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quinta-feira, 24 de junho de 2010
Filosofia e religião
Como o ateu mais conhecido do mundo mudou de opinião": este é o subtítulo de um livro recente do professor Anthony Flew ("There Is a God: How the World's most Notorious Atheist Changed His Mind", 2007/2008). Não posso avaliar se ele era ou não o ateu mais conhecido do mundo, mas era seguramente bastante conhecido.
TEOLOGIA E FALSIFICAÇÃO
Em 1950, numa sessão do Oxford University Socratic Club, presidida por C. S. Lewis, Flew apresentara uma comunicação que ficou famosa: "Theology and Falsification". A tese era inspirada na teoria da refutação de Karl Popper e pretendia excluir a hipótese de existência de Deus com base no argumento de que essa hipótese não era susceptível de refutação (Popper, diga-se de passagem, nunca subscreveu esse argumento de Flew). Mais tarde, Flew desenvolveria o argumento em dois livros com bastante sucesso: "God and Philosophy" e "The Presumption of Atheism".
Durante mais de 50 anos, Anthony Flew foi sem dúvida um influente crítico da religião, bem como um filósofo respeitado, que ensinou em Oxford, Reading, Keele e Aberdeen. O anúncio público da sua conversão, em 2004, criou de facto um certo furor, sobretudo no mundo de língua inglesa. Embora muitos outros filósofos e cientistas tenham ultimamente escrito em defesa da existência de Deus, o caso de Flew assume no entanto um interesse especial. Tendo sido um reputado ateu com base na razão, agora defende que, precisamente com base na razão, foi levado a concluir que Deus existe.
EM NOME DA RAZÃO
"Agora acredito", escreve Anthony Flew, "que o universo foi trazido à existência por uma Inteligência infinita. Acredito que as intricadas leis deste universo manifestam aquilo que os cientistas têm chamado a Mente de Deus. Acredito que a vida e a reprodução têm origem numa Fonte divina." (p. 88)
Como explicar estas novas convicções de Anthony Flew, quando ele passara 50 anos a defender o contrário? A resposta é simples, diz o autor: "Esta é a visão do mundo que emerge da ciência moderna. A ciência destaca três dimensões da natureza que apontam para Deus. A primeira reside no facto de a natureza obedecer a leis. A segunda é a dimensão da vida, de seres inteligentemente organizados e que se dirigem por propósitos, que emerge da matéria. A terceira é a própria existência da natureza." (p. 89)
ABERTURA RACIONAL
Não se trata de uma mudança de paradigma, explica Anthony Flew, porque o seu paradigma continua o mesmo, ditado por Sócrates: "seguir o argumento [racional], onde quer que ele leve".
Uma questão relativamente óbvia emerge desta explicação. Se Anthony Flew sempre se pautou pelo mesmo princípio - seguir o argumento racional, onde quer que ele leve -, por que razão não foi conduzido antes à hipótese de Deus? A resposta é interessante: porque, explica ele, o seu entendimento de razão não era suficientemente aberto a todas as hipóteses explicativas para a grande pergunta "por que razão existe alguma coisa em vez de nada?".
UMA PARÁBOLA
Comecemos com uma parábola, propõe Anthony Flew. Imaginemos que um telefone por satélite aparece numa ilha habitada por uma tribo que nunca teve contacto com a civilização. Os nativos carregam ao acaso nas teclas e ouvem diferentes vozes humanas após digitarem algumas sequências. Assumem que é o instrumento que produz aquelas vozes.
Surge então um membro solitário da tribo que diverge dos outros. Este propõe outra hipótese: o aparelho está basicamente a comunicar com outros seres humanos, que existem para lá dos limites estreitos da única ilha que a tribo conhece. A tribo responde com uma gargalhada geral: isso é pura superstição. Basta ver que, uma vez destruído o aparelho, as vozes deixam de se ouvir. Logo, as vozes são produto do aparelho.
FACTOS E PRECONCEITOS
Este é um exemplo, diz Anthony Flew, de como ideias preconcebidas dão forma aos dados empíricos, em vez de se deixarem desafiar pelos dados empíricos. Algo semelhante acontece quando os ateus (como era o seu próprio caso) dizem que "não devemos procurar uma explicação para a existência do mundo, ele simplesmente existe". Ou quando "porque não podemos aceitar uma fonte transcendente da vida, simplesmente escolhemos acreditar no impossível: que a vida emergiu espontaneamente e por acidente da matéria". Ou ainda que "as leis da física são 'leis sem lei' que emergem do vazio" (pp. 85-87).
por João Carlos Espada, Publicado em 17 de Abril de 2010
(Fonte: Jornal “i” online com agradecimento a ‘É o Carteiro!’)
TEOLOGIA E FALSIFICAÇÃO
Em 1950, numa sessão do Oxford University Socratic Club, presidida por C. S. Lewis, Flew apresentara uma comunicação que ficou famosa: "Theology and Falsification". A tese era inspirada na teoria da refutação de Karl Popper e pretendia excluir a hipótese de existência de Deus com base no argumento de que essa hipótese não era susceptível de refutação (Popper, diga-se de passagem, nunca subscreveu esse argumento de Flew). Mais tarde, Flew desenvolveria o argumento em dois livros com bastante sucesso: "God and Philosophy" e "The Presumption of Atheism".
Durante mais de 50 anos, Anthony Flew foi sem dúvida um influente crítico da religião, bem como um filósofo respeitado, que ensinou em Oxford, Reading, Keele e Aberdeen. O anúncio público da sua conversão, em 2004, criou de facto um certo furor, sobretudo no mundo de língua inglesa. Embora muitos outros filósofos e cientistas tenham ultimamente escrito em defesa da existência de Deus, o caso de Flew assume no entanto um interesse especial. Tendo sido um reputado ateu com base na razão, agora defende que, precisamente com base na razão, foi levado a concluir que Deus existe.
EM NOME DA RAZÃO
"Agora acredito", escreve Anthony Flew, "que o universo foi trazido à existência por uma Inteligência infinita. Acredito que as intricadas leis deste universo manifestam aquilo que os cientistas têm chamado a Mente de Deus. Acredito que a vida e a reprodução têm origem numa Fonte divina." (p. 88)
Como explicar estas novas convicções de Anthony Flew, quando ele passara 50 anos a defender o contrário? A resposta é simples, diz o autor: "Esta é a visão do mundo que emerge da ciência moderna. A ciência destaca três dimensões da natureza que apontam para Deus. A primeira reside no facto de a natureza obedecer a leis. A segunda é a dimensão da vida, de seres inteligentemente organizados e que se dirigem por propósitos, que emerge da matéria. A terceira é a própria existência da natureza." (p. 89)
ABERTURA RACIONAL
Não se trata de uma mudança de paradigma, explica Anthony Flew, porque o seu paradigma continua o mesmo, ditado por Sócrates: "seguir o argumento [racional], onde quer que ele leve".
Uma questão relativamente óbvia emerge desta explicação. Se Anthony Flew sempre se pautou pelo mesmo princípio - seguir o argumento racional, onde quer que ele leve -, por que razão não foi conduzido antes à hipótese de Deus? A resposta é interessante: porque, explica ele, o seu entendimento de razão não era suficientemente aberto a todas as hipóteses explicativas para a grande pergunta "por que razão existe alguma coisa em vez de nada?".
UMA PARÁBOLA
Comecemos com uma parábola, propõe Anthony Flew. Imaginemos que um telefone por satélite aparece numa ilha habitada por uma tribo que nunca teve contacto com a civilização. Os nativos carregam ao acaso nas teclas e ouvem diferentes vozes humanas após digitarem algumas sequências. Assumem que é o instrumento que produz aquelas vozes.
Surge então um membro solitário da tribo que diverge dos outros. Este propõe outra hipótese: o aparelho está basicamente a comunicar com outros seres humanos, que existem para lá dos limites estreitos da única ilha que a tribo conhece. A tribo responde com uma gargalhada geral: isso é pura superstição. Basta ver que, uma vez destruído o aparelho, as vozes deixam de se ouvir. Logo, as vozes são produto do aparelho.
FACTOS E PRECONCEITOS
Este é um exemplo, diz Anthony Flew, de como ideias preconcebidas dão forma aos dados empíricos, em vez de se deixarem desafiar pelos dados empíricos. Algo semelhante acontece quando os ateus (como era o seu próprio caso) dizem que "não devemos procurar uma explicação para a existência do mundo, ele simplesmente existe". Ou quando "porque não podemos aceitar uma fonte transcendente da vida, simplesmente escolhemos acreditar no impossível: que a vida emergiu espontaneamente e por acidente da matéria". Ou ainda que "as leis da física são 'leis sem lei' que emergem do vazio" (pp. 85-87).
por João Carlos Espada, Publicado em 17 de Abril de 2010
(Fonte: Jornal “i” online com agradecimento a ‘É o Carteiro!’)
A visita do Papa ao Centro “Don Orione” e a celebração da Hora Média com as Irmãs Dominicanas de clausura
Vídeo em espanhol
Somente a caridade salvará o mundo. Estas palavras do Padre Orione foram repetidas esta quinta-feira por Bento XVI durante a sua visita, aqui em Roma, à colina de Monte Mário, onde no jardim do grande instituto para órfãos e pessoas com deficiência fundado pelo Santo de Tortona, surge a estátua de Nossa Senhora que vigia sobre a cidade de Roma desde o após guerra.
“O Padre Orione – (recordou o Papa) – viveu de maneira lúcida e apaixonada a tarefa da Igreja de viver o amor para fazer entrar no mundo a luz de Deus. Deixou esta missão aos seus discípulos como caminho espiritual e apostólico, convencido de que a caridade abre os olhos á fé e aquece os corações de amor para com Deus.”
E a este propósito, dirigindo-se aos Filhos da Divina Providencia, o instituto religioso fundado pelo Padre Orione, Bento XVI recomendou que as obras de caridade, como actos pessoais e como serviços prestados ás pessoas débeis e oferecidos em grandes instituições, nunca sejam reduzidas a gesto filantrópico . Pelo contrario elas devem permanecer sempre expressão tangível do amor providente de Deus. Para fazer isso, sublinhou ainda citando o Padre Orione é necessário estar empastados pela caridade suavíssima de Nosso Senhor mediante uma vida espiritual autentica e santa.
“Somente assim é possível passar das obras de caridade á caridade das obras, porque também as obras sem a caridade de Deus, que as valorize diante d’Ele, não valem nada.”
Aos pés da estátua de Nossa Senhor, o Papa observou que este pensamento do Padre Orione teve ali em Monte Mário uma significativa concretização e tornou-se sinal de esperança para a cidade de Roma, juntamente com a grande estátua de Nossa Senhor colocada na colina de Monte Mário .
Continuai, queridos Filhos da Divina Providencia – exortou ainda o Santo Padre - seguindo esta senda carismática, porque a caridade é a melhor apologia da fé católica, a caridade arrasta, a caridade move, leva á fé e á esperança.
Bento XVI uniu-se depois á oração da hora media das Irmãs Dominicanas de clausura de Santa Maria do Rosário no bairro romano de Monte Mário sublinhando como esta não sirva apenas para a santificação e purificação pessoal, mas á Igreja inteira para que possa comparecer pura e santa diante do Senhor.
O Papa chegou ao mosteiro depois da visita ao Cento do Padre Orione e a bênção da estátua de Nossa Senhor de Monte Mário colocada de novo em cima da pequena torre do Centro de onde tinha caído em Outubro do ano passado durante um violenta tempestade que então se abateu sobre a cidade de Roma.
Falando às irmãs o Papa exortou a recordar na oração as necessidades espirituais e materiais de tantos irmãos em dificuldade, e a vida perdida daqueles que se afastaram do Senhor e parecem vaguear sem uma meta.
Depois da oração e de uma breve visita ao mosteiro , Bento XVI regressou de automóvel ao Vaticano, cerca do meio-dia.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Porque é que a Igreja baptiza as crianças?
Porque é que a Igreja insiste em baptizar as crianças pouco tempo depois de elas nascerem? Não será isto um atentado contra a sua liberdade? E se mais tarde não quiserem seguir a religião Católica? Não será muito mais sensato esperar que cresçam e nessa altura escolham livremente a religião que desejam praticar?
São muito comuns, nos dias de hoje, estas perguntas. E não somente as perguntas. Também está a tornar-se comum – infelizmente – atrasar o baptismo com o argumento de que é preciso respeitar a liberdade das crianças. Com essa mesma “lógica”, os pais não deveriam escolher arbitrariamente um nome para os seus filhos – seria mais respeitador da sua liberdade que mais tarde os próprios escolhessem. Também seria contra a liberdade dos filhos obrigá-los a ir à escola, a arrumar o quarto ou, em geral, a portarem-se bem. Quem são os pais para imporem aos seus filhos aquilo que consideram que é o bem ou o mal? Não será que essa atitude pode gerar-lhes traumas na infância que dificultarão o exercício da sua liberdade sem nenhum tipo de limites?
Que tal, neste momento, pormos os pontos nos ii? O problema de fundo não é o baptismo nem a liberdade. O problema de fundo é a falta de fé de alguns pais no que significa para o seu filho ser baptizado. Actualmente, vê-se muitas vezes o baptismo como uma simples festa de apresentação aos familiares e amigos da criança que acaba de nascer. Dá-se mais importância a aspectos exteriores como a escolha “cuidadosa” dos padrinhos – não com a finalidade de que saibam zelar pela fé do afilhado, mas com o “critério” de que sejam pessoas amigas que não se esqueçam de dar presentes nos momentos oportunos.
O Compêndio do Catecismo da Igreja Católica diz-nos que é precisamente o desejo de que os filhos sejam livres que leva os pais a pedirem o baptismo pouco depois de eles nascerem. Pergunta nº 258: “Porque é que a Igreja baptiza as crianças?”. Resposta: “Porque tendo nascido com o pecado original, elas têm necessidade de ser libertadas do poder do Maligno e de ser transferidas para o reino da liberdade dos filhos de Deus”.
Se uma pessoa possui de verdade a fé católica – ou seja, se acredita naquilo que nos disse Nosso Senhor Jesus Cristo – sabe que todos nascemos com uma doença espiritual que se chama pecado original. Também sabe que essa doença tem cura – uma cura infalível que é o baptismo. Também sabe que essa cura não foi “inventada” pela Igreja, mas foi instituída por Jesus Cristo, que, com a sua morte na Cruz, nos alcançou a libertação do pecado e a gloriosa liberdade de filhos de Deus. Também sabe que o baptismo é necessário para a salvação porque assim o disse, sem papas na língua, o próprio Jesus: “Quem crer e for baptizado será salvo; mas quem não crer, será condenado” (Mc 16, 15).
Resumindo: o problema dos atrasos no baptismo não está tanto no respeito pela liberdade das crianças, mas sim na falta de fé de muitos pais que se “esquecem” da importância que possui este sacramento para a salvação dos seus filhos.
Pe. Rodrigo Lynce de Faria
São muito comuns, nos dias de hoje, estas perguntas. E não somente as perguntas. Também está a tornar-se comum – infelizmente – atrasar o baptismo com o argumento de que é preciso respeitar a liberdade das crianças. Com essa mesma “lógica”, os pais não deveriam escolher arbitrariamente um nome para os seus filhos – seria mais respeitador da sua liberdade que mais tarde os próprios escolhessem. Também seria contra a liberdade dos filhos obrigá-los a ir à escola, a arrumar o quarto ou, em geral, a portarem-se bem. Quem são os pais para imporem aos seus filhos aquilo que consideram que é o bem ou o mal? Não será que essa atitude pode gerar-lhes traumas na infância que dificultarão o exercício da sua liberdade sem nenhum tipo de limites?
Que tal, neste momento, pormos os pontos nos ii? O problema de fundo não é o baptismo nem a liberdade. O problema de fundo é a falta de fé de alguns pais no que significa para o seu filho ser baptizado. Actualmente, vê-se muitas vezes o baptismo como uma simples festa de apresentação aos familiares e amigos da criança que acaba de nascer. Dá-se mais importância a aspectos exteriores como a escolha “cuidadosa” dos padrinhos – não com a finalidade de que saibam zelar pela fé do afilhado, mas com o “critério” de que sejam pessoas amigas que não se esqueçam de dar presentes nos momentos oportunos.
O Compêndio do Catecismo da Igreja Católica diz-nos que é precisamente o desejo de que os filhos sejam livres que leva os pais a pedirem o baptismo pouco depois de eles nascerem. Pergunta nº 258: “Porque é que a Igreja baptiza as crianças?”. Resposta: “Porque tendo nascido com o pecado original, elas têm necessidade de ser libertadas do poder do Maligno e de ser transferidas para o reino da liberdade dos filhos de Deus”.
Se uma pessoa possui de verdade a fé católica – ou seja, se acredita naquilo que nos disse Nosso Senhor Jesus Cristo – sabe que todos nascemos com uma doença espiritual que se chama pecado original. Também sabe que essa doença tem cura – uma cura infalível que é o baptismo. Também sabe que essa cura não foi “inventada” pela Igreja, mas foi instituída por Jesus Cristo, que, com a sua morte na Cruz, nos alcançou a libertação do pecado e a gloriosa liberdade de filhos de Deus. Também sabe que o baptismo é necessário para a salvação porque assim o disse, sem papas na língua, o próprio Jesus: “Quem crer e for baptizado será salvo; mas quem não crer, será condenado” (Mc 16, 15).
Resumindo: o problema dos atrasos no baptismo não está tanto no respeito pela liberdade das crianças, mas sim na falta de fé de muitos pais que se “esquecem” da importância que possui este sacramento para a salvação dos seus filhos.
Pe. Rodrigo Lynce de Faria
S. Josemaría nesta data em 1974
D. Javier Echevarría ajuda-o a colocar o microfone antes de começar um encontro com numerosas pessoas na Argentina. Noutro desses encontros, no dia seguinte, diz: “Semeai a paz e a alegria por toda a parte; não digais nenhuma palavra desagradável a ninguém; recebei bem os que não pensam como vós. Não os maltrateis nunca; sede irmãos de todas as criaturas, semeadores de paz e de alegria”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA
Fecho os olhos e deixo que me conduzas.
Ao princípio cada passo é uma decisão, um medo de tropeçar e cair, um medo de me magoar, mas dou-Te a mão e confio.
Acredito que não me deixas cair.
Depois os passos vão-se tornando mais firmes, mais decididos, mais confiantes, porque então já não só acredito mas tenho como verdade, que Tu não me deixas cair.
Torno-me mais afoito, há momentos em que já corro, há momentos em que até perco o bom senso e já me atiro para a frente como se não houvesse pedras de tropeço, buracos onde cair.
Mas ainda Te dou a mão e Tu, com todo o Teu amor, vais-me chamando a atenção, vais-me pedindo calma, vais-me dizendo para me agarrar ao Teu tempo e não querer cumprir o meu.
Mas eu acho que já sou capaz, porque estou tão certo das certezas que Tu me deste, que elas já me parecem minhas, e assim até me parece que o estar de mão dada conTigo me impede de caminhar, de correr, da fazer tudo aquilo que eu já penso conseguir fazer sozinho.
E Tu cheio de paciência vais-me dizendo com amor, que sozinho não sou capaz, que o caminho só tem sentido, verdade e meta, se for vivido conTigo, segundo a Tua vontade.
Mas aí eu já não Te ouço, tão cheio estou das minhas capacidades, que até começa a parecer que o aluno quer ultrapassar o Mestre.
E esbracejo e corro, atiro-me para a frente, e até parece ao princípio que afinal tinha razão pois tudo corre tão bem.
Mas de repente, a pedra de tropeço, o buraco fundo e intransponível, onde caio e não me consigo levantar.
Olho para Ti, estendo-Te a mão e digo: Levanta-me Senhor, que me afundo em mim!
E a Tua mão logo surge, agarra a minha com força, tira-me do abismo em que caí e olhando-me nos olhos, dizes-me cheio de amor:
Eu não te disse meu filho que sem Mim, não há caminho. Eu não te disse meu filho, que não podes viver em Meu Nome, se não me quiseres ao teu lado.
É que sabes, meu filho, tu tens olhos para ver, ouvidos para ouvir, boca para falar, mente para pensar, coração para amar, mas se não viveres na e da minha luz de nada te serve caminhar.
Por isso Eu te disse sempre e continuo a dizer: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida.
9 de Julho de 2009
Joaquim Mexia Alves
Ao princípio cada passo é uma decisão, um medo de tropeçar e cair, um medo de me magoar, mas dou-Te a mão e confio.
Acredito que não me deixas cair.
Depois os passos vão-se tornando mais firmes, mais decididos, mais confiantes, porque então já não só acredito mas tenho como verdade, que Tu não me deixas cair.
Torno-me mais afoito, há momentos em que já corro, há momentos em que até perco o bom senso e já me atiro para a frente como se não houvesse pedras de tropeço, buracos onde cair.
Mas ainda Te dou a mão e Tu, com todo o Teu amor, vais-me chamando a atenção, vais-me pedindo calma, vais-me dizendo para me agarrar ao Teu tempo e não querer cumprir o meu.
Mas eu acho que já sou capaz, porque estou tão certo das certezas que Tu me deste, que elas já me parecem minhas, e assim até me parece que o estar de mão dada conTigo me impede de caminhar, de correr, da fazer tudo aquilo que eu já penso conseguir fazer sozinho.
E Tu cheio de paciência vais-me dizendo com amor, que sozinho não sou capaz, que o caminho só tem sentido, verdade e meta, se for vivido conTigo, segundo a Tua vontade.
Mas aí eu já não Te ouço, tão cheio estou das minhas capacidades, que até começa a parecer que o aluno quer ultrapassar o Mestre.
E esbracejo e corro, atiro-me para a frente, e até parece ao princípio que afinal tinha razão pois tudo corre tão bem.
Mas de repente, a pedra de tropeço, o buraco fundo e intransponível, onde caio e não me consigo levantar.
Olho para Ti, estendo-Te a mão e digo: Levanta-me Senhor, que me afundo em mim!
E a Tua mão logo surge, agarra a minha com força, tira-me do abismo em que caí e olhando-me nos olhos, dizes-me cheio de amor:
Eu não te disse meu filho que sem Mim, não há caminho. Eu não te disse meu filho, que não podes viver em Meu Nome, se não me quiseres ao teu lado.
É que sabes, meu filho, tu tens olhos para ver, ouvidos para ouvir, boca para falar, mente para pensar, coração para amar, mas se não viveres na e da minha luz de nada te serve caminhar.
Por isso Eu te disse sempre e continuo a dizer: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida.
9 de Julho de 2009
Joaquim Mexia Alves
Descobertos os ícones mais antigos de São João, Santo André e São Paulo (vídeos com versões em espanhol e em inglês)
O Presidente do Pontifício Conselho para a Cultura e Presidente da Pontifícia Comissão de Arqueologia Sacra, D. Gianfranco Ravasi apresentou ontem pela manhã em conferência de imprensa na Basílica de São Paulo Extra Muros os novos descobrimentos nas catacumbas romanas da Santa Tecla, onde se descobriram os ícones mais antigos, que se calculam dos últimos anos do século IV, dos Apóstolos Pedro, André e João.
A Rádio Vaticano assinala que graças às novas técnicas que incluem os raios laser, foi possível descobrir estas imagens nas que se aprecia o busto de Pedro, "reconhecível pela barba, o rosto enquadrado e o semblante típico de um homem ancião. As outras duas imagens mostram André, e o outro (...) o aspecto juvenil de João".
Os investigadores acreditam que estas imagens seriam parte de um túmulo de uma mulher nobre, provavelmente da aristocracia romana, que conhecia bem as escrituras. O túmulo parece ser dos últimos anos do século IV, quando nasce o culto aos apóstolos, a quem a mulher teria escolhido como seus protectores.
D. Ravasi disse sobre estes descobrimentos que "devemos proceder de modo que todos os monumentos deste tipo tenham a capacidade de falar com a cultura contemporânea, fazendo que suas vozes ressoem com seus valores e com toda sua beleza".
A Rádio Vaticano conclui a nota ressaltando que com o laser também se descobriu uma imagem de Cristo Mestre e um majestoso colégio apostólico, com um especial carácter devocional.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
Solenidade da Natividade de São João Baptista
Queridos irmãos e irmãs!
Hoje, 24 de Junho, a liturgia convida-nos a celebrar a solenidade do Nascimento de São João Baptista, cuja vida está toda orientada para Cristo, como a da mãe d'Ele, Maria. João Baptista foi o precursor, a "voz" enviada para anunciar o Verbo encarnado. Por isso, comemorar o seu nascimento significa na realidade celebrar Cristo, cumprimento das promessas de todos os profetas, dos quais o Baptista foi o maior, chamado para "preparar o caminho" diante do Messias (cf. Mt 11, 9-10).
Todos os Evangelhos iniciam a narração da vida pública de Jesus com a narração do seu baptismo no rio Jordão por obra de João. São Lucas situa a entrada em cena do Baptista com uma moldura histórica solene. Também o meu livro Jesus de Nazaré se inspira no baptismo de Jesus no Jordão, acontecimento que teve grande ressonância no seu tempo. De Jerusalém e de todas as partes da Judeia o povo acorria para ouvir João Baptista e fazer-se baptizar por ele no rio, confessando os próprios pecados (cf. Mc 1, 5). A fama do profeta baptizador cresceu a tal ponto que muitos perguntavam se era ele o Messias. Mas ele ressalta o evangelista negou-o decididamente: "Eu não sou o Messias" (Jo 1, 20). Contudo, ele permanece a primeira "testemunha" de Jesus, tendo recebido a indicação do Céu: "Aquele sobre Quem vires o Espírito descer e permanecer é que baptiza no Espírito Santo" (Jo 1, 33). Isto acontece precisamente quando Jesus, tendo recebido o baptismo, saiu da água: João viu descer sobre Ele o Espírito como uma pomba. Foi então que "conheceu" a plena realidade de Jesus de Nazaré, e começou a dá-lo a "conhecer a Israel" (Jo 1, 31), indicando-o como Filho de Deus e redentor do homem: "Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (Jo 1, 29).
De profeta autêntico, João deu testemunho da verdade sem condescendências. Denunciou as transgressões dos mandamentos de Deus, também quando os protagonistas eram os poderosos.
Assim, quando acusou de adultério Herodes e Herodíades, pagou com a vida, selando com o martírio o seu serviço a Cristo, que é a Verdade em pessoa. Invoquemos a sua intercessão, juntamente com a de Maria Santíssima, para que também nos nossos dias a Igreja saiba manter-se sempre fiel a Cristo e testemunhar com coragem a sua verdade e o seu amor a todos.
Bento XVI – durante o Angelus de Domingo dia 24 de Junho de 2007
Hoje, 24 de Junho, a liturgia convida-nos a celebrar a solenidade do Nascimento de São João Baptista, cuja vida está toda orientada para Cristo, como a da mãe d'Ele, Maria. João Baptista foi o precursor, a "voz" enviada para anunciar o Verbo encarnado. Por isso, comemorar o seu nascimento significa na realidade celebrar Cristo, cumprimento das promessas de todos os profetas, dos quais o Baptista foi o maior, chamado para "preparar o caminho" diante do Messias (cf. Mt 11, 9-10).
Todos os Evangelhos iniciam a narração da vida pública de Jesus com a narração do seu baptismo no rio Jordão por obra de João. São Lucas situa a entrada em cena do Baptista com uma moldura histórica solene. Também o meu livro Jesus de Nazaré se inspira no baptismo de Jesus no Jordão, acontecimento que teve grande ressonância no seu tempo. De Jerusalém e de todas as partes da Judeia o povo acorria para ouvir João Baptista e fazer-se baptizar por ele no rio, confessando os próprios pecados (cf. Mc 1, 5). A fama do profeta baptizador cresceu a tal ponto que muitos perguntavam se era ele o Messias. Mas ele ressalta o evangelista negou-o decididamente: "Eu não sou o Messias" (Jo 1, 20). Contudo, ele permanece a primeira "testemunha" de Jesus, tendo recebido a indicação do Céu: "Aquele sobre Quem vires o Espírito descer e permanecer é que baptiza no Espírito Santo" (Jo 1, 33). Isto acontece precisamente quando Jesus, tendo recebido o baptismo, saiu da água: João viu descer sobre Ele o Espírito como uma pomba. Foi então que "conheceu" a plena realidade de Jesus de Nazaré, e começou a dá-lo a "conhecer a Israel" (Jo 1, 31), indicando-o como Filho de Deus e redentor do homem: "Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (Jo 1, 29).
De profeta autêntico, João deu testemunho da verdade sem condescendências. Denunciou as transgressões dos mandamentos de Deus, também quando os protagonistas eram os poderosos.
Assim, quando acusou de adultério Herodes e Herodíades, pagou com a vida, selando com o martírio o seu serviço a Cristo, que é a Verdade em pessoa. Invoquemos a sua intercessão, juntamente com a de Maria Santíssima, para que também nos nossos dias a Igreja saiba manter-se sempre fiel a Cristo e testemunhar com coragem a sua verdade e o seu amor a todos.
Bento XVI – durante o Angelus de Domingo dia 24 de Junho de 2007
Tema para reflexão
Liberdade do coração
A oração só pode expandir-se num clima de liberdade. E, na qualidade de discípulo de Cristo és chamado à oração contemplativa. Todavia, para que a tua prece possa algum dia tornar-se contemplação – um amoroso olhar lançado a Jesus Cristo, teu Bem-amado – é indispensável a liberdade do coração. É por essa razão que Cristo tanto luta pela libertação do teu coração. E Ele fá-lo por meio de vários acontecimentos, através de dificuldades e tempestades, permitindo que passes por situações difíceis por meio das quais te dá oportunidade de colaborares intensamente com a graça.
(Tadeus DAJCZER, Meditações sobre a Fé, Paulus, 4ª Ed., pg. 32)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
A oração só pode expandir-se num clima de liberdade. E, na qualidade de discípulo de Cristo és chamado à oração contemplativa. Todavia, para que a tua prece possa algum dia tornar-se contemplação – um amoroso olhar lançado a Jesus Cristo, teu Bem-amado – é indispensável a liberdade do coração. É por essa razão que Cristo tanto luta pela libertação do teu coração. E Ele fá-lo por meio de vários acontecimentos, através de dificuldades e tempestades, permitindo que passes por situações difíceis por meio das quais te dá oportunidade de colaborares intensamente com a graça.
(Tadeus DAJCZER, Meditações sobre a Fé, Paulus, 4ª Ed., pg. 32)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Santo Inácio de Antioquia (? - c. 110), bispo e mártir
Carta aos Efésios, 13-15
Seremos reconhecidos pelos frutos
O nascimento de João o Baptista está repleto de milagres. Um arcanjo anunciou a vinda de Nosso Senhor e Salvador, Jesus; igualmente, um arcanjo anuncia o nascimento de João (Lc 1, 13) e diz: «será cheio do Espírito Santo já desde o ventre da sua mãe» (Lc 1, 16). O povo judaico não via que Nosso Senhor realizava «milagres e prodígios» e curava muitas doenças, mas João exulta de alegria estando ainda no seio materno; não se consegue detê-lo e, à chegada da mãe de Jesus, a criança tenta sair do seio de Isabel: «Pois, logo que chegou aos meus ouvidos a tua saudação, o menino saltou de alegria no meu seio» (Lc 1,44). Ainda no seio de sua mãe, João recebeu o Espírito Santo [...].
A Escritura diz depois: «E reconduzirá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus» (Lc 1, 16). João reconduziu «um grande número»; o Senhor não reconduziu apenas um grande número, mas todos. Com efeito, a Sua obra é reconduzir todos os homens a Deus Pai [...].
A meu ver, o mistério de João realiza-se no mundo até aos nossos dias. Todo aquele que está destinado a crer em Cristo Jesus necessita primeiro que o espírito e a força de João entrem na sua alma para «proporcionar ao Senhor um povo com boas disposições» (Lc 1, 17) e para que, nas asperezas do seu coração, toda a ravina seja preenchida, todo o monte e colina sejam abatidos. Não foi apenas naquele tempo que os caminhos foram aplainados e as veredas endireitadas (Lc 3, 5); ainda hoje o espírito e a força de João precedem o advento do Senhor, nosso Salvador. Ó sublimidade do mistério do Senhor e do Seu desígnio sobre o mundo!
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Carta aos Efésios, 13-15
Seremos reconhecidos pelos frutos
O nascimento de João o Baptista está repleto de milagres. Um arcanjo anunciou a vinda de Nosso Senhor e Salvador, Jesus; igualmente, um arcanjo anuncia o nascimento de João (Lc 1, 13) e diz: «será cheio do Espírito Santo já desde o ventre da sua mãe» (Lc 1, 16). O povo judaico não via que Nosso Senhor realizava «milagres e prodígios» e curava muitas doenças, mas João exulta de alegria estando ainda no seio materno; não se consegue detê-lo e, à chegada da mãe de Jesus, a criança tenta sair do seio de Isabel: «Pois, logo que chegou aos meus ouvidos a tua saudação, o menino saltou de alegria no meu seio» (Lc 1,44). Ainda no seio de sua mãe, João recebeu o Espírito Santo [...].
A Escritura diz depois: «E reconduzirá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus» (Lc 1, 16). João reconduziu «um grande número»; o Senhor não reconduziu apenas um grande número, mas todos. Com efeito, a Sua obra é reconduzir todos os homens a Deus Pai [...].
A meu ver, o mistério de João realiza-se no mundo até aos nossos dias. Todo aquele que está destinado a crer em Cristo Jesus necessita primeiro que o espírito e a força de João entrem na sua alma para «proporcionar ao Senhor um povo com boas disposições» (Lc 1, 17) e para que, nas asperezas do seu coração, toda a ravina seja preenchida, todo o monte e colina sejam abatidos. Não foi apenas naquele tempo que os caminhos foram aplainados e as veredas endireitadas (Lc 3, 5); ainda hoje o espírito e a força de João precedem o advento do Senhor, nosso Salvador. Ó sublimidade do mistério do Senhor e do Seu desígnio sobre o mundo!
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 24 de Junho de 2010
São Lucas 1,57-66.80
57 Completou-se para Isabel o tempo de dar à luz e deu à luz um filho.58 Os seus vizinhos e parentes ouviram falar da graça que o Senhor lhe tinha feito e congratulavam-se com ela.59 Aconteceu que, ao oitavo dia, foram circuncidar o menino e chamavam-lhe Zacarias, do nome do pai.60 Interveio, porém, sua mãe e disse: «Não; mas será chamado João».61 Disseram-lhe: «Ninguém há na tua família que tenha este nome».62 E perguntavam por acenos ao pai como queria que se chamasse.63 Ele, pedindo uma tabuinha, escreveu assim: «O seu nome é João». Todos ficaram admirados.64 E logo se abriu a sua boca, soltou-se a lingua e falava bendizendo a Deus.65 O temor se apoderou de todos os seus vizinhos, e divulgaram-se todas estas maravilhas por todas as montanhas da Judeia.66 Todos os que as ouviram as ponderavam no seu coração, dizendo: «Quem virá a ser este menino?». Porque a mão do Senhor estava com ele.
80 Ora o menino crescia e se fortificava no espírito. E habitou nos desertos até ao dia da sua manifestação a Israel.
57 Completou-se para Isabel o tempo de dar à luz e deu à luz um filho.58 Os seus vizinhos e parentes ouviram falar da graça que o Senhor lhe tinha feito e congratulavam-se com ela.59 Aconteceu que, ao oitavo dia, foram circuncidar o menino e chamavam-lhe Zacarias, do nome do pai.60 Interveio, porém, sua mãe e disse: «Não; mas será chamado João».61 Disseram-lhe: «Ninguém há na tua família que tenha este nome».62 E perguntavam por acenos ao pai como queria que se chamasse.63 Ele, pedindo uma tabuinha, escreveu assim: «O seu nome é João». Todos ficaram admirados.64 E logo se abriu a sua boca, soltou-se a lingua e falava bendizendo a Deus.65 O temor se apoderou de todos os seus vizinhos, e divulgaram-se todas estas maravilhas por todas as montanhas da Judeia.66 Todos os que as ouviram as ponderavam no seu coração, dizendo: «Quem virá a ser este menino?». Porque a mão do Senhor estava com ele.
80 Ora o menino crescia e se fortificava no espírito. E habitou nos desertos até ao dia da sua manifestação a Israel.
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