Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 28 de abril de 2012

Amar a Cristo...

Senhor, ofereceste-nos a Tua Santíssima e Imaculada Mãe a caminho do Calvário, desculpa-nos as constantes perguntas, mas como Te poderemos agradecer por tamanha bondade?

Ela, como excelsa Mãe intercede sempre por nós mesmo quando não somos merecedores pelas faltas cometidas, milhões e milhões de filhos Teus abrigam-se no seu regaço e nós que Lhe temos muita devoção frequentemente Te esquecemos e viramos-Lhe as costas nas épocas de bonança em que cheios de soberba pensamos ser autónomos.

Perdoa-nos tamanha ingratidão e lapsos de amor para conTigo e com Ela, faz-nos burricos humildes e constantes na fé e no amor!

JPR

Caridade e justiça são um serviço espiritual

Na audiência geral de quarta-feira, Bento XVI chamou a atenção para o sentido cristão do amor ao próximo


Não há limites ao compromisso para ir ao encontro das necessidades do próximo; mas é imprescindível que ele se realize à luz do Espírito Santo, para que não se perca em mero activismo. Por conseguinte, duas realidades, o anúncio da Palavra de Deus e o dever da caridade, que "devem existir na Igreja, onde ambas têm "o seu lugar" e a sua "relação necessária".


O Papa citou a narração de são Lucas nos Actos dos Apóstolos para falar da acção da Igreja ao lado das "pessoas sozinhas e necessitadas de assistência e ajuda". Na catequese durante a audiência geral de quarta-feira 25 de Abril, na praça de São Pedro, Bento XVI repropôs "a exigência primária de anunciar a Palavra de Deus segundo o mandato do Senhor". Mas ressaltou a exigência de pôr no mesmo nível "o dever da caridade e da justiça, ou seja, o dever de assistir as viúvas e os pobres, de providenciar com amor às situações de necessidade nas quais se possam encontrar os irmãos e as irmãs", porque a Igreja "não deve só anunciar a Palavra, mas também realizar a Palavra".


Quantos são chamados a tornar concreta esta dúplice expressão da única missão da Igreja "não podem ser apenas organizadores que sabem fazer" mas devem ser "homens cheios de Espírito Santo e de sabedoria", porque a obra que realizam, mesmo se é "sobretudo prática" é contudo de modo especial "uma função espiritual".


A actividade a favor do próximo "não pode ser condenada - recordou o Pontífice - mas deve realçar-se que ela há de estar imbuída interiormente do espírito da contemplação". Isto ajuda a "aprender a verdadeira caridade, o verdadeiro serviço ao próximo", que "certamente precisa das coisas necessárias" mas sobretudo "do afecto do nosso coração, da luz de Deus". 


(© L'Osservatore Romano - 28 de Abril de 2012)

Imitação de Cristo, 1, 23, 5

Não confies em parentes e amigos, nem proteles para mais tarde o negócio de tua salvação, porque mais depressa do que pensas te esquecerão os homens. Melhor é providenciar agora e fazer algo de bem, do que esperar pelo socorro dos outros. Se não cuidas de ti no presente, quem cuidará de ti no futuro? Mui precioso é o tempo presente: agora são os dias de salvação, agora é o tempo favorável (2Cor 6,2). Mas, ai! Que melhor não aproveitas o meio pelo qual podes merecer viver eternamente! Tempo virá de desejares, um dia, uma hora sequer, para a tua emenda, e não sei se a alcançarás.

Pede a verdadeira humildade

A humildade nasce como fruto do conhecimento de Deus e do conhecimento de si próprio. (S. Josemaría Escrivá - Forja, 184) 


Essas depressões por veres ou por outros descobrirem os teus defeitos, não têm fundamento...
Pede a verdadeira humildade. (S. Josemaría Escrivá - Sulco, 262)



Fujamos dessa falsa humildade que se chama comodismo. (S. Josemaría Escrivá - Sulco, 265)

– Senhor, peço-te um presente: Amor..., um Amor que me deixe limpo. E mais outro presente: conhecimento próprio, para me encher de humildade. (S. Josemaría Escrivá - Forja, 185)

São santos os que lutam até ao final da sua vida: os que se sabem levantar sempre depois de cada tropeção, de cada queda, para prosseguir valentemente o caminho com humildade, com amor, com esperança. (S. Josemaría Escrivá - Forja, 186)



Se os teus erros te fazem mais humilde, se te levam a procurar agarrar com mais força a mão divina, são caminho de santidade: "felix culpa!", bendita culpa!, canta a Igreja. (S. Josemaría Escrivá - Forja, 187)



A humildade leva cada alma a não desanimar ante os próprios erros. A verdadeira humildade leva... a pedir perdão! (S. Josemaría Escrivá - Forja, 189)

O Evangelho de Domingo dia 29 de Abril de 2012

Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas suas ovelhas. O mercenário, o que não é pastor, de quem não são próprias as ovelhas, vê vir o lobo, deixa as ovelhas e foge - e o lobo arrebata e dispersa as ovelhas -, porque é mercenário e não se importa com as ovelhas. Eu sou o bom pastor; conheço as Minhas ovelhas e as Minhas ovelhas conhecem-Me. Como o Pai Me conhece, assim Eu conheço o Pai; e dou a Minha vida pelas Minhas ovelhas. Tenho outras ovelhas que não são deste redil; importa que Eu as traga; elas ouvirão a Minha voz e haverá um só rebanho e um só pastor. Se o Pai Me ama, é porque dou a Minha vida para outra vez a assumir. Ninguém Ma tira, mas Eu a dou por Mim mesmo e tenho poder de a dar e tenho poder de a retomar. Este é o mandamento que recebi de Meu Pai».


Jo 10, 11-18

Santuário de Fátima oferece semana de descanso para pais de pessoas com deficiência, prontificando-se a cuidar dos filhos




Inscrições abertas até 30 de junho

A iniciativa solidária, promovida pelo Santuário de Fátima, repetir-se-á este ano pela sétima vez consecutiva. Durante uma semana os pais de pessoas com deficiência podem dedicar-se a outras áreas da sua vida, deixando os seus filhos entregues aos cuidados do Santuário de Fátima. A atividade visa proporcionar um momento de quebra de rotina e de descanso aos pais que cuidam dos seus filhos com deficiência em suas casas ao longo de todo o ano (a iniciativa não é destinada a pessoas que frequentam instituições).

Nesta ação a cargo do Santuário de Fátima, a instituição conta com a colaboração de um grupo de voluntários, coordenados pelo Movimento da Mensagem de Fátima. As principais atividades realizam-se no Centro de Espiritualidade Francisco e Jacinta Marto, instituição dos Silenciosos Operários da Cruz, localizada Estrada de Torres Novas, na localidade de Montelo, na freguesia de Fátima.

À semelhança dos anos anteriores, ainda que a maioria dos pais opte por confiar o seu filho aos cuidados do Santuário de Fátima e regresse a sua casa, aceita-se que aqueles pais que o desejem acompanhem os seus filhos neste período em Fátima.

As inscrições para participação estão abertas e têm como prazo limite o dia 30 de Junho. Até essa data, cada família interessada deve preencher e enviar um questionário-proposta de inscrição ao Movimento da Mensagem de Fátima.

Este ano, e devido ao grande número de famílias que se inscreveu para participar em 2011, a iniciativa foi alargada em uma semana, para 4 semanas.

De 1 a 7 de Agosto poderão ser inscritas pessoas com deficiência entre os 7 e os 20 anos de idade. Nas semanas de 9 a 15 de agosto, 18 a 24 de agosto e 27 de agosto a 2 de setembro podem participar pessoas com deficiência com mais de 21 anos. Cada pessoa inscrita só poderá participar numa das semanas.

Outras informações: Movimento da Mensagem de Fátima: telf/fax 249 539 679 ou mmf@fatima.pt.

FICHA DE INSCRIÇÃO 


Boletim Informativo 38/2012, de 27 de abril, 18:00

O êxito como valor supremo

Narciso era um belo rapaz. A sua mãe, desejando saber se viveria muitos anos, consultou o cego Teresias. «Terá uma longa vida» respondeu o adivinho, «sempre que não olhe demasiado para si mesmo». Ninguém entendeu naquele momento as palavras do sábio. A enigmática resposta caiu no mais completo dos esquecimentos.

Passou o tempo. Narciso cresceu e não correspondia a nenhum dos amores que lhe eram oferecidos. Permanecia insensível ao carinho e ao afecto. Até que um dia de muito calor, o jovem parou diante de uma fonte para se refrescar. Ao inclinar-se para beber, reparou na sua imagem reflectida nas águas. Apaixonou-se loucamente por si mesmo. E ali ficou, dias e dias, indiferente ao mundo que o circundava, numa atitude de total isolamento. Deixou-se consumir pela fome, pela sede e pela solidão, até cair sem vida sobre a erva.

Este mito é muito conhecido. A sua mensagem é clara. O ser humano não está criado para encontrar a felicidade em si mesmo, no seu egoísmo, no seu individualismo. Isso seria narcisismo, amor excessivo e doentio a si próprio, especialmente no aspecto físico.

No entanto, se observarmos bem, a cultura actual é exactamente isto que promove. Fomenta, de muitos modos, o individualismo, que é um verdadeiro cancro da sociedade. Sentir-se bem, sentir-se realizado, triunfar na vida, alcançar o êxito acima de tudo. Até na própria educação dos mais jovens, este é muitas vezes o “valor supremo” transmitido.

Quantas pessoas hoje em dia estão obcecadas pelo êxito. Êxito a qualquer preço. Êxito como o único fim desta vida e sem o qual tudo o resto perde o seu sentido. Nascidos para triunfar. E triunfar já. Aproveitar o puro presente, estimulando o próprio ego, a vida livre de qualquer compromisso, a satisfação imediata dos desejos.

Viver centrados em si mesmos, como Narciso. Isso dá origem à inveja. A diálogos intermináveis com pessoas ausentes, antecipando perguntas e preparando respostas. Um super desenvolvido mundo interior cheio de suspeitas, rancores e um desejo de subir e triunfar a qualquer preço. É o “carpe diem” de Horácio. Aproveita o dia presente. A vida é curta, por isso devemos aproveitá-la enquanto pudermos.

É o estreito mundo do egoísmo, totalmente diferente da grandeza e da paz de centrar a própria existência nos outros e esquecer-nos de nós próprios. Esse é o verdadeiro caminho da felicidade, mas é um caminho que exige esforço. Exige não pensar só no momento presente, porque a vida tem um sentido. E esse sentido é transcendente, não está neste mundo, não está no cemitério. Por isso, como disse um filósofo, qualquer êxito nesta vida é sempre prematuro. E se o vemos como um fim, actuamos como Narciso, deixamo-nos deslumbrar por ele e o convertemos num fracasso.

Pe. Rodrigo Lynce de Faria

Humildade

– Senhor, peço-te um presente: Amor..., um Amor que me deixe limpo. E mais outro presente: conhecimento próprio, para me encher de humildade. (Forja, 185)

São santos os que lutam até ao final da sua vida: os que se sabem levantar sempre depois de cada tropeção, de cada queda, para prosseguir valentemente o caminho com humildade, com amor, com esperança. (Forja, 186)

Se os teus erros te fazem mais humilde, se te levam a procurar agarrar com mais força a mão divina, são caminho de santidade: "felix culpa!", bendita culpa!, canta a Igreja. (Forja, 187)

A humildade leva cada alma a não desanimar ante os próprios erros. A verdadeira humildade leva... a pedir perdão! (Forja, 189)

São Josemaría Escrivá

Testemunhos - Graças ao Papa e a ‘Caminho’

Christian Wilkie trabalha como enfermeiro numa prisão de alta segurança. Vive desde sempre numa região da antiga RDA, no leste da Alemanha. É cooperador do Opus Dei. Até ao dia 19 de Abril de 2005, nunca tinha tido contacto com a Igreja Católica


Até ao dia 19 de Abril de 2005, nunca tinha tido contacto com a Igreja católica. Nesse dia completava os 28 anos, quando às três da tarde um meu tio me telefonou para me felicitar. Depois disse-me que um alemão tinha sido eleito como novo Papa e que o poderia ver na televisão nesse momento. E assim se despediu o meu tio.


Por mera curiosidades liguei a televisão. Nesse momento o novo Papa ’alemão’ disse: “Amados Irmãos e Irmãs: depois do grande Papa João Paulo II, os Senhores Cardeais elegeram-me, simples e humilde trabalhador na vinha do Senhor. Consola-me saber que o Senhor sabe trabalhar e agir também com instrumentos insuficientes. E, sobretudo, recomendo-me às vossas orações. Na alegria do Senhor Ressuscitado, confiantes na sua ajuda permanente, vamos em frente. O Senhor ajudar-nos-á. Maria, sua Mãe Santíssima, está connosco. Obrigado!” Estas palavras não me saíram da cabeça durante os dias que se seguiram. Provocaram em mim um impulso interior que me levou a pensar nos meses seguintes sobre o tema da fé e da Igreja.
Pela primeira vez na vida interessei-me pela Igreja Católica e informei-me sobre ela. Comprei um Catecismo da Igreja Católica e dei-me conta de como fiquei surpreendido com as respostas que fui encontrando para as minhas perguntas acerca da fé. Eram também respostas mais complexas que ninguém na Igreja protestante nem no Judaísmo ou noutros grupos me tinha dado,


Um dia estava a procurar na Internet um livro sobre a Igreja Católica. Numa página web descobri um livro que atraiu a minha atenção e que estava classificado como um clássico da espiritualidade: era um livro que tinha como título ‘Caminho’, escrito por um tal Josemaría Escrivá. Não sei porquê, mas pedi o livro. Uns dias depois chegou pelo correio, e imediatamente o folheei. Ao ler a Introdução fiquei com a impressão que tinha sido escrito só para mim: cada palavra, cada frase chegou à minha alma, e desde esse momento soube que o meu Pai do Céu tinha previsto um lugar para mim dentro da sua Igreja, da Igreja Católica.


Nos meses seguintes, pus-me em contacto com a paróquia da terra onde vivo, ensinaram-me o catecismo e decidi ir à Missa sempre que tivesse possibilidade, tendo em conta a minha profissão. No dia 8 de Novembro de 2007 recebi o Crisma. Durante todo este tempo tive a companhia de São Josemaría Escrivá através dos seus livros, que ia comprando a pouco e pouco. Através dos seus livros fui compreendendo algumas coisas da natureza e das actividades do Opus Dei. Na Internet informei-me sobre o Opus Dei e suas iniciativas. Mais tarde, tive conhecimento de que havia meios de formação numa cidade próxima e para ali me dirigi.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

«As palavras que vos disse são espírito e são vida»

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia, depois bispo de Constantinopla, doutor da Igreja 
Homilias sobre o evangelho de Mateus n° 82; PG 58, 743


«Tomai e comei, disse Jesus, isto é o Meu corpo entregue por vós» (cf 1Co 11,24). Porque é que os discípulos não ficaram perturbados quando ouviram estas palavras? Foi porque Cristo lhes havia já dito muitas coisas sobre este assunto (Jo 6). [...] Tenhamos, nós também, plena confiança em Deus. Não apresentemos objecções, mesmo quando o que Ele diz parece contrário aos nossos raciocínios e ao que vemos. Que a Sua palavra seja dona da nossa razão e mesmo da nossa vista. Assumamos esta atitude perante os mistérios sagrados: não vejamos neles apenas o que é apreendido pelos nossos sentidos, mas tenhamos sobretudo em conta as palavras do Senhor. A Sua palavra nunca nos pode enganar, ao passo que os nossos sentidos nos enganam facilmente; Ela nunca erra, mas eles erram frequentemente. Quando o Verbo diz: «Isto é o Meu corpo», confiemos n'Ele, acreditemos e contemplemo-Lo com os olhos do espírito. [...]


Quantas pessoas dizem hoje em dia: «Gostaria de ver Cristo em pessoa, o Seu rosto, as Suas vestes, as Suas sandálias». Pois bem, na Eucaristia, é Ele que tu vês, que tocas, que recebes! Desejavas ver as Suas vestes; e é Ele que Se dá a ti, não apenas para O veres, mas para O tocares, O receberes, O acolheres no teu coração. Que ninguém se aproxime, pois, com indiferença ou frouxidão, mas que todos venham a Ele animados de um amor ardente.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 28 de Abril de 2012

Muitos dos Seus discípulos ouvindo isto, disseram: «Dura é esta linguagem! Quem a pode ouvir?». Jesus, conhecendo em Si mesmo que os Seus discípulos murmuravam por isto, disse-lhes: «Isto escandaliza-vos? Que será quando virdes subir o Filho do Homem para onde estava antes? É o Espírito que vivifica; a carne para nada aproveita. As palavras que Eu vos disse são espírito e vida. Mas há alguns de vós que não crêem». Com efeito Jesus sabia desde o princípio quais eram os que não acreditavam, e quem havia de O entregar. Depois acrescentou: «Por isso Eu vos disse que ninguém pode vir a Mim se não lhe for concedido por Meu Pai». Desde então muitos dos Seus discípulos retiraram-se e já não andavam com Ele. Por isso Jesus disse aos doze: «Também vós quereis retirar-vos?». Simão Pedro respondeu-Lhe: «Senhor, para quem havemos nós de ir? Tu tens palavras de vida eterna. E nós acreditamos e sabemos que Tu és o Santo de Deus».

Jo 6, 60-69