Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Papa Francisco na Audiência geral (resumo em português)

Locutor: Tendo iniciado o Sínodo dos Bispos, cujo tema é “A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo”, refletiremos sobre a profunda relação entre a Igreja e a família, com o horizonte aberto ao bem da inteira comunidade humana. Neste sentido, um primeiro tópico a ser tratado é o da necessidade de permear a sociedade com o “espírito familiar”. Com efeito, diante de uma cultura que, de um lado, paradoxalmente, vê-se imersa numa obtusa e árida tecnocracia nas relações de caráter formal e, por outro, convive com uma degradada familiaridade amoral nas relações pessoais, a família oferece uma perspectiva mais humana. Na família, os filhos abrem os olhos para a vida, aprendem que as relações humanas devem edificar-se sobre a aliança livre do amor, aprendem a necessidade de tecer laços de fidelidade, sinceridade, confiança e cooperação e respeito, sobretudo pelos mais necessitados. Por isso, rezemos pelos Padres Sinodais, para que, iluminados pelo Espírito Santo, possam dar à Igreja, como família de Deus, novo impulso para lançar as suas redes que libertam os homens da indiferença e do abandono, promovendo o espírito familiar no mundo.

Santo Padre:
Saluto i pellegrini di lingua portoghese, in particolare i fedeli della parrocchia della Graça. Uniti nella preghiera per il Sinodo dei Vescovi, auguro che il vostro pellegrinaggio a Roma rafforzi, nell’amore divino, i vincoli di ciascuno con la propria famiglia, con la comunità ecclesiale e con la società. La Madonna vi accompagni e vi protegga.

Locutor: Saúdo os peregrinos de língua portuguesa, particularmente os fiéis da paróquia da Graça. Unidos na oração pelo Sínodo dos Bispos, faço votos de que a vossa peregrinação a Roma fortaleça, no amor divino, os vínculos de cada um com a sua família, com a comunidade eclesial e com a sociedade. Que Nossa Senhora vos acompanhe e proteja!

Seus filhos no Filho

São Cipriano (c. 200-258), bispo de Cartago, mártir 
A Oração do Senhor, 9-11; PL 4, 520ss.


Como são numerosas e intensas as riquezas da oração do Senhor! São coligidas em poucos palavras, mas de uma densidade espiritual inesgotável, a ponto de nada faltar neste resumo perfeito do que deve constituir a nossa oração. Está escrito: «Orai assim: Pai Nosso, que estais nos céus».

O homem novo, que nasceu de novo e foi conduzido a Deus pela graça, diz primeiro: «Pai», porque se tornou Seu filho. O Verbo, a Palavra de Deus, «veio para o que era Seu, e os Seus não O receberam. Mas a quantos O receberam, aos que n'Ele crêem, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus» (Jo 1,11-12). Aquele que acreditou no Seu nome e se tornou filho de Deus deve começar por dar graças e proclamar que é realmente filho de Deus. [...] Mas não basta, irmãos bem-amados, termos consciência de que invocamos o Pai que está nos céus; também acrescentamos: «Pai nosso», ou seja Pai dos que crêem no Seu Filho, dos que se santificaram por Ele e nasceram de novo pela graça espiritual: esses tornaram-se realmente filhos de Deus. [...]

Quão grande é a misericórdia do Senhor, quão grandes são a Sua benevolência e a Sua bondade, para nos permitirem orar assim na presença de Deus, a ponto de Lhe chamamos Pai! Como Cristo é Filho de Deus, assim nós também somos chamados filhos. Nenhum de nós teria ousado empregar esta palavra na oração: foi necessário que o próprio Senhor nos encorajasse a isso.

O Evangelho do dia 7 de outubro de 2015

Estando Ele a fazer oração em certo lugar, quando acabou, um dos Seus discípulos disse-Lhe: «Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus discípulos». Ele respondeu-lhes: «Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o Teu nome. Venha o Teu reino. O pão nosso de cada dia dá-nos hoje perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todos os que nos ofendem; e não nos deixes cair em tentação».

Lc 11, 1-4