Obrigado, Perdão Ajuda-me
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Amar a Cristo...
A tristeza, amado Jesus Cristo, a grande aliada das trevas quando nos assola torna-nos medíocres perante Ti que por nós sofreste a morte de cruz e perante aqueles que carregam cruzes bem mais pesadas.
Andarmos de cabisbaixo, só serve para nos exibirmos e darmos um mau exemplo como cristãos, ajuda-nos a proceder como recomendaste e fazer da nossa tristeza um jejum, e portanto a não nos mostrarmos tristes.
Senhor Jesus só Tu és fonte de vida e de alegria, a Ti queremos entregar-nos sem vacilar. Ajuda-nos a ser sempre fiéis cumpridores da Tua Palavra!
JPR
Francisco pede aos chefes de Estado do G20 que abandonem a pretensão de resolver o conflito sírio pela via militar
Palácio de São Petersburgo onde decorre a Cimeira |
Numa carta dirigida ao Presidente da Federação Russa, Vladimir Putin, que preside em São Petersburgo à Cimeira do G20, o Papa Francisco apela a uma solução pacífica para a crise da Síria, encorajando os chefes de Estado que nela participam a “encontrar vias para superar as contra-posições , abandonando "a vã pretensão de uma solução militar” e empenhando-se “com determinação e coragem, numa solução pacífica através do diálogo e das negociações entre as partes interessadas com o apoio concorde da comunidade internacional”. É “um dever moral de todos os governos do mundo (sublinha o Papa) favorecer todas as iniciativas que visem promover a assistência humanitária àqueles que sofrem por causa do conflito, dentro e fora do país”.
Relativamente à “promoção da governabilidade das finanças mundiais”, o Papa recorda a necessidade, no actual contexto de crise, de “regras justas e claras, para conseguir um mundo mais igualitário e solidário”. “A economia mundial poderá desenvolver-se realmente na medida em que conseguir permitir uma vida digna a todos os seres humanos, desde os mais idosos às crianças ainda no seio materno” e isso não só nos países membros do G20, mas a todos os habitantes da Terra, mesmo aqueles que se encontram em situações sociais mais difíceis ou nos lugares mais remotos”.
Rádio Vaticano
Vai em frente... coragem, não tenhas medo, porque tu farás isto!
Quando vem o Senhor “tenho medo que passe e eu não dê conta” – foi com esta citação de Santo Agostinho que o Papa Francisco iniciou a sua meditação na Eucaristia na manhã desta quinta-feira na Casa de Santa Marta. O Santo Padre refletiu sobre os modos recorrentes em que Cristo se manifesta na vida de um cristão, oferecendo sustento e confiando uma missão.
Francisco recordou o episódio do Evangelho de hoje quando Cristo se revela a Pedro, Tiago e João através do símbolo da pesca milagrosa. Nesse momento Jesus conforta Pedro, que tinha ficado impressionado com tal acontecimento, diz-lhe que o fará pescador de homens e convida-o a deixar tudo para o seguir. Segundo o Papa Jesus faz-se sempre presente nesta forma tíiplice na vida de cada um de nós: dá-nos conforto e apoio, pede-nos generosidade e confia-nos uma missão...
“Sempre il Signore quando viene nella nostra vita, quando passa nel nostro cuore, ti dice una parola, ci dice una parola e anche questa promessa: ‘Vai avanti ... coraggio, non temere, perché tu farai questo!’. E’ un invito alla missione, un invito a seguire Lui.” “Sempre que o Senhor vem à nossa vida, quando passa no nosso coração, diz-nos uma palavra, uma palavra e também uma promessa: Vai em frente... coragem, não tenhas medo, porque tu farás isto! É um convite à missão, um convite a segui-Lo...”
Todavia, assegurou o Papa Francisco, Jesus nunca nos pede de deixarmos tudo para uma missão sem nos declarar um objetivo concreto: “Segue-me por isto.” Algo de declarado e dinâmico, pois não é uma troca. Jesus não diz fazes isto e eu dou-te isto! Não!” Jesus diz fazes isto por esta razão e por esta missão concreta.
Promessa, pedido, missão. Estes três momentos, disse o Papa Francisco, não têm que ver só com a vida ativa mas também com a oração e com a confiança na Palavra de Deus...
“E’ una vera preghiera cristiana sentire il Signore con la sua Parola di conforto, di pace e di promessa; avere il coraggio di spogliarci di qualcosa che ci impedisce di andare in fretta nel seguirlo e prendere la missione. Quello non vuol dire che poi non ci siano tentazioni. Ce ne saranno tante! Ma, guarda, Pietro ha peccato gravemente, rinnegando Gesù, ma poi il Signore lo ha perdonato. Giacomo e Giovanni ... hanno peccato di carrierismo, volendo andare più in alto, ma il Signore li ha perdonati”.
“É uma verdadeira oração cristã ouvir o Senhor com a sua palavra de conforto, de paz e de promessa; ter a coragem de nos despirmos de algo que nos impede de andar com pressa de o seguir e levar a missão. Isto não quer dizer que não possa haver tentações. Haverá tantas! Mas, olha, Pedro pecou gravemente, renegando Jesus, mas depois o Senhor perdoou-o. Tiago e João pecaram por carreirismo, queriam subir mais alto, mas o Senhor perdoou-os.”
(Fonte: 'news.va' com adaptação de JPR)
Vídeo da ocasião em italiano
Deus é bom e ama-nos
«Mesmo “depois de Auschwitz”, depois das trágicas catástrofes da história, Deus permanece Deus; Ele permanece bom, com uma bondade indestrutível, permanece o Salvador, em Cujas mãos a actividade cruel e destrutiva do homem é transformada pelo Seu amor. O homem não é o único actor da história e por isso a morte não tem a última palavra nela. O facto de existir um outro actor é âncora firme e segura duma esperança que é maior e mais forte que todos os medos do mundo».
(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)
«Faz-te ao largo; e vós, lançai as redes para a pesca.»
Papa Francisco
Homilia de 14/04/2013 (trad. © Libreria Editrice Vaticana, rev.)
Homilia de 14/04/2013 (trad. © Libreria Editrice Vaticana, rev.)
O anúncio de Pedro e dos Apóstolos não é feito apenas com palavras; a fidelidade a Cristo toca a sua vida, que se modifica e recebe uma nova direcção, e é precisamente com a sua vida que dão testemunho da fé e anunciam a Cristo. […] Isto vale para todos: o Evangelho tem de ser anunciado e testemunhado. Cada um deveria interrogar-se: como testemunho a Cristo com a minha fé? Tenho a coragem de Pedro e dos outros Apóstolos para pensar, decidir e viver como cristão, obedecendo a Deus?
É certo que o testemunho da fé se reveste de muitas formas, como sucede num grande fresco que apresenta uma grande variedade de cores e tonalidades; todas, porém, são importantes, mesmo aquelas que não sobressaem. No grande desígnio de Deus, cada detalhe é importante, incluindo o teu e o meu testemunho pequeno e humilde, incluindo o testemunho oculto de quem vive a sua fé com simplicidade nas suas relações diárias de família, de trabalho, de amizade. Existem os santos de todos os dias, os santos «escondidos», uma espécie de «classe média da santidade» […] da qual todos podemos fazer parte.
Mas há também, em diversas partes do mundo, quem sofra – como Pedro e os Apóstolos – por causa do Evangelho; há quem dê a própria vida para permanecer fiel a Cristo, com um testemunho que lhe custa o preço do sangue. Recordemo-lo bem todos: não se pode anunciar o Evangelho de Jesus sem o testemunho concreto da vida. Quem nos ouve e nos vê deve poder ler nas nossas acções aquilo que ouve da nossa boca, e dar glória a Deus! Isto traz-me à mente um conselho que São Francisco de Assis dava aos seus irmãos: pregai o Evangelho; caso seja necessário, também com as palavras.
É certo que o testemunho da fé se reveste de muitas formas, como sucede num grande fresco que apresenta uma grande variedade de cores e tonalidades; todas, porém, são importantes, mesmo aquelas que não sobressaem. No grande desígnio de Deus, cada detalhe é importante, incluindo o teu e o meu testemunho pequeno e humilde, incluindo o testemunho oculto de quem vive a sua fé com simplicidade nas suas relações diárias de família, de trabalho, de amizade. Existem os santos de todos os dias, os santos «escondidos», uma espécie de «classe média da santidade» […] da qual todos podemos fazer parte.
Mas há também, em diversas partes do mundo, quem sofra – como Pedro e os Apóstolos – por causa do Evangelho; há quem dê a própria vida para permanecer fiel a Cristo, com um testemunho que lhe custa o preço do sangue. Recordemo-lo bem todos: não se pode anunciar o Evangelho de Jesus sem o testemunho concreto da vida. Quem nos ouve e nos vê deve poder ler nas nossas acções aquilo que ouve da nossa boca, e dar glória a Deus! Isto traz-me à mente um conselho que São Francisco de Assis dava aos seus irmãos: pregai o Evangelho; caso seja necessário, também com as palavras.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 5 de setembro de 2013
Um dia, comprimindo-se as multidões em volta d'Ele para ouvir a palavra de Deus, Jesus estava junto do lago de Genesaré. Viu duas barcas acostadas à margem do lago; os pescadores tinham saído e lavavam as redes. Entrando numa destas barcas, que era a de Simão, pediu-lhe que se afastasse um pouco da terra. Depois, estando sentado, ensinava o povo desde a barca. Quando acabou de falar, disse a Simão: «Faz-te ao largo, e lançai as redes para pescar». Respondeu-Lhe Simão: «Mestre, tendo trabalhado toda a noite, não apanhámos nada; porém, sobre a Tua palavra, lançarei as redes». Tendo feito isto, apanharam tão grande quantidade de peixes, que as redes se rompiam. Então fizeram sinal aos companheiros, que estavam na outra barca, para que os viessem ajudar. Vieram e encheram tanto ambas as barcas, que quase se afundavam. Simão Pedro, vendo isto, lançou-se aos pés de Jesus, dizendo: «Afasta-Te de mim, Senhor, pois eu sou um homem pecador». Porque, tanto ele como todos os que se encontravam com ele, ficaram possuídos de espanto, por causa da pesca que tinham feito. O mesmo tinha acontecido a Tiago e a João, filhos de Zebedeu, que eram companheiros de Simão. Jesus disse a Simão: «Não tenhas medo; desta hora em diante serás pescador de homens». Trazidas as barcas para terra, deixando tudo, seguiram-n'O.
Lc 5, 1-11
Subscrever:
Mensagens (Atom)