Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 21 de abril de 2012

Amar a Cristo...

«Meu Senhor e Meu Deus» disse-Te Tomé uma vez, mas nós de tão recorrentes no pecado que somos, com as nossas hesitações e interrogações, temos de dizê-lo várias vezes ao dia, como contrição.

Dizemo-lo também como acto de louvor e entrega, manifestando-Te assim a nossa fé e amor.

Senhor Jesus, Filho de Deus, concede-nos a inteligência e coração para Te acolhermos com todo o fervor nas nossas almas!

JPR

Que a Igreja seja livre de proclamar o Evangelho

Bento XVI recebeu na manhã deste sábado no Vaticano os membros da “Papal Foundation”, associação caritativa americana fundada em 1988. O Papa agradeceu-lhes pelo apoio às obras de caridade da Igreja e pelos esforços de evangelização.

“Através do trabalho da “Papal Foundation”, afirmou – ajudais a fazer avançar a missão de evangelização da Igreja, a promover a educação e o desenvolvimento integral dos nossos irmãos nos países mais pobres. E sustentais os esforços missionários de tantas dioceses e congregações religiosas no mundo.

"Nestes dias – acrescentou – peço que continueis as vossas orações pelas necessidades da Igreja universal , em particular pela liberdade dos cristãos de proclamar o Evangelho e para que ilumine com a sua luz as urgentes questões morais do nosso tempo."

O Papa recordou depois que nos próximos meses canonizará duas novas Santas do Norte da América, a beata Kateri Tekakwitha e a Beata Madre Marianne Cope. Trata-se, salientou, de dois grandes exemplos de santidade e de caridade heróica e recordam-nos o histórico papel das mulheres na construção da Igreja na América.

Rádio Vaticano

Imitação de Cristo, 1, 22, 5

Por que queres adiar tua resolução? Levanta-te, começa já e dize: Agora é tempo de agir, agora é tempo de pelejar, agora é tempo próprio para me emendar. Quando estás atribulado e aflito, é tempo de merecer. Importa que passes por fogo e água, antes que chegues ao refrigério (Sl 65,12). Se não te fizeres violência, não vencerás os vícios. Enquanto estamos neste frágil corpo, não podemos estar sem pecado, nem viver sem enfado e dor. Bem quiséramos descanso de toda miséria; mas como pelo pecado perdemos a inocência, perdemos também a verdadeira felicidade. Por isso devemos ter paciência, e confiar na divina misericórdia, até que passe a iniqüidade (Sl 52,6), e a vida absorva esta mortalidade (2Cor 5,4).

Sereno no meio das preocupações

Se, por teres o olhar fixo em Deus, souberes manter-te sereno no meio das preocupações; se aprenderes a esquecer as ninharias, os rancores e as invejas; pouparás muitas energias, que te fazem falta para trabalhar com eficácia, em serviço dos homens. (S. Josemaría Escrivá - Sulco, 856)

Luta contra as asperezas do teu carácter, contra os teus egoísmos, contra o teu comodismo, contra as tuas antipatias... Além de que temos de ser corredentores, o prémio que receberás (pensa bem nisso!) estará em relação directíssima com a sementeira que tiveres feito. (S. Josemaría Escrivá - Sulco, 863)

Tarefa do cristão: afogar o mal em abundância de bem. Nada de fazer campanhas negativas, nem de ser anti-nada. Pelo contrário: viver de afirmação, cheios de optimismo, com juventude, alegria e paz; olhar para todos com compreensão: os que seguem Cristo e os que O abandonam ou não O conhecem.

Compreensão, porém, não significa abstencionismo, nem indiferença, mas actividade. (S. Josemaría Escrivá - Sulco, 864)


Paradoxo: desde que me decidi a seguir o conselho do salmo – "Lança sobre o Senhor as tuas preocupações, e Ele te sustentará", cada dia tenho menos preocupações na cabeça... E ao mesmo tempo, com o devido trabalho, resolve-se tudo com mais clareza! (S. Josemaría Escrivá - Sulco, 873)

O Evangelho de Domingo dia 22 de Abril de 2012

E eles contaram também o que lhes tinha acontecido no caminho, e como O tinham reconhecido ao partir o pão. Enquanto falavam nisto, apresentou-Se Jesus no meio deles e disse-lhes: «A paz seja convosco!». Mas eles, turbados e espantados, julgavam ver algum espírito. Jesus disse-lhes: «Porque estais turbados, e porque se levantaram dúvidas nos vossos corações? Olhai para as Minhas mãos e os Meus pés, porque sou Eu mesmo; apalpai e vede, porque um espírito não tem carne, nem ossos, como vós vedes que Eu tenho». Dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. Mas, estando eles, por causa da alegria, ainda sem querer acreditar e estupefactos, disse-lhes: «Tendes aqui alguma coisa que se coma?». Eles apresentaram-Lhe uma posta de peixe assado. Tendo-o tomado comeu-o à vista deles. Depois disse-lhes: «Isto é o que Eu vos dizia quando ainda estava convosco; que era necessário que se cumprisse tudo o que de Mim estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos». Então abriu-lhes o entendimento, para compreenderem as Escrituras, e disse-lhes: «Assim está escrito que o Cristo devia padecer e ressuscitar dos mortos ao terceiro dia, e que em Seu nome havia de ser pregado o arrependimento e a remissão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sois as testemunhas destas coisas. 

Lc 24, 35-48

Ser Mãe é a profissão mais difícil do mundo… mas também é a melhor e a mais gratificante

«E o barco chegou imediatamente à terra para onde iam»

São Pedro Crisólogo (c. 406-450), Bispo de Ravena, Doutor da Igreja
Sermão 50, 1.2.3; PL 52, 339-340

Cristo sobe a um barco: não foi Ele quem descobriu o leito do mar depois de ter afastado as águas, para que o povo de Israel passasse a pé enxuto como num vale? (Ex 14, 29) Não foi Ele quem acalmou as ondas do mar sob os pés de Pedro, de forma a que a água fosse para os seus passos um caminho sólido e seguro? (Mt 14, 29).

Ele sobe para o barco. Para atravessar o mar deste mundo até ao fim dos tempos, Cristo sobe para o barco da Sua Igreja para conduzir numa travessia pacífica, até à pátria do céu, aqueles que crêem n'Ele, e fazer cidadãos do Reino aqueles com quem comunga na Sua humanidade. Cristo não precisa certamente do barco, mas o barco precisa de Cristo. De facto, sem este piloto vindo do céu, o barco da Igreja, agitado pelas ondas, nunca chegaria ao porto.

O número é o menos importante, o relevante sermos um autêntico rebanho de Jesus Cristo

"Seja mesmo um rebanho de Cristo, esteja convertido, tenha feito a iniciação cristã, uma formação, lute pela perfeição cristã, porque a história do cristianismo mostra-nos que sermos poucos não assusta"

(D. José Policarpo, Cardeal Patriaca de Lisboa, em declarações à Agência Lusa em Abril de 2009, título da responsabilidade do blogue) 

“Não desperdicemos a nossa vida. Não deixemos que ela passe em vão” – entrevista de 2010 ao Pe. Rodrigo Lynce de Faria

Nasceu em Lisboa há 38 anos (40 actualmente). É licenciado em Engenharia Mecânica pela Universidade do Minho e doutorado em Teologia pela Universidade de Navarra. Viveu 8 anos no Brasil, 2 em Itália e 3 em Espanha. Chama-se Pe. Rodrigo Lynce de Faria e é um dos colaboradores habituais do nosso jornal.

Pertence à Prelatura do Opus Dei (Instituição da Igreja Católica fundada por São Josemaría Escrivá em 1928) e vive actualmente em Viseu onde é capelão do Clube do Moinho e do Centro Cultural Monte Fuste. Também dá aulas de Teologia Moral, Teologia Espiritual e cursos monográficos de outros temas relacionados com a Ciência Sagrada. Foi ordenado sacerdote em Roma no ano 2001.



O que é que o levou a decidir-se a ser padre?
Um chamamento de Deus. Houve alturas da minha vida em que não “sonhava” que esta seria a minha futura “profissão”. No entanto, a vida dá muitas voltas e Deus serve-se de vários acontecimentos para indicar-nos a Sua Vontade. No meu caso, essa Vontade é que eu seja sacerdote. É um dom de Deus tão grande que não o troco por nada deste mundo.


É melhor ser padre do que ser casado?
Não é melhor nem pior: é diferente. O melhor para cada um é aquilo que Deus quer. Tenho uma grande admiração pelas pessoas casadas. Em primeiro lugar, tenho uma grandíssima admiração pelos meus pais. Agradeço a Deus que os tenha chamado pelo caminho do casamento. Se isso não tivesse acontecido, eu não estaria aqui, nem os meus irmãos existiriam. Gosto muito da minha família e ela está fundada no dom de Deus que é o casamento.


Como é que, na perspectiva da Igreja Católica, vê as outras religiões?
Gostaria de começar por esclarecer que as minhas respostas têm sempre uma perspectiva pessoal. Não tenho nenhuma pretensão de falar em nome da Igreja Católica. Como é que eu vejo as outras religiões? Com muito respeito e admiração. Todas as religiões – se o são de verdade – representam uma procura de Deus por parte do homem. Isso é sempre algo grandioso e positivo. Nós, católicos, acreditamos que o Cristianismo é uma procura do homem por parte de Deus. Jesus Cristo não é somente um homem especial. É Deus que se fez homem para nos salvar.


Não será que, nos dias de hoje, a religião atrai menos as pessoas do que antigamente?
Quem atrai não é a religião, é Deus. Por isso, hoje em dia, como em todos os tempos, Deus continua a atrair cada um de nós a um encontro pessoal com Ele. É verdade que parece à primeira vista que, nos dias de hoje, as pessoas são menos religiosas. Penso que é só uma aparência. Todos nós necessitamos de acreditar em que a nossa vida tem um sentido. Necessitamos de acreditar em que não caminhamos simplesmente para o cemitério, para o vazio, para o nada. O sentido da nossa vida é Deus.


Pensa que a sociedade actual está a perder os seus valores?
Quem perde os valores não é a sociedade, são as pessoas. Nesse sentido, há pessoas que os perdem e outras que os conquistam e conservam. No entanto, a pergunta é muito oportuna porque parece que há mais pessoas que os perdem. Porque é que isto acontece? Talvez porque muitas pessoas vivem sem nenhum sentido. Simplesmente vão vivendo. E assim, acabam por chegar à conclusão que o único sentido que tem esta vida é aproveitar intensamente o momento presente. Com esta mentalidade, torna-se muito difícil conservar os princípios éticos (isso são os valores), sobretudo quando parece que eles “limitam” a liberdade da pessoa e a impedem de ser feliz. Será que isto é mesmo assim? Acho que não. Os valores – se o são de verdade – não tiram a liberdade de uma pessoa, mas protegem-na da degradação.


Não estará a Igreja Católica desactualizada em relação aos novos ideais que surgem na sociedade?
A Igreja possui dois mil anos de existência e é mais sábia do que possa parecer à primeira vista. Não se pede à Igreja que mude a sua doutrina conforme as épocas históricas, mas que permaneça fiel àquilo que recebeu de Jesus Cristo. A mensagem da Igreja é uma mensagem de salvação e, nesse sentido, é profundamente actual. Se a mensagem fosse adulterada, deixava de ser verdadeira. Também é actual – e sempre o foi – que há pessoas que recusam essa mensagem. É uma demonstração evidente de que o ser humano é verdadeiramente livre e que Deus é o primeiro a respeitar essa liberdade.


Acha que o Papa Bento XVI tem respondido de forma apropriada aos desafios e às polémicas que têm surgido?
A missão do Papa não é responder aos desafios e polémicas que sempre surgirão na História da Humanidade. A sua missão é pregar a doutrina de Jesus Cristo e indicar a todos o caminho para chegar até Deus. Ao fazer isto, o Papa resolve indirectamente vários desafios e polémicas que surgem precisamente porque muitos homens e mulheres recusam-se a deixar que Deus entre plenamente na suas vidas. Têm medo de que Ele lhes tire a felicidade. E é precisamente o contrário. Quando abrem as portas do coração a Deus, não perdem nada do que torna esta vida bela, feliz e entusiasmante. Encontram, não uma felicidade superficial, frívola e efémera, mas uma felicidade genuína.


(...)


Que mensagem final gostaria de deixar aos jovens que lerão esta entrevista?
A nossa vida é única. É um dom de Deus. Está nas nossas mãos e depende das nossas decisões. Que fazer para que a nossa vida não passe inutilmente? Jesus Cristo é o único capaz de nos dar uma resposta porque é o único que nos pode garantir a vida eterna. Não desperdicemos a nossa vida. Não deixemos que ela passe em vão.


Entrevista concedida ao jornal "Voz do Sado" publicada no dia 24 de Março de 2010

«O barco chegou imediatamente à terra para onde iam»

Santa Teresa-Benedita da Cruz [Édith Stein] (1891-1942), carmelita, mártir, co-padroeira da Europa 
Poesia: paráfrase ao Salmo 45

Quando as tempestades rebentam 
Tu és, Senhor, a nossa força. 
Louvar-Te-emos, Deus de fortaleza, 
Nosso constante refúgio. 
Aguentamos firme junto de Ti, 
Em Ti pondo toda a nossa confiança, 
Seja a terra abalada, 
Esteja o mar encapelando. 

Podem as ondas altear e reventar 
Podem as montanhas mover-se; 
A alegria iluminar-nos-á, 
A Cidade de Deus dá-Te graças, 
Tens nela a Tua morada, 
Preservas a sua santa paz. 
E um poderoso rio protege 
A sublime morada de Deus. 

Agitam-se os povos, em loucura, 
Desmorona-se o poder das nações, 
Eis que Ele eleva a voz, 
A terra ruge, estremecendo, 
Mas o Senhor está connosco, 
Deus, Senhor dos Exércitos, 
Tu és para nós luz e salvação, 
Nada temeremos. 

Vinde todos, vinde contemplar 
Os prodígios do Seu poder: 
Todas as guerras se dissipam, 
A corda do arco afrouxa. 
Lançai no braseiro de fogo 
O escudo e a arma de guerra. 
Deus, o Senhor dos Exércitos, 
Está connosco e socorre-nos na tribulação.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 21 de Abril de 2012

Quando chegou a tarde, os Seus discípulos desceram para junto do mar e, tendo subido para uma barca, atravessaram o mar em direcção a Cafarnaum. Era já escuro, e Jesus ainda não tinha ido ter com eles. Entretanto, o mar começava a encrespar-se, por causa do vento forte que soprava. Tendo remado cerca de vinte e cinco ou trinta estádios, viram Jesus caminhando sobre o mar, em direcção à barca, e ficaram atemorizados. Mas Ele disse-lhes: «Sou Eu, não temais». Quiseram então recebê-l'O na barca e logo a barca chegou à terra para onde iam.


Jo 6, 16-21