Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 18 de abril de 2009

Um estilo de vida simples para propagar a Páscoa no mundo


O anúncio da Páscoa propaga-se no mundo com um estilo de vida "ázimo", isto é, simples, humilde e fecundo de obras boas, afirmou Sua Santidade na homilia pronunciada durante a celebração da Santa Missa na manhã do dia de Páscoa, 12 de Abril, na Praça de São Pedro


Amados irmãos e irmãs!

"Cristo, o nosso cordeiro pascal, foi imolado" (1 Cor 5, 7): ressoa hoje esta exclamação de São Paulo que ouvimos na segunda leitura, tirada da primeira Carta aos Coríntios. É um texto que remonta apenas a uns vinte anos depois da morte e ressurreição de Jesus e no entanto como é típico de certas expressões paulinas já encerra, numa síntese admirável, a plena consciência da novidade cristã. Aqui, o símbolo central da história da salvação o cordeiro pascal é identificado em Jesus, chamado precisamente "o nosso cordeiro pascal". A Páscoa hebraica, memorial da libertação da escravidão do Egipto, previa anualmente o rito da imolação do cordeiro, um cordeiro por família, segundo a prescrição de Moisés. Na sua paixão e morte, Jesus revela-Se como o Cordeiro de Deus "imolado" na cruz para tirar os pecados do mundo. Foi morto precisamente na hora em que era costume imolar os cordeiros no Templo de Jerusalém. O sentido deste seu sacrifício tinha-o antecipado Ele mesmo durante a Última Ceia, substituindo-Se sob os sinais do pão e do vinho aos alimentos rituais da refeição na Páscoa hebraica. Podemos assim afirmar com verdade que Jesus levou a cumprimento a tradição da antiga Páscoa e transformou-a na sua Páscoa.

A partir deste novo significado da festa pascal, compreende-se também a interpretação dos "ázimos" dada por São Paulo. O Apóstolo refere-se a um antigo costume hebraico, segundo o qual, por ocasião da Páscoa, era preciso eliminar de casa todo e qualquer resto de pão fermentado. Por um lado, isto constituía uma recordação do que tinha acontecido aos seus antepassados no momento da fuga do Egipto: saindo à pressa do país, tinham levado consigo apenas fogaças não fermentadas. Mas, por outro, "os ázimos" eram símbolo de purificação: eliminar o que era velho para dar espaço ao novo. Agora, explica São Paulo, também esta antiga tradição adquire um sentido novo, precisamente a partir do novo "êxodo" que é a passagem de Jesus da morte à vida eterna. E dado que Cristo, como verdadeiro Cordeiro, Se sacrificou a Si mesmo por nós, também nós, seus discípulos graças a Ele e por meio d'Ele podemos e devemos ser "nova massa", "pães ázimos", livres de qualquer resíduo do velho fermento do pecado: nada de malícia ou perversidade no nosso coração.

"Celebremos, pois, a festa (...) com os pães ázimos da pureza e da verdade": esta exortação de São Paulo, que conclui a breve leitura que há pouco foi proclamada, ressoa ainda mais forte no contexto do Ano Paulino. Amados irmãos e irmãs, acolhamos o convite do Apóstolo; abramos o espírito a Cristo morto e ressuscitado para que nos renove, para que elimine do nosso coração o veneno do pecado e da morte e nele infunda a seiva vital do Espírito Santo: a vida divina e eterna. Na Sequência Pascal, como que respondendo às palavras do Apóstolo, cantámos: "Scimus Christum surrexisse a mortuis vere sabemos que Cristo ressuscitou verdadeiramente dos mortos". Sim! Isto é precisamente o núcleo fundamental da nossa profissão de fé; é o grito de vitória que hoje nos une a todos. E se Jesus ressuscitou e, por conseguinte, está vivo, quem poderá separar-nos d'Ele? Quem poderá privar-nos do seu amor, que venceu o ódio e derrotou a morte?

O anúncio da Páscoa propaga-se pelo mundo com o cântico jubiloso do Aleluia. Cantemo-lo com os lábios; cantemo-lo sobretudo com o coração e com a vida: com um estilo "ázimo" de vida, isto é, simples, humilde e fecundo de obras boas. "Surrexit Christus spes mea: / precedet suos in Galileam ressuscitou Cristo, minha esperança / precede-vos na Galileia". O Ressuscitado precede-nos e acompanha-nos pelas estradas do mundo. É Ele a nossa esperança, é Ele a verdadeira paz do mundo. Amém.

Bento XVI recebe em Castelgandolfo a "Família Franciscana"





Vídeo em espanhol

Francisco de Assis adoptou “o Evangelho como regra de vida”. “Ele compreendeu-se a si mesmo inteiramente à luz do Evangelho. É este o seu fascínio. Esta a sua perene actualidade”.

Palavras vibrantes, sentidas, de Bento XVI, acolhendo neste sábado, em Castelgandolfo, um numerosíssimo grupo de religiosos, religiosas e leigos da grande Família Franciscana, que celebram nestes dias os 800 anos da aprovação, da parte do Papa Inocêncio III, da “primeira Regra”. Saudando os presentes, o Santo Padre não esqueceu as Irmãs Clarissas, a “segunda ordem”, unidas em espírito, assim como alguns bispos franciscanos que participavam também no encontro, e muito especialmente o bispo de Assis, que – disse – “representa a Igreja assisiense, pátria de Francisco e de Clara e, espiritualmente, de todos os franciscanos”.

“Sabemos como foi importante para Francisco a ligação com o bispo de Assis, de então, Guido, que reconheceu o seu carisma e o apoiou. Foi Guido a apresentar Francisco ao cardeal Giovanni di San Paolo, o qual o conduziu ao Papa, favorecendo a aprovação da Regra. Carisma e Instituição são sempre complementares para a edificação da Igreja”.

Sublinhando que “il Poverello se tornou um evangelho vivo, capaz de atrair a Cristo homens e mulheres de todos os tempos, especialmente os jovens (disse), que preferem a radicalidade às meias-medidas”, Bento XVI fez notar que tanto o bispo de Assis como o Papa de então “reconheceram no propósito de Francisco e dos seus companheiros a autenticidade evangélica, e souberam encorajar o seu empenho, mesmo em vista do bem da Igreja”. O facto de Francisco ter querido vir ter com o Papa, revela bem “o seu sentido eclesial”:

“Este facto revela o seu autêntico espírito eclesial. O pequeno nós que tinha iniciado com o seu primeiros frades, ele concebeu-o desde o início no seio do grande nós da Igreja una e universal. E o Papa reconheceu e apreciou isto mesmo”.

Dando graças a Deus por aquela “semente boa” que foi Francisco, “conformado por sua vez com o grão de trigo que é o Senhor Jesus, morto e ressuscitado para dar muito fruto”, Bento XVI exortou todos os franciscanos e franciscanas a seguirem o mesmo caminho:

“Os Santos propõem de novo a fecundidade de Cristo. Como Francisco e Clara de Assis, empenhai-vos também vós em seguir esta mesma lógica: perder a própria vida por causa de Jesus e do Evangelho, para a salvar e a tornar fecunda de frutos abundantes”.

Há que “continuar a anunciar com paixão o Reino de Deus”, seguindo os passos de Francisco – exortou ainda, a concluir, o Papa:

“Cada irmão e irmã conserve sempre um espírito contemplativo, simples e jubiloso: parti, sempre de novo, de Cristo, como Francisco partiu do olhar do Crucifixo de São Damião e do encontro com o leproso, para ver o rosto de Cristo nos irmãos que sofrem e levar a todos a sua paz”.


(Fonte: Radio Vaticana)

Exsultate Jubilate - Alleluja - Cecilia Bartoli

Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:

São Francisco de Sales (1567-1622), Bispo de Genebra e Doutor da Igreja

«Soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo»

Senhor Jesus Cristo, faz com que voltemos a ter «um só coração e uma só alma» (Act 4, 32), porque, nesse momento, far-se-á «uma grande calma» (Mc 4, 39). Minha querida audiência, exorto-vos à amizade e à benevolência entre vós e à paz entre todos; porque, se tivéssemos caridade entre nós, teríamos a paz e o Espírito Santo. É necessário tornarmo-nos piedosos e rezar a Deus [...], porque os Apóstolos eram perseverantes na oração. [...] Se começarmos a rezar fervorosamente, o Espírito Santo virá sobre nós e dirá: «Tranquilizai-vos, sou Eu: não temais!» (cf. Mc 6,50) [...] Que devemos nós pedir a Deus, meus irmãos? Tudo o que for para Sua honra e para a salvação das nossas almas e, numa palavra, a ajuda do Espírito Santo; «Se lhes envias o Teu Espírito [...] renovas a face da terra» (Sl 104 (103), 30) – a paz e a tranquilidade...

É preciso que peçamos essa paz, para que o Espírito da paz venha sobre nós. Temos, também, de dar graças a Deus por todos os Seus benefícios, se quisermos que Ele nos conceda as vitórias que são o início da paz; e, para obter o Espírito Santo, temos de agradecer a Deus Pai que O enviou, primeiramente, ao nosso mestre, Jesus Cristo, Nosso Senhor, Seu Filho [...] – porque «todos nós participamos da Sua plenitude» (cf. Jo 1,16) – e porque O enviou aos Seus Apóstolos para que no-Lo comunicassem, impondo sobre nós as mãos. Temos de agradecer ao Filho: tal como Deus, Ele envia-nos o Espírito: sendo Deus, envia Espírito aos que se dispõem a recebê-Lo. Mas, sobretudo, temos de agradecer porque, sendo Homem, nos mereceu a graça de receber o Divino Espírito [...].

E como é que Jesus nos mereceu a vinda do Espírito Santo? «Inclinando a cabeça, entregou o espírito» (Jo 19,30); porque, entregando o Seu último suspiro, e o Seu espírito ao Pai, mereceu-nos que o Pai enviasse o Espírito ao Seu corpo místico.


(Fonte: “Evangelho Quotidiano”)

O Evangelho de Domingo dia 19 de Abril de 2009

São João 20, 19-31

Caríssimos:
Quem acredita que Jesus é o Messias,
nasceu de Deus,
e quem ama Aquele que gerou
ama também Aquele que nasceu d’Ele.
Nós sabemos que amamos os filhos de Deus
quando amamos a Deus e cumprimos os seus mandamentos,
porque o amor de Deus
consiste em guardar os seus mandamentos.
E os seus mandamentos não são pesados,
porque todo o que nasceu de Deus vence o mundo.
Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.
Quem é o vencedor do mundo
senão aquele que acredita que Jesus é o Filho de Deus?
Este é o que veio pela água e pelo sangue: Jesus Cristo;
não só com a água, mas com a água e o sangue.
É o Espírito que dá testemunho,
porque o Espírito é a verdade.

Visita do Santo Padre à região afectada pelo terramoto em Itália antecipada

Segundo a imprensa italiana de hoje, a visita de Bento XVI terá sido antecipada do dia 1 de Maio para o dia 28 de Abril. Estamos certos que a sua presença será um momento muito importante de fé e de esperança para os desalojados, feridos e famílias enlutadas pela tragédia.


(JPR)

São Josemaría Escrivá nesta data em 1933

Escreve: “Tu..., soberba? - De quê?”. Virá a ser o ponto 600 de Caminho.


(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=1430 )

Santa Sé responde às críticas do Parlamento belga sobre declarações do Papa na viagem à África

A propósito de uma recente Resolução da Câmara dos Representantes da Bélgica sobre declarações do Papa aquando da sua viagem à África, a Secretaria de Estado do Vaticano publicou nesta sexta-feira um comunicado, que reproduzimos integralmente:

“O Embaixador do Reino da Bélgica, seguindo as instruções do ministro dos Negócios Estrangeiros, transmitiu ao Reverendíssimo Secretário (da Santa Sé) para as relações com os Estados a Resolução com que a Câmara de Representantes do seu país instou o governo belga a ‘condenar as inaceitáveis declarações do Papa, por ocasião da sua viagem à África e a protestar oficialmente junto da Santa Sé”. O encontro teve lugar no passado dia 15 de Abril.

A Secretaria de Estado regista com pesar tal passo, insólito nas relações diplomáticas entre a Santa Sé e o Reino da Bélgica. Deplora que uma Assembleia Parlamentar tenha considerado oportuno criticar o Santo Padre, com base num extracto de entrevista, truncado e isolado do contexto, e que foi usado por alguns grupos com uma clara intenção intimidatória, como que para dissuadir o Papa de se exprimir sobre alguns temas de óbvia relevância moral e de ensinar a doutrina da Igreja.

Como se sabe, o Santo Padre, respondendo a uma pergunta acerca da eficácia e o carácter realista das posições da Igreja em matéria de luta à sida, declarou que há que procurar a solução em duas direcções: por um lado a humanização da sexualidade e, por outra, numa autêntica amizade e disponibilidades em relação às pessoas que sofrem, sublinhando também o empenho da Igreja em ambos os campos. Sem tal dimensão moral e educativa não se vencerá a batalha contra a sida.

Ao passo que, em alguns países da Europa, se desencadeava uma campanha mediática sem precedentes sobre o valor preponderante, para não dizer exclusivo, do preservativo na luta contra a sida, é confortante verificar que as considerações de ordem moral desenvolvidas pelo Santo Padre foram compreendidas e apreciadas, em particular pelos africanos e pelos verdadeiros amigos da África, assim como por alguns membros da comunidade científica. Como se pode ler numa recente declaração da Conferência Episcopal Regional da África Ocidental (CERAO): ‘Estamos gratos pela mensagem de esperança que [o Santo Padre] nos veio confiar, nos Camarões e em Angola. Veio encorajar-nos a viver unidos, reconciliados na justiça e na paz, para que a Igreja na África seja ela própria uma chama ardente de esperança para a vida de todo o continente. E agradecemos-lhe por de novo ter proposto a todos, de modo articulado, claro e perspicaz, o ensinamento comum da Igreja em matéria de pastoral dos doentes da sida”.


(Fonte: site Radio Vaticana)

Mozart - Concerto para piano nº 13 & 20- 1/7 - Direcção de Orquestra e piano de Mitsuko Uchida

Jesus mostra-Se vivo aos Discípulos



(Foto: site do Santuário de Fátima - Via Lucis)

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Cardeal John Henry Newman (1801-1890), presbítero, fundador de comunidade religiosa, teólogo

Testemunhas da ressurreição

Seria de esperar que Nosso Senhor, uma vez ressuscitado, aparecesse ao maior número de pessoas possível, sobretudo aos que O tinham crucificado. Pelo contrário, vemos pela história que Ele Se manifesta apenas a algumas testemunhas escolhidas, e especialmente os Seus discípulos mais próximos. Como diz São Pedro: «Deus ressuscitou-O, ao terceiro dia, e permitiu-Lhe manifestar-Se, não a todo o povo, mas às testemunhas anteriormente designadas por Deus, a nós que comemos e bebemos com Ele, depois da Sua ressurreição dos mortos» (Act 10, 40-41).

À primeira vista, isto parece-nos estranho. Com efeito, temos uma ideia muito diferente da Ressurreição, representamo-la como uma manifestação deslumbrante e visível da glória Cristo. [...] Representando-a como um triunfo público, somos levados a imaginar a confusão e o terror que se teriam apoderado dos Seus carrascos se Jesus Se tivesse apresentado vivo diante deles. Reconheçamos que tal raciocínio nos levaria a conceber o Reino de Cristo como um reino deste mundo, o que não é correcto. Seria supor que Cristo veio julgar o mundo nesse momento, quando tal só acontecerá no último dia. [...]

Por que Se terá Ele mostrado apenas «a algumas testemunhas escolhidas anteriormente»? Porque era este o meio mais eficaz de propagar a fé pelo mundo inteiro. [...] Qual teria sido o fruto de uma manifestação pública que se impusesse a todos? Esse novo milagre teria deixado a multidão como a tinha encontrado, sem mudança eficaz. Os Seus milagres anteriores já não tinham convencido a todos [...]; que teriam dito e sentido a mais do que anteriormente, mesmo que «alguém ressuscitasse dentre os mortos»? (Lc 16, 31) [...] Cristo mostra-Se para suscitar testemunhos da Sua ressurreição, ministros da Sua palavra, fundadores da Sua Igreja. Como poderia a multidão, com a sua natureza inconstante, adivinhá-lo?


(Fonte: “Evangelho Quotidiano”)

O Evangelho do dia 18 de Abril de 2009

São Marcos 16, 9-15

Jesus ressuscitou na manhã do primeiro dia da semana
e apareceu em primeiro lugar a Maria Madalena,
da qual tinha expulsado sete demónios.
Ela foi anunciar aos que tinham andado com Ele
e estavam mergulhados em tristeza e pranto.
Eles, porém, ouvindo dizer que Jesus estava vivo
e fora visto por ela,
não acreditaram.
Depois disto, manifestou-Se com aspecto diferente
a dois deles que iam a caminho do campo.
E eles correram a anunciar aos outros,
mas também não lhes deram crédito.
Mais tarde apareceu aos Onze,
quando eles estavam sentados à mesa,
e censurou-os pela sua incredulidade e dureza de coração,
porque não acreditaram naqueles que O tinham visto ressuscitado.
E disse-lhes:
«Ide por todo o mundo
e proclamai o Evangelho a toda a criatura».