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domingo, 22 de setembro de 2013
ASSOCIAÇÃO CRIANÇA E VIDA - CEV - ANO LETIVO 2013/2014 - INSCRIÇÕES ABERTAS
ASSOCIAÇÃO CRIANÇA E
VIDA - CEV
Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS)
(Mensalidades
comparticipadas pela Segurança Social)
ANO LETIVO 2013/2014
----INSCRIÇÕES ABERTAS----
. CRECHE
. PRÉ-ESCOLAR
. ATL
. APOIO AO ESTUDO do 1.º ao 3.º Ciclo
Rua Miguel Bombarda, 57 4050-380 Porto
Tel.: 222 004 074 / 222 084 936
e
Rua
do Breiner, 234
4050-124 Porto
Tel.: 222 004 074
"Madre donaci il tuo sguardo" (Mãe oferece-nos o teu olhar)
“Maria, doe-nos o vosso olhar” – foi o que repetiu várias vezes na homilia o Papa Francisco na missa realizada esta manhã na praça diante do Santuário de Nossa Senhora da Candelária, na cidade de Cagliari, na ilha da Sardenha.
Em Cagliari, como em toda a Sardenha, notou o Pontífice, não faltam dificuldades, problemas e preocupações: de modo especial, o Papa citou o desemprego e a situação de precariedade de muitos trabalhadores e, portanto, a incerteza do futuro.
Diante dessas situações de pobreza que a ilha enfrenta, o Pontífice garantiu sua solidariedade e sua oração, ao mesmo tempo em que pediu o empenho das instituições – inclusive da Igreja – para garantir às pessoas e às famílias os direitos fundamentais.
“Vim junto de vós para colocar-me aos pés de Nossa Senhora que nos doa o seu Filho”, assim como fizeram e fazem gerações de sardos, muitos dos quais foram obrigados a emigrar em busca de um trabalho e de um futuro para si e para sua família.
“Vim no meio de vós, ou melhor, viemos todos juntos para encontrar o olhar de Maria, porque nele está refletido o olhar do Pai, que a fez Mãe de Deus, o olhar do Filho da cruz, que a fez nossa Mãe. E com aquele olhar hoje Maria nos olha. Precisamos do seu olhar de ternura, do seu olhar materno que nos conhece melhor do que ninguém, do seu olhar repleto de compaixão e cuidado. Maria, doe-nos o vosso olhar”, repetiu várias vezes o Santo Padre, porque este olhar nos leva a Deus, que jamais nos abandona.
No caminho, muitas vezes difícil, disse Francisco, não estamos sós, somos muitos, somos um povo, e o olhar de Nossa Senhora ajuda a olhar-nos entre nós de modo fraterno. “Olhemo-nos de modo mais fraterno!”, pediu o Pontífice, recordando que existem muitas pessoas que instintivamente consideramos de menor valor e que, ao invés, são as que mais necessitam: os mais abandonados, os doentes, os que não têm do que viver, os que não conhecem Jesus, os jovens em dificuldade e que não encontram trabalho. “Não tenhamos medo de sair e olhar para nossos irmãos com o olhar de Maria. E não permitamos que algo ou alguém se coloque entre nós e o olhar de Maria.”
E o Papa concluiu: “Que ninguém esconda de nós este olhar! Que o nosso coração de filhos saiba defendê-lo dos que nos prometem ilusões, promessas que não se podem cumprir. Mãe, doe-nos o seu olhar!”
No final da comunhão, Francisco pronunciou o ato de consagração diante da imagem de Nossa Senhora, depositando uma coroa de flores.
E antes oração do Angelus, agradeceu a todos os que colaboraram para organizar esta visita, confiando-os à proteção de Nossa Senhora da Candelária. “Neste momento, penso a todos os inúmeros santuários marianos da Sardenha: esta terra tem um forte elo com Maria, um elo que expressam em sua devoção e cultura. Sejam sempre verdadeiros filhos de Maria e da Igreja, e demonstrem-no com a vida, seguindo o exemplo dos santos!”
(Fonte: 'news.va' com adaptação)
Vídeo da ocasião em italiano
Bom Domingo do Senhor!
Tenhamos também nós a certeza de que servimos um só Senhor Jesus Cristo, que com o Pai é um só Deus na unidade do Espírito Santo e assim estaremos a dar livremente por ato de fé e entrega a nossa adesão ao que o Senhor nos fala no Evangelho de hoje (Lc 11, 1-13).
Senhor, que saibamos sempre dar-Te graças e louvores e amar-Te incondicionalmente!
O coração do Papa
Não é talvez um caso que a longa entrevista ao Papa Francisco, concedida a Antonio Spadaro e que deu imediatamente a volta ao mundo, tenha saído na vigília de uma data importante na vida de Jorge Mario Bergoglio. Como o bispo de Roma confidenciou aos seus sacerdotes, foi precisamente na festa de são Mateus de há sessenta anos - era o dia 21 de Setembro de 1953 - que, repentinamente, descobriu a sua vocação. Com 17 anos, confessou-se e, como disse a Sérgio Rubin e Francesca Ambrogetti, "aconteceu-me algo de estranho. Não sei o que era precisamente, mas mudou a minha vida".
Ali está a raiz do jesuíta e do bispo que depois quis como seu lema episcopal uma singular expressão latina usada pelo monge Beda para descrever a chamada do apóstolo Mateus, quando Jesus "teve misericórdia dele e o escolheu" (miserando atque eligendo).
Expressão que revela perfeitamente o coração do Papa, manifestado com clareza na entrevista: a consciência de ser amado por Deus e a exigência de responder a este olhar.
Assim o texto insere-se, sem dúvida em dimensões mais reduzidas, num género literário escolhido pelos Papas na segunda metade do século XX: com uma série aberta em 1967 pelos Diálogos com Paulo VI, de Jean Guitton, continuada de modo diferente por João Paulo II e chegando em 2010, com Bento XVI, à Luz do mundo, de Peter Seewald. Com uma única finalidade: procurar continuamente um diálogo com as mulheres e os homens de hoje e fazer-se compreender.
Como a Igreja sempre fez, no esforço de responder com fidelidade à palavra de Cristo, embora com as inevitáveis imperfeições humanas. É isto, e nada mais, que está a fazer o Papa Francisco, procurando uma relação pessoal de caridade com quem se encontra, não obstante as diferentes interpretações. Assim volta, como disse Paulo VI concluindo o concílio, "a antiga história do samaritano". Que parou para socorrer o homem ferido e abandonado no caminho.
GIOVANNI MARIA VIAN - Diretor
(© L'Osservatore Romano - 15 de Setembro de 2013)
Graffiti
Imagem não corresponde ao grafitto visto pelo autor do texto |
Margherita Guarducci foi a arqueóloga que, no século XX, descobriu a sepultura do primeiro Papa, na necrópole vaticana, sobre a qual foi construída a basílica de S. Pedro. Graças a um graffito, em grego, foi possível detectar o lugar onde o corpo de Simão, filho de João, depois de crucificado, foi depositado.
Os graffiti são uma detestável praga urbana. Não apenas por serem um atentado ao património e ao bem comum, mas também porque são quase sempre de muito mau gosto, sobretudo quando são de teor reivindicativo ou ofensivo. Em geral, são palavras sujas que mancham a paisagem citadina e envenenam, com a sua agressividade, as relações sociais. Mas também há, graças a Deus, excepções à regra.
Foi em Roma, onde estive em peregrinação no fim-de-semana passado, que fui surpreendido por um graffito muito especial. Ao verificar aquela espúria inscrição e antes de a ler, a minha reacção foi de desagrado e de irritação, por um acto que supus de vandalismo, tanto mais inoportuno quanto maculava um muro recém-caiado. Mas, ao ler aquele graffito – «principessa, ti amo!» – apercebi-me de que aquela expressão não ofendia a casta pureza da superfície em que fora escrita, antes elevara-a à sublime condição de um acto de amor.
Ubi Petrus, ibi Ecclesia, ibi Deus: onde está Pedro, aí está a Igreja, aí está Deus que, como ensina S. João, é amor. Por isso Roma é a cidade eterna, porque eterno é o amor. As pedras milenares da urbe que tem, como seu bispo, o sucessor de Pedro, são um chamamento para que todos os cristãos, como pedras vivas do templo do Senhor, sejam para o mundo graffiti de Deus, expressões genuínas da certeza do amor divino. Porque, para Ele, todas as criaturas são princesas infinitamente amadas.
Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada in 'i' online
«Um só é o vosso Mestre […], Cristo» (Mt 23,8)
Santo Ambrósio (c. 340-397), bispo de Milão, doutor da Igreja
Comentário sobre o Evangelho de Lucas, 7, 244ss; SC 52
Comentário sobre o Evangelho de Lucas, 7, 244ss; SC 52
«Nenhum servo pode servir a dois senhores.» Não que haja dois: só há um Senhor. Porque mesmo que haja pessoas que servem o dinheiro, este não possui em si qualquer direito de ser senhor; são as pessoas que tomam sobre si o jugo desta escravatura. Com efeito, o dinheiro não tem qualquer poder justo, antes constitui uma escravatura injusta. É por isso que Jesus diz: «Arranjai amigos com o dinheiro desonesto», para que, pela nossa generosidade para com os pobres, obtenhamos os favores dos anjos e dos santos.
O administrador não é criticado; deste modo, aprendemos que não somos senhores, mas administradores das riquezas de outrém. Se bem que tenha errado, ele é elogiado porque, ao dar aos pobres em nome do seu senhor, arranjou apoios para si. E Jesus falou muito bem do «dinheiro desonesto», porque o amor pelo dinheiro tenta-nos pelas suas diversas seduções, a ponto de aceitarmos ser seus escravos. É por isso que Ele diz: «Se não fostes fiéis no alheio, quem vos dará o que é vosso?» As riquezas são-nos alheias porque estão fora da nossa natureza: não nascem connosco, não nos seguem na morte. Cristo, pelo contrário, é nosso porque é a vida. […] Não sejamos então escravos dos bens exteriores porque só a Cristo devemos reconhecer como Senhor.
O administrador não é criticado; deste modo, aprendemos que não somos senhores, mas administradores das riquezas de outrém. Se bem que tenha errado, ele é elogiado porque, ao dar aos pobres em nome do seu senhor, arranjou apoios para si. E Jesus falou muito bem do «dinheiro desonesto», porque o amor pelo dinheiro tenta-nos pelas suas diversas seduções, a ponto de aceitarmos ser seus escravos. É por isso que Ele diz: «Se não fostes fiéis no alheio, quem vos dará o que é vosso?» As riquezas são-nos alheias porque estão fora da nossa natureza: não nascem connosco, não nos seguem na morte. Cristo, pelo contrário, é nosso porque é a vida. […] Não sejamos então escravos dos bens exteriores porque só a Cristo devemos reconhecer como Senhor.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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