Obrigado, Perdão Ajuda-me
quinta-feira, 30 de junho de 2022
Santos Protomártires da Igreja de Roma, 64-67
quarta-feira, 29 de junho de 2022
Amar a Cristo...
Não o desejaríamos por nós, mas pelo Senhor, por isso Lhe pedimos todos os dias para que nos conceda o espírito e o fervor de São Paulo, Santo Agostinho, São Tomás Moro, Santa Catarina de Sena, São Josemaría e de todos os Santos e Santas.
JPR
São Josemaría Escrivá sobre os Apóstolos São Pedro e São Paulo
Hino a Pedro e Paulo
Encheis o mundo de beleza esplêndida.
E os Santos que hoje em festa celebramos
Embelezam o Céu com seu martírio.
É Pedro o guarda fiel do paraíso,
E Paulo a luz das gentes e seu mestre:
Pela cruz, pela espada vencedores,
Conquistaram no Céu tronos de glória.
Ó Roma venturosa, que estes príncipes
Consagraram no sangue derramado,
Excedes todo o mundo em formosura,
Não por ti, mas por força dos seus méritos.
Garantias da fé inabalável
E da esperança que os homens encaminha,
Fazei que, amando Deus e amando os homens,
Vamos convosco à glória prometida.
Aclame a nossa voz o Deus eterno,
Senhor dos tempos, Rei do universo:
Louvor e glória à Santíssima Trindade
Agora e pelos séculos dos séculos!
São Pedro e São Paulo
terça-feira, 28 de junho de 2022
Santo Irineu, bispo, mártir, †200
A Florino, seu amigo de infância que se tornou agnóstico, escreveu: Não te ensinaram estas doutrinas, Florino, os presbíteros que nos precederam, os que tinham sido discípulos dos apóstolos. Eu te lembro, criança como eu, na Ásia inferior, junto a Policarpo ... Recordo as coisas de então melhor que as recentes, talvez, porque aquilo que aprendemos em crianças parece que nos vai acompanhando e firmando em nós segundo passam os anos. Poderia assinalar o lugar onde se sentava Policarpo para ensinar ... seu modo de vida, os traços de sua fisionomia e as palavras que dirigia à multidão. Poderia reproduzir o que nos contava de seu trato com João e os demais que tinham visto o Senhor; e como repetia suas mesmas palavras ... Eu ouvia tudo isto com toda a alma e não o anotava por escrito porque me ficava gravado no coração e continuo pensando-o e repensando-o, pela Graça de Deus, cada dia.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
segunda-feira, 27 de junho de 2022
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
domingo, 26 de junho de 2022
Um grande Amor te espera no Céu
São Josemaría Escrivá
"Deixemos que Deus faça maravilhas"
A passagem de São Josemaria para o Céu, a 26 de junho de 1975
Ao celebrar a festa litúrgica de S. Josemaria, supliquemos, por sua intercessão, um grande aumento dos desejos de santidade e de apostolado em todos os fiéis da Obra – sacerdotes e leigos –, e também nos amigos e Cooperadores que beneficiam do seu espírito. Peçamos pela expansão do trabalho apostólico em tantos sítios que nos esperam. Para isso, roguemos ao Senhor que conceda a muitos homens e a muitas mulheres a graça de responder com generosidade ao chamamento que Ele lhes faz para O seguirem de perto, abrindo os caminhos divinos da Terra.
(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta de mês de junho de 2012)
São Josemaría dentro de mim
São Josemaría Escrivá, presbítero, fundador, †1975
sábado, 25 de junho de 2022
Imaculado Coração da Virgem Santa Maria
sexta-feira, 24 de junho de 2022
A boa nova que afinal chegou três dias antes
Não se sabe se será já nesta segunda-feira, mas vai ser muito em breve, e provavelmente numa segunda-feira, que o Supremo Tribunal dos EUA se vai pronunciar sobre a sentença «Roe contra Wade» de 1973. Este acórdão foi um erro colossal e por isso é muito importante —para os EUA e para todo o mundo— que a decisão seja revertida.
Entre outras coisas, tratou-se de
uma violação flagrante do princípio da separação de poderes, elemento-chave de
um regime civilizado. Este princípio consiste em separar os principais poderes
do Estado em órgãos independentes: o poder legislativo, o executivo e o
judicial. O primeiro elabora as leis, o executivo gere a coisa pública e o
poder judicial arbitra os conflitos, de acordo com o estipulado na lei.
Numa sociedade saudável, cada um
destes poderes limita-se à sua missão própria. Quem legisla não aplica a lei,
quem julga cumpre essa lei e não a inventa, quem governa respeita as leis e a
independência dos tribunais.
O caso mais clamoroso de arbítrio
foi a decisão «Roe contra Wade», que declarou que a Constituição obrigava a
permitir o aborto. É evidente que a Constituição dos EUA jamais obrigou tal coisa,
mas o poder desmedido subiu à cabeça de alguns juízes do Supremo e, 7 votos contra
2, impuseram ao país a sua opinião.
A indústria do sexo, em
particular o negócio do aborto, aplaudiu a clarividência destes iluminados juízes
e muitos cidadãos ficaram igualmente satisfeitos com o resultado. Contudo, nos
últimos 50 anos tem vindo a crescer, entre os juristas e o público, a consciência
de que não compete aos juízes do Supremo inventar leis. Neste momento, segundo as
notícias disponíveis, a maioria dos actuais juízes do Supremo é favorável a
aceitar a separação de poderes e não pretende aproveitar a sua posição para
inventar leis.
Assim, é provável que a decisão «Roe
contra Wade» seja revertida e, finalmente, o Supremo Tribunal reconheça que a
Constituição dos Estados Unidos não obriga a permitir o aborto.
Este reconhecimento não altera
nenhuma lei, apenas restabelece a separação de poderes. Esse triunfo é, em si
mesmo, de extrema importância, porque a separação de poderes é um dos pilares
da vida social civilizada. Depois, a prazo, vai permitir que os Estados em que
a maioria da população defende o direito à vida ajustem a lei no sentido de a proteger
efectivamente.
Esta evolução cultural que se verificou
nos EUA não foi acompanhada noutros países. Por exemplo, em Portugal, a maioria
dos juízes do Tribunal Constitucional ainda não resiste à tentação de usurpar a
função legislativa e executiva, sempre que lhes apetece. Nalguns casos, com
descaramento.
Nas últimas semanas veio a
público o escândalo dos que votaram contra a nomeação do Prof. Almeida e Costa
para o Tribunal Constitucional. Este professor de Direito Constitucional da
Universidade de Coimbra é das pessoas mais competentes na matéria e é reconhecidamente
honesto. Infelizmente, não era isso que se pretendia. O argumento para o
rejeitarem não foi a falta de conhecimentos ou a inexperiência: simplesmente ele
não defende o aborto e não se podia contar com ele para apoiar agendas
tresloucadas. No fundo, havia o grave risco de o Prof. Almeida e Costa
respeitar escrupulosamente a Constituição.
O mais triste não é terem votado
contra a sua nomeação, é a desfaçatez de deixarem claro que queriam um militante
ideológico e não alguém que cumprisse com seriedade a Constituição.
Numa das próximas
segundas-feiras, dia em que geralmente se divulgam os acórdãos do Supremo
norte-americano, é provável que a infeliz decisão «Roe contra Wade» seja
revertida. Por cá, continuamos à espera que o espírito democrático amadureça.
José Maria C.S. André
(N. Spe Deus: artigo escrito antes de se conhecer a decisão final do Supremo Tribunal, com a concordância do autor optou-se por apenas se atualizar o título. Obrigado!)