Obrigado, Perdão Ajuda-me
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
A vaidade é mentirosa, é fantasiosa
Os cristãos que vivem para aparecer são como pavões. Alguns dizem: Sou cristão, sou parente do padre tal, do bispo tal, ficam ostentando.... Mas e a sua vida como cristão? Rezam? E as obras de misericórdia, fazem-nas? Visitam os doentes? Por isso, Jesus nos diz que devemos construir a nossa vida cristã sobre a rocha, sobre a verdade. Mas ao invés os vaidosos constroem suas casas sobre a areia, e elas caem, como sua vida cristã escorrega, porque não são capazes de resistir às tentação.
Quantos cristãos vivem para aparecer. A vida deles parece uma bola de sabão. É bonita a bola de sabão! Tem todas as cores! Mas dura um segundo e depois? Também quando olhamos para alguns monumentos fúnebres, pensamos que é vaidade, porque a verdade é voltar para a terra nua, como dizia o Servo de Deus Paulo VI. Espera-nos a terra nua, essa é a nossa verdade final. Nesse meio tempo, eu me vanglorio ou faço alguma coisa? Eu faço o bem? Busco a Deus? Rezo? As coisas consistentes. A vaidade é mentirosa, é fantasiosa, engana a si mesmo, engana o vaidoso, porque ele finge ser, mas, no fim, ele acredita ser aquilo, acredita. Coitado!
Papa Francisco - excertos homilia Casa de Santa Marta 25.09.2014
Que grande é a misericórdia do nosso Pai Deus!
Sabendo
que somos débeis e que, apesar da nossa boa vontade, caímos uma vez e outra em
pecados e faltas, confiou à Sua esposa o sacramento do perdão «para todos os
membros pecadores da Sua Igreja, antes de mais para aqueles que, depois do
Batismo, caíram em pecado grave e assim perderam a graça batismal e feriram a
comunhão eclesial» [21]. Este sacramento também perdoa os pecados veniais e as
faltas, infunde novas forças para a luta interior e apresenta-se-nos, assim
diziam os Padres da Igreja, como «a segunda tábua (de salvação), depois do
naufrágio que é a perda da graça» [22].
Recordo o grande amor de S. Josemaria ao sacramento da Reconciliação – o
sacramento da alegria, gostava de o chamar – e como animava a recebê-lo
com frequência, impulsionando a fazer um constante apostolado da Confissão.
Limito-me agora a citar umas palavras suas, durante uma reunião de catequese
com muitas pessoas.
À confissão, à confissão, à confissão! Porque Cristo derramou
misericórdia nas criaturas. As coisas não andam porque não recorremos a Ele
para nos limpar, para nos purificar, para nos incendiar. Muita higiene, muito
desporto… Ótimo, maravilhoso! E este outro desporto da alma? E estes duches que
nos regeneram, que nos limpam e nos purificam e nos incendeiam? Porque não
procuramos receber esta graça de Deus? Vamos ao Sacramento da Penitência e à
Sagrada Comunhão. Ide, ide! Mas não vos aproximeis da Comunhão se não estais
certos da limpeza da vossa alma [23].
Noutra altura, insistia: meus filhos, levai os vossos amigos à confissão,
os vossos familiares, as pessoas que amais. E que não tenham medo. Se tiverem
de cortar alguma coisa, cortarão. Dizei-lhes que não será suficiente recorrer
uma só vez à Confissão, que precisam de ir muitas vezes, com frequência, como
quando se chega a uma certa idade, ou quando surge uma doença, não se vai ao
médico uma única vez, mas frequentemente. E marcam-se outras consultas, e
mede-se a tensão, e fazem-se análises. Pois a mesma coisa, a mesma coisa com a
alma (…).
O Senhor está à espera de muitos para que tomem um bom banho no
Sacramento da Penitência! E tem preparado para eles um grande banquete, o das
bodas, o da Eucaristia, o anel da aliança e da fidelidade e da amizade para
sempre. Que se confessem! (…). Que sejam muitos os que se aproximam do perdão
de Deus! [24]
[21]. Catecismo da Igreja Católica, n. 1446.
[22]. Catecismo da Igreja Católica, citando o Concílio de Trento e
Tertuliano.
[23]. S. Josemaria, Notas de uma tertúlia, 2-VII-1974.
[24]. S. Josemaria, Notas de uma tertúlia, 6-VII-1974.
(D. Javier
Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de outubro de 2013)
© Prælatura
Sanctæ Crucis et Operis Dei
Que não se deve deixar por leve motivo a sagrada comunhão
3. Muitas vezes também causa embaraço a demasiada preocupação a respeito da devoção ou certo receio da necessária confissão. Procede nisto conforme o conselho dos entendidos, e deixa a ânsia e escrúpulos, porque estorvam a graça de Deus e impedem a devoção da alma. Não deixes a sagrada comunhão por qualquer pequena tribulação ou contrariedade, mas vai logo confessar-te e perdoa generosamente aos outros todas as ofensas. Se tu, porém, ofendeste a alguém, pede humildemente perdão, e Deus te perdoará de boa vontade.
4. Que aproveita demorar por muito tempo a confissão ou adiar a sagrada comunhão? Purifica-te quanto antes, expele já o veneno, apressa-te em tomar o remédio e achar-te-ás melhor que se por muito tempo o diferes. Se deixas hoje a comunhão, por este ou aquele motivo, talvez que amanhã te sobrevenha outro maior, e assim te podias afastar por muito tempo da comunhão e tornar-te cada vez menos apto. O mais cedo que possas, sacode de ti essa inércia e tibieza, porque nada te aproveita viver muito tempo nessa ânsia e perturbação e privar-te dos divinos mistérios por quotidianos embaraços. Antes prejudica por muito adiar a comunhão por largo tempo; porque isto costuma produzir grave frouxidão. Infelizmente, alguns tíbios e relaxados folgam com os pretextos de adiar a confissão e desejam a demora da comunhão, para não serem obrigados a maior vigilância sobre si mesmos.
Imitação de Cristo, 4 , 10, 3 e 4
Pureza
«Responde-me: Se tivesses as mãos manchadas em esterco atrever-te-ias a tocar com elas nas vestes do rei? Nem sequer os teus próprios vestidos tocarias com as mãos sujas; antes lavá-las-ias e secá-las-ias cuidadosamente, então os tocarias. Pois, porque não dá a Deus essa mesma honra que concedes a uns vis vestidos?»
(Santo Atanásio Sinaíta - Sermo de Sancta Synaxis)
Enquanto pecador, quão difícil é pronunciar-me sobre a pureza, mas permito-me sugerir que “lavemos as nossas mãos” com frequência e para tal só conheço uma maneira, que é recorrendo ao Sacramento da Reconciliação.
É certo que um bom exame de consciência e um sincero arrependimento nos ajudam a “sacudir” a sujidade, mas não ficamos completamente limpos, falta-nos com humildade recorrer ao Sacramento da Reconciliação e aí entraremos na alegria da comunhão com Deus e a Sua Igreja.
JPR
Tal como Herodes, nós queremos ver Jesus
São Pedro Crisólogo (c. 406-450), bispo de Ravena, doutor da Igreja
Sermão 147
Sermão 147
O amor não admite não ver aquele que ama. Não é verdade que todos os santos consideravam insignificante tudo o que obtinham enquanto não vissem a Deus? […] Por isso Moisés ousou dizer: «Se é verdade que alcancei graça aos teus olhos, revela-me as tuas intenções e que eu te conheça» (Ex 33,13). E o salmista: «Mostra-nos o teu rosto» (Sl 80,4). Não foi por isso mesmo que os pagãos fizeram ídolos? Mesmo no cerne do seu erro viam com os seus olhos a quem adoravam.
Portanto, Deus sabia que os mortais viviam atormentados pelo desejo de O ver. Aquele que Ele escolheu para Se mostrar era grande na terra e não o era menos no céu. Pois aquilo que Deus fez semelhante a Si na terra não podia deixar de ser honrado no céu: «Façamos o ser humano à nossa imagem, à nossa semelhança» (Gn 1,26). […] Que ninguém pense, pois, que Deus não teve razão quando veio aos homens sob forma humana. Tomou carne no meio de nós para ser visto por nós.
Portanto, Deus sabia que os mortais viviam atormentados pelo desejo de O ver. Aquele que Ele escolheu para Se mostrar era grande na terra e não o era menos no céu. Pois aquilo que Deus fez semelhante a Si na terra não podia deixar de ser honrado no céu: «Façamos o ser humano à nossa imagem, à nossa semelhança» (Gn 1,26). […] Que ninguém pense, pois, que Deus não teve razão quando veio aos homens sob forma humana. Tomou carne no meio de nós para ser visto por nós.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 25 de Setembro de 2014
O tetrarca Herodes ouviu falar de tudo o que se passava, e não sabia que pensar, porque uns diziam: «É João que ressuscitou dos mortos»; outros: «É Elias que apareceu»; outros: «É um dos antigos profetas que ressuscitou». Herodes disse: «Eu mandei degolar João. Quem é, pois, Este de quem ouço tais coisas?». E buscava ocasião de O ver.
Lc 9, 7-9
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