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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
S. Josemaría nesta data em 1939
Acaba de escrever - à máquina – o livro Caminho. São duas da manhã. É quinta-feira. Celebra-se a festa da Purificação da Virgem Maria. “Lê devagar estes conselhos. Medita pausadamente nestas considerações. São coisas que te digo ao ouvido, em confidência de amigo, de irmão, de pai...”, diz no Prólogo.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Intenção Geral de Bento XVI para Fevereiro - Ciência, Cultura e Fé Cristã
Por todos os cientistas e pessoas da cultura, para que, por meio da sincera busca da verdade, possam chegar ao conhecimento do único Deus verdadeiro.
1. Uma cultura que estranha o Cristianismo
É essa a situação actual, na maior parte dos países de antiga tradição cristã. Culturas cuja origem é a referida tradição mas que se lhe tornaram estranhas – culturas desenraizadas, portanto – e, não raro, empenhadas em fazê-la desaparecer do espaço público. Bento XVI tem vindo a insistir neste facto. Fê-lo, mais uma vez, em discurso ao Corpo Diplomático acreditado na Santa Sé, no passado dia 11 de Janeiro: «Infelizmente, em certos países, sobretudo ocidentais, difundiu-se nos meios políticos e culturais, bem como nos mass media, um sentimento de pouca consideração e por vezes de hostilidade, para não dizer menosprezo, para com a religião, particularmente a religião cristã». Se a Igreja teve responsabilidades no processo que conduziu a esta situação, não lhe cabem as responsabilidades todas – como alguns, mesmo na Igreja, pretenderam e pretendem ainda fazer crer. A questão, hoje, é essencialmente outra, como salientou o Papa, no referido discurso: «É claro que, se se considera o relativismo como um elemento constitutivo essencial da democracia, corre-se o risco de conceber a laicidade apenas em termos de exclusão ou, mais exactamente, de recusa da importância social do facto religioso». O problema reside aqui: a ditadura do relativismo, que grupos variados pretendem impor como norma «democrática» através de um laicismo intolerante e avesso à diferença, mesmo se afirma promovê-la. «Mas uma tal perspectiva gera confronto e divisão, prejudica a paz, perturba a ecologia humana e, rejeitando por princípio atitudes diversas da sua, torna-se uma estrada sem saída» (Bento XVI).
2. Cientistas ideologicamente comprometidos
Este relativismo erigido em paradigma cultural reclama-se moderno, ilustrado e identifica-se com o progresso científico-tecnológico. E, estranhamente, são muitos os cientistas que o cultivam. Em geral, tais cientistas perfilham a mesma agenda ideológica: a promoção do ateísmo e do relativismo ético, por meio do qual pretendem libertar a ciência de todas as restrições, segundo o princípio: tudo quanto a ciência pode fazer, deve fazer. Cientistas comprometidos com esta agenda ideológica não deixam, apenas por isso, de ser competentes nas suas áreas de investigação e podem contribuir grandemente para o avanço do conhecimento humano e do seu domínio sobre a natureza. Ao mesmo tempo, porém, contribuem poderosamente – até pela credibilidade que a sua competência científica lhes confere – para a degradação ética e para a ruína moral das sociedades, com consequências que apenas começamos a vislumbrar.
3. A busca sincera da verdade
À medida que o laicismo de exclusão vai impondo a ditadura do relativismo e este vai sendo adoptado por largas camadas da população, o Cristianismo aparece sempre mais estranho ao ambiente cultural. Pode-se, certamente, pensar uma outra relação, fundada naquilo que Bento XVI chama «uma laicidade positiva, aberta, que, fundada sobre uma justa autonomia da ordem temporal e da ordem espiritual, favoreça uma sã cooperação e um espírito de responsabilidade compartilhada». Isto, porém, implica, da parte da Igreja, o reconhecimento continuado da «justa autonomia da ordem temporal», de que fala o Papa. E, da parte dos representantes da «ordem temporal», o reconhecimento do direito da Igreja a intervir no espaço público e o respeito do seu papel específico na sociedade. Numa relação assim, ganha consistência a intenção do Papa de que os cientistas e as pessoas de cultura, buscando sinceramente a verdade, cheguem ao conhecimento do único Deus verdadeiro. Este é o desejo da Igreja e a sua proposta a cada pessoa – proposta que, em ambiente de estima recíproca, pode ser acolhida por qualquer pessoa de boa vontade, mesmo por aquelas que consideram inalcançável a verdade ou que não há nenhuma verdade definitiva a alcançar.
Elias Couto
(Fonte: site Agência Ecclesia)
1. Uma cultura que estranha o Cristianismo
É essa a situação actual, na maior parte dos países de antiga tradição cristã. Culturas cuja origem é a referida tradição mas que se lhe tornaram estranhas – culturas desenraizadas, portanto – e, não raro, empenhadas em fazê-la desaparecer do espaço público. Bento XVI tem vindo a insistir neste facto. Fê-lo, mais uma vez, em discurso ao Corpo Diplomático acreditado na Santa Sé, no passado dia 11 de Janeiro: «Infelizmente, em certos países, sobretudo ocidentais, difundiu-se nos meios políticos e culturais, bem como nos mass media, um sentimento de pouca consideração e por vezes de hostilidade, para não dizer menosprezo, para com a religião, particularmente a religião cristã». Se a Igreja teve responsabilidades no processo que conduziu a esta situação, não lhe cabem as responsabilidades todas – como alguns, mesmo na Igreja, pretenderam e pretendem ainda fazer crer. A questão, hoje, é essencialmente outra, como salientou o Papa, no referido discurso: «É claro que, se se considera o relativismo como um elemento constitutivo essencial da democracia, corre-se o risco de conceber a laicidade apenas em termos de exclusão ou, mais exactamente, de recusa da importância social do facto religioso». O problema reside aqui: a ditadura do relativismo, que grupos variados pretendem impor como norma «democrática» através de um laicismo intolerante e avesso à diferença, mesmo se afirma promovê-la. «Mas uma tal perspectiva gera confronto e divisão, prejudica a paz, perturba a ecologia humana e, rejeitando por princípio atitudes diversas da sua, torna-se uma estrada sem saída» (Bento XVI).
2. Cientistas ideologicamente comprometidos
Este relativismo erigido em paradigma cultural reclama-se moderno, ilustrado e identifica-se com o progresso científico-tecnológico. E, estranhamente, são muitos os cientistas que o cultivam. Em geral, tais cientistas perfilham a mesma agenda ideológica: a promoção do ateísmo e do relativismo ético, por meio do qual pretendem libertar a ciência de todas as restrições, segundo o princípio: tudo quanto a ciência pode fazer, deve fazer. Cientistas comprometidos com esta agenda ideológica não deixam, apenas por isso, de ser competentes nas suas áreas de investigação e podem contribuir grandemente para o avanço do conhecimento humano e do seu domínio sobre a natureza. Ao mesmo tempo, porém, contribuem poderosamente – até pela credibilidade que a sua competência científica lhes confere – para a degradação ética e para a ruína moral das sociedades, com consequências que apenas começamos a vislumbrar.
3. A busca sincera da verdade
À medida que o laicismo de exclusão vai impondo a ditadura do relativismo e este vai sendo adoptado por largas camadas da população, o Cristianismo aparece sempre mais estranho ao ambiente cultural. Pode-se, certamente, pensar uma outra relação, fundada naquilo que Bento XVI chama «uma laicidade positiva, aberta, que, fundada sobre uma justa autonomia da ordem temporal e da ordem espiritual, favoreça uma sã cooperação e um espírito de responsabilidade compartilhada». Isto, porém, implica, da parte da Igreja, o reconhecimento continuado da «justa autonomia da ordem temporal», de que fala o Papa. E, da parte dos representantes da «ordem temporal», o reconhecimento do direito da Igreja a intervir no espaço público e o respeito do seu papel específico na sociedade. Numa relação assim, ganha consistência a intenção do Papa de que os cientistas e as pessoas de cultura, buscando sinceramente a verdade, cheguem ao conhecimento do único Deus verdadeiro. Este é o desejo da Igreja e a sua proposta a cada pessoa – proposta que, em ambiente de estima recíproca, pode ser acolhida por qualquer pessoa de boa vontade, mesmo por aquelas que consideram inalcançável a verdade ou que não há nenhuma verdade definitiva a alcançar.
Elias Couto
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Bem-aventurado Guerric d'Igny (c. 1080-1157), prior cisterciense
1º Sermão para a Purificação (a partir da trad. cf SC 166, pp. 309ss.)
«Simeão tomou-O nos braços e bendisse a Deus»
«Tende na mão as vossas lâmpadas acesas» (Lc 12, 35). Mostremos assim, através deste sinal visível, a alegria que partilhamos com Simeão, que tem nas mãos a luz do mundo. [...] Sejamos ardentes pela nossa devoção e luminosos pelas nossas obras, e, com Simeão, levaremos Cristo em nossas mãos. [...] Hoje a Igreja tem o hábito tão belo de nos fazer levar velas. [...] Por conseguinte, quem é que hoje, tendo a sua vela acesa na mão, não se lembra do bem aventurado ancião? Nesse dia, ele tomou Jesus nos braços, o Verbo presente na carne, semelhante à luz na cera, testemunhando que Ele era «a Luz para se revelar às nações». É verdade que o próprio Simeão era «uma luz ardente e brilhante», que prestava homenagem à luz (Jo 5, 35; 1, 7). Foi por isso que ele veio ao Templo, conduzido pelo Espírito, do qual estava repleto, «para receber, ó Deus, a Tua misericórdia no meio do Teu Templo» (Sl 47, 10) e para proclamar que ela era a misericórdia e a luz do Teu povo.
Ó ancião cintilando de paz, não tinhas apenas a luz em tuas mãos, foste penetrado por ela. Tu estavas tão iluminado por Cristo, que vias antecipadamente como Ele iluminaria as nações [...], como resplandeceria hoje o brilho da nossa fé. Regozija-te agora, santo ancião; vê hoje o que tinhas entrevisto antecipadamente: as trevas do mundo dissiparam-se; «as nações caminham à Sua luz»; «toda a terra está repleta da Sua glória» (Is 60, 3; 6, 3).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
1º Sermão para a Purificação (a partir da trad. cf SC 166, pp. 309ss.)
«Simeão tomou-O nos braços e bendisse a Deus»
«Tende na mão as vossas lâmpadas acesas» (Lc 12, 35). Mostremos assim, através deste sinal visível, a alegria que partilhamos com Simeão, que tem nas mãos a luz do mundo. [...] Sejamos ardentes pela nossa devoção e luminosos pelas nossas obras, e, com Simeão, levaremos Cristo em nossas mãos. [...] Hoje a Igreja tem o hábito tão belo de nos fazer levar velas. [...] Por conseguinte, quem é que hoje, tendo a sua vela acesa na mão, não se lembra do bem aventurado ancião? Nesse dia, ele tomou Jesus nos braços, o Verbo presente na carne, semelhante à luz na cera, testemunhando que Ele era «a Luz para se revelar às nações». É verdade que o próprio Simeão era «uma luz ardente e brilhante», que prestava homenagem à luz (Jo 5, 35; 1, 7). Foi por isso que ele veio ao Templo, conduzido pelo Espírito, do qual estava repleto, «para receber, ó Deus, a Tua misericórdia no meio do Teu Templo» (Sl 47, 10) e para proclamar que ela era a misericórdia e a luz do Teu povo.
Ó ancião cintilando de paz, não tinhas apenas a luz em tuas mãos, foste penetrado por ela. Tu estavas tão iluminado por Cristo, que vias antecipadamente como Ele iluminaria as nações [...], como resplandeceria hoje o brilho da nossa fé. Regozija-te agora, santo ancião; vê hoje o que tinhas entrevisto antecipadamente: as trevas do mundo dissiparam-se; «as nações caminham à Sua luz»; «toda a terra está repleta da Sua glória» (Is 60, 3; 6, 3).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 2 de Fevereiro de 2010
São Lucas 2,22-40
Quando se cumpriu o tempo da sua purificação, segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor,
conforme está escrito na Lei do Senhor: «Todo o primogénito varão será consagrado ao Senhor»
e para oferecerem em sacrifício, como se diz na Lei do Senhor, duas rolas ou duas pombas.
Ora, vivia em Jerusalém um homem chamado Simeão; era justo e piedoso e esperava a consolação de Israel. O Espírito Santo estava nele.
Tinha-lhe sido revelado pelo Espírito Santo que não morreria antes de ter visto o Messias do Senhor.
Impelido pelo Espírito, veio ao templo, quando os pais trouxeram o menino Jesus, a fim de cumprirem o que ordenava a Lei a seu respeito.
Simeão tomou-o nos braços e bendisse a Deus, dizendo:
«Agora, Senhor, segundo a tua palavra, deixarás ir em paz o teu servo,
porque meus olhos viram a Salvação
que ofereceste a todos os povos,
Luz para se revelar às nações e glória de Israel, teu povo.»
Seu pai e sua mãe estavam admirados com o que se dizia dele.
Simeão abençoou os e disse a Maria, sua mãe: «Este menino está aqui para queda e ressurgimento de muitos em Israel e para ser sinal de contradição;
uma espada trespassará a tua alma. Assim hão-de revelar-se os pensamentos de muitos corações.»
Havia também uma profetisa, Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, a qual era de idade muito avançada. Depois de ter vivido casada sete anos, após o seu tempo de donzela,
ficou viúva até aos oitenta e quatro anos. Não se afastava do templo, participando no culto noite e dia, com jejuns e orações.
Aparecendo nessa mesma ocasião, pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém.
Depois de terem cumprido tudo o que a Lei do Senhor determinava, regressaram à Galileia, à sua cidade de Nazaré.
Entretanto, o menino crescia e robustecia-se, enchendo-se de sabedoria, e a graça de Deus estava com Ele.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Quando se cumpriu o tempo da sua purificação, segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor,
conforme está escrito na Lei do Senhor: «Todo o primogénito varão será consagrado ao Senhor»
e para oferecerem em sacrifício, como se diz na Lei do Senhor, duas rolas ou duas pombas.
Ora, vivia em Jerusalém um homem chamado Simeão; era justo e piedoso e esperava a consolação de Israel. O Espírito Santo estava nele.
Tinha-lhe sido revelado pelo Espírito Santo que não morreria antes de ter visto o Messias do Senhor.
Impelido pelo Espírito, veio ao templo, quando os pais trouxeram o menino Jesus, a fim de cumprirem o que ordenava a Lei a seu respeito.
Simeão tomou-o nos braços e bendisse a Deus, dizendo:
«Agora, Senhor, segundo a tua palavra, deixarás ir em paz o teu servo,
porque meus olhos viram a Salvação
que ofereceste a todos os povos,
Luz para se revelar às nações e glória de Israel, teu povo.»
Seu pai e sua mãe estavam admirados com o que se dizia dele.
Simeão abençoou os e disse a Maria, sua mãe: «Este menino está aqui para queda e ressurgimento de muitos em Israel e para ser sinal de contradição;
uma espada trespassará a tua alma. Assim hão-de revelar-se os pensamentos de muitos corações.»
Havia também uma profetisa, Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, a qual era de idade muito avançada. Depois de ter vivido casada sete anos, após o seu tempo de donzela,
ficou viúva até aos oitenta e quatro anos. Não se afastava do templo, participando no culto noite e dia, com jejuns e orações.
Aparecendo nessa mesma ocasião, pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém.
Depois de terem cumprido tudo o que a Lei do Senhor determinava, regressaram à Galileia, à sua cidade de Nazaré.
Entretanto, o menino crescia e robustecia-se, enchendo-se de sabedoria, e a graça de Deus estava com Ele.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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