Obrigado, Perdão Ajuda-me
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Amar a Cristo...
A alegria do Teu Batismo é enorme sobretudo quando vemos um familiar distante cujos pais pensávamos arredados de Ti, pecado recorrente de quem formula juízos precipitados, ser baptizado em Teu nome, no do Pai e no do Espírito Santo.
O nosso rejubilar vem sobretudo do facto de mais uma criança receber este primeiro e de todo fundamental Sacramento. Amado Jesus, rogo-Te que a guies sempre para Ti e faças dela um bom cristão e consequentemente um excelente ser humano.
Jesus Cristo ouvi-nos, Jesus Cristo atendei-nos!
JPR
Sempre o tens a teu lado
Que maravilhosa é a
eficácia da Sagrada Eucaristia, na acção – e, antes, no espírito – das pessoas
que a recebem com frequência e piedosamente. (S. Josemaría Escrivá - Forja, 303)
Se aqueles homens, por um bocado de pão – mesmo sendo muito grande o milagre da multiplicação –, se entusiasmaram e te aclamaram, que devemos fazer nós pelos muitos dons que nos concedeste e, especialmente, porque te entregas a nós sem reservas na Eucaristia? (S. Josemaría Escrivá - Forja, 304)
– Menino bom: como beijam as flores, a carta, a recordação de quem amam, os amadores da terra!...
– E tu? Poderás esquecer-te alguma vez de que o tens sempre a teu lado... a Ele!? Esqueces-te... de que o podes comer? (S. Josemaría Escrivá - Forja, 305)
Assoma muitas vezes a cabeça ao oratório, para dizeres a Jesus: –... abandono-me nos teus braços.
Deixa a seus pés o que tens: as tuas misérias!
Desta maneira, apesar da turbamulta de coisas que levas dentro de ti, nunca perderás a paz. (S. Josemaría Escrivá - Forja, 306)
Especial São Paulo - As Epístolas
A tradição cristã, desde as suas origens, reconheceu a paternidade de São sobre catorze das vinte e uma Epístolas que inclui o Novo Testamento. Assim, pois, quanto ao número de escritos, Paulo é o hagiógrafo neotestamentário mais prolixo; embora São João com três géneros de escritos (Evangelho, Apocalipse e três Epístolas) seja mais variado, e São Lucas, só com o Evangelho e o livro dos Actos dos Apóstolos seja aquele que escreveu maior número de páginas.
Na antiguidade greco-romana existiam dois géneros epistolares: as cartas familiares, comerciais, políticas, etc., e as epístolas propriamente ditas, espécie de tratados ou ensaios sobre um certo tema, dedicados a alguma personalidade, amigo ou familiar. Os escritos de São Paulo participam de ambos os géneros: são curtos enquanto mantêm um tom familiar, com as saudações, despedidas, recomendações, etc.; e epístolas enquanto contêm ensinamentos doutrinais mais ou menos desenvolvidos. Em qualquer dos casos são escritos inspirados, fonte de Revelação cristã, de valor permanente, ainda que com frequência tratem de questões que surgiram em circunstâncias concretas das incipientes Igrejas.
A ordem em que costumam ser editadas nas nossas Bíblias as Epístolas de São Paulo é artificial. Agrupam-se, em primeiro lugar, as dirigidas às diversas comunidades; depois as enviadas a pessoas particulares. A ordem dentro desta agrupação atém-se à extensão delas e à frequência do seu uso na literatura cristã, à excepção da Epístola aos Hebreus, que costuma colocar-se como a última de todas*. Não seguem, portanto, uma ordem cronológica, que é, porém, a que vamos seguir aqui na breve descrição das Epístolas paulinas, pois essa ordem facilitar-nos-á a compreensão do desenvolvimento doutrinal que o Apóstolo vai expondo.
* a autoria de São Paulo da Epístola aos Hebreus não é consensual, e disso mesmo nos dão conta os teólogos da Universidade de Navarra na introdução à referida epístola (vide Volume III – pág. 280-281) JPR
(Bíblia Sagrada anotada pela Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra – Volume II, edição em língua portuguesa – Edições Theologica – Braga – As Epístolas de São Paulo – pág. 435-436)
Continua
Na antiguidade greco-romana existiam dois géneros epistolares: as cartas familiares, comerciais, políticas, etc., e as epístolas propriamente ditas, espécie de tratados ou ensaios sobre um certo tema, dedicados a alguma personalidade, amigo ou familiar. Os escritos de São Paulo participam de ambos os géneros: são curtos enquanto mantêm um tom familiar, com as saudações, despedidas, recomendações, etc.; e epístolas enquanto contêm ensinamentos doutrinais mais ou menos desenvolvidos. Em qualquer dos casos são escritos inspirados, fonte de Revelação cristã, de valor permanente, ainda que com frequência tratem de questões que surgiram em circunstâncias concretas das incipientes Igrejas.
A ordem em que costumam ser editadas nas nossas Bíblias as Epístolas de São Paulo é artificial. Agrupam-se, em primeiro lugar, as dirigidas às diversas comunidades; depois as enviadas a pessoas particulares. A ordem dentro desta agrupação atém-se à extensão delas e à frequência do seu uso na literatura cristã, à excepção da Epístola aos Hebreus, que costuma colocar-se como a última de todas*. Não seguem, portanto, uma ordem cronológica, que é, porém, a que vamos seguir aqui na breve descrição das Epístolas paulinas, pois essa ordem facilitar-nos-á a compreensão do desenvolvimento doutrinal que o Apóstolo vai expondo.
* a autoria de São Paulo da Epístola aos Hebreus não é consensual, e disso mesmo nos dão conta os teólogos da Universidade de Navarra na introdução à referida epístola (vide Volume III – pág. 280-281) JPR
(Bíblia Sagrada anotada pela Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra – Volume II, edição em língua portuguesa – Edições Theologica – Braga – As Epístolas de São Paulo – pág. 435-436)
Continua
A escolha entre mentira e verdade - Lectio divina na inauguração do congresso eclesial de Roma
Trinta minutos para uma Lectio divina de alto perfil teológico, a que foi proposta pelo Papa na tarde de segunda-feira, 11 de Junho, na basílica de São João de Latrão, na inauguração do congresso eclesial da diocese de Roma. Ele convidou os participantes a reflectir sobre o significado do sacramento do baptismo - "o primeiro passo da Ressurreição" - frisando a sua actualidade, com a intenção de reafirmar que "o baptismo não é acto de uma hora, mas uma realidade de toda a nossa vida" e que "Deus não é uma estrela distante, mas o ambiente da minha vida".
Precisamente por isto, o cristão é sempre chamado a confrontar-se com os dois elementos cardeais do sacramento: a matéria, representada pela água, e a Palavra, a qual por sua vez se expressa em três elementos do rito, ou seja, renúncias, promessas e invocações. E falando das renúncias, mencionou explicitamente a sedução do mal "para não vos deixardes dominar pelo pecado". Evocou a antiga expressão "pompa do diabo" com a qual se pretendia indicar uma cultura na qual conta mais a aparência do que a verdade. Uma cultura, disse, "que conhecemos também hoje", na qual contam apenas "a sensação e o espírito de calúnia e de destruição". Uma cultura que "não procura o bem" e na qual "a mentira se apresenta nas vestes da verdade e da informação". Na conclusão da sua meditação - inteiramente improvisada - o Papa reafirmou que o baptismo dos recém-nascidos "não é contra a liberdade" mas "necessário para justificar também o dom da vida".
(© L'Osservatore Romano - 16 de junho de 2012)
Precisamente por isto, o cristão é sempre chamado a confrontar-se com os dois elementos cardeais do sacramento: a matéria, representada pela água, e a Palavra, a qual por sua vez se expressa em três elementos do rito, ou seja, renúncias, promessas e invocações. E falando das renúncias, mencionou explicitamente a sedução do mal "para não vos deixardes dominar pelo pecado". Evocou a antiga expressão "pompa do diabo" com a qual se pretendia indicar uma cultura na qual conta mais a aparência do que a verdade. Uma cultura, disse, "que conhecemos também hoje", na qual contam apenas "a sensação e o espírito de calúnia e de destruição". Uma cultura que "não procura o bem" e na qual "a mentira se apresenta nas vestes da verdade e da informação". Na conclusão da sua meditação - inteiramente improvisada - o Papa reafirmou que o baptismo dos recém-nascidos "não é contra a liberdade" mas "necessário para justificar também o dom da vida".
(© L'Osservatore Romano - 16 de junho de 2012)
«Eu porém digo-vos: Não oponhais resistência ao mau»
São Cipriano (c. 200-258), bispo de Cartago e mártir
Os benefícios da paciência, 15-16; SC 291
«Suportai-vos uns aos outros no amor, esforçando-vos por manter a unidade do espírito mediante o vínculo da paz» (Ef 4,2). Não é possível manter a unidade e a paz, se os irmãos não se encorajarem uns aos outros para o apoio mútuo, mantendo um bom entendimento graças à paciência. [...]
Perdoar ao irmão que nos ofende, não só setenta vezes sete vezes, mas todas as faltas, amar os inimigos, rezar pelos adversários e pelos perseguidores (Mt 5,39.44; 18,22) – como chegar aí se não formos firmes na paciência e na benevolência? É o que vemos em Estêvão [...]: em vez de pedir a vingança, pediu o perdão para os seus carrascos, dizendo: «Senhor, não lhes imputes este pecado» (Ac 7,60). Eis o que fez o primeiro mártir de Cristo [...], que se tornou, não só pregador da Paixão do Senhor, mas também imitador da Sua paciente doçura.
Que dizer da cólera, da discórdia, da rivalidade? Que não têm lugar entre os cristãos. A paciência deve preencher o seu coração; nele não se encontrará nenhum destes males. [...] O apóstolo Paulo avisa-nos: «Não entristeçais o Espírito Santo de Deus [...]: fazei desaparecer da vossa vida tudo o que é amargura, raiva, cólera, gritos ou insultos» (Ef 4,30-31). Se o cristão foge dos assaltos da nossa natureza caída como de um mar em fúria, e se estabelece no porto de Cristo, na paz e na calma, não deve admitir no seu coração nem a cólera nem a desordem. Não lhe é permitido pagar o mal com o mal (Rm 12,17), nem conceber o ódio.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Os benefícios da paciência, 15-16; SC 291
«Suportai-vos uns aos outros no amor, esforçando-vos por manter a unidade do espírito mediante o vínculo da paz» (Ef 4,2). Não é possível manter a unidade e a paz, se os irmãos não se encorajarem uns aos outros para o apoio mútuo, mantendo um bom entendimento graças à paciência. [...]
Perdoar ao irmão que nos ofende, não só setenta vezes sete vezes, mas todas as faltas, amar os inimigos, rezar pelos adversários e pelos perseguidores (Mt 5,39.44; 18,22) – como chegar aí se não formos firmes na paciência e na benevolência? É o que vemos em Estêvão [...]: em vez de pedir a vingança, pediu o perdão para os seus carrascos, dizendo: «Senhor, não lhes imputes este pecado» (Ac 7,60). Eis o que fez o primeiro mártir de Cristo [...], que se tornou, não só pregador da Paixão do Senhor, mas também imitador da Sua paciente doçura.
Que dizer da cólera, da discórdia, da rivalidade? Que não têm lugar entre os cristãos. A paciência deve preencher o seu coração; nele não se encontrará nenhum destes males. [...] O apóstolo Paulo avisa-nos: «Não entristeçais o Espírito Santo de Deus [...]: fazei desaparecer da vossa vida tudo o que é amargura, raiva, cólera, gritos ou insultos» (Ef 4,30-31). Se o cristão foge dos assaltos da nossa natureza caída como de um mar em fúria, e se estabelece no porto de Cristo, na paz e na calma, não deve admitir no seu coração nem a cólera nem a desordem. Não lhe é permitido pagar o mal com o mal (Rm 12,17), nem conceber o ódio.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 18 de Junho de 2012
«Ouvistes que foi dito: “Olho por olho e dente por dente”. Eu, porém, digo-vos que não resistais ao homem mau; mas, se alguém te ferir na tua face direita, apresenta-lhe também a outra; e ao que quer chamar-te a juízo para te tirar a túnica, cede-lhe também a capa. Se alguém te forçar a dar mil passos, vai com ele mais dois mil. Dá a quem te pede e não voltes as costas a quem deseja que lhe emprestes.
Mt 5, 38-42
Mt 5, 38-42
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