ao fim e ao cabo, apenas testemunham que a Igreja acreditava na virgindade de Maria, ainda que parecesse impossível.
(Excerto dos textos elaborados por uma equipa de professores de Teologia da Universidade de Navarra, dirigida por Francisco Varo)
(Excerto dos textos elaborados por uma equipa de professores de Teologia da Universidade de Navarra, dirigida por Francisco Varo)
Que significado tem a virgindade de Maria? - Respondem os especialista da Universidade de Navarra
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S. Josemaría Escrivá nesta data em 1934
“Inaugurou-se o ano lectivo em DYA, e espero que sejam muitos os frutos sobrenaturais, e de cultura e formação apostólica, que se obtenham”, escreve ao Vigário de Madrid, falando de uma residência para estudantes universitários que acabava de pôr em andamento.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
«Até toda a massa ficar levedada»
São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
Homilias sobre o Evangelho de Mateus, nº 46, 2
Seguidamente, o Senhor propõe a parábola do fermento. «Assim como o fermento comunica a sua força invisível a toda a massa do pão, do mesmo modo a força do evangelho transformará o mundo inteiro graças ao ministério dos Meus apóstolos. [...] Não me respondais: “Que poderemos fazer, nós doze miseráveis pecadores, perante o mundo inteiro?” Será precisamente a enorme diferença entre a causa e o efeito, a vitória de um punhado de homens perante a multidão, que demonstrará o vigor da vossa força. Não é por se misturar o fermento na massa “ocultando-o” nela, segundo o evangelho, que toda a massa se transforma? Assim, meus apóstolos, será misturando-vos na massa dos povos que os embebereis com o vosso espírito e que triunfareis sobre os vossos adversários. O fermento, desaparecendo na massa, não perde a sua força; pelo contrário, altera a natureza de toda a massa. Do mesmo modo, a vossa pregação alterará todos os povos. Portanto, estai cheios de confiança.» [...]
É Cristo que dá tão grande força a este fermento. [...] Por conseguinte, não Lhe censureis o pequeno número dos Seus discípulos: é a força da mensagem que é grande. [...] Basta uma faísca para transformar num braseiro alguns pedaços de madeira seca, que seguidamente inflamam toda a madeira, mesmo a verde, à sua volta.
(Evangelho Quotidiano)
Homilias sobre o Evangelho de Mateus, nº 46, 2
Seguidamente, o Senhor propõe a parábola do fermento. «Assim como o fermento comunica a sua força invisível a toda a massa do pão, do mesmo modo a força do evangelho transformará o mundo inteiro graças ao ministério dos Meus apóstolos. [...] Não me respondais: “Que poderemos fazer, nós doze miseráveis pecadores, perante o mundo inteiro?” Será precisamente a enorme diferença entre a causa e o efeito, a vitória de um punhado de homens perante a multidão, que demonstrará o vigor da vossa força. Não é por se misturar o fermento na massa “ocultando-o” nela, segundo o evangelho, que toda a massa se transforma? Assim, meus apóstolos, será misturando-vos na massa dos povos que os embebereis com o vosso espírito e que triunfareis sobre os vossos adversários. O fermento, desaparecendo na massa, não perde a sua força; pelo contrário, altera a natureza de toda a massa. Do mesmo modo, a vossa pregação alterará todos os povos. Portanto, estai cheios de confiança.» [...]
É Cristo que dá tão grande força a este fermento. [...] Por conseguinte, não Lhe censureis o pequeno número dos Seus discípulos: é a força da mensagem que é grande. [...] Basta uma faísca para transformar num braseiro alguns pedaços de madeira seca, que seguidamente inflamam toda a madeira, mesmo a verde, à sua volta.
(Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 30 de outubro de 2012
Dizia também: «A que é semelhante o reino de Deus; a que o compararei? É semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e semeou na sua horta; cresceu, tornou-se uma árvore, e as aves do céu repousaram nos seus ramos». Disse outra vez: «A que direi que o reino de Deus é semelhante? É semelhante ao fermento que uma mulher tomou e misturou em três medidas de farinha, até que tudo ficasse levedado».
Lc 13, 18-21
Lc 13, 18-21
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Amar a Cristo ...
Bom Jesus, incentivaste-nos a amar e seguir sempre o Pai amando-Te e seguindo-Te numa extraordinária atitude de abnegação e de esquecimento de Ti próprio, mas, queridíssimo Jesus Cristo, tarefa de tão difícil que chegamos a julgar impossível de imitar.
De facto, só com a Tua ajuda e imbuídos de muita Fé conseguimos fazê-lo algumas vezes, poucas, concluímos diariamente em exame de consciência, que nos leva a renovar propósitos a fim de almejarmos viver seguindo o Teu exemplo.
Bom Mestre, ajuda-nos ao vermo-nos no espelho da consciência e descortinar a Tua presença na nossa alma durante as vinte e quatro horas de cada dia.
JPR
PAIS NA LINHA - Ciclo de 8 Conferências sobre Temas Educativos para nós
Educar HOJE - Sofia Quintana
31 de Outubro às 21.00h
Educar nas VIRTUDES - Inês Ascensão e Graça Varão
23 de Novembro às 21.00h
Educar na SAÚDE - pediatra (a designar)
7 de Dezembro às 21.00h
Educar na FAMÍLIA - Inês Ascensão e Graça Varão
18 de Janeiro às 21.00h
Educar nas TECNOLOGIAS - Rosário Carmona
8 de Fevereiro às 21.00h
Educar na ADOLESCÊNCIA - Inês Ascensão e Graça Varão
8 de Março às 21.00h
Educar na FÉ - sacerdote (a designar)
12 de Abril às 21.00h
Educar para o AMOR - Inês Ascensão e Graça Varão
3 de Maio às 21.00h
Queremos ser PAIS NA LINHA
__________________________________
Informações
Preço individual por sessão: 10€
Preço casal por sessão: 15€
Local das conferências
Rua D. Lourenço de Almeida, nº 13 - Restelo
1400-116 Lisboa
Tel. 21 304 04 84
Paz com rancor
A Paz só é autêntica se imbuída do perdão, invocar a Paz quando prevalece o rancor, pode ser politicamente correcto, mas não deixa de ser uma hipocrisia.
JPR
JPR
Imitação de Cristo, 3, 23, 5 - Das quatro coisas que produzem grande paz
Iluminai-me, ó bom Jesus, com a claridade da luz interior e dissipai todas as trevas que reinam em meu coração. Refreai as dissipações nocivas e rebatei as tentações, que me fazem violência. Pelejai valorosamente por mim, e afugentai as más feras, essas traiçoeiras concupiscências, para que se faça a paz por vossa virtude, e ressoe perene louvor no templo santo, que é a consciência pura. Mandai aos ventos e às tempestades; dizei ao mar: aplaca-te, e ao tufão: não sopres; e haverá grande bonança.
Há mil maneiras de rezar
Eu aconselho-te a que, na tua oração, intervenhas nas passagens do Evangelho, como um personagem mais. Primeiro, imaginas a cena ou o mistério, que te servirá para te recolheres e meditares. Depois, aplicas o entendimento, para considerar aquele rasgo da vida do Mestre: o seu Coração enternecido, a sua humildade, a sua pureza, o seu cumprimento da Vontade do Pai. Conta-lhe então o que te costuma suceder nestes assuntos, o que se passa contigo, o que te está a acontecer. Mantém-te atento, porque talvez Ele queira indicar-te alguma coisa: surgirão essas moções interiores, o caíres em ti, as admoestações.
(…)Há mil maneiras de rezar, digo-vos de novo. Os filhos de Deus não precisam de um método, quadriculado e artificial, para se dirigirem ao seu Pai. O amor é inventivo, industrioso; se amamos, saberemos descobrir caminhos pessoais, íntimos, que nos levam a este diálogo contínuo com o Senhor. (…)
Se fraquejarmos, recorreremos ao amor de Santa Maria, Mestra de oração; e a S. José, Pai e Senhor nosso, a quem tanto veneramos, que é quem mais intimamente privou neste mundo com a Mãe de Deus e – depois de Santa Maria – com o seu Filho Divino. E eles apresentarão a nossa debilidade a Jesus, para que Ele a converta em fortaleza. (Amigos de Deus, 253. 255)
Gabriel, o menino brasileiro sem pés que jogou futebol com o Barcelona F.C. derruba mito do aborto eugénico
Gabriel Muniz tem onze anos. Nasceu sem pés devido a uma má formação congénita mas é um excepcional jogador de futebol e esta semana comoveu a sociedade espanhola por ter alcançado o sonho de treinar com o FC Barcelona e jogar bola com Dani Alves e Lionel Messi. Para os líderes pró-vida espanhóis, sua história desafia a lei que permite o aborto eugénico no país.
Sandra, mãe de Gabriel, pensou que seu filho não poderia valer-se por si mesmo pois não contava com os recursos económicos para dar à criança um tratamento adequado. Entretanto, o assombroso menino conseguiu caminhar após cumprir um ano de idade.
Gabriel vive num humilde lar de Campos dos Goytacazes, no nordeste do Rio do Janeiro. Compartilha seu pequeno quarto com o irmão mais velho, Mateus. Vai de bicicleta para a escola todos os dias e passa seu tempo livre jogando futebol com os amigos.
Sua incrível habilidade para a modalidade já lhe rendeu várias medalhas escolares e a possibilidade de participar em julho do ano passado numa academia organizada pelo Barcelona no “país do futebol”, onde a imprensa divulgou sua comovedora história de superação.
"Logo que ele começou a caminhar nós o perseguíamos esperando que fosse cair mas ele nunca caiu", recordou sua mãe em uma reportagem para a televisão brasileira.
Perante a destreza e empenho do menino, o FC Barcelona ofereceu uma viagem com tudo pago a Espanha para treinar na escolinha do clube durante uma semana e conhecer a equipe, incluindo Dani Alves e Lionel Messi. O menino deixou uma lição de vida que os famosos jogadores não esquecerão.
Um dos mais eloquentes encontros do menino foi com o jogador brasileiro Adriano Correia, quem assegurou que o caso do Gabriel "é uma lição de vida, de superação total, porque muitas vezes reclamos por certas coisas e você o vê tão feliz, fazendo tudo com tanta alegria... que agradeceu Gabriel "por ser assim”. “Deus queira que ele cumpra todos os seus sonhos", afirmou o atleta.
O jogador brasileiro assegurou que não tinha ideia de como Gabriel conseguia superar sua deficiência física para jogar futebol: “é uma coisa incrível”. “Me tocou muito e levarei isso para toda minha vida", disse Adriano.
Para a líder pró-vida Gádor Joya, o caso de Gabriel chama os espanhóis a refletirem, pois "quando falamos de aborto eugénico devemos recordar a atrocidade que supõe sentenciar à morte a um ser humano porque não cumpre um determinado nível de 'qualidade biológica'".
"Acaso alguém pode dizer que é biologicamente perfeito? Acaso alguém pode outorgar um certificado de qualidade a outro ser humano?", questionou.
Gádor Joya, porta-voz da plataforma pró-vida espanhola Direito a Viver, assinalou que a história do menino brasileiro demonstra que o aborto eugénico é inadmissível.
Em declarações ao grupo ACI no dia 25 de outubro, Joya assinalou que "a história do Gabriel é um exemplo mais de que o aborto eugénico, aquele que se pratica sob a premissa desumana de que quem padece uma enfermidade ou um defeito físico antes de nascer não merece viver, é absolutamente inadmissível".
A Dra. Joya também alertou "sobre os avanços científicos que permitem a detecção precoce de enfermidades e más formações nos fetos. Estes mecanismos só devem servir para uma melhor preparação médica, psicológica e social, nunca para adiantar a prática do aborto".
Por sua parte, o Dr. José Maria Simón Castellví, membro do Pontifício Conselho para os Agentes Sanitários (Pastoral da Saúde) e presidente da Federação Internacional de Associações Médicas Católicas (FIAMC), disse ao grupo ACI que a legislação espanhola "é um desastre" no que se refere à defesa da vida das pessoas com deficiência física.
"Aborta-se sem limite de semanas e com poucos controlos", criticou o médico.
Simón Castellví, que participa no Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização como auditor, lamentou que "a polícia ou o Ministério não indaguem nos casos de aborto".
"É muito triste que um ser humano com problemas seja considerado inferior a um sujeito são. Nossa civilização está fracassando!", assinalou.
A porta-voz de Direito a Viver assinalou que se o Ministro da Justiça da Espanha, Alberto Ruiz-Gallardón, responsável pela reforma da lei do aborto nesse país, cumpre com a oferta de respeitar a sentença do Tribunal Constitucional sobre aborto de 1985, "acabaria com 98 por cento dos abortos porque tanto o aborto eugénico como o chamado terapêutico, seriam inconstitucionais".
A lei do aborto vigente na Espanha foi aprovada em fevereiro de 2010. Foi impulsionada pelo PSOE, mais precisamente pela então ministra da Saúde, Bibiana Aído. Esta norma permite o aborto a pedido das mães até a semana 14 de gestação, incluindo as menores de idade a partir dos 16 anos. O governo de Mariano Rajoy do Partido Popular propõe-se reformar esta lei que atualmente se encontra em debate.
Sandra, mãe de Gabriel, pensou que seu filho não poderia valer-se por si mesmo pois não contava com os recursos económicos para dar à criança um tratamento adequado. Entretanto, o assombroso menino conseguiu caminhar após cumprir um ano de idade.
Gabriel vive num humilde lar de Campos dos Goytacazes, no nordeste do Rio do Janeiro. Compartilha seu pequeno quarto com o irmão mais velho, Mateus. Vai de bicicleta para a escola todos os dias e passa seu tempo livre jogando futebol com os amigos.
Sua incrível habilidade para a modalidade já lhe rendeu várias medalhas escolares e a possibilidade de participar em julho do ano passado numa academia organizada pelo Barcelona no “país do futebol”, onde a imprensa divulgou sua comovedora história de superação.
"Logo que ele começou a caminhar nós o perseguíamos esperando que fosse cair mas ele nunca caiu", recordou sua mãe em uma reportagem para a televisão brasileira.
Perante a destreza e empenho do menino, o FC Barcelona ofereceu uma viagem com tudo pago a Espanha para treinar na escolinha do clube durante uma semana e conhecer a equipe, incluindo Dani Alves e Lionel Messi. O menino deixou uma lição de vida que os famosos jogadores não esquecerão.
Um dos mais eloquentes encontros do menino foi com o jogador brasileiro Adriano Correia, quem assegurou que o caso do Gabriel "é uma lição de vida, de superação total, porque muitas vezes reclamos por certas coisas e você o vê tão feliz, fazendo tudo com tanta alegria... que agradeceu Gabriel "por ser assim”. “Deus queira que ele cumpra todos os seus sonhos", afirmou o atleta.
O jogador brasileiro assegurou que não tinha ideia de como Gabriel conseguia superar sua deficiência física para jogar futebol: “é uma coisa incrível”. “Me tocou muito e levarei isso para toda minha vida", disse Adriano.
Para a líder pró-vida Gádor Joya, o caso de Gabriel chama os espanhóis a refletirem, pois "quando falamos de aborto eugénico devemos recordar a atrocidade que supõe sentenciar à morte a um ser humano porque não cumpre um determinado nível de 'qualidade biológica'".
"Acaso alguém pode dizer que é biologicamente perfeito? Acaso alguém pode outorgar um certificado de qualidade a outro ser humano?", questionou.
Gádor Joya, porta-voz da plataforma pró-vida espanhola Direito a Viver, assinalou que a história do menino brasileiro demonstra que o aborto eugénico é inadmissível.
Em declarações ao grupo ACI no dia 25 de outubro, Joya assinalou que "a história do Gabriel é um exemplo mais de que o aborto eugénico, aquele que se pratica sob a premissa desumana de que quem padece uma enfermidade ou um defeito físico antes de nascer não merece viver, é absolutamente inadmissível".
A Dra. Joya também alertou "sobre os avanços científicos que permitem a detecção precoce de enfermidades e más formações nos fetos. Estes mecanismos só devem servir para uma melhor preparação médica, psicológica e social, nunca para adiantar a prática do aborto".
Por sua parte, o Dr. José Maria Simón Castellví, membro do Pontifício Conselho para os Agentes Sanitários (Pastoral da Saúde) e presidente da Federação Internacional de Associações Médicas Católicas (FIAMC), disse ao grupo ACI que a legislação espanhola "é um desastre" no que se refere à defesa da vida das pessoas com deficiência física.
"Aborta-se sem limite de semanas e com poucos controlos", criticou o médico.
Simón Castellví, que participa no Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização como auditor, lamentou que "a polícia ou o Ministério não indaguem nos casos de aborto".
"É muito triste que um ser humano com problemas seja considerado inferior a um sujeito são. Nossa civilização está fracassando!", assinalou.
A porta-voz de Direito a Viver assinalou que se o Ministro da Justiça da Espanha, Alberto Ruiz-Gallardón, responsável pela reforma da lei do aborto nesse país, cumpre com a oferta de respeitar a sentença do Tribunal Constitucional sobre aborto de 1985, "acabaria com 98 por cento dos abortos porque tanto o aborto eugénico como o chamado terapêutico, seriam inconstitucionais".
A lei do aborto vigente na Espanha foi aprovada em fevereiro de 2010. Foi impulsionada pelo PSOE, mais precisamente pela então ministra da Saúde, Bibiana Aído. Esta norma permite o aborto a pedido das mães até a semana 14 de gestação, incluindo as menores de idade a partir dos 16 anos. O governo de Mariano Rajoy do Partido Popular propõe-se reformar esta lei que atualmente se encontra em debate.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
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