Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 30 de março de 2011

Boa noite!

Surgiram nuvens negras de falta de vontade, de perda de entusiasmo. Caíram aguaceiros de tristeza, com a clara sensação de te encontrares atado. E, como remate, vieram os desânimos, que nascem de uma realidade mais ou menos objectiva: tantos anos a lutar... e ainda estás tão atrasado, tão longe! Tudo isso é necessário, e Deus conta com isso. Para conseguirmos o "gaudium cum pace" – a paz e a alegria verdadeiras – havemos de acrescentar à certeza da nossa filiação divina, que nos enche de optimismo, o reconhecimento da nossa própria fraqueza pessoal.

(São Josemaría Escrivá - Sulco, 78)

Mesmo nos momentos em que percebemos mais profundamente a nossa limitação, podemos e devemos olhar para Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito Santo, sabendo-nos participantes da vida divina. Nunca existe razão suficiente para voltarmos atrás: o Senhor está ao nosso lado. Temos que ser fiéis, leais, encarar as nossas obrigações, encontrando em Jesus o amor e o estímulo para compreender os erros dos outros e superar os nossos próprios erros. Assim, todos esses desalentos – os teus, os meus, os de todos os homens – servem também de suporte ao reino de Cristo.

Reconheçamos as nossas fraquezas, mas confessemos o poder de Deus. O optimismo, a alegria, a convicção firme de que o Senhor quer servir-se de nós têm de informar a vida cristã. Se nos sentirmos parte dessa Igreja Santa, se nos considerarmos sustentados pela rocha firme de Pedro e pela acção do Espírito Santo, decidir-nos-emos a cumprir o pequeno dever de cada instante: semear todos os dias um pouco. E a colheita fará transbordar os celeiros.

(São Josemaría Escrivá - Cristo que passa, 160)

Na audiência geral o Papa fala de Santo Afonso Maria de Ligório cujo ensinamento é de grande actualidade hoje, em que há claros sinais de perda da consciência moral

Na audiência geral desta quarta-feira o Papa dedicou a sua catequese a Santo Afonso Maria de Ligório, um santo napolitano, exemplo de pastor zeloso que conquistou as almas pregando o Evangelho e administrando os Sacramentos. Tudo isto unido a uma maneira de agir caracterizada por uma suave e meiga bondade que nascia da relação intensa com Deus, Bondade infinita.

Bento XVI salientou que Santo Afonso Maria de Ligório teve uma visão realisticamente optimista dos recursos de bem que o Senhor concede a cada homem e deu importância aos afectos e aos sentimentos do coração, além da mente, para poder amar a Deus e o próximo

Pertencia a uma nobre e rica família napolitana, exerceu brilhantemente a profissão de advogado, que abandonou para ordenar-se padre. Nos ambientes mais humildes de Nápoles iniciou um intenso trabalho de educação moral e de catequese, instruindo com paciência nas verdades fundamentais da fé e da vida cristã.

Fundou a Congregação religiosa do Santíssimo Redentor, cujos religiosos foram e continuam a ser autênticos missionários itinerantes. Escreveu importantes obras que plasmaram a vida espiritual popular dos últimos dois séculos. A espiritualidade Alfonsiana está centrada em Cristo: através do mistério da Incarnação e da Paixão do Senhor, a redenção é oferecida a todos os homens “em profusão”.

O Papa fez um resumo de sua catequese em português e saudou os peregrinos lusófonos presentes na Praça de S. Pedro onde decorreu a audiência geral:

Queridos irmãos e irmãs,

Corria o ano de 1732, quando Santo Afonso Maria de Ligório fundou a Congregação do Santíssimo Redentor. Autênticos missionários itinerantes, os padres redentoristas foram até às aldeias mais distantes, exortando à conversão e à perseverança na vida cristã, sobretudo por meio da oração. Assim aprenderam do seu Fundador, o qual lhes recomendava que fossem fiéis à doutrina moral católica, mas assumindo uma atitude cheia de caridade e compreensão com os pecadores. Os sacerdotes – ensinava ele - são um sinal visível da misericórdia infinita de Deus, que perdoa e ilumina a mente e o coração do pecador, para que se converta e mude de vida. Este ensinamento de Santo Afonso é de grande actualidade neste nosso tempo, em que há claros sinais de perda da consciência moral e – com preocupação, o reconhecemos – de falta de estima pelo sacramento da Reconciliação.
* * *
Amados peregrinos de língua portuguesa, queridos fiéis da paróquia de Santa Maria do Barreiro, na diocese de Setúbal: a minha saudação amiga para todos vós, com votos de um frutuoso empenho na caminhada quaresmal que estais fazendo. Que nada vos impeça de viver e crescer na amizade de Deus, e testemunhar a todos a sua bondade e misericórdia! Sobre vós e vossas famílias, desça a minha Bênção Apostólica.

(Fonte: site Rádio Vaticano)

Usar bem a liberdade – por Pe. Rodrigo Lynce de Faria

Selecção de foto da responsabilidade de JPR

«Não sei se isto está bem ou está mal. Sinceramente, quero lá saber! O que eu sei é que gosto disto. E também sei que sou livre. Ninguém — nem Deus — me pode impedir de fazer aquilo que me apetece. Ninguém me pode impedir de ser feliz. Aqueles que insistem na existência do bem e do mal, lá no fundo, pretendem impedir-nos de sermos felizes. Porquê? Porque são uns infelizes. São uns frustrados. Nunca fizeram o que lhes apetecia na sua vida. Sempre cumpriram — religiosamente — o seu dever. E esse seu dever asfixiou-os, murchou-os e impediu-os de aproveitarem a existência».
Todos já ouvimos algum raciocínio deste tipo. É um modo de pensar que se encontra em muitas pessoas ao nosso redor — sobretudo, nos jovens. No entanto, não é um modo de pensar exclusivo dos nossos dias. Sempre esteve presente, na História da Humanidade, o equívoco de confundir a liberdade com fazer aquilo que nos apetece. É um equívoco relativamente comum, mas isso não significa que não seja, ao mesmo tempo, um erro crasso com funestas consequências para a vida de uma pessoa. Consequências que — muitas vezes — só se descobrem tarde demais.
Não é à toa que alguém disse — e com razão — que a educação consiste sobretudo em ensinar a usar bem a liberdade. É que nós, quer queiramos quer não, estamos obrigados a ser livres. Estamos obrigados a escolher um caminho concreto a percorrer nesta vida, entre as variadas bifurcações que se nos apresentam todos os dias. No entanto, temos de ter atenção a um “pequeno” detalhe da liberdade que nos pode passar despercebido: estamos obrigados a escolher mas não estamos obrigados a acertar.
Com o mesmo dom da liberdade podemos construir a nossa vida ou destruí-la. Podemos desenvolver-nos ou degradar-nos. Podemos realizar o bem ou deixar-nos arrastar pelo mal. Podemos chegar à felicidade eterna ou perdê-la para sempre. Sermos livres não é — sem dúvida nenhuma — uma brincadeira com consequências inócuas. A liberdade não nos foi concedida para fazermos o que nos apetece, mas para fazermos aquilo que nos convém. A isso chamamos “bem”. Ao que não nos convém, chamamos “mal”.
E se — com esperteza saloia — chamarmos ao “mal” “bem” porque nos apetece fazê-lo? Nesse caso, deformamos a nossa visão da realidade. No entanto, a realidade — a verdade das coisas — não se deforma. O tempo acabará por dar razão à realidade — não à nossa deformação mental. Não é por fecharmos os olhos à realidade que ela desaparece ou deixa de ser aquilo que é.
Pois bem: para fazer o bem com constância — e não só quando nos apetece — temos de possuir uma autêntica força de vontade. A força de vontade liberta-nos das cadeias da nossa própria debilidade — das cadeias dos nossos apetites sensíveis. Torna-nos mais livres porque a liberdade exige um senhorio sobre nós mesmos. Quem não consegue dominar-se a si mesmo nunca poderá ser verdadeiramente livre. Sempre será escravo dos seus gostos e dos seus caprichos.
Pe. Rodrigo Lynce de Faria

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1925

Às 10.30 da manhã celebra a sua primeira Missa na capela da Virgem do Pilar, em Saragoça (Espanha), em sufrágio pela alma de seu pai, falecido havia poucos meses: “Na Santa capela, perante uma mão-cheia de pessoas, celebrei sem dar nas vistas a minha Missa Nova”. É a Segunda-feira anterior à Semana Santa desse ano.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

João Paulo II – A caminho da sua Beatificação no próximo dia 1 de Maio (excertos audiências diversas)

«Na história da Igreja os protomártires revestem notável importância para o desenvolvimento da comunidade dos crentes e para a evangelização. Pensamos, por exemplo, nos protomártires romanos e naqueles de inúmeros outros Países, onde a fé é cadenciada pelo seu heróico testemunho.» (25-III-1998)

O Amor é Eterno

«Compreendi que, se a Igreja tinha um corpo composto de diferentes membros, o mais necessário, o mais nobre de todos não lhe faltava: compreendi que a igreja tinha um coração, e que esse coração estava ardendo de amor. Compreendi que só o Amor fazia agir os membros da Igreja; que se o Amor se apagasse, os apóstolos já não anunciariam o Evangelho, os mártires recusar-se-iam a derramar o seu sangue... Compreendi que o Amor encerra todas as vocações, que o Amor é tudo, que abarca todos os tempos e lugares ... numa palavra, que ele é Eterno»

(Manuscrito B. 3v - Santa Teresa do Menino Jesus)

A nossa luta pela santidade

«Temos de nos sustentar uns aos outros, para que a luta pessoal pela santidade seja constante, firme, alegre; começando e recomeçando em cada dia, para aprender a amar a Deus em tudo».

(Carta de Agosto 2008 do Prelado do Opus Dei - D. Javier Echevarría)

Meditação de Francisco Fernández Carvajal


AS VIRTUDES E O CRESCIMENTO ESPIRITUAL
– As virtudes e a santidade.
– Virtudes humanas e virtudes sobrenaturais. O seu exercício na vida diária.
– O Senhor dá sempre a sua graça para vivermos a fé cristã na sua plenitude.

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

São Cirilo de Alexandria (380-444), bispo e Doutor da Igreja
Homilia 12; PG 77, 1041ss. (a partir da trad. Delhougne, Les Pères commentent, p. 174)

«Não vim revogá-los, mas levá-los à perfeição»


O Evangelho do dia 30 de Março de 2011

Evangelho segundo S. Mateus 5,17-19

17 «Não julgueis que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim para os abolir, mas sim para cumprir.18 Porque em verdade vos digo: antes passarão o céu e a terra, que passe uma só letra ou um só traço da Lei, sem que tudo seja cumprido.19 Aquele, pois, que violar um destes mandamentos mesmo dos mais pequenos, e ensinar assim aos homens, será considerado o mais pequeno no Reino dos Céus. Mas o que os guardar e ensinar, esse será considerado grande no Reino dos Céus.