Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Encontro entre Papa e Patriarca de Moscovo está mais próximo

O tão esperado encontro entre duas das mais importantes figuras do Cristianismo - o Papa e o Patriarca de Moscovo - estará cada vez mais próximo de se realizar, segundo garante o Arcebispo Hilarion, chefe do Departamento de Relações Externas da Igreja Ortodoxa da Rússia. “Hoje podemos dizer que se aproxima o momento em que se torna possível preparar um encontro entre o Papa e o Patriarca de Moscovo”, afirmou Hilarion.

Trata-se de uma notícia promissora para o avanço do diálogo ecuménico, embora não haja indicação de quando esse encontro possa ter lugar. “Não há quaisquer planos para o local ou data dessa reunião, mas há vontade de a realizar de ambos os lados”, referiu o Arcebispo.

A Igreja Ortodoxa Russa tem-se recusado a organizar um encontro ao mais alto nível, apesar dos pedidos insistentes de João Paulo II, que nunca viu realizado o desejo de viajar para a Rússia. Entre outros pontos, os russos protestavam contra o alegado proselitismo da Igreja Católica em terras ortodoxas e as actividades da Igreja Greco-católica na Ucrânia.

Esta Igreja de tradição e liturgia oriental encontra-se em comunhão com Roma, mas foi suprimida durante o regime soviético. Com o fim do comunismo, viu-se novamente legalizada e reclamou a posse de várias igrejas e edifícios que tinham sido entregues aos ortodoxos, causando graves conflitos ecuménicos na região.

“Bento XVI é um homem muito reservado e tradicional, que não procura a expansão da Igreja Católica em regiões tradicionalmente ortodoxas”, disse o Arcebispo, adiantando que os problemas melhoraram muito na última década. A Igreja Ortodoxa da Rússia é a maior da comunhão ortodoxa, o que torna o seu líder, o Patriarca Kiril, um dos mais influentes líderes cristãos, embora não tenha a primazia entre os patriarcas ortodoxos.


(Fonte: ‘Página 1’, grupo Renascença, na sua edição de 12.11.2009)

Conferência: "Casamento" homossexual por que NÃO

Dia 16 de Novembro, pelas 18.30h

Universidade Católica de Lisboa
Anfiteatro A1


Oradores:

Padre Gonçalo Portocarrero de Almada
Padre Nuno Serras Pereira

Organização:

Capelania da UCP
Associação de Estudantes da Faculdade de Direito da UCP

Universidades católicas precisam de “mestres autênticos” que saibam transmitir valores cristãos e conhecimento científico


O Papa Bento XVI recebeu nesta quinta feira no Vaticano o corpo docentes e os alunos da universidade LUMSA de Roma, por ocasião dos 70 anos de fundação.

No seu discurso o Papa depois de se ter referido á preocupante emergência educativa que caracteriza os nossos dias salientou:

“A profunda crise económica, difundida no mundo inteiro, com as causas que estão na sua origem, evidenciaram a exigência de um investimento mais decidido e corajoso no campo do saber e da educação, como caminho para responder aos numerosos desafios abertos e para preparar as jovens gerações a construir um futuro melhor. Eis então – prosseguiu o Papa - que se adverte a necessidade de criar no âmbito educativo laços de pensamento, ensinar e colaborar entre disciplinas diferentes e aprender uns dos outros. Perante as mudanças profundas deste momento é cada vez mais urgente a necessidade de apelar-se a valores fundamentais que devem ser transmitidos como património indispensável ás jovens gerações e portanto interrogar-se acerca de tais valores.

“ Na complexa realidade social e cultural, a Universidade católica é chamada a agir com a inspiração cristã de cada um e da comunidade universitária como tal; com a incessante reflexão sapiencial, iluminada pela fé, e a investigação científica; com a fidelidade à mensagem cristã como é apresentada pela Igreja; com o empenho institucional ao serviço do povo de Deus e da família humana no seu caminho para a última meta”.

(Fonte: site Radio Vaticana)

A 'coisificação' da criança

No recente estudo de opinião efectuado pela Eurosondagem, 45,5% dos inquiridos concordam com o casamento homossexual, contra 49,5%, que se opõem. Contudo, à pergunta "E com a adopção por casais homossexuais?", o resultado do "não" (68,4%) mais que triplica o do "sim" (21,8%).

Um número significativo dos inquiridos - embora não maioritário - concorda que a união de duas pessoas do mesmo sexo possa ser integrada na categoria de um casamento civil, porque, julgam eles, o contrário significaria uma discriminação. Não têm tempo, paciência ou liberdade de espírito para pegar na questão e pô-la no seu lugar certo, nem que seja por um mero exercício intelectual: não há discriminação quando se trata diferentemente o que é diferente, nem o que é diferente passa a ser igual através da alteração de alguns artigos do Código Civil. A única consequência será destituir de qualquer sentido o casamento civil, que, ao perder os seus pressupostos e objectivos, fica reduzido a um contrato subtraído à liberdade contratual das partes, por uma inexplicável ingerência do Estado. Porque se duas pessoas do mesmo sexo se podem casar não há razão para proibir o casamento a termo certo (5, 10, 20 anos) ou o casamento poligâmico (um homem e três mulheres, uma mulher e dois homens). Fazia mais sentido a devolução deste contrato às partes, hetero ou homossexuais, permitindo que cada um estabelecesse livremente o modelo da sua união.

Quanto à segunda pergunta, isto é, se concorda ou não que casais homossexuais adoptem crianças, quase metade dos que antes diziam "sim" ao casamento dizem, agora, "não" à adopção. É que enquanto o casamento só envolve os próprios, a adopção implica terceiros, crianças que não têm capacidade de exprimir a sua vontade e, por isso, precisam de quem as represente. Ora, sendo ao Estado que compete esta função, e sendo o Estado, ele próprio, o legislador, na prática as crianças ficam sem representante que defenda os seus superiores interesses. Aqui a situação complica-se e, à cautela, quem antes dizia sim passa a dizer não.

A ausência de debate permitiu que uns ocultem, e muitos desconheçam, um inexorável nexo de causalidade: o casamento dos homossexuais acarretará, automaticamente, o direito a adoptarem. Também aqui, basta um mero exercício intelectual. De facto, assentando a iniciativa legislativa no princípio da igualdade, uma vez esta estabelecida por lei, não poderá manter-se uma capitis diminutio em nome da diferença. Porque é ela - a diferença - que cria dúvidas quanto à adopção, dúvidas que terão de ser engolidas após a aprovação da lei sob pena de se estar a consagrar casamentos de primeira e casamentos de segunda, ao arrepio de todo o discurso oficial e, julgo mesmo - agora sim -, da Constituição.

É esta a verdadeira questão. Não estamos perante um mero exercício intelectual, nem no âmbito restrito da contenda política. É mais grave, é mais sério. As crianças adoptáveis são crianças privadas, por diversos motivos, dos seus pais biológicos. Vêm de famílias tão ausentes que se tornaram inexistentes e são entregues à tutela do Estado, a quem compete providenciar um novo projecto de vida que passa pela realização do direito de cada criança a ter um pai e uma mãe adoptivos, na falta dos biológicos. A tarefa é enorme e só quem nunca lidou com estas crianças, os seus percursos, as dúvidas e angústias na construção de um novo destino assente no respeito absoluto pelo melhor interesse de cada uma delas, pensa que uma promessa eleitoral transformada em lei pelo Parlamento, sem um maior escrutínio da sociedade, pode varrer todos os valores e princípios que enformam o sistema de protecção dos menores.

Esta lei pode ser a consagração da "coisificação" das crianças, a sua utilização como uma coisa, um adorno de uma mera simbologia. Uma irresponsabilidade atroz para a qual ninguém recebeu mandato.

Maria José Nogueira Pinto

(Fonte: DN online)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1971

“Em qualquer profissão – comenta -, depois de tantos anos, seria um mestre. No amor de Deus sou sempre um aprendiz”.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/12-11-1971)

Fórum da Família - Lisboa - 14 e 15 de Novembro

Procissão Eucarística em defesa da vida - “40 Dias pela Vida”


De 23 de Setembro a 1 de Novembro decorreram nos Estados Unidos os chamados “40 Days for Life” – “40 Dias pela Vida”. Trata-se de uma iniciativa do Movimento Pró-vida norte-americanos, na qual durante 40 dias se realizam vigílias de oração diante de clínicas abortivas rezando, jejuando e pedindo pelo fim do aborto.

De 2007 até agora foram organizadas quatro campanhas simultâneas das quais participaram os Estados Unidos, cinco províncias canadiana, Irlanda e Austrália. Na campanha deste Outono 2009, está prevista a oração diante de 212 clínicas.

Em 26 de Setembro de 2009, esses 40 dias foram inaugurados em Jacksonville, (Florida) começando com uma Eucaristia presidida pelo Bispo D. Víctor Galeone. No final, teve início a procissão com o Santíssimo na paróquia da Assunção, onde actualmente trabalham as Siervas del Hogar de la Madre, até um Centro de Ajuda à Mulher (Women´s Help Center).

Na procissão, participaram cerca de 200 pessoas. Também estavam os Cavaleiros de Colombo, muitos jovens, membros do grupo Pró-vida, e o Hogar de la Madre.

O Bispo deu a bênção a todos os presentes e, assim, se concluiu a procissão e começaram os “40 Dias pela Vida”.


(Fonte: H2O News com edição de JPR)

Bento XVI entrega «Nobel católico»

Bento XVI entregou no passado Domingo o “Prémio Internacional Paulo VI” -definido pelo jornal do Vaticano “L’Osservatore Romano” como o “Nobel católico” - à colecção de livros publicados por “Sources Chrétiennes” (Fontes Cristãs).

Na cerimónia de entrega do reconhecimento, o Papa explicou a motivação deste “prémio à educação” com estas palavras: “Ele pretende sublinhar o compromisso desta histórica colecção, fundada em 1942, entre outros por Henri De Lubac e Jean Daniélou, a favor de uma redescoberta das fontes cristãs antigas e medievais”.

Os jesuítas De Lubac (1896-1991) e Daniélou (1905-1974) foram criados Cardeais, o primeiro por João Paulo II e o segundo por Paulo VI, em homenagem à extraordinária contribuição que ofereceram à teologia do século XX. Ambos ofereceram o seu serviço como especialistas ao Concílio Vaticano II.

O prémio, concedido a cada 5 anos, foi recebida pelo director da colecção, Bernard Meunier, durante a inauguração da nova sede do Instituto Paulo VI, em Concesio, um dos motivos da visita papal a Brescia, cidade natal de Paulo VI.

Sources Chrétiennes” tem por actividade essencial a edição dos principais textos dos fundadores do cristianismo, dos Padres da Igreja (textos gregos, latinos e orientais da Antiguidade, com algumas das suas prolongações medievais) na sua língua original, acompanhados por uma tradução francesa.

A colecção, de mais de 500 obras, é editada pelo “Institut des Sources Chrétiennes” e publicada em Paris por Les Éditions du Cerf.

É a primeira vez que o prémio é concedido a uma obra colectiva. No passado, receberam este prémio o teólogo Hans Urs von Balthasar, o compositor e organista Olivier Messiaen, o teólogo luterano Oscar Cullmann, o fundador da Comunidade da Arca, Jean Vanier, e o filósofo Paul Ricoeur.

Internacional Agência Zenit 2009-11-09 17:03:46 2364 Caracteres Bento XVI


(Fonte: site Agência Ecclesia)

Chopin Scherzo No. 3 - intérprete Yundi Li

Meditação do dia de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Santo Isaac, o Sírio (séc. VII), monge perto de Mossul
Discursos ascéticos, 1.ª série (a partir da trad. DDB 1981 rev.)

«O Reino de Deus está entre vós»

Os demónios temem-no, mas Deus e os anjos desejam o homem que com fervor, dia e noite, procura Deus no seu coração, e que para longe de si afasta as ofensas do inimigo. O lugar espiritual de um homem assim puro de alma está no interior de si mesmo: o sol que brilha nele é a luz da Santíssima Trindade; o ar que os seus pensamentos respiram é o Espírito Santo consolador. E os santos anjos estão com ele. A sua vida, a sua alegria, o seu júbilo, são Cristo, luz da luz do Pai. Um tal homem rejubila a todas as horas da contemplação da sua alma, e maravilha-se com a beleza que nela vê, cem vezes mais luminosa que o esplendor do céu.

É Jerusalém. É o «Reino de Deus guardado em nós mesmos», segundo a palavra do Senhor. Esse país é a nuvem da glória de Deus, onde apenas os corações puros entrarão, para contemplar a face de seu Mestre (Mt 5, 8), e o entendimento que têm do Senhor será iluminado pelos raios da Sua luz.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 12 de Novembro de 2009

São Lucas 17,20-25.

Interrogado pelos fariseus sobre quando chegaria o Reino de Deus, Jesus respondeu-lhes: «O Reino de Deus não vem de maneira ostensiva.
Ninguém poderá afirmar: 'Ei-lo aqui' ou 'Ei-lo ali', pois o Reino de Deus está entre vós.»
Depois, disse aos discípulos: «Tempo virá em que desejareis ver um dos dias do Filho do Homem e não o vereis.
Vão dizer-vos: 'Ei-lo ali', ou então: 'Ei-lo aqui.' Não queirais ir lá nem os sigais.
Porque, como o relâmpago, ao faiscar, brilha de um extremo ao outro do céu, assim será o Filho do Homem no seu dia.
Mas, primeiramente, Ele tem de sofrer muito e ser rejeitado por esta geração.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)