Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Música clássica - Benjamin Zander dá-nos uma brilhante lição cheia de humor e amor



Benjamin Zander é um grande maestro e intérprete de Mahler e Beethoven e conhecido pelas suas brilhantes introduções antes de cada concerto.

Segundo afirma neste vídeo os amantes de música clássica são apenas 3% da população, dou graças a Deus por fazer parte dessa minoria.

JPR

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Caravaggio – “A adoração dos pastores”




Com início hoje, dia 7 de Outubro, e até 31 de Janeiro de 2010 poderemos assistir numa sala do Parlamento italiano em Roma (Via del Parlamento, 19) ao restauro desta extraordinária obra de Caravaggio normalmente exposta no Museu Regional de Messina.

É necessário reserva prévia que poderá ser feita online em italiano AQUI .

(JPR com informação recolhida em www.fastweb.it)

São João Leonardo, modelo para os padres e para todos os cristãos: o tema da audiência geral do Papa


Na catequese da audiência geral desta quarta-feira, numa Praça de São Pedro inundada de peregrinos e banhada por um tépido sol outonal, Bento XVI evocou a figura de um padre italiano que se dedicou de alma e coração ao serviço de Deus e da Igreja: São João Leonardo, que morreu em Roma, há quatrocentos anos. Ouçamos as palavras com que o Papa se lhe referiu na saudação aos peregrinos de língua portuguesa:

“A minha saudação amiga aos fiéis da arquidiocese de Porto Alegre e demais peregrinos de língua portuguesa! Viestes a Roma, onde há quatrocentos anos morreu São João Leonardo, vítima da caridade fraterna, contagiado ele mesmo pela epidemia cujos doentes tratava. A luminosa figura deste Santo convida todos os cristãos a transmitirem aos homens o verdadeiro «remédio de Deus», que é Jesus Cristo crucificado e ressuscitado. N’Ele vos abençoo, a vós e às vossas famílias”.

Na sua catequese, mais desenvolvida em italiana e retomada depois, em síntese, em variadas línguas, Bento XVI especificou que São João Leonardo nasceu em 1541. Depois de, num primeiro momento, ter pensado em ser farmacêutico, acabou por ser ordenado padre. A partir daí Cristo tornou-se a razão fundamental da sua existência. Para transmitir aos homens Jesus Cristo crucificado e ressuscitado, “medida de todas as coisas”, reuniu à sua volta jovens que desejavam reconhecer, também eles, a primazia de Cristo nas suas vidas. Surgiram assim os Clérigos Regulares da Mãe de Deus. Na sua preocupação de formar padres preparados para partir em missão para regiões distantes, lançou as bases do Seminário para a Propagação da Fé.

“Atento a encontrar os remédios mais apropriados aos males do seu tempo, incitava cada um a reformar-se a si próprio. Recordava também que o encontro com Cristo se faz na sua Igreja, santa mas frágil, enraizada na história - onde crescem lado a lado o trigo e a cizânia – mas sempre Sacramento da Salvação”.

“Neste ano sacerdotal, a tocante e luminosa figura de São João Leonardo, homem de Deus e infatigável educador, é um apelo para os padres e para todos os cristãos a fazer de Cristo o critério da nossa acção de do nosso zelo apostólico” - concluiu o Papa.


(Fonte: site Radio Vaticana)

O Sínodo revela a vitalidade das Igrejas em África


Com as suas duas assembleias magnas por dia – de 3 horas e meia pela manhã e 2 horas e meia à tarde – o Sínodo começa sua parte mais dinâmica, enfrentando questões sempre mais concretas, explica o Cardeal André Vingt-Trois, arcebispo de Paris.

Em África assiste-se a um papel sempre maior da Igreja. Segundo os dados recolhidos, houve um crescimento de mais de 10.500 sacerdotes nos últimos 15 anos. Alguns deles vão para os países ocidentais, como se estivessem indo a terras de missão. Mas além do aspecto missionário, o que leva os bispos a enviarem sacerdotes à Europa? O presidente da Conferencia dos bispos da França assim responde.

“Assim que o Sínodo prosseguir, creio que ouviremos intervenções sempre mais concretas sobre a situação dos diversos países. Até o momento, detivemo-nos sobre o continente, e o ponto de vista que emergiu é obrigatoriamente de coisas mais gerais. Mas de acordo com as palavras dos padres sinodais é possível perceber a experiência nos diversos países”.

“Penso que isso se deva ao facto de que existem países em que o número de sacerdotes seja relevante, e portanto considera-se que o país possa beneficiar dessa experiência europeia dos sacerdotes. Ao mesmo tempo, penso também que muitos deles são obrigados a abandonar o país por razões políticas, porque existem países em que não é um facto positivo ter opiniões diferentes das do governo...”

“Creio, portanto, que temos muito a receber da experiência das comunidades africanas e de sua vitalidade na fé, e que o testemunho dos sacerdotes que vêm até nós nos ajude a beneficiar dessa vitalidade”.


(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)

O Evangelho de Domingo dia 8 de Novembro de 2009

São Marcos 12,38-44

Continuando o seu ensinamento, Jesus dizia: «Tomai cuidado com os doutores da Lei, que gostam de exibir longas vestes, de ser cumprimentados nas praças, de ocupar os primeiros lugares nas sinagogas e nos banquetes;
eles devoram as casas das viúvas a pretexto de longas orações. Esses receberão uma sentença mais severa.»
Estando sentado em frente do tesouro, observava como a multidão deitava moedas. Muitos ricos deitavam muitas.
Mas veio uma viúva pobre e deitou duas moedinhas, uns tostões.
Chamando os discípulos, disse: «Em verdade vos digo que esta viúva pobre deitou no tesouro mais do que todos os outros;
porque todos deitaram do que lhes sobrava, mas ela, da sua penúria, deitou tudo quanto possuía, todo o seu sustento.»


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Memória de Nossa Senhora do Rosário

Memória de Nossa Senhora do Rosário. João Paulo II, durante a audiência concedida aos participantes na canonização de São Josemaría Escrivá, diz: “É-me grato concluir com uma referência à festa litúrgica do dia de hoje, Nossa Senhora do Rosário. S. Josemaría escreveu um livro maravilhoso, intitulado Santo Rosário, que se inspira na infância espiritual, na disposição de espírito própria daqueles que desejam alcançar um abandono total na vontade divina. É do íntimo do coração que vos confio a todos à protecção maternal de Maria, assim como as vossas famílias e o vosso apostolado, agradecendo a todos a vossa presença aqui”,

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/7-10-5)


«O princípio do caminho, que tem por fim a completa loucura por Jesus, é um confiado amor a Maria Santíssima.

– Queres amar a Virgem? – Pois então conversa com Ela! – Como? – Rezando bem o Rosário de Nossa Senhora.

Mas, no Rosário... dizemos sempre o mesmo! – Sempre o mesmo? E não dizem sempre a mesma coisa os que se amam?... Se há monotonia no teu Rosário, não será porque, em vez de pronunciares palavras, como homem, emites sons, como animal, estando o teu pensamento muito longe de Deus? – Além disso, repara: antes de cada dezena, indica-se o mistério a contemplar – Tu... já alguma vez contemplaste esses mistérios?

Faz-te pequeno. Vem. comigo, e viveremos (este é o nervo da minha confidência) a vida de Jesus, de Maria e de José.

Todos os dias Lhes havemos de prestar um novo serviço. Ouviremos as Suas conversas de família. Veremos crescer o Messias. Admiraremos os Seus trinta amos de obscuridade... Assistiremos à Sua Paixão e Morte... Pasmaremos ante a glória da Sua Ressurreição... Numa palavra: contemplaremos, loucos de Amor (não maior amor que o Amor), todos e cada um dos instantes de Cristo Jesus.(S. Josemaría Escrivá - Santo Rosário, Introdução

Honrar Maria Santíssima com todo o fervor

No mês em que a Igreja dedica, de um modo especial, particular relevo à tradicional devoção da reza do Terço, em honra de Nossa Senhora, como bons filhos da melhor Mãe que Deus nos podia ter dado – lembremo-nos que Ele nos deu a sua própria Mãe –, seria bom que nos propuséssemos honrar Maria Santíssima com todo o fervor.

Para tanto, decerto que ela apreciará que nos esforcemos por rezar o terço diariamente. Mais contente se sentirá se os lares cristãos o fizerem em família, congregando à volta da contas todos os seus membros. Não rejubila uma mãe quando sente ao seu redor os filhos reunidos na doce paz do lar?

Quantos exemplos de bons propósitos e de fidelidade à fé não poderíamos tirar de quem persevera na recitação do terço!

As distracções podem enfraquecer as nossas intenções. Nossa Senhora não se importa com as distracções, desde que nós as não cultivemos por tibieza ou falta de amor. E quando as nossas intenções são deterioradas, a Mãe sempre chama a atenção do filho para mudar de atitude, na sua função educadora. A este propósito, recordo uma história verdadeira, passada com um rapazito filho de uma família, onde a devoção à Virgem Santíssima fazia parte do dia a dia. Como veremos, as suas intenções não eram muito claras.

Mais ou menos no final da manhã, apareceu o referido gaiato junto da mãe, a quem quis oferecer uma pequena flor apanhada num canteiro do quintal. Estava-se em Maio. A mãe sugeriu-lhe, depois de lhe agradecer, que oferecesse a flor a Nossa Senhora. O miúdo foi peremptório: "A flor é para ti e não para Nossa Senhora".

A mãe explicou-lhe que o mês de Maio era dedicado a Maria. Mas o filho não cedeu. Resignada, ia colocar a flor junto da imagem da Mãe de Jesus. O rapaz parou-a. "Ó mãe, que horas são?" Explicou-lhe que se estava perto da hora do almoço. Observou o filho: "Então, pensando melhor, ofereço a flor a Nossa Senhora". A mãe ficou surpreendida com a mudança, sentindo-se satisfeita com ela. E o petiz explicou: "Assim, quando chegar S. José para o almoço e vir a flor junto da sua mulher, vai perguntar: "Maria, quem te ofereceu essa flor? E Nossa Senhora dirá: Foi o..." E acrescentou o seu nome, que certamente iria merecer atenções especiais e louvores de S. José.

Não nos preocupemos muito com a receptividade do Terço. Conta-se que Mons. Fulton Sheen, que pastoreou a populosa diocese de Nova York, era amigo de um rapaz, católico, que namorava uma colega sua, de confissão protestante. Estabeleceram entre si grande amizade. Um dia, a rapariga fez-lhe mais ou menos esta observação: "Os católicos são muito pouco originais na forma como rezam. Por exemplo: o terço. Que sensaboria! Dizem sempre as mesmas palavras durante tempos infindos. Isso é rezar?"

O arcebispo nada lhe respondeu na altura. Alguns dias mais tarde, encontrou-a e perguntou-lhe se tinha estado com o seu namorado. Respondeu-lhe afirmativamente. "E ele – inquiriu – disse que gostava de ti, que te amava?". "Claro, era o que faltava que não dissesse! Sempre me diz isso quando estamos juntos". Monsenhor Fulton Sheen observou: "Como? Ontem, quando esteve contigo, disse-te que te amava?" "É óbvio!" "E anteontem?" "Já lhe disse. Sempre que estamos um com o outro, ele diz-me que me ama". "Mas isso deve ser uma sensaboria! Diz-te sempre a mesma coisa..."

A rapariga entendeu o recado. Quando se ama alguém, não é necessário encontrar palavras complicadas ou ideias sublimes para exprimir o amor. É preciso, sim, ser fiel nos sentimentos e nas obrigações que se contrai com a pessoa amada. É o que fazemos quando rezamos o terço. Manifestamos a Maria o nosso amor com a simplicidade com que uma criança oferece à sua mãe uma flor que tira do jardim. Provavelmente, não será a mais bonita, nem aquela de que a mãe gosta mais. Não é o que importa. O gesto é bem mais significativo do que todo o resto. Por sinal, a namorada acabou por se converter ao catolicismo...

Rezemos devotamente o Terço e metamos mais a nossa Mãe na nossa vida pessoal e familiar.


(Pe. Rui Rosas da Silva – Prior da Paróquia de Nossa Senhora da Porta Céu em Lisboa in Boletim Paroquial de Outubro, selecção do título da responsabilidade do autor do blogue)

Andrea Bonatta - Mozart Piano Concerto KV 415 - 1. Allegro

Nossa Senhora do Rosário

A festa de Nossa Senhora do Rosário foi instituída pelo papa Pio V, em 1571, quando se celebrava o aniversário da batalha naval de Lepanto. Segundo consta, os cristãos saíram vitoriosos porque invocaram o auxílio da Santa Mãe de Deus, rezando o rosário. A origem do terço é muito antiga. Remonta aos anacoretas orientais que usavam pedrinhas para contar suas orações vocais. O Venerável Beda sugerira aos irmãos leigos, pouco familiarizados com o Saltério latino, que se utilizassem de grãos enfiados em um barbante na recitação dos pai-nossos e ave-marias. Segundo a lenda, em 1328 Nossa Senhora apareceu a São Domingos, recomendando-lhe a reza do rosário para a salvação do mundo. Rosário significa coroa de rosas oferecidas à Nossa Senhora. Os promotores e divulgadores da devoção do rosário no mundo inteiro foram os dominicanos. Somos hoje, portanto, convidados a meditar sobre os mistérios de Cristo Jesus, associando-nos como Maria Santíssima à encarnação, paixão e gloriosa ressurreição do Filho de Deus.

Diz o Papa João Paulo II na sua Carta Apostólica "Rosarium Virginis Mariae": "O Rosário, de facto, ainda que caracterizado pela sua fisionomia mariana, no seu âmago é oração cristológica. Na sobriedade dos seus elementos, concentra a profundidade de toda a mensagem evangélica, da qual é quase um compêndio. Nele ecoa a oração de Maria, o seu perene Magnificat pela obra da Encarnação redentora iniciada no seu ventre virginal. Com ele, o povo cristão frequenta a escola de Maria, para deixar-se introduzir na contemplação da beleza do rosto de Cristo e na experiência da profundidade do seu amor. Mediante o Rosário, o crente alcança a graça em abundância, como se a recebesse das mesmas mãos da Mãe do Redentor."


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Meditação do dia de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia:

Uma homilia do séc. V, atribuída erradamente a São João Crisóstomo
Nº 6 sobre a oração; PG 64, 461 (a partir da trad. De Brésard, 2000 ans A, p. 196 rev.; cf. bréviaire)

«Ensina-nos a orar»

O bem supremo é a oração, a conversa familiar com Deus. Ela é relação com Deus e união com Ele. Tal como os olhos do corpo são iluminados à vista da luz, assim a alma voltada para Deus é iluminada com a Sua inefável luz. A oração não é o efeito de uma atitude exterior, mas vem do coração. Não se limita a horas ou a momentos determinados, mas está em contínua actividade, de noite como de dia. Não nos contentemos com orientar o nosso pensamento para Deus apenas quando estamos em oração; mas quando outras ocupações – como o cuidado dos pobres ou qualquer outra ocupação boa e útil – nos absorvem, é importante associar-lhes o desejo e a lembrança de Deus, a fim de oferecer ao Senhor do universo um alimento muito doce, temperado com o sal do amor de Deus. Podemos daí retirar grande vantagem, ao longo de toda a nossa vida, se a isso consagrarmos boa parte do nosso tempo.

A oração é a luz da alma, o verdadeiro conhecimento de Deus, a mediadora entre Deus e os homens. Por ela, a alma eleva-se ao céu e abraça o Senhor com um aperto inexprimível. Como um lactente a sua mãe, ela grita a Deus chorando, ávida do leite divino. Ela exprime os seus desejos profundos e recebe presentes que ultrapassam tudo que se pode ver na natureza. A oração, pela qual nos apresentamos respeitosamente perante Deus, é a alegria do coração e o repouso da alma.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 7 de Outubro de 2009

São Lucas 11,1-4

Sucedeu que Jesus estava algures a orar. Quando acabou, disse-lhe um dos seus discípulos: «Senhor, ensina-nos a orar, como João também ensinou os seus discípulos.»
Disse-lhes Ele: «Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu Reino;
dá-nos o nosso pão de cada dia;
perdoa os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo aquele que nos ofende; e não nos deixes cair em tentação.»

(Fonte: Evangelho Quotidiano)