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quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
BISPO, SUCESSOR DOS APÓSTOLOS
Neste Domingo que passou, 1º Domingo do Advento, houve celebração do Sacramento da Confirmação na minha paróquia da Marinha Grande, com uma dupla alegria para mim, pois o meu filho André foi nessa celebração Confirmado.
Mas houve algo que parecendo não ter nenhum sentido especial, me tocou profundamente, e é disso mesmo que quero dar testemunho.
Durante a procissão de entrada, olhei para o Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, com a sua figura amável e acolhedora, e vi/senti pela primeira vez em Igreja, a presença de um Apóstolo, ou seja, como nos ensina a Igreja, de um sucessor dos Apóstolos.
Não por ser o “meu” Bispo, que muito estimo, mas por ser um Bispo da Igreja Católica Apostólica Romana.
Esse modo de ver/sentir deu-me uma alegria imensa, deu-me a certeza inabalável de ser Igreja de Cristo, a Igreja de que São Mateus nos fala no seu Evangelho.
Gostaria de ser capaz de descrever a paz, a imensa paz que senti nessa tão simples constatação.
Senti-me transportado àquele tempo, ou melhor, senti aquele tempo transportado àquele momento, àquela celebração, senti a Igreja num todo, passado, presente e futuro, em Jesus Cristo, o único Pastor e Redentor, com os seus Apóstolos.
De vez em quando, Deus dá-nos/dá-me estas consolações, estas graças, estes sinais, como que a dizer-nos/dizer-me, como disse a Tomé: «não sejas incrédulo, mas fiel.» Jo 20, 27
Talvez aqueles a quem distribuí a comunhão, (como ministro extraordinário da comunhão), tenham percebido em mim uma alegria que não consegui conter, pois mesmo sem espelho à minha frente, eu senti que um sorriso sincero, aberto e cheio de paz, se fazia presente na minha cara.
Glória ao Senhor, que tanto ama o pecador!
Marinha Grande, 4 de Dezembro de 2014
Joaquim Mexia Alves
«Nem todo o que Me diz: "Senhor, Senhor" entrará no Reino do Céu»
Santa Teresa de Ávila (1515-1582), carmelita, doutora da Igreja
«Caminho de perfeição», cap. 32, 5-9 (Paço d'Arcos, Ed. Carmelo, 2000, rev.)
«Caminho de perfeição», cap. 32, 5-9 (Paço d'Arcos, Ed. Carmelo, 2000, rev.)
Dizer que abandonamos a nossa vontade na de outro parece muito fácil, até que, na realidade, se compreende ser a coisa mais difícil que se pode fazer. […] O Senhor sabe o que cada um pode suportar, e a quem vê com coragem não se detém em cumprir nele a sua vontade.
Quero agora avisar-vos e recordar-vos qual é a sua vontade. Não tenhais medo de que seja dar-vos riquezas, nem prazeres, nem honras, nem todas estas coisas da terra. Não vos quer tão pouco, e tem em muito o que Lhe dais, e vo-lo quer pagar bem, pois ainda em vossa vida vos dá o seu reino.
Quereis saber como procede com os que Lhe dizem isto deveras? […] Vede o que deu Àquele a quem mais amava, por onde se entende qual é a sua vontade. Assim, são estes os seus dons neste mundo. Dá conforme ao amor que nos tem: aos que mais ama dá mais destes dons; àqueles que menos ama dá menos, e conforme o ânimo que vê em cada um e o amor que têm a Sua Majestade. A quem O amar muito, verá que pode padecer muito por Ele; ao que O amar pouco, pouco. Tenho para mim que a medida de se poder levar cruz grande ou pequena é a do amor. Assim, irmãs, se o tendes, procurai que não sejam palavras de mero cumprimento as que dizeis a tão grande Senhor, mas esforçai-vos em aceitar o que Sua Majestade quiser. […] Sem darmos totalmente a nossa vontade ao Senhor, para que em tudo o que nos toca Ele faça conforme à sua vontade, nunca nos deixará beber da sua fonte de água viva.
Quero agora avisar-vos e recordar-vos qual é a sua vontade. Não tenhais medo de que seja dar-vos riquezas, nem prazeres, nem honras, nem todas estas coisas da terra. Não vos quer tão pouco, e tem em muito o que Lhe dais, e vo-lo quer pagar bem, pois ainda em vossa vida vos dá o seu reino.
Quereis saber como procede com os que Lhe dizem isto deveras? […] Vede o que deu Àquele a quem mais amava, por onde se entende qual é a sua vontade. Assim, são estes os seus dons neste mundo. Dá conforme ao amor que nos tem: aos que mais ama dá mais destes dons; àqueles que menos ama dá menos, e conforme o ânimo que vê em cada um e o amor que têm a Sua Majestade. A quem O amar muito, verá que pode padecer muito por Ele; ao que O amar pouco, pouco. Tenho para mim que a medida de se poder levar cruz grande ou pequena é a do amor. Assim, irmãs, se o tendes, procurai que não sejam palavras de mero cumprimento as que dizeis a tão grande Senhor, mas esforçai-vos em aceitar o que Sua Majestade quiser. […] Sem darmos totalmente a nossa vontade ao Senhor, para que em tudo o que nos toca Ele faça conforme à sua vontade, nunca nos deixará beber da sua fonte de água viva.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 4 de dezembro de 2014
«Nem todo o que Me diz: “Senhor, Senhor”, entrará no Reino dos Céus, mas só o que faz a vontade de Meu Pai que está nos céus. «Todo aquele, pois, que ouve estas Minhas palavras e as observa será semelhante ao homem prudente que edificou a sua casa sobre rocha. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram e investiram os ventos contra aquela casa, mas ela não caiu, porque estava fundada sobre rocha. Todo aquele que ouve estas Minhas palavras e não as pratica será semelhante a um homem insensato que edificou a sua casa sobre areia. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram e investiram os ventos contra aquela casa, e ela caiu, e foi grande a sua ruína».
Mt 7, 21.24-27
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