Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Amar a Cristo...

Mestre, Senhor Jesus, sentimos a necessidade de formação permanente, pelo que Te rogamos que nos ajudes a ter sede da Tua palavra e dos Teus ensinamentos, levando-nos a procurar a leitura dos Teus santos, do magistério da Igreja e as frequentar os meios disponibilizados pela Tua Obra.

Não nos permitas jamais Senhor a arrogância de pensarmos que tudo sabemos!

JPR

29 Abr 21h30 "Conseguiremos falar?" Maria Luisa Estrada de Vélez e Juan Francisco Vélez - Auditório Camões


"Igreja é uma história de amor, não uma ONG"

A Igreja não é uma organização burocrática, mas é uma história de amor: é o que disse o Papa durante a Missa presidida na Capela da Casa Santa Marta, da qual participaram funcionários do IOR (N. Spe Deus: conhecido como o Banco do Vaticano).

As leituras do dia contam as vicissitudes da primeira comunidade cristã que cresce e multiplica os seus discípulos. Uma coisa boa – observa o Papa –, mas que pode levar a ‘pactos’ para ter ainda ‘mais sócios neste empreitada’:

“Ao invés, o caminho que Jesus quis para a sua Igreja é outro: o caminho das dificuldades, da Cruz, o caminho das perseguições... E isso nos pensar: mas o que é esta Igreja? Pois não parece uma iniciativa humana”.

Os discípulos, explicou, não fazem a Igreja – eles são enviados, enviados de Jesus. E Cristo é o enviado do Pai:

“E então se vê que a Igreja começa lá, no coração do Pai, que teve esta ideia … não sei se trata propriamente de uma ideia: o Pai teve amor. E começou esta história de amor, esta história de amor tão longa no tempo e que ainda hoje não acabou. Nós, mulheres e homens de Igreja, estamos em meio a uma história de amor: cada um de nós é um anel nesta cadeia de amor. E se não entendemos isso, não entendemos nada do que seja a Igreja”.

A tentação, advertiu o Pontífice, é fazer crescer a Igreja sem percorrer o caminho do amor:

“Mas a Igreja não cresce com a força humana; alguns cristãos erraram por razões históricas, fizeram exércitos, guerras de religião: isso é outra história, que não é esta história de amor. Jesus disse que a Igreja cresce simplesmente como a semente de mostarda, cresce como fermento na farinha, sem alarde”.

A Igreja – recordou – cresce “de baixo, lentamente”:

“E quando a Igreja quer se vangloriar da sua quantidade e cria organizações e organismos torna-se então um pouco burocrática, a Igreja perde a sua principal substância, e corre o perigo de se transformar numa organização não-governamental, numa ONG (N. Spe Deus: Organização não governamental). E a Igreja não é uma ONG. É uma história de amor ... Os organismos são necessários, mas até um certo ponto: o importante é como ajudo esta história de amor. Mas quando a organização fica em primeiro lugar, o amor desaparece e a Igreja, coitada, torna-se uma ONG. E este não é o caminho”.

Um chefe de Estado – revelou Francisco – perguntou quanto é grande o exército do Papa. A Igreja – prosseguiu – não cresce “com os militares”, mas com a força do Espírito Santo. Porque a Igreja – repetiu – não é uma organização:

“Não: é Mãe. É Mãe. Aqui há muitas mães nesta missa. Como vocês se sentiriam se alguém dissesse: ‘Mas … a senhora é uma organizadora da sua casa’? ‘Não: eu sou a mãe!’. E a Igreja é Mãe. E nós estamos em meio a uma história de amor que vai avante com a força do Espírito Santo e nós, todos juntos, somos uma família na Igreja, que é a nossa Mãe”.

Por fim, o Papa elevou sua oração a Nossa Senhora para que “nos dê a graça da alegria, da alegria espiritual de caminhar nesta história de amor”.

Rádio Vaticano

Vídeo da ocasião legendado em espanhol

Imitação de Cristo, 4 , 15, 1 - Que a graça da devoção se alcança pela humildade e abnegação de si mesmo - Voz do Amado

Com perseverança deves buscar a graça da devoção, pedi-la com instância, esperá-la com paciência e confiança, recebê-la com agradecimento, guardá-la com humildade, com diligência aproveitá-la, cometendo a Deus o tempo e o modo da celestial visita, até que se digne visitar-te. Deves principalmente humilhar-te quando pouca ou nenhuma devoção sentes em teu interior, sem, todavia, ficar abatido ou entristecer-te demasiadamente. Muitas vezes dá Deus num momento o que negou por largo tempo, e às vezes concede no fim da oração o que no princípio diferiu.

Não tenham medo se sonhar coisas grandes!

Mais uma quarta-feira de festa na Praça São Pedro no Vaticano; de facto mais de 70 mil fiéis provenientes de todas as partes do mundo reuniram-se para ouvir a catequese do Papa Francisco no âmbito da audiência geral. No encontro desta manhã o Santo Padre refletiu sobre três textos do Evangelho que ajudam a entrar no mistério de uma das verdades que se professam no Credo: Jesus “de novo há de vir em sua glória para julgar os vivos e os mortos”; os textos foram o das dez virgens, a dos talentos e o do Juízo Final.

Na parábola das dez virgens – disse o Papa – o Esposo que as jovens esperam com as lâmpadas de azeite é o Senhor. O tempo de espera é o tempo que devemos manter acesas as nossas lâmpadas da fé, da esperança e da caridade, é o tempo antes de sua vinda final.

“O que se pede é que devemos estar preparados para o encontro, que significar saber ver os sinais de sua presença, manter viva a nossa fé, com a oração e com os Sacramentos; trata-se de ser vigilantes para não dormirmos, para não se esquecermos de Deus”.

Já na parábola dos talentos, recorda-se que Deus concedeu dons, que devem ser usados e multiplicados, pois no seu retorno perguntará como foram utilizados.

Esta parábola – disse o Papa – fala-nos que a espera do retorno do Senhor é o tempo da ação, o tempo no qual usar os dons de Deus, não para nós mesmos, mas para Ele, para a Igreja, para os outros, o tempo no qual procurar sempre fazer crescer o bem no mundo. E em particular hoje, neste período de crise, é importante não se fechar em si mesmo, enterrando o próprio talento, mas abrir-se, ser solidários, estar atentos ao outro. E falando aos jovens disse:

“A vocês, que estão no início do caminho da vida, peço: vocês pensaram nos talentos que Deus lhe deu? Pensaram como poder colocá-los ao serviço dos outros? Não enterrem os talentos! Apostem em ideais grandes, que alargam o coração, ideais de serviço que tornam fecundos os seus talentos. A vida não nos foi dada para que a conservemos para nós mesmos, mas nos foi dada para que a doemos. Caros jovens, tenham uma grande coragem! Não tenham medo se sonhar coisas grandes!”

Na parábola do Juízo Final descreve-se a segunda vinda do Senhor e se adverte que seremos julgados na caridade, segundo o que amamos aos demais, especialmente aos mais necessitados.

“Queridos irmãos e irmãs, olhar para o Juízo Final jamais nos deve provocar medo; mas ao contrário nos impulsione a viver melhor o presente. Deus oferece-nos, com misericórdia e paciência, este tempo para aprendermos a reconhecê-Lo nos pobres e nos humildes e perseverarmos vigilantes no amor. Possa o Senhor, no fim da nossa vida e da nossa história, reconhecer-nos como servos bons e fiéis!”

O Santo Padre saudou ainda os diversos grupos de peregrinos presentes, entre os quais o de língua portuguesa!

“Queridos peregrinos de língua portuguesa, sede bem-vindos! Saúdo com afeto os grupos de Portugal e do Brasil, em particular os fiéis das paróquias Divino Pai Eterno de Goiânia e São Pedro de Vila Rica, encorajando-vos a todos a apostar em ideais grandes, ideais de serviço que engrandecem o coração e tornam fecundos os vossos talentos. Confiai em Deus, como a Virgem Maria!”

Na conclusão do encontro Papa Francisco concedeu a todos a sua Benção Apostólica.

Rádio Vaticano com adaptação de JPR

Vídeo em espanhol

A falibilidade do preservativo

Creio já não ser um argumento de discussão, pois constato que mesmo os seus mais acérrimos defensores o admitem, pelo que insistir no tema e continuar a divulgar opiniões de carácter científico demonstrativas da sua falibilidade, trata-se, na minha opinião, de um erro de excesso, que pode afastar aqueles a quem deveríamos tentar chegar pela razão da moral, da ética e do amor ao próximo.

Jesus Cristo deixou-nos bem expresso «Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os enfermos. Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores.» (Mc 2, 17), ora sucede, sobretudo na Ásia, que a prática da prostituição é o maior veículo de transmissão do VIH/HIV, pelo que vos deixo aqui a seguinte interrogação: a par de todos os esforços, com actos concretos, exemplos de vida e não apenas com lindas palavras, de defesa da castidade, da monogamia e da abstinência; pese a sua falibilidade, devemos combater o uso do preservativo daqueles a quem não conseguimos chegar ou que não nos querem ouvir em determinada fase da sua vida, deixando-os em roda livre a disseminar o vírus, portanto a matar, ou deveremos com sentimento de amor ao próximo admitir, não defender como solução, que o façam, pese a sua falibilidade, sem nunca perder o norte em relação ao nosso objectivo final - Abstinência, Castidade e Monogamia?

Se vivêssemos num mundo perfeito sem “doentes”, o Pai não nos teria, num supremo acto de amor, enviado o Filho.

JPR

Medo da solidão

«O homem tem medo de ficar a sós consigo mesmo, perde o seu centro, torna-se um vagabundo intelectual que está sempre fora de si mesmo».

(Joseph Ratzinger - “Olhar para Cristo”) 

Mozart "Eine kleine Nachtmusik" Rondo Allegro

Passaram-se oito anos da Santa Missa do início de pontificado de Bento XVI

No domingo do dia 24 de abril de 2005 o agora Papa Emérito Bento XVI iniciou oficialmente o seu pontificado. Realizou-se na Praça de São Pedro uma cerimónia chamada “Santa Misse da imposição do Pálio e entrega do Anel do Pescador no solene início do Ministério Petrino do Bispo de Roma”.
  
Na sua homilia, o novo Papa afirmou a Igreja está viva. E a Igreja é jovem. Ela leva em si o futuro do mundo e por isso mostra também a cada um de nós o caminho para o futuro. A Igreja é viva e nós vemo-lo


Vídeo só imagem

Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)

§1853. Os pecados podem distinguir-se segundo o seu objecto, como todo o acto humano; ou segundo as virtudes a que se opõem; por excesso ou por defeito; ou segundo os mandamentos que violam. Também podem agrupar-se segundo outros critérios: os que dizem respeito a Deus, ao próximo, à própria pessoa do pecador; pecados espirituais e carnais: ou, ainda, pecados por pensamentos, palavras, obras ou omissões. A raiz do pecado está no coração do homem, na sua vontade livre, conforme o ensinamento do Senhor: «do coração é que provêm pensamentos malévolos, assassínios, adultérios, fornicações, roubos, falsos testemunhos, maledicências – coisas que tornam o homem impuro» (Mt 15, 19). Mas é também no coração que reside a caridade, princípio das obras boas e puras, que o pecado ofende.

Habitar o universo com um coração crente

“Queremos avançar sem receios ao largo do mar digital, enfrentando a navegação que ali se abre com a mesma paixão que desde há dois mil governa a barca da Igreja”.

“Mais do que pelos recursos técnicos – aliás necessários – queremos distinguir-nos habitando este universo com um coração crente, que contribua para dar uma alma ao ininterrupto fluxo comunicativo da rede”.


(Bento XVI dirigindo-se aos participantes num Congresso nacional sobre “Testemunhas digitais”, promovido pela Conferência Episcopal Italiana em Abril de 2010)

«Eu vim ao mundo como luz, para que todo o que crê em Mim não fique nas trevas»

Simeão o Novo Teólogo (c. 949-1022), monge grego 
III Discurso Teológico


«Deus é luz» (1Jo 1,5), uma luz infinita e incompreensível. O Pai é luz, o Filho é luz, o Espírito Santo é luz; os Três são luz única, simples, incompósita, intemporal, em eterna identidade de dignidade e glória. Desse modo, tudo o que vem de Deus é luz e nos é dado como provindo da luz: luz a vida, luz a imortalidade, luz a fonte da vida, luz a água viva, a caridade, a paz, a verdade, a porta do Reino dos Céus. Luz o próprio Reino, luz a câmara nupcial, o leito nupcial, o Paraíso de delícias, a terra dos mansos, a coroa da vida, as próprias vestes dos santos. Luz Jesus Cristo, Salvador e Rei do universo, luz o pão da Sua carne imaculada, luz o cálice do Seu sangue precioso, luz a Ressurreição; luz o Seu rosto, a Sua mão, o Seu dedo, a Sua boca, luz os Seus olhos; luz o Senhor e a Sua voz, luz da luz. Luz o Consolador, a pérola, o grão de mostarda, a verdadeira vide, o fermento, a esperança, a fé: luz!

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

«Não vim para condenar o mundo, mas sim para o salvar»

Papa Emérito Bento XVI - Encíclica «Spe Salvi», § 26

Não é a ciência que redime o homem. O homem é redimido pelo amor. Isto vale já no âmbito do mundo humano. Quando alguém experimenta um grande amor na sua vida, trata-se de um momento de «redenção» que lhe dá um sentido novo à vida. Mas, muito rapidamente, dar-se-á conta também de que o amor que lhe foi dado não resolve, por si só, o problema da sua vida. É um amor que permanece frágil; pode ser destruído pela morte. O ser humano necessita do amor incondicional. Precisa daquela certeza que o faz dizer: «Nem a morte nem a vida, nem os anjos nem os principados, nem o presente nem o futuro, nem as potestades, nem a altura nem o abismo, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus que está em Cristo Jesus, Senhor nosso» (Rom 8, 38-39). Se este amor absoluto existe, com absoluta certeza, então – e somente então – o homem está «redimido», independentemente do que lhe possa acontecer em dada circunstância.

É o que isto significa, quando dizemos: Jesus Cristo «redimiu-nos». Através d'Ele tornamo-nos seguros de Deus – de um Deus que não constitui uma remota «causa primeira» do mundo - porque o seu Filho unigénito fez-Se homem e d'Ele pode cada um dizer: «Vivo na fé do Filho de Deus que me amou e a Si mesmo Se entregou por mim» (Gal 2, 20).

O Evangelho do dia 24 de abril de 2013

Jesus levantou a voz e disse: «Quem acredita em Mim, não é em Mim que acredita, mas n'Aquele que Me enviou. Quem Me vê a Mim, vê Aquele que Me enviou. Eu vim ao mundo como uma luz, para que todo o que crê em Mim não fique nas trevas. Se alguém ouvir as Minhas palavras e não as guardar, Eu não o julgo, porque não vim para julgar o mundo, mas para salvar o mundo. Quem Me despreza e não recebe as Minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que anunciei, essa o julgará no último dia. Com efeito, Eu não falei por Mim mesmo, mas o Pai que Me enviou, Ele mesmo Me prescreveu o que Eu devia dizer e ensinar. Eu sei que o Seu mandamento é a vida eterna. As coisas, pois, que digo, digo-as como Meu Pai Me disse».

Jo 12, 44-50