Obrigado, Perdão Ajuda-me
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Boa noite!
A Virgem Santa Maria, Mestra da entrega sem limites! Lembras-te? Com um louvor dirigido a Ela, Cristo afirmou: "Quem cumpre a vontade de Meu Pai, esse – essa – é Minha mãe!...".
Pede a esta boa Mãe que na tua alma ganhe força – força de amor e de libertação – a sua resposta de generosidade exemplar: "Ecce ancilla Domini!", eis aqui a escrava do Senhor!
(São Josemaría Escrivá - Sulco, 33)
Pede a esta boa Mãe que na tua alma ganhe força – força de amor e de libertação – a sua resposta de generosidade exemplar: "Ecce ancilla Domini!", eis aqui a escrava do Senhor!
(São Josemaría Escrivá - Sulco, 33)
Na audiência geral o Papa fala de Santa Matilde e convida a intensificar a amizade com o Senhor através da oração e da participação activa na Santa Missa
Na audiência geral desta quarta feira Bento XVI convidou os fiéis a intensificarem a amizade com o Senhor através da oração diária e a participação activa na Santa Missa, seguindo o exemplo de Santa Matilde de Hackeborn, religiosa cisterciense alemã. Recordando a sua figura o Papa sublinhou a humildade o fervor, a simplicidade, a pureza e a intensidade da sua união com Deus. Deixando-se guiar pela Sagrada Escritura e alimentar pelo pão eucarístico, e apoiando-se na Liturgia, Matilde – sublinhou o Santo Padre - viveu cada momento da vida monástica na plena fidelidade á Igreja. A intensidade das suas orações e do seu canto,, pelo qual foi denominada “rouxinol” de Deus, reforçam a fé de todos aqueles que a escutavam. Atingida por uma longa doença, conheceu intensos sofrimentos, aos quais juntou duras penitencias pela conversão dos pecadores, participando na paixão de Cristo até ao fim da sua vida, em 1299.
A audiência geral desta quarta feira decorreu ao ar livre na Praça de S. Pedro, graças a um esplêndido dia de sol, e perante cerca de 10 mil pessoas. Bento XVI voltou depois de helicóptero para Castelgandolfo, regressando definitivamente ao Vaticano amanhã á tarde.
Não faltaram nesta audiência geral, palavras do Papa em português:
Queridos irmãos e irmãs,
Santa Matilde de Hackeborn foi uma das grandes figuras do monaquismo alemão no século XIII. Desde criança sentiu-se chamada à vida religiosa, vindo a fazer parte da comunidade do mosteiro de Helfa, no período mais glorioso da sua história, onde se oferecia uma sólida formação intelectual e espiritual fundada na Sagrada Escritura, na Liturgia, na Tradição Patrística e na regra cisterciense. As elevadas qualidades naturais e espirituais de que era dotada, associadas ao dom divino da contemplação mística, faziam que muitas pessoas, às vezes vindas de longe, a procurassem para encontrar o consolo dos seus sábios conselhos. De fato, ao deixar-se guiar pela Sagrada Escritura e nutrindo-se pelo Pão eucarístico, Matilde percorreu um caminho de íntima união com o Senhor, entrando em diálogo com o seu dulcíssimo e ardente Coração, fonte de luzes interiores e ocasião de intercessão pelas suas irmãs. Pouco após a sua morte, a sua obra e a sua fama de santidade já tinham se difundido grandemente.
* * *
Saúdo, com fraterna amizade, os peregrinos vindos de Portugal e de demais países de língua portuguesa, cuja romagem se detém hoje junto do túmulo de São Pedro e nesta Audiência com o seu Sucessor: Obrigado pela vossa presença e oração! Peço a Cristo Senhor que guarde no seu Coração Sagrado as vossas famílias e comunidades cristãs, abençoando a todos com a sua paz e o seu amor.
(Fonte: site Rádio Vaticano)
São Josemaría sobre a Festa dos Arcanjos São Miguel, São Gabriel e São Rafael
A Igreja celebra a festa dos Arcanjos S. Miguel, S. Gabriel e S. Rafael. Referindo-se aos Anjos, S. Josemaría escreve no ponto 339 de Forja: “Não podemos ter a pretensão de que os Anjos nos obedeçam… Mas temos a absoluta segurança de que os Santos Anjos nos ouvem sempre”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Cardeal Cipriani, Arcebispo de Lima, pede que eleitores peruanos tenham em conta princípios e valores antes de votar (adaptável à realidade de outros países)
O Arcebispo de Lima, Cardeal Juan Luis Cipriani, pediu se dar à família a importância que esta merece e também exortou os peruanos a que nas eleições do próximo domingo tenham em conta os princípios, valores e o respeito à verdade.
Durante seu programa rádio Diálogo de Fé, o Cardeal disse que o grande desafio da democracia é ter claros os princípios e valores que todos aceitam a modo de convenção, respeitando a verdade.
"Por exemplo: não se pode matar e o aborto é morte; (é certo) que todo mundo tem direito a caminhar pela rua e viver em paz; que não se pode procurar a violência para algum tipo de benefício; que quem abusa da justiça vai preso; que todo mundo tem direito a uma informação razoavelmente verificada. Temos um dever com aqueles que têm menos e se procurarmos com base em valores será fácil", assinalou.
Nesse sentido, expressou seu desejo de que "tomara que haja uma boa eleição (municipal e regional), mas me parece que temos que dar um pouquinho mais de exemplo, respeitemos a verdade. Não podemos conviver em um ambiente de permanente mentira. Vejo o deficit de verdade em relações pessoais, familiares, económicas, políticas em uma cultura de tirar vantagem".
O Cardeal também pediu aos peruanos para darem mais tempo às relações familiares. Afirmou ainda, que o problema da ordem no país se soluciona do lar e no processo educativo. "Com a verdade, que vem de Cristo, as coisas se arrumam. Já é hora que triunfe a verdade e honradez", reflectiu.
Do mesmo modo, recordou aos leigos seu papel no âmbito público. "Os leigos desde o baptismo formam parte da Igreja de Deus e estão chamados ao anúncio da Palavra de Deus, e em todos os temas opináveis: político, académico, jornalístico, o leigo é o chamado segundo sua consciência, a dar a conhecer com sua palavra e exemplo que Deus se feito homem".
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
Durante seu programa rádio Diálogo de Fé, o Cardeal disse que o grande desafio da democracia é ter claros os princípios e valores que todos aceitam a modo de convenção, respeitando a verdade.
"Por exemplo: não se pode matar e o aborto é morte; (é certo) que todo mundo tem direito a caminhar pela rua e viver em paz; que não se pode procurar a violência para algum tipo de benefício; que quem abusa da justiça vai preso; que todo mundo tem direito a uma informação razoavelmente verificada. Temos um dever com aqueles que têm menos e se procurarmos com base em valores será fácil", assinalou.
Nesse sentido, expressou seu desejo de que "tomara que haja uma boa eleição (municipal e regional), mas me parece que temos que dar um pouquinho mais de exemplo, respeitemos a verdade. Não podemos conviver em um ambiente de permanente mentira. Vejo o deficit de verdade em relações pessoais, familiares, económicas, políticas em uma cultura de tirar vantagem".
O Cardeal também pediu aos peruanos para darem mais tempo às relações familiares. Afirmou ainda, que o problema da ordem no país se soluciona do lar e no processo educativo. "Com a verdade, que vem de Cristo, as coisas se arrumam. Já é hora que triunfe a verdade e honradez", reflectiu.
Do mesmo modo, recordou aos leigos seu papel no âmbito público. "Os leigos desde o baptismo formam parte da Igreja de Deus e estão chamados ao anúncio da Palavra de Deus, e em todos os temas opináveis: político, académico, jornalístico, o leigo é o chamado segundo sua consciência, a dar a conhecer com sua palavra e exemplo que Deus se feito homem".
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
Mensagem do Papa ao Congresso Mundial de Pastoral das Peregrinações e Santuários reunido em Santiago de Compostela
Aos Venerandos Irmãos
D. Antonio Maria Vegliò,
Presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral
dos Migrantes e Itinerantes,
e D. Julián Barrio Barrio,
Arcebispo de Santiago de Compostela
Por ocasião do II Congresso Mundial de Pastoral de Peregrinações e Santuários, que tem lugar em Santiago de Compostela de 27 a 30 de Setembro, desejo enviar-vos a minha cordial saudação, extensiva aos venerados Irmãos no Episcopado, aos membros da Delegação Fraterna, aos participantes nesta importante reunião, assim como às Autoridades civis que colaboraram na preparação do Congresso. Exprimo também a minha deferente saudação a Sua Majestade o Rei de Espanha, que honrou esta iniciativa aceitando a sua Presidência Honorária.
Sob o lema “Entrou então, para ficar com eles” (Lc 24, 29), extraído da passagem evangélica dos discípulos de Emaús, dispondes-vos a reflectir sobre a importância das peregrinações aos santuários, como manifestação de vida cristã e espaço de evangelização.
Desejo, com todo o gosto, exprimir aos congressistas a minha proximidade espiritual, que vos anime e acompanhe no exercício de um empenho pastoral tão fundamental na vida da Igreja. Eu próprio me deslocarei dentro em pouco como peregrino ao túmulo do Apóstolo São Tiago, o “amigo do Senhor”, do mesmo modo como tenho dirigido os meus passos a outros lugares do mundo, para onde convergem numerosos fiéis com fervorosa devoção. A este propósito, desde o início do meu pontificado que entendi viver o ministério de Sucessor de Pedro com os sentimentos do peregrino que percorre os caminhos do mundo com esperança e simplicidade, levando nos lábios e no coração a mensagem salvadora de Cristo Ressuscitado e confirmando na fé os seus irmãos (cf. Lc 22, 32). É como sinal explícito desta missão que figura no meu escudo, entre outros elementos, a concha de peregrino.
Neste momento histórico, em que, com força porventura ainda maior, estamos chamados a evangelizar o nosso mundo, há que sublinhar a riqueza que provém da peregrinação aos santuários. Antes de mais pela sua extraordinária capacidade de atracção, que congrega um crescente número de peregrinos e turistas religiosos, alguns dos quais se encontram em situações humanas e espirituais complexas, um tanto distantes da vivência da fé e com uma débil pertença eclesial. A todos eles Cristo se dirige com amor e esperança. A aspiração à felicidade presente no espírito encontra n’Ele a sua resposta, e é junto d’Ele que o sofrimento humano encontra um sentido. Com a sua graça, também as mais nobres causas encontram a sua plena realização. Como o velho Simeão encontrou Jesus no Templo (cf. Lc 2, 25-35), assim também o peregrino deve ter a oportunidade de descobrir o Senhor no santuário.
Para tal, há que fazer com que os peregrinos não percam de vista que os santuários são lugares sagrados, comportando-se portanto neles com devoção, respeito e decoro. Desse modo, a Palavra de Cristo, o Filho do Deus vivo, poderá ressoar com clareza e proclamar-se-á em toda a sua integridade o acontecimento da sua morte e ressurreição, fundamento da nossa fé. Há que cuidar, por outro lado, com grande esmero, o acolhimento dos peregrinos, dando o justo destaque, nomeadamente, à dignidade e beleza do santuário, imagem da “tenda de Deus com os homens” (Ap 21, 3); aos momentos e espaços de oração, tanto pessoais como comunitários; à atenção às práticas de piedade. Ao mesmo tempo, nunca se insistirá demasiado no facto de que os santuários hão-de ser faróis de caridade, incessantemente dedicados aos mais desfavorecidos mediante obras concretas de solidariedade e misericórdia e uma constante disponibilidade para escutar. Há que favorecer também o acesso dos fiéis ao sacramento da Reconciliação, consentindo-lhes participar dignamente na celebração eucarística, de tal modo que esta possa ser o centro e o cume de toda a acção pastoral dos santuários. Tornar-se-á assim manifesto que a Eucaristia é, sem dúvida alguma, o alimento do peregrino, o “sacramento de Deus, que não nos deixa sozinhos no caminho, mas se coloca ao nosso lado e nos indica a direcção” (Homilia na Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, 22 de Maio de 2008).
De facto, diversamente do vagabundo, cujos passos não têm uma destinação precisa, o peregrino tem sempre uma meta diante de si, mesmo se por vezes não tem disso plena consciência. E a meta mais não é do que o encontro com Deus por meio de Jesus, no qual que todas as nossas aspirações encontram a sua resposta. É por isso que a celebração da Eucaristia deve ser considerada o ponto culminante da peregrinação.
Como “colaboradores de Deus (1 Cor 3, 9), exorto todos vós a dedicar-vos a esta bela missão, favorecendo nos peregrinos, com a vossa solicitude pastoral, o conhecimento e a imitação de Cristo, que continua a caminhar connosco, iluminando com a sua Palavra a nossa vida e partilhando connosco, na Eucaristia, o Pão da Vida. A peregrinação ao santuário será assim ocasião propícia para revigorar naqueles que o visitam o desejo de partilhar com outros a maravilhosa experiência de saber que somos amados por Deus e enviados ao mundo a testemunhar este amor.
Com estes sentimentos, confio à intercessão de Maria Santíssima e do Apóstolo São Tiago os frutos deste Congresso, ao mesmo tempo que dirijo a minha oração a Jesus, “Caminho, Verdade e Vida” (Jo 14, 6), ao qual apresento todos os que, peregrinando ao longo da vida, andam à procura do seu rosto:
Senhor Jesus, peregrino de Emaús,
que caminhas ao nosso lado, por amor,
mesmo se tantas vezes o desalento e a tristeza
não nos deixam descobrir a tua presença.
Tu és a chama que reaviva a nossa fé.
Tu és a luz que purifica a nossa esperança.
Tu és a força que acende a nossa caridade.
Ensina-nos a reconhecer-Te na Palavra,
na Casa e na Mesa onde se partilha o Pão da Vida,
no serviço generoso ao próximo que sofre.
E ao cair a noite, ajuda-nos, Senhor,
a dizer: “fica connosco”. Amen.
A todos concedo a implorada Bênção Apostólica, penhor de copiosas graças do Céu.
Vaticano, 8 de Setembro de 2010
Bento XVI
D. Antonio Maria Vegliò,
Presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral
dos Migrantes e Itinerantes,
e D. Julián Barrio Barrio,
Arcebispo de Santiago de Compostela
Por ocasião do II Congresso Mundial de Pastoral de Peregrinações e Santuários, que tem lugar em Santiago de Compostela de 27 a 30 de Setembro, desejo enviar-vos a minha cordial saudação, extensiva aos venerados Irmãos no Episcopado, aos membros da Delegação Fraterna, aos participantes nesta importante reunião, assim como às Autoridades civis que colaboraram na preparação do Congresso. Exprimo também a minha deferente saudação a Sua Majestade o Rei de Espanha, que honrou esta iniciativa aceitando a sua Presidência Honorária.
Sob o lema “Entrou então, para ficar com eles” (Lc 24, 29), extraído da passagem evangélica dos discípulos de Emaús, dispondes-vos a reflectir sobre a importância das peregrinações aos santuários, como manifestação de vida cristã e espaço de evangelização.
Desejo, com todo o gosto, exprimir aos congressistas a minha proximidade espiritual, que vos anime e acompanhe no exercício de um empenho pastoral tão fundamental na vida da Igreja. Eu próprio me deslocarei dentro em pouco como peregrino ao túmulo do Apóstolo São Tiago, o “amigo do Senhor”, do mesmo modo como tenho dirigido os meus passos a outros lugares do mundo, para onde convergem numerosos fiéis com fervorosa devoção. A este propósito, desde o início do meu pontificado que entendi viver o ministério de Sucessor de Pedro com os sentimentos do peregrino que percorre os caminhos do mundo com esperança e simplicidade, levando nos lábios e no coração a mensagem salvadora de Cristo Ressuscitado e confirmando na fé os seus irmãos (cf. Lc 22, 32). É como sinal explícito desta missão que figura no meu escudo, entre outros elementos, a concha de peregrino.
Neste momento histórico, em que, com força porventura ainda maior, estamos chamados a evangelizar o nosso mundo, há que sublinhar a riqueza que provém da peregrinação aos santuários. Antes de mais pela sua extraordinária capacidade de atracção, que congrega um crescente número de peregrinos e turistas religiosos, alguns dos quais se encontram em situações humanas e espirituais complexas, um tanto distantes da vivência da fé e com uma débil pertença eclesial. A todos eles Cristo se dirige com amor e esperança. A aspiração à felicidade presente no espírito encontra n’Ele a sua resposta, e é junto d’Ele que o sofrimento humano encontra um sentido. Com a sua graça, também as mais nobres causas encontram a sua plena realização. Como o velho Simeão encontrou Jesus no Templo (cf. Lc 2, 25-35), assim também o peregrino deve ter a oportunidade de descobrir o Senhor no santuário.
Para tal, há que fazer com que os peregrinos não percam de vista que os santuários são lugares sagrados, comportando-se portanto neles com devoção, respeito e decoro. Desse modo, a Palavra de Cristo, o Filho do Deus vivo, poderá ressoar com clareza e proclamar-se-á em toda a sua integridade o acontecimento da sua morte e ressurreição, fundamento da nossa fé. Há que cuidar, por outro lado, com grande esmero, o acolhimento dos peregrinos, dando o justo destaque, nomeadamente, à dignidade e beleza do santuário, imagem da “tenda de Deus com os homens” (Ap 21, 3); aos momentos e espaços de oração, tanto pessoais como comunitários; à atenção às práticas de piedade. Ao mesmo tempo, nunca se insistirá demasiado no facto de que os santuários hão-de ser faróis de caridade, incessantemente dedicados aos mais desfavorecidos mediante obras concretas de solidariedade e misericórdia e uma constante disponibilidade para escutar. Há que favorecer também o acesso dos fiéis ao sacramento da Reconciliação, consentindo-lhes participar dignamente na celebração eucarística, de tal modo que esta possa ser o centro e o cume de toda a acção pastoral dos santuários. Tornar-se-á assim manifesto que a Eucaristia é, sem dúvida alguma, o alimento do peregrino, o “sacramento de Deus, que não nos deixa sozinhos no caminho, mas se coloca ao nosso lado e nos indica a direcção” (Homilia na Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, 22 de Maio de 2008).
De facto, diversamente do vagabundo, cujos passos não têm uma destinação precisa, o peregrino tem sempre uma meta diante de si, mesmo se por vezes não tem disso plena consciência. E a meta mais não é do que o encontro com Deus por meio de Jesus, no qual que todas as nossas aspirações encontram a sua resposta. É por isso que a celebração da Eucaristia deve ser considerada o ponto culminante da peregrinação.
Como “colaboradores de Deus (1 Cor 3, 9), exorto todos vós a dedicar-vos a esta bela missão, favorecendo nos peregrinos, com a vossa solicitude pastoral, o conhecimento e a imitação de Cristo, que continua a caminhar connosco, iluminando com a sua Palavra a nossa vida e partilhando connosco, na Eucaristia, o Pão da Vida. A peregrinação ao santuário será assim ocasião propícia para revigorar naqueles que o visitam o desejo de partilhar com outros a maravilhosa experiência de saber que somos amados por Deus e enviados ao mundo a testemunhar este amor.
Com estes sentimentos, confio à intercessão de Maria Santíssima e do Apóstolo São Tiago os frutos deste Congresso, ao mesmo tempo que dirijo a minha oração a Jesus, “Caminho, Verdade e Vida” (Jo 14, 6), ao qual apresento todos os que, peregrinando ao longo da vida, andam à procura do seu rosto:
Senhor Jesus, peregrino de Emaús,
que caminhas ao nosso lado, por amor,
mesmo se tantas vezes o desalento e a tristeza
não nos deixam descobrir a tua presença.
Tu és a chama que reaviva a nossa fé.
Tu és a luz que purifica a nossa esperança.
Tu és a força que acende a nossa caridade.
Ensina-nos a reconhecer-Te na Palavra,
na Casa e na Mesa onde se partilha o Pão da Vida,
no serviço generoso ao próximo que sofre.
E ao cair a noite, ajuda-nos, Senhor,
a dizer: “fica connosco”. Amen.
A todos concedo a implorada Bênção Apostólica, penhor de copiosas graças do Céu.
Vaticano, 8 de Setembro de 2010
Bento XVI
Católicos de todo o mundo unidos em vigília pela vida contra o aborto promovida por Bento XVI
Bispos dos Estados Unidos lançam mês de respeito à vida em Outubro
A Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB) alentou a participação dos católicos em todo mundo na próxima "Vigília por toda vida humana nascente" que será celebrada no próximo sábado 27 de Novembro, a pedido de Bento XVI aos bispos para o começo deste Advento.
Numa declaração publicada hoje, o Presidente do Comité de Actividades Pro-vida da USCCB, Cardeal Daniel DiNardo, assinala que Outubro foi declarado como o "Mês de Respeito pela Vida" ante as ameaças como o aborto. No texto os bispos alentam a "testemunhar constantemente o inestimável valor e a dignidade de toda vida humana através da amorosa preocupação pelo bem dos outros".
"A perda de uma só criança e a dor experimentada por sua mãe e seu pai após o aborto deve fazer-nos redobrar esforços para terminar com o aborto legal", diz o Cardeal e recorda a importante obra pastoral da Igreja Católica nos Estados Unidos para enfrentar esta prática anti-vida como o Projecto Rachel para homens e mulheres que passaram por esta dolorosa e traumática experiência.
Depois de salientar que a defesa da vida é "uma tarefa urgente", o Cardeal recordou que "se deixarmos que a dignidade de todo ser humano nos guie nas nossas decisões como votantes e como defensores disto no debate público, poderemos com segurança ter êxito na criação de uma sociedade mais justa e humana".
Para o Cardeal DiNardo, o pedido do Papa Bento XVI "não tem precedentes" ao chamar a participar da "Vigília por toda vida humana nascente" e exortou a "todos os católicos, em casa ou de viagem pelos feriados de Acção de Graças, a fazerem parte desta especial oração, cujo propósito de acordo com Santa Sé é agradecer ao Senhor pela sua entrega ao mundo e sua Encarnação que elevou a dignidade da vida humana, assim como invocar o amparo do Senhor sobre todo ser humano chamado à existência".
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
A Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB) alentou a participação dos católicos em todo mundo na próxima "Vigília por toda vida humana nascente" que será celebrada no próximo sábado 27 de Novembro, a pedido de Bento XVI aos bispos para o começo deste Advento.
Numa declaração publicada hoje, o Presidente do Comité de Actividades Pro-vida da USCCB, Cardeal Daniel DiNardo, assinala que Outubro foi declarado como o "Mês de Respeito pela Vida" ante as ameaças como o aborto. No texto os bispos alentam a "testemunhar constantemente o inestimável valor e a dignidade de toda vida humana através da amorosa preocupação pelo bem dos outros".
"A perda de uma só criança e a dor experimentada por sua mãe e seu pai após o aborto deve fazer-nos redobrar esforços para terminar com o aborto legal", diz o Cardeal e recorda a importante obra pastoral da Igreja Católica nos Estados Unidos para enfrentar esta prática anti-vida como o Projecto Rachel para homens e mulheres que passaram por esta dolorosa e traumática experiência.
Depois de salientar que a defesa da vida é "uma tarefa urgente", o Cardeal recordou que "se deixarmos que a dignidade de todo ser humano nos guie nas nossas decisões como votantes e como defensores disto no debate público, poderemos com segurança ter êxito na criação de uma sociedade mais justa e humana".
Para o Cardeal DiNardo, o pedido do Papa Bento XVI "não tem precedentes" ao chamar a participar da "Vigília por toda vida humana nascente" e exortou a "todos os católicos, em casa ou de viagem pelos feriados de Acção de Graças, a fazerem parte desta especial oração, cujo propósito de acordo com Santa Sé é agradecer ao Senhor pela sua entrega ao mundo e sua Encarnação que elevou a dignidade da vida humana, assim como invocar o amparo do Senhor sobre todo ser humano chamado à existência".
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
Arcanjos São Miguel, São Gabriel e São Rafael
São Miguel Arcanjo
Neste dia a Igreja universal celebra a festa dos arcanjos São Miguel, São Gabriel e São Rafael.
"Miguel" que significa: "Quem como Deus?" é o defensor do Povo de Deus no tempo de angústia. É o padroeiro da Igreja universal e aquele que acompanha as almas dos mortos até o céu.
São Gabriel
"Gabriel" - que significa "Deus é forte" ou "aquele que está na presença de Deus" - aparece no assim chamado evangelho da infância como mensageiro da Boa Nova do Reino de Deus, que já está presente na pessoa de Jesus de Nazaré, nascido de Maria.
É ele quem anuncia o nascimento de João Baptista e de Jesus. Anuncia, portanto, o surgimento de uma nova era, um tempo de esperança e de salvação para todos os homens. É ele quem, pela primeira vez, profere aquelas palavras que todas as gerações hão-de repetir para saudar e louvar a Virgem de Nazaré: "Ave, cheia de graça. O Senhor é convosco".
Arcanjo São Rafael
"Rafael"- que quer dizer "medicina dos deuses" ou "Deus cura" - foi o companheiro de viagem de Tobias. É o anjo benfazejo que acompanha o jovem Tobias desde Nínive até à Média; quem o defende dos perigos e patrocina o seu casamento com Sara. É ele quem tira da cegueira o velho Tobias. É aquele que cura, que expulsa os demónios. São Rafael é o companheiro de viagem do homem, seu guia e seu protector nas adversidades.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Neste dia a Igreja universal celebra a festa dos arcanjos São Miguel, São Gabriel e São Rafael.
"Miguel" que significa: "Quem como Deus?" é o defensor do Povo de Deus no tempo de angústia. É o padroeiro da Igreja universal e aquele que acompanha as almas dos mortos até o céu.
São Gabriel
"Gabriel" - que significa "Deus é forte" ou "aquele que está na presença de Deus" - aparece no assim chamado evangelho da infância como mensageiro da Boa Nova do Reino de Deus, que já está presente na pessoa de Jesus de Nazaré, nascido de Maria.
É ele quem anuncia o nascimento de João Baptista e de Jesus. Anuncia, portanto, o surgimento de uma nova era, um tempo de esperança e de salvação para todos os homens. É ele quem, pela primeira vez, profere aquelas palavras que todas as gerações hão-de repetir para saudar e louvar a Virgem de Nazaré: "Ave, cheia de graça. O Senhor é convosco".
Arcanjo São Rafael
"Rafael"- que quer dizer "medicina dos deuses" ou "Deus cura" - foi o companheiro de viagem de Tobias. É o anjo benfazejo que acompanha o jovem Tobias desde Nínive até à Média; quem o defende dos perigos e patrocina o seu casamento com Sara. É ele quem tira da cegueira o velho Tobias. É aquele que cura, que expulsa os demónios. São Rafael é o companheiro de viagem do homem, seu guia e seu protector nas adversidades.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Tema para reflexão - Eucaristia (4)
A Eucaristia é sinal de unidade, vínculo de Amor.
(STº AGOSTINHO, In Ioannis Evangelium tractatus, 26, 13; Pl 35, 1613, trad do castelhano por AMA)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
(STº AGOSTINHO, In Ioannis Evangelium tractatus, 26, 13; Pl 35, 1613, trad do castelhano por AMA)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
São João da Cruz (1542-1591), carmelita, Doutor da Igreja
Conselhos e máximas (a partir dos n.° 220-226 in trad. Seuil 1945, p. 1212 rev.)
«Os seus anjos, no Céu, vêem constantemente a face de Meu Pai que está no Céu» (Mt 18,10)
Os anjos são os nossos pastores; não só levam a Deus as nossas mensagens, como também trazem até nós as que Deus nos envia. Apascentam-nos a alma com doces inspirações e comunicações divinas; sendo bons pastores, protegem-nos e defendem-nos dos lobos, isto é, dos demónios.
Com as suas secretas inspirações, os anjos possibilitam à alma um conhecimento mais elevado de Deus; inflamam-na assim de uma chama mais viva de amor para com Ele; chegam até a deixá-la ferida de amor [...].
A luz de Deus ilumina o anjo, penetrando-o com o seu esplendor e inflamando-o com o seu amor, porque o anjo é um espírito puro completamente disposto a essa participação divina, mas, ao homem, ilumina-o habitualmente de uma maneira obscura, dolorosa e penosa, porque o homem é impuro e fraco [...].
Quando o homem se torna verdadeiramente espiritual e fica transformado pelo amor divino que o purifica, recebe a união e a amorosa iluminação de Deus com uma suavidade semelhante à dos anjos [...].
Lembrai-vos de como é vão, perigoso e funesto exultarmos com tudo o que não seja serviço de Deus, e considerai a tamanha infelicidade dos anjos que exultaram e se comprazeram com a sua própria beleza e seus próprios dons naturais; pois foi esse o motivo por que alguns deles caíram, privados de toda a beleza, no fundo dos abismos.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Conselhos e máximas (a partir dos n.° 220-226 in trad. Seuil 1945, p. 1212 rev.)
«Os seus anjos, no Céu, vêem constantemente a face de Meu Pai que está no Céu» (Mt 18,10)
Os anjos são os nossos pastores; não só levam a Deus as nossas mensagens, como também trazem até nós as que Deus nos envia. Apascentam-nos a alma com doces inspirações e comunicações divinas; sendo bons pastores, protegem-nos e defendem-nos dos lobos, isto é, dos demónios.
Com as suas secretas inspirações, os anjos possibilitam à alma um conhecimento mais elevado de Deus; inflamam-na assim de uma chama mais viva de amor para com Ele; chegam até a deixá-la ferida de amor [...].
A luz de Deus ilumina o anjo, penetrando-o com o seu esplendor e inflamando-o com o seu amor, porque o anjo é um espírito puro completamente disposto a essa participação divina, mas, ao homem, ilumina-o habitualmente de uma maneira obscura, dolorosa e penosa, porque o homem é impuro e fraco [...].
Quando o homem se torna verdadeiramente espiritual e fica transformado pelo amor divino que o purifica, recebe a união e a amorosa iluminação de Deus com uma suavidade semelhante à dos anjos [...].
Lembrai-vos de como é vão, perigoso e funesto exultarmos com tudo o que não seja serviço de Deus, e considerai a tamanha infelicidade dos anjos que exultaram e se comprazeram com a sua própria beleza e seus próprios dons naturais; pois foi esse o motivo por que alguns deles caíram, privados de toda a beleza, no fundo dos abismos.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 29 de Setembro de 2010
São João 1,47-51
47 Jesus viu Natanael, que vinha ter com Ele, e disse dele: «Eis um verdadeiro israelita em quem não há fingimento».48 Natanael disse-lhe: «Donde me conheces?». Jesus respondeu-lhe: «Antes que Filipe te chamasse, Eu te vi, quando estavas debaixo da figueira».49 Natanael respondeu: «Mestre, Tu és o Filho de Deus, Tu és o Rei de Israel».50 Jesus respondeu-lhe: «Porque te disse que te vi debaixo da figueira, acreditas?; verás coisas maiores que esta».51 E acrescentou: «Em verdade, em verdade vos digo, vereis o céu aberto e os anjos de Deus subir e descer sobre o Filho do Homem».
47 Jesus viu Natanael, que vinha ter com Ele, e disse dele: «Eis um verdadeiro israelita em quem não há fingimento».48 Natanael disse-lhe: «Donde me conheces?». Jesus respondeu-lhe: «Antes que Filipe te chamasse, Eu te vi, quando estavas debaixo da figueira».49 Natanael respondeu: «Mestre, Tu és o Filho de Deus, Tu és o Rei de Israel».50 Jesus respondeu-lhe: «Porque te disse que te vi debaixo da figueira, acreditas?; verás coisas maiores que esta».51 E acrescentou: «Em verdade, em verdade vos digo, vereis o céu aberto e os anjos de Deus subir e descer sobre o Filho do Homem».
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