Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Papa recebe credenciais do Embaixador brasileiro em clima de grande cordialidade expressa no vídeo

O Papa Francisco recebeu esta manhã, no Vaticano, o embaixador brasileiro junto à Santa Sé, Denis Fontes de Souza Pinto, para a apresentação de suas credenciais.

Nascido em Recife em 26 de fevereiro de 1954, formou-se em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco em 1977 e dois anos depois ingressou no Instituto Rio Branco. Exerceu a carreira diplomática em vários países, entre eles Alemanha, Peru, China, França, África do Sul e Bélgica.

Foi nomeado novo embaixador brasileiro junto à Santa Sé dias antes da viagem de Francisco ao Brasil, no final de julho.

(Fonte: 'news.va' com adaptação)

Vídeo da ocasião em espanhol

19 setembro - 18h00 - 'Paulus' lança "Concidadãos dos santos e membros da família de Deus" de Miguel de Salis Amaral

Quem fala mal do irmão, mata-o

Quem fala mal do próximo é um hipócrita, que não tem “a coragem de olhar para os próprios defeitos”. Foi o que disse o Papa na homilia desta manhã na Casa Santa Marta.

“Por que reparas na palha que está no olho de teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho?”: Francisco iniciou sua homilia com a pergunta feita por Jesus que mexe com a consciência de todos os homens, de todos os tempos. O Papa observou que Cristo, após falar da humildade, nos fala do seu oposto, ou seja, “daquela atitude odiosa para com o próximo, de ser juiz do irmão”. Para estes casos, Jesus usa uma palavra dura: hipócrita:
“Aqueles que vivem julgando o próximo, falando mal do outro, são hipócritas, porque não têm a força, a coragem de olhar para os próprios defeitos. O Senhor afirma que quem tem no coração ódio do seu irmão, é um homicida... Também o Apóstolo João, na sua primeira Carta, é claro: quem odeia e julga o seu irmão caminha nas trevas.”

Para o Papa, todas as vezes que julgamos os nossos irmãos no nosso coração e, pior, falamos disso com outras pessoas, somos “cristãos homicidas”:
“Um cristão homicida … Não sou eu quem digo, eh?, é o Senhor. E sobre este ponto, não há meio termo. Quem fala mal do irmão, mata-o. E nós, todas as vezes que o fazemos, imitamos aquele gesto de Caim, o primeiro homicida da história”.

Francisco acrescenta que neste período em que se fala de guerras e se pede tanto a paz, “é necessário um nosso gesto de conversão”. “As fofocas – advertiu – fazem parte desta dimensão da criminalidade. Não existe fofoca inocente”. A língua, disse ainda citando São Tiago, é para louvar o Senhor, “mas quando a usamos para falar mal do irmão ou da irmã, nós a usamos para matar Deus”, “a imagem de Deus no irmão”. Não vale a argumentação de que alguém mereça intrigas.

“Reze por essa pessoa! Faça penitência por ela! E depois, se necessário, fale com alguém que possa remediar o problema. Sem espalhar a notícia!’. Paulo foi um grande pecador, e disse de si mesmo: ‘Antes eu blasfemava, perseguia e era violento. Mas tiveram misericórdia’. Talvez nenhum de nós blasfeme – talvez. Mas se alguém faz intriga, certamente é um perseguidor e um violento. Peçamos para nós, para toda a Igreja, a graça de nos converter da criminalidade das intrigas ao amor, à humildade, à mansidão, à magnanimidade do amor para com o próximo”.

(Fonte: 'news.va' com adaptação

Vídeo da ocasião em italiano

Caminhada pela Vida - Um de nós


Esquecermo-nos de nós próprios e deixar que o Senhor cresça em nós é tarefa difícil, mas não desanimemos porque a nossa luta é do Seu agrado

«O discípulo bem formado será como o mestre»

São Cirilo de Alexandria (380-444), bispo, doutor da Igreja 
Comentário sobre o Evangelho de Lucas, 6; PG 72, 601


«O discípulo não está acima do seu mestre.» Porque julgas, se o Mestre não o faz? Ele não veio para condenar o mundo mas para o salvar (Jo 12,47). Entendida neste sentido, a palavra de Cristo significa: «Se Eu não julgo, não julgues tu também, que és meu discípulo. Pode ser que tenhas culpas mais graves do que aquele que estás a julgar, e como te sentirás envergonhado ao tomares consciência disso!»

O Senhor ensina-nos o mesmo na parábola em que diz: «Porque reparas no argueiro que está na vista do teu irmão?», aconselhando-nos com argumentos irrefutáveis a não julgarmos os outros, mas a perscrutarmos o nosso coração. Seguidamente incentiva-nos a libertarmo-nos dos desejos desregrados que nele estão instalados, pedindo a Deus essa graça. Efectivamente, é Ele que cura os que têm o coração abalado e nos liberta das nossas doenças espirituais. Porque, se os pecados que te esmagam são maiores e mais graves do que os dos demais, porque os censuras sem te preocupares com os teus?

Todos os que desejam viver devotamente, e sobretudo aqueles que estão encarregados de formar os outros, tirarão certamente proveito deste preceito. Se forem virtuosos e sóbrios, vivendo de acordo com o Evangelho, acolherão com brandura os que ainda não agem do mesmo modo.

Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 13 de setembro de 2013

Dizia-lhes também esta comparação: «Pode, porventura, um cego guiar outro cego? Não cairão ambos nalguma cova? O discípulo não é mais que o mestre; mas todo o discípulo será perfeito, se for como o seu mestre. «Porque vês tu a palha no olho do teu irmão, e não notas a trave que tens no teu? Ou como podes tu dizer a teu irmão: “Deixa, irmão, que eu tire do teu olho a palha”, não vendo tu mesmo a trave que tens no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e depois verás bem para tirar a palha do olho de teu irmão.

Lc 6, 39-42