O Cardeal José Saraiva Martins, prefeito emérito da Congregação para as Causas dos Santos, desloca-se a Portugal para proferir, no próximo dia 18 de Novembro, uma conferência sobre a última encíclica de Bento XVI, Caritas in veritate.
A iniciativa decorre pelas 21h00, no auditório da igreja de São João de Deus, em Lisboa. Terá comentários de Joana Rigato, vice-presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz, e de João Meneses, da TESE, comissário do simpósio «Reinventar a Solidariedade», promovido pela CEP em Maio deste ano.
A conferência conta com o apoio da ECCLESIA e da Paulus Editora.
Nacional Agência Ecclesia 2009-11-06 17:14:42 766 Caracteres Bento XVI
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Publicadas as normas para o regresso dos grupos anglicanos à Igreja Católica
Foi publicada esta Segunda-feira a Constituição Apostólica Anglicanorum coetibus, que apresenta as normas para o regresso dos grupos anglicanos à Igreja Católica, assim que os mesmos o solicitem.
O documento fora anunciado no passado dia 20 de Outubro pelo prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Cardeal William Levada, que falou em “numerosos pedidos” de grupos de clérigos e fiéis anglicanos que desejam “entrar em comunhão plena e visível” com Roma.
O documento do Papa introduz uma estrutura canónica que possibilita uma “reunião corporativa”, estabelecendo ordinariatos pessoais. Os grupos anglicanos poderão assim preservar os seus elementos particulares de liturgia e espiritualidade.
Segundo o teor da Constituição Apostólica, a vigilância e a condução pastoral para os grupos de fiéis que peçam a entrada na Igreja Católica será assegurada por um ordinário próprio - aquele que é colocado à frente da comunidade -, por norma nomeado de entre o clero até então anglicano.
Este modelo prevê a ordenação de clérigos casados enquanto anglicanos como sacerdotes católicos. Por razões “históricas e ecuménicas”, estes padres casados não poderão ser ordenados Bispos.
Os ordinariatos pessoais serão instituídos segundo as necessidades” com prévia consulta às Conferências Episcopais locais, e as suas estruturas serão de algum modo semelhantes às dos ordinariatos militares - uma "diocese" que não corresponde a limites territoriais, como é habitual na Igreja Católica, mas tem jurisdição sobre uma comunidade específica distribuída por vários territórios.
O documento cita a encíclica Sacerdotalis Caelibatus, de Paulo VI (1967), em que se admitia “o estudo das condições peculiares de sacerdotes casados, membros de Igrejas ou comunidades cristãs ainda separadas da comunhão católica, os quais desejando aderir à plenitude desta comunhão e nela exercer o sagrado ministério, forem admitidos às funções sacerdotais”.
Bento XVI afirma que a regra será a admissão de “celibatários” como presbíteros, no futuro, embora admita que se possa solicitar a admissão de homens casados, “caso a caso”.
Quanto aos seminaristas, o padre determina que sejam formados “juntamente” com os da Diocese, especialmente nas áreas doutrinais e pastorais, mas prevê que os futuros padres dos ordinariatos pessoais agora criados tenham uma formação no “património anglicano”.
A Congregação para a Doutrina da Fé publicou um conjunto de normas complementares, que irão guiar a implementação desta Constituição. Para o Vaticano, este documento de Bento XVI abre “uma nova avenida para a promoção da unidade dos cristãos”, assegurando, ao mesmo tempo, a “legítima diversidade” na expressão da fé comum.
É sublinhado que não se trata de uma iniciativa da Santa Sé, mas de um “resposta generosa do Santo Padre às legítimas aspirações destes grupos anglicanos”.
Quanto à possibilidade de admitir clérigos casados, explica-se que isso não significa uma mudança na disciplina da Igreja quanto ao “celibato” dos padres.
(Fonte: Radio Vaticana)
Bento XVI ontem em Concesio - “Amemos a Igreja como mãe, mesmo com qualquer mancha”
“Amemos a Igreja como nossa verdadeira mãe! Mesmo quando vemos na sua face alguma sombra e alguma mancha, vamos servi-la com gestos concretos nas nossas comunidades”. Com este apelo, Bento XVI concluiu Domingo à tarde a sua intensa visita à diocese de Brescia, diante dos fiéis de Concesio, lugar natal de Paulo VI, na igreja de Sant’Antonino onde no dia 30 de Setembro de 1897 Giovanni Battista Montini foi baptizado.
“Não é fácil ser cristão” disse ainda o Papa, é preciso coragem para não se conformar à mentalidade do mundo, para não deixar-se seduzir pelos chamamentos do hedonismo e do consumismo, “para enfrentar, se necessário, também incompreensões e muitas vezes até mesmo perseguições”.
Pouco antes Bento XVI tinha visitado a casa natal de Montini e inaugurado a nova sede do Instituto Paulo VI, ao lado do histórico edifício. Citando o magistério do predecessor sobre a educação e sobre os jovens, o Papa recordou que a “indiferença agnóstica do pensamento actual, o pessimismo crítico, a ideologia materialista do progresso social não bastam ao espírito, aberto a bem outros horizontes de verdade e de vida”.
Os jovens, de facto, buscam relações humanas autênticas, respostas às perguntas de sentido, e vão ajudados a ter um “pensamento forte”, para servir a verdade de Cristo na caridade. Diante de uma forma de cultura difusa que leva a duvidar do valor da pessoa e da bondade da vida, concluiu Bento XVI, para os jovens serve uma educação que seja antes de tudo testemunho, e, para o educador cristão, testemunha de fé.
(Fonte: H2O News)
Mãe, há só uma?
O BE já declarou que a sua ‘prioridade das prioridades’ é a extensão da figura jurídica do casamento às uniões entre pessoas do mesmo sexo, incluindo a adopção de crianças. O PS também já ameaçou que irá decidir “muito brevemente” sobre o ‘casamento’ homossexual, de acordo com o seu programa eleitoral. Esta agenda e esta pressa têm sido criticadas por alguns como uma ‘distracção’ – ou alienação – relativamente às questões que preocupam realmente os portugueses e que exigiriam uma pronta resposta política: a fragilidade governativa, a recessão mundial e a profunda crise económica e financeira em que o país – falido e decadente – se afunda. Seria como estar a discutir o sexo dos anjos quando a civilização está a ruir, como em Bizâncio. Tenho opinião contrária. Não se trata certamente de anjos. Não se trata tão-pouco da sexualidade de cada um, que é assunto privado. Trata-se, sim, do casamento, que é uma questão política básica, uma vez que essa instituição está nos fundamentos da comunidade cívica, porquanto constitui a sua célula básica: o lugar natural para a regeneração da sociedade e para a primeira socialização e formação primária dos seus membros. O mundo, tal como o conhecemos, não vai acabar devido às enormes dificuldades financeiras que actualmente defronta. Mas a destruição do casamento pode, sim, acabar com ele.
O que mais assusta e repugna, contudo, é a adopção de crianças, privadas do seu direito de ter um pai e uma mãe. Porque, mesmo que essa proposta do BE não vingue já, a seguir ao ‘casamento’ dificilmente deixaria de se reivindicar a adopção, em nome do princípio da igualdade, com aconteceu em Espanha e noutros países. Ora o bem das crianças, neste caso, é o único critério relevante: a criança não pode ser instrumentalizada ou reduzida a objecto que se reivindica. Esse bem exige que entre adoptantes e adoptado se estabeleçam laços o mais possível próximos dos que são próprios da filiação natural. Todo o regime jurídico da adopção reflecte este princípio. Não há ainda evidência empírica suficiente ou conclusiva sobre as repercussões emotivas, psicológicas e vitais nas crianças educadas no seio de ‘casais’ homossexuais. Mas as crianças não podem ser tratadas como cobaias em experiências radicais. E parece sensato e razoável temer o pior. Não é só a ausência de referente materno ou paterno: é a inevitável confusão entre ambos (dois ‘pais’, duas ‘mães’…), com efeitos perturbadores da própria identidade originária e sexual.
Para além da extrema-esquerda, um grande número de deputados socialistas está muito empenhado nesta questão: porque corresponde às suas convicções e porque vinga o seu progressismo da política económica “de direita” do Partido. Em qualquer caso, não está a “atirar poeira” para desviar a nossa atenção dos assuntos verdadeiramente importantes, como não esteve no tocante à lei do divórcio. Não: os assuntos verdadeiramente importantes são mesmo estes. Porque essa facção do PS, como o BE ou PC, considera ser crucial abolir a família e o casamento. Isso está no seu DNA e nas suas mais remotas ‘escrituras’. Eles querem mesmo construir um ‘mundo novo’, povoado de ‘indivíduos novos’, não necessariamente humanos. Concordo que estas são as questões importantes. Mas, quanto a mim, prefiro este mundo ‘velho’ – feito de homens e mulheres, nascidos (ou adoptados) de casamentos entre homens e mulheres, com pais e mães, irmãos e irmãs, primos, tias e avós – do que o mundo admirável de Zapatero, Louçã e Sócrates, de inocentes adoptados e crianças produzidas ‘in vitro’, com ‘progenitores’ de tipo A e tipo B.
Pedro Rosa Ferro, Economista
In jornal Público 06/11/2009
O que mais assusta e repugna, contudo, é a adopção de crianças, privadas do seu direito de ter um pai e uma mãe. Porque, mesmo que essa proposta do BE não vingue já, a seguir ao ‘casamento’ dificilmente deixaria de se reivindicar a adopção, em nome do princípio da igualdade, com aconteceu em Espanha e noutros países. Ora o bem das crianças, neste caso, é o único critério relevante: a criança não pode ser instrumentalizada ou reduzida a objecto que se reivindica. Esse bem exige que entre adoptantes e adoptado se estabeleçam laços o mais possível próximos dos que são próprios da filiação natural. Todo o regime jurídico da adopção reflecte este princípio. Não há ainda evidência empírica suficiente ou conclusiva sobre as repercussões emotivas, psicológicas e vitais nas crianças educadas no seio de ‘casais’ homossexuais. Mas as crianças não podem ser tratadas como cobaias em experiências radicais. E parece sensato e razoável temer o pior. Não é só a ausência de referente materno ou paterno: é a inevitável confusão entre ambos (dois ‘pais’, duas ‘mães’…), com efeitos perturbadores da própria identidade originária e sexual.
Para além da extrema-esquerda, um grande número de deputados socialistas está muito empenhado nesta questão: porque corresponde às suas convicções e porque vinga o seu progressismo da política económica “de direita” do Partido. Em qualquer caso, não está a “atirar poeira” para desviar a nossa atenção dos assuntos verdadeiramente importantes, como não esteve no tocante à lei do divórcio. Não: os assuntos verdadeiramente importantes são mesmo estes. Porque essa facção do PS, como o BE ou PC, considera ser crucial abolir a família e o casamento. Isso está no seu DNA e nas suas mais remotas ‘escrituras’. Eles querem mesmo construir um ‘mundo novo’, povoado de ‘indivíduos novos’, não necessariamente humanos. Concordo que estas são as questões importantes. Mas, quanto a mim, prefiro este mundo ‘velho’ – feito de homens e mulheres, nascidos (ou adoptados) de casamentos entre homens e mulheres, com pais e mães, irmãos e irmãs, primos, tias e avós – do que o mundo admirável de Zapatero, Louçã e Sócrates, de inocentes adoptados e crianças produzidas ‘in vitro’, com ‘progenitores’ de tipo A e tipo B.
Pedro Rosa Ferro, Economista
In jornal Público 06/11/2009
CONVÍVIO – Formação, intercâmbio, consolidação e novas amizades
Terminei ontem, Domingo, um Convívio em Fátima promovido pelo Opus Dei e confesso-vos que estou com alguma dificuldade para passar a texto o sentimento de alegria e gratidão ao Senhor pelo que me vai na alma, mas ainda assim sinto-me impelido a fazê-lo, porque embora já o tenha feito através da oração, desejo louvá-Lo e enaltecê-Lo proclamando o que sinto.
No que à formação diz respeito e fazendo uma súmula, as Meditações sobre o Ano Sacerdotal arreigaram em mim ainda mais a necessidade de amar e respeitar os que assumem tão nobre opção de vida e recebem o Sacramento da Ordem; as duas horas de Conferência sobre a «Caritas in Veritate» ajudaram-me a enquadrar melhor esta Encíclica com a «Rerum novarum» de Leão XIII (1891) e a «Populorum progressio» de Paulo VI (1967); a ‘Formação no âmbito familiar’ revelou-me instrumentos que poderei usar, sobretudo no sugerir a casais mais jovens, já que indo fazer quarenta anos de casado, os maiores erros, infelizmente, já os cometi, permitindo-lhes melhor harmonizarem a sua vida conjugal e parental; a explanação sobre a Sociedade Sacerdotal de Santa Cruz e a Universidade Pontifícia de Santa Cruz (vide vídeo publicado) alargaram a minha percepção da sua relevância como instrumentos ao serviço da Igreja e do Santo Padre, finalmente a palestra sobre ‘Critérios morais e novas tecnologias’ associada à uma relevante explanação do panorama dos meios de comunicação, feitas por oradores distintos, aumentou-me a perspectiva de acção com ética e ao serviço de Deus.
Nas Tertúlias as trocas de experiências, a transmissão de acontecimentos que visam servir o Senhor e a Sua Igreja, que desconhecíamos, são de uma grande utilidade além de fortalecerem a nossa Fé e o desejo de melhor O servir.
Por fim, o travar conhecimento com quem não conhecíamos, enriquecem-nos muito do ponto de vista humano e aumenta-nos através das suas experiências de vida a certeza que o mundo está repleto de gente boa e rica de valores. Permito-me salientar três algarvios, cuja simpatia e carinho me encheram o coração de alegria e com quem convivi, sobretudo às refeições.
«Agradece ao Senhor o enorme bem que te concedeu ao fazer-te compreender que "só uma coisa é necessária". E, junto com a gratidão, que não falte a tua súplica diária pelos que ainda O não conhecem ou não O compreenderam.» (S. Josemaría Escrivá – Sulco 454)
JPR
No que à formação diz respeito e fazendo uma súmula, as Meditações sobre o Ano Sacerdotal arreigaram em mim ainda mais a necessidade de amar e respeitar os que assumem tão nobre opção de vida e recebem o Sacramento da Ordem; as duas horas de Conferência sobre a «Caritas in Veritate» ajudaram-me a enquadrar melhor esta Encíclica com a «Rerum novarum» de Leão XIII (1891) e a «Populorum progressio» de Paulo VI (1967); a ‘Formação no âmbito familiar’ revelou-me instrumentos que poderei usar, sobretudo no sugerir a casais mais jovens, já que indo fazer quarenta anos de casado, os maiores erros, infelizmente, já os cometi, permitindo-lhes melhor harmonizarem a sua vida conjugal e parental; a explanação sobre a Sociedade Sacerdotal de Santa Cruz e a Universidade Pontifícia de Santa Cruz (vide vídeo publicado) alargaram a minha percepção da sua relevância como instrumentos ao serviço da Igreja e do Santo Padre, finalmente a palestra sobre ‘Critérios morais e novas tecnologias’ associada à uma relevante explanação do panorama dos meios de comunicação, feitas por oradores distintos, aumentou-me a perspectiva de acção com ética e ao serviço de Deus.
Nas Tertúlias as trocas de experiências, a transmissão de acontecimentos que visam servir o Senhor e a Sua Igreja, que desconhecíamos, são de uma grande utilidade além de fortalecerem a nossa Fé e o desejo de melhor O servir.
Por fim, o travar conhecimento com quem não conhecíamos, enriquecem-nos muito do ponto de vista humano e aumenta-nos através das suas experiências de vida a certeza que o mundo está repleto de gente boa e rica de valores. Permito-me salientar três algarvios, cuja simpatia e carinho me encheram o coração de alegria e com quem convivi, sobretudo às refeições.
«Agradece ao Senhor o enorme bem que te concedeu ao fazer-te compreender que "só uma coisa é necessária". E, junto com a gratidão, que não falte a tua súplica diária pelos que ainda O não conhecem ou não O compreenderam.» (S. Josemaría Escrivá – Sulco 454)
JPR
Sondagem: 84 por cento dos italianos favoráveis aos crucifixos nas escolas
O inquérito, publicado hoje (ontem) no principal diário italiano, o “Corriere della Sera”, foi realizado cinco dias depois de o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos ter proibido os crucifixos nos estabelecimentos escolares do país.
À pergunta: “o crucifixo deve estar exposto nas salas de aulas?”, 84 por cento dos interrogados disse “sim”, 14 por cento respondeu “não” e dois por cento declaram não ter opinião. Entre os que nunca vão à missa, 68 por cento defende a presença dos crucifixos, percentagem que sobe para os 93 por cento junto dos que vão “pelo menos uma vez por semana” à igreja.
Segundo o politólogo Renato Mannheimer, o grupo maior parece ser composto por pessoas que vêem o crucifixo “essencialmente como um símbolo que lembra as tradições culturais e sociais” do país sem negar “o significado religioso” da cruz.
No início da semana, o Tribunal de Estrasburgo considerou a presença dos crucifixos nas salas de aulas contrária ao direito dos pais de educarem os seus filhos segundo as suas convicções religiosas e ao direito das crianças à liberdade de religião.
Para esta sondagem, que tem uma margem de erro de 3,5 por cento, o instituto ISPO ouviu 801 pessoas.
(Fonte ‘Público’ online AQUI)
À pergunta: “o crucifixo deve estar exposto nas salas de aulas?”, 84 por cento dos interrogados disse “sim”, 14 por cento respondeu “não” e dois por cento declaram não ter opinião. Entre os que nunca vão à missa, 68 por cento defende a presença dos crucifixos, percentagem que sobe para os 93 por cento junto dos que vão “pelo menos uma vez por semana” à igreja.
Segundo o politólogo Renato Mannheimer, o grupo maior parece ser composto por pessoas que vêem o crucifixo “essencialmente como um símbolo que lembra as tradições culturais e sociais” do país sem negar “o significado religioso” da cruz.
No início da semana, o Tribunal de Estrasburgo considerou a presença dos crucifixos nas salas de aulas contrária ao direito dos pais de educarem os seus filhos segundo as suas convicções religiosas e ao direito das crianças à liberdade de religião.
Para esta sondagem, que tem uma margem de erro de 3,5 por cento, o instituto ISPO ouviu 801 pessoas.
(Fonte ‘Público’ online AQUI)
S. Josemaría Escrivá sobre esta data:
A Igreja celebra a festa da dedicação da Basílica de São João de Latrão, de Roma, primeira basílica da cristandade e a igreja que tem como bispo o sucessor de Pedro. “A nossa Santa Mãe a Igreja, escreve São Josemaria em Forja (n. 638) - em magnífica extensão de amor, vai espalhando a semente do Evangelho por todo o mundo. De Roma à periferia. - Ao colaborares nessa expansão, pelo orbe inteiro, leva a periferia ao Papa, para que a terra toda seja um só rebanho e um só Pastor: um só apostolado!
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/9-11-2009)
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/9-11-2009)
Dedicação Basílica de S. João Latrão
Hoje a Igreja universal celebra a festa da igreja-mãe de todas as igrejas de Roma e do mundo: a dedicação da basílica do Santíssimo Salvador ou de São João de Latrão. Esta basílica foi construída por Constantino na colina de Latrão ou Lateranense, quando era papa Melquíades (311-314). Ao contrário do que muitos pensam, é esta basílica e não a basílica de São Pedro, no Vaticano, o templo mais antigo. Aqui foram celebrados cinco Concílios ecuménicos. Nela se guardam relíquias. A festa de hoje tem um carácter importante, que é celebrar a unidade e o respeito para com a Sé Romana.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (Norte de África) e Doutor da Igreja
Sermão sobre o salmo, 130 §§ 1-2
O Corpo de Cristo, Templo Santo
«O Senhor expulsou-os a todos do templo». O Apóstolo Paulo disse: «O templo de Deus é santo, e esse templo sois vós» (1Cor 3, 17), quer dizer, todos vós que acreditais em Cristo e que credes ao ponto de O amar. [...] Todos aqueles que assim crêem são as pedras vivas com as quais se edifica o templo de Deus (1Pe 2, 5); são como essa madeira imputrescível de que foi construída a arca que o dilúvio não pôde submergir (Gn 6, 14). Este templo, o povo de Deus, os próprios homens, é o local onde Deus nos concede o que Lhe pedimos. Àqueles que rezam a Deus fora deste templo não será concedida a paz da Jerusalém do alto, mesmo que lhes sejam concedidos certos bens materiais que Deus também concede aos pagãos. [...] No entanto, ser atendido no que diz respeito à vida eterna é uma coisa totalmente diferente; isso não é concedido senão àqueles que oram no templo do Senhor.
Porque aquele que reza no templo de Deus reza na paz da Igreja, na unidade do Corpo de Cristo, porque o Corpo de Cristo é constituído pela multidão dos crentes distribuídos por toda a terra. [...] E aquele que reza na paz da Igreja, ora «em espírito e verdade» (Jo 4, 23); o Templo antigo era apenas um símbolo. Com efeito, foi para nos instruir que o Senhor expulsou do Templo estes homens que não procuravam senão o seu próprio interesse, que só lá se dirigiam para comprar e para vender. Se esse Templo antigo teve de passar por essa purificação, é evidente que também o Corpo de Cristo, o verdadeiro Templo, tem compradores e vendedores misturados com aqueles que rezam, quer dizer, homens que só procuram «os próprios interesses, não os interesses de Jesus Cristo» (Fil 2, 21). [...] Tempos virão em que o Senhor expulsará todos os seus pecados.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Sermão sobre o salmo, 130 §§ 1-2
O Corpo de Cristo, Templo Santo
«O Senhor expulsou-os a todos do templo». O Apóstolo Paulo disse: «O templo de Deus é santo, e esse templo sois vós» (1Cor 3, 17), quer dizer, todos vós que acreditais em Cristo e que credes ao ponto de O amar. [...] Todos aqueles que assim crêem são as pedras vivas com as quais se edifica o templo de Deus (1Pe 2, 5); são como essa madeira imputrescível de que foi construída a arca que o dilúvio não pôde submergir (Gn 6, 14). Este templo, o povo de Deus, os próprios homens, é o local onde Deus nos concede o que Lhe pedimos. Àqueles que rezam a Deus fora deste templo não será concedida a paz da Jerusalém do alto, mesmo que lhes sejam concedidos certos bens materiais que Deus também concede aos pagãos. [...] No entanto, ser atendido no que diz respeito à vida eterna é uma coisa totalmente diferente; isso não é concedido senão àqueles que oram no templo do Senhor.
Porque aquele que reza no templo de Deus reza na paz da Igreja, na unidade do Corpo de Cristo, porque o Corpo de Cristo é constituído pela multidão dos crentes distribuídos por toda a terra. [...] E aquele que reza na paz da Igreja, ora «em espírito e verdade» (Jo 4, 23); o Templo antigo era apenas um símbolo. Com efeito, foi para nos instruir que o Senhor expulsou do Templo estes homens que não procuravam senão o seu próprio interesse, que só lá se dirigiam para comprar e para vender. Se esse Templo antigo teve de passar por essa purificação, é evidente que também o Corpo de Cristo, o verdadeiro Templo, tem compradores e vendedores misturados com aqueles que rezam, quer dizer, homens que só procuram «os próprios interesses, não os interesses de Jesus Cristo» (Fil 2, 21). [...] Tempos virão em que o Senhor expulsará todos os seus pecados.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 9 de Novembro de 2009
São João 2,13-22
Estava próxima a Páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém.
Encontrou no templo os vendedores de bois, ovelhas e pombas, e os cambistas nos seus postos.
Então, fazendo um chicote de cordas, expulsou-os a todos do templo com as ovelhas e os bois; espalhou as moedas dos cambistas pelo chão e derrubou-lhes as mesas;
e aos que vendiam pombas, disse-lhes: «Tirai isso daqui. Não façais da Casa de meu Pai uma feira.»
Os seus discípulos lembraram-se do que está escrito: O zelo da tua casa me devora.
Então os judeus intervieram e perguntaram-lhe: «Que sinal nos dás de poderes fazer isto?»
Declarou-lhes Jesus, em resposta: «Destruí este templo, e em três dias Eu o levantarei!»
Replicaram então os judeus: «Quarenta e seis anos levou este templo a construir, e Tu vais levantá-lo em três dias?»
Ele, porém, falava do templo que é o seu corpo.
Por isso, quando Jesus ressuscitou dos mortos, os seus discípulos recordaram-se de que Ele o tinha dito e creram na Escritura e nas palavras que tinha proferido.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Estava próxima a Páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém.
Encontrou no templo os vendedores de bois, ovelhas e pombas, e os cambistas nos seus postos.
Então, fazendo um chicote de cordas, expulsou-os a todos do templo com as ovelhas e os bois; espalhou as moedas dos cambistas pelo chão e derrubou-lhes as mesas;
e aos que vendiam pombas, disse-lhes: «Tirai isso daqui. Não façais da Casa de meu Pai uma feira.»
Os seus discípulos lembraram-se do que está escrito: O zelo da tua casa me devora.
Então os judeus intervieram e perguntaram-lhe: «Que sinal nos dás de poderes fazer isto?»
Declarou-lhes Jesus, em resposta: «Destruí este templo, e em três dias Eu o levantarei!»
Replicaram então os judeus: «Quarenta e seis anos levou este templo a construir, e Tu vais levantá-lo em três dias?»
Ele, porém, falava do templo que é o seu corpo.
Por isso, quando Jesus ressuscitou dos mortos, os seus discípulos recordaram-se de que Ele o tinha dito e creram na Escritura e nas palavras que tinha proferido.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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