"Chegaremos bem preparados ao domingo da Santíssima Trindade, se – entre outros meios - alimentamos a nossa oração pessoal com os textos litúrgicos da Ascensão e do Pentecostes", aconselhava o B. Álvaro del Portillo.
Neste mês, voltaremos a celebrar, cheios de alegria, a solenidade da Santíssima Trindade, mistério central da nossa fé, que ilumina com o seu esplendor e enche a nossa vida de cristãos. Fomos batizados em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Esta mesma invocação pronuncia o sacerdote, cada vez que nos concede a absolvição sacramental. E na Missa, renovação do Sacrifício que Cristo ofereceu ao Pai pele Espírito Santo, as três Pessoas divinas atuam conjuntamente: uma efusão de amor pelos homens que suscitava no nosso Fundador [S. Josemaria] gratidão e desejos eficazes de corresponder, com a sua entrega pessoal mais completa, à inefável doação que Deus faz de si mesmo na Sagrada Eucaristia, para cada um de nós. Oxalá (...) se repita e se renove esta reação sobrenatural nas nossas almas, ao meditar estas maravilhosas realidades divinas!
Chegaremos bem preparados ao domingo da Santíssima Trindade, se – entre outros meios - alimentamos a nossa oração pessoal com os textos litúrgicos da Ascensão e do Pentecostes. Pela mão da Santíssima Virgem, nossa Mãe – (...) de quem sempre queremos aprender - contemplamos como Jesus Cristo sobe ao Céu para que a sua Santíssima Humanidade ocupe o lugar de glória que Lhe está reservado à direita de Deus Pai. Nosso Senhor parte mas, de acordo com a sua promessa, envia-nos o Consolador, o Espírito Santo, para que habite connosco eternamente. Dispunhamo-nos junto a Nossa Senhora para a vinda do Paráclito, imitando os Apóstolos e as Santas Mulheres (Cfr. At 1, 14). Assim crescerá em nós a familiaridade com o Pai, e com o Filho e com o Espírito Santo, e se tornará mais sólida a necessidade de tratar e distinguir cada uma das três Pessoas divinas. (B. Álvaro del Portillo, Carta, 1-V-1989)