Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

21 setembro - 17h00 no Oratório São Josemaría em Lisboa - Como ajudar a que haja mais padres?

Quem estuda em Roma 
na Universidade Pontifícia da Santa Cruz?



APRESENTAÇÃO DA
UNIVERSIDADE PONTIFÍCIA DA SANTA CRUZ

THOMAZ FERNANDEZ
vigário paroquial (coadjutor) de Queluz., ex-aluno da Universidade
MIGUEL DE SALIS AMARAL
professor da Universidade

ÁLVARO SÁNCHEZ-CARPINTERO
director de Promoção e Desenvolvimento da Universidade

O incansável bispo D. Javier Echevarría acompanha permanente e carinhosamente os seus filhos no Opus Dei a sua proximidade é um facto real

https://twitter.com/jppreis

Evitem o escândalo de serem “Bispos de aeroportos”!

O Papa Francisco recebeu no final da manhã desta quinta-feira, na Sala Clementina, no Vaticano, os 120 participantes do Encontro para novos bispos promovido pela Congregação para os Bispos e pela Congregação para as Igrejas Orientais. O encontro que se concluiu com a audiência pontifícia, esteve centralizado na figura do bispo como pastor e teve um caráter formativo e informativo. Este ano estiveram também presentes 26 novos bispos orientais, ausentes no Encontro de 2012 porque tinham encontrado o Papa Bento XVI durante a sua viagem apostólica ao Líbano.

No seu discurso o Papa iniciou recordando que o bispo é um homem de comunhão e unidade, “visível princípio e fundamento de unidade”. (Lumen gentium,23) Em seguida citou a Primeira Carta de São Pedro: “Apascentem o rebanho de Deus que lhes foi confiado, não por imposição, mas de livre e espontânea vontade, como Deus o quer; não por vil interesse, mas com generosidade; não como donos daqueles que lhes foram confiados, mas como modelos para o rebanho” (1 Pd 5,2). Essas palavras de São Pedro - disse o Papa -, devem estar esculpidas no coração! Somos chamados e constituídos Pastores não por nós mesmos, mas pelo Senhor e não para servir a nós mesmos, mas o rebanho que ele nos confiou servi-lo até dar a vida como Cristo, o Bom Pastor.

Mas o que significa apascentar, ter “habitual e quotidiano cuidado do rebanho”? O Papa ofereceu três breves pensamentos. Apascentar significa: acolher com magnanimidade, caminhar com o rebanho, permanecer com o rebanho.

Falando sobre acolher com magnanimidade o Papa Francisco disse:
“Que o vosso coração seja tão grande a ponto de ser capaz de acolher todos os homens e mulheres que encontrar ao longo dos seus dias e que irá encontrar quando visitar as paróquias e comunidades. Já agora se perguntem: aqueles que baterão à porta da minha casa, como irão encontrá-la? Se a encontram aberta, - continuou o Santo Padre - através de sua bondade, da sua disponibilidade, experimentarão a paternidade de Deus e entenderão como a Igreja é uma boa mãe, que sempre acolhe e ama”.

O segundo pensamento: caminhar com o rebanho: “acolher todos para caminhar com todos. O Bispo - frisou Francisco - está em caminho “com” e “no” seu rebanho. Isto significa caminhar com os próprios fiéis e com todos aqueles que se dirijam a vós, partilhando com eles as alegrias e esperanças, dificuldades e sofrimentos, como irmãos e amigos, mas, mais ainda como pais, que são capazes de escutar, compreender, ajudar, orientar. O caminhar juntos requer amor, e o nosso é um serviço de amor, amoris officium dizia Santo Agostinho.

E no caminhar – continuou o Pontífice -, gostaria de recordar o afeto para com os sacerdotes. Eles são os mais próximos do Bispo, indispensáveis colaboradores dos quais buscar conselho e ajuda, e dos quais cuidar como pais, irmãos e amigos.

E o Papa deu alguns conselhos aos novos bispos:“Entre as primeiras tarefas que têm está o cuidado espiritual do presbitério, mas não se esqueçam das necessidades humanas de cada sacerdote, especialmente nos momentos mais delicados e importantes dos seus ministérios e das suas vidas. Nunca é tempo desperdiçado o tempo passado com os sacerdotes! Recebam-nos quando solicitarem; não deixem sem resposta um telefonema; estar sempre próximo, em contacto constante com eles”.

O Papa citou ainda a presença do bispo na diocese e recordou que na homilia da Missa do Crisma deste ano disse que os Pastores devem ter o “cheiro das ovelhas”. Sejam Pastores com o cheiro das ovelhas, presentes no meio do seu povo como Jesus, o Bom Pastor. A vossa presença não é secundária, é indispensável. É o próprio povo quem pede, quer ver o seu Bispo caminhar com ele, estar do lado dele. E o Papa acrescentou ainda o estilo de serviço ao rebanho, que deve ser humilde, mas também austero e essencial. “Nós pastores não somos homens com a ‘psicologia de princípios’, homens ambiciosos, que são esposos de uma Igreja, na espera de outra mais bonita, mais importante ou mais rica. Estejam muito atentos a não caírem no espírito do carreirismo! Não é só a palavra, mas também é, sobretudo, com o testemunho concreto de vida que somos mestres e educadores do nosso povo”.

O terceiro e último elemento proposto pelo Papa: permanecer com o rebanho.

“Refiro-me – disse Francisco - à estabilidade, que tem dois aspectos específicos: “permanecer” na diocese, e permanecer “nesta” diocese, sem buscar mudanças ou promoções. Não se pode conhecer realmente como pastores o próprio rebanho, caminhar à sua frente, no seu meio e atrás dele, cuidá-lo com o ensinamento, com a administração dos Sacramentos e com o testemunho de vida, se não se permanece na diocese. A nossa é uma época em que se pode viajar, deslocar-se de um ponto a outro com facilidade, um tempo em que as relações são velozes, a época da internet. Mas a antiga lei da residência não passou de moda! É necessária para um bom governo pastoral. Permanecer, ... continuou o Papa. Evitem o escândalo de serem “Bispos de aeroportos”! Sejam Pastores acolhedores, que caminham com o seu povo, com afeto, com misericórdia, com docilidade de tratamento e firmeza paterna, com humildade e discrição, capazes de olhar também aos seus limites e de ter uma dose de bom humor. E permaneçam com os vossos rebanhos!”.

O Papa concluiu seu discurso pedindo aos novos bispos que retornando às suas dioceses levassem a sua saudação a todos, em particular aos sacerdotes, aos consagrados e consagradas, aos seminaristas e a todos os fiéis, e a todos aquele que têm mais necessidade do proximidade do Senhor. A presença de dois bispos sírios – encerrou Francisco – leva-nos mais uma vez a pedir juntos a Deus o dom da paz. Paz para a Síria, paz para o Oriente Médio, para paz o mundo! E pediu mais uma vez que rezem por ele como ele o faz por eles. (SP)

(Fonte: 'news.va' com adaptação)

Vídeo da ocasião em italiano

Louvar e agradecer a Deus pela nossa família deve ser preocupação de todo o cristão tendo sempre como exemplo a imitar Jesus, Maria e José

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Dominus dixit ad me

A construção da paz

Às vezes, também a paz corre o risco de ser considerada como uma produção técnica, fruto apenas de acordos entre governos ou de iniciativas tendentes a assegurar ajudas económicas eficientes. É verdade que a construção da paz exige um constante tecimento de contactos diplomáticos, intercâmbios económicos e tecnológicos, encontros culturais, acordos sobre projectos comuns, e também a assunção de empenhos compartilhados para conter as ameaças de tipo bélico e cercear à nascença eventuais tentações terroristas. Mas, para que tais esforços possam produzir efeitos duradouros, é necessário que se apoiem sobre valores radicados na verdade da vida. Por outras palavras, é preciso ouvir a voz das populações interessadas e atender à situação delas para interpretar adequadamente os seus anseios. De certo modo, deve-se colocar em continuidade com o esforço anónimo de tantas pessoas decididamente comprometidas a promover o encontro entre os povos e a favorecer o desenvolvimento partindo do amor e da compreensão recíproca. Entre tais pessoas, contam-se também fiéis cristãos, empenhados na grande tarefa de dar ao desenvolvimento e à paz um sentido plenamente humano.

Caritas in veritate [72] – Bento XVI

«São-lhe perdoados os seus muitos pecados»

Beato João Paulo II (1920-2005), papa 
Encíclica «Dives in Misericordia» § 13 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana)


Porque existe o pecado no mundo, neste mundo que «Deus amou tanto […] que lhe deu o seu Filho unigénito» (Jo 3,16), Deus, que «é amor» (1Jo 4,8), não se pode revelar de outro modo a não ser como misericórdia, a qual corresponde não somente à verdade mais profunda daquele amor que Deus é, mas ainda a toda a verdade interior do homem e do mundo, sua pátria temporária. […] É por isso mesmo que a Igreja professa e proclama a conversão. A conversão a Deus consiste sempre na descoberta da sua misericórdia, isto é, do amor que é «paciente e benigno» (1Cor 13,4) […], amor ao qual «Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo» (2Cor 1,3) é fiel até às últimas consequências na história da Aliança com o homem, até à cruz, à morte e à ressurreição de seu Filho. A conversão a Deus é sempre fruto do retorno para junto deste Pai, «rico em misericórdia» (Ef 2,4).

O autêntico conhecimento do Deus da misericórdia, Deus do amor benigno, é a fonte constante e inexaurível de conversão, não somente como momentâneo acto interior, mas também como disposição permanente, como estado de espírito. Aqueles que assim chegam ao conhecimento de Deus, aqueles que assim O «vêem», não podem viver de outro modo que não seja convertendo-se a Ele continuamente. Passam a viver «in statu conversionis», em estado de conversão; e é este estado que constitui a característica mais profunda da peregrinação de todo homem sobre a terra «in statu viatoris», em estado de peregrino.

É evidente que a Igreja professa a misericórdia de Deus, revelada em Cristo crucificado e ressuscitado, não somente com as palavras do seu ensino, mas sobretudo com a pulsação mais profunda da vida de todo o Povo de Deus. Mediante este testemunho de vida, a Igreja cumpre a sua missão própria como Povo de Deus, missão que participa da própria missão messiânica de Cristo, e que, em certo sentido, a continua.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 19 de setembro de 2013

Um dos fariseus pediu-Lhe que fosse comer com ele. Tendo entrado em casa do fariseu, pôs-Se à mesa. Uma mulher, que era pecadora na cidade, quando soube que Ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um frasco de alabastro cheio de perfume. Colocando-se a Seus pés, por detrás d'Ele, começou a banhar-Lhe os pés com as lágrimas, e enxugava-os com os cabelos da sua cabeça, beijava-os, e ungia-os com o perfume. Vendo isto, o fariseu que O tinha convidado, disse consigo: «Se este fosse profeta, com certeza saberia de que espécie é a mulher que O toca: uma pecadora». Jesus então tomou a palavra e disse-lhe: «Simão, tenho uma coisa a dizer-te». Ele disse: «Mestre, fala». «Um credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos denários, o outro cinquenta. Não tendo eles com que pagar, perdoou a ambos. Qual deles, pois, o amará mais?». Simão respondeu: «Creio que aquele a quem perdoou mais». Jesus disse-lhe: «Julgaste bem». Em seguida, voltando-Se para a mulher, disse a Simão: «Vês esta mulher? Entrei em tua casa e não Me deste água para os pés; ela com as suas lágrimas banhou os Meus pés, e enxugou-os com os seus cabelos. Não Me deste o ósculo; porém ela, desde que entrou, não cessou de beijar os Meus pés. Não ungiste a Minha cabeça com óleo, porém esta ungiu com perfume os Meus pés. Pelo que te digo: São-lhe perdoados os seus muitos pecados porque muito amou. Mas, aquele a quem menos se perdoa, menos ama». Depois disse à mulher: «São-te perdoados os pecados». Os convidados começaram a dizer entre si: «Quem é Este que até perdoa pecados?». Mas Jesus disse à mulher: «A tua fé te salvou; vai em paz!».

Lc 7, 36-50