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domingo, 9 de fevereiro de 2014
Um retrato de D. Álvaro
O Papa
Francisco dizia há poucas semanas que os santos não são super-homens, nem
nasceram perfeitos. Eles são como nós, como cada um de nós, são pessoas que
antes de alcançar a glória do Céu levaram uma vida normal, com alegrias e
sofrimentos, dificuldades e esperanças. Mas o que fez a sua vida mudar? Quando
conheceram o amor de Deus, seguiram-No com todo o coração, de maneira
incondicional, sem hipocrisias. Dedicaram a própria vida ao serviço do próximo,
suportaram sofrimentos e adversidades sem ódio, respondendo ao mal com o bem,
difundindo alegria e paz. Esta é a vida dos santos: pessoas que, por amor a
Deus, não Lhe puseram condições na sua vida [9].
Estas palavras do Santo Padre oferecem-nos, em meu parecer, um retrato de
D. Álvaro. Recorramos, insisto, à sua intercessão, para que nos saibamos
manter fortes perante as dificuldades e contradições, com a confiança posta no
nosso Pai Deus.
[9] Papa Francisco, Palavras no Angelus, 1-XI-2013.
[9] Papa Francisco, Palavras no Angelus, 1-XI-2013.
(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus
Dei na carta do mês de fevereiro de 2014)
© Prælatura Sanctæ
Crucis et Operis Dei
Cristãos devem viver como lâmpadas acesas e dar sabor aos ambientes
Ao meio-dia deste domingo o Papa Francisco assomou à janela do apartamento pontifício - que dá para a Praça São Pedro - para a tradicional Oração Mariana do Angelus. Na sua reflexão, o Pontífice meditou sobre o Evangelho do dia, no qual Jesus pede aos discípulos para serem ‘Sal da terra e luz do mundo”.
Ao iniciar sua meditação, Francisco observou que os discípulos de Jesus eram pescadores, pessoas simples, “mas Jesus os vê com os olhos de Deus” e a exortação para eles serem “sal da terra e luz do mundo” é uma consequência das Bem-aventuranças. Então explicou o significado disto no contexto da época:
“Para compreender melhor estas imagens, tenhamos presente que a Lei judaica prescrevia a colocação de um pouco de sal sobre cada oferta apresentada a Deus, como sinal de aliança. A luz, assim, era para Israel o símbolo da revelação messiânica que triunfa sobre as trevas do paganismo. Os cristãos, novo Israel, recebem então a missão diante de todos os homens: com a fé e com a caridade podem orientar, consagrar, tornar fecunda a humanidade”.
“Todos nós batizados somos discípulos missionários – enfatizou o Santo Padre – e somos chamados a nos tornar no mundo um Evangelho vivo”:
“Com uma vida santa, daremos sabor aos diversos ambientes e os defenderemos da corrupção, como faz o sal; e levaremos a luz de Cristo com o testemunho de uma caridade autêntica. Mas se nós cristãos perdemos o sabor, apagamos a nossa presença de sal e luz, perdemos a eficácia. Mas, que bonita é esta missão que temos”.
E falando de improviso, continuou:
“É também muito bonito conservar a luz que recebemos de Jesus. Guardá-la. Conservá-la. O cristão deveria ser uma pessoa luminosa, que traz a luz, que sempre dá luz. Uma luz que não é sua, mas é um presente de Deus, o presente de Jesus. E nós levamos em frente esta luz. Se o cristão apaga esta luz, a sua vida não tem sentido: é um cristão somente de nome, que não leva a luz, uma vida sem sentido”.
Neste ponto, o Papa Francisco dirige-se aos milhares de fiéis e peregrinos presentes na Praça São Pedro e pergunta reiteradamente se querem ser uma lâmpada acesa ou apagada: “Como vocês querem viver Como uma lâmpada acesa ou como uma lâmpada apagada? Acesa ou apagada?, perguntou. “É justamente Deus que nos dá esta luz e nos a damos aos outros. Lâmpada acesa. Esta é a vocação cristã”, afirmou.
Francisco recordou que a 11 de fevereiro será celebrada a memória de Nossa Senhora de Lourdes e o Dia Mundial do Enfermo.
No final do encontro dominical, o Santo Padre enviou sua saudação aos participantes dos Jogos Olímpicos de Inverno que se realizam em Sochi, na Rússia, saudou todos os presentes na Praça São Pedro, provenientes de diversas partes do mundo e da Itália e recordou de forma especial os afetados pelas catástrofes naturais:
“Rezo por todos que estão sofrendo danos e desconforto devido às calamidades naturais, em diversos países - também aqui em Roma. A natureza nos desafia a sermos solidários e atentos à custódia da Criação, também para prevenir, o quanto possível, conseqüências mais graves”.
Antes da tradicional despedida ‘bom domingo e bom almoço”, Francisco dirigiu-se à multidão reunida na Praça São Pedro e perguntou novamente: “Quereis ser lâmpada acesa ou apagada?”.
(JE)
(Fonte: 'news.va' com edição e adaptação de pormenor)
Vídeo da ocasião em italiano
Bom Domingo do Senhor!
Que a nossa luz brilhe como nos fala o Evangelho de hoje (Mt 5, 13-16) transformando a nossa vida num ato de louvor permanente ao Senhor.
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo…
'Desabafo' para que a memória não se apague
Recordemo-la jovem e saudável |
Quando soube da morte de Eluana Englaro em Itália após 17 anos em estado de coma, pedi ao Senhor que a recebesse no seu Reino e que perdoasse o Pai desta jovem italiana pela falta de visão sobrenatural do sofrimento, pois dificilmente concebo que tenha agido pensando exclusivamente que estaria a servir o interesse da filha. Ter-se-á sentido aliviado provavelmente e isso tê-lo-á consolado momentaneamente, embora esquecendo-se que não lhe cabia decidir sobre a vida filha, pois ela era de Deus e só d'Ele, que nos criou.
Também sou Pai com dois filhos em idades precisamente de menos uma ano um e de mais um, a minha filha, em relação a Eluana , é certo que o Senhor não me pediu para suportar o sofrimento a que esteve e certamente ainda estará submetido o Pai desta, mas espero estar preparado para tudo o que for a sua vontade, doutra forma não faria sentido rezar-Lhe todos os dias na Santa Missa ou no Terço «seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu» e é a Ele que pertence a nossa vida, e em circunstância alguma temos o direito, seja em que contexto for, de dispor dela, por muito grande que seja o nosso sofrimento, antes devemos ser fortes e oferecer-Lhe esse mesmo sofrimento certos de que nos dará «cem por um» (Mc 4, 8).
Amanhã já ninguém falará de Eluana, deixará de ser notícia e de arma de arremesso contra a Igreja, mas infelizmente continuar-se-ão a cometer violações brutais contra a vida e haverá quem capitalize politicamente com o tema.
A este propósito, ocorreu-me um discurso recente (2009) do Presidente Obama num templo, em que de uma forma surpreendentemente leviana, populista e demagógica citava as Sagradas Escrituras, para justificar o injustificável, ou seja, que o agradar à sociedade requeria equilíbrio em que os valores não contam desde que se esteja a contribuir para o agrado de uma maioria. Pois é, Hitler quando subiu ao poder também obteve uma maioria relativa nas eleições e é unanimemente reconhecido que no auge do seu regime, era apoiado pela maioria do povo alemão, e depois viu-se.
Palavras como consciência e valores de nada valem, se pronunciadas em alguns ambientes, demasiados para o meu conceito de vida, são sinónimo de chacota e segregação, mas o Senhor não nos prometeu vida terrena fácil, mas em contrapartida prometeu-nos o Reino dos Céus e Ele merece todos os sacrifícios e provações a que possamos ser submetidos.
Lisboa, 8 de Fevereiro de 2009
JPR
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