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quarta-feira, 29 de abril de 2015
Papa Francisco na Audiência geral (resumo em português)
Locutor: Desde o tempo das Bodas de Caná, para as quais foi convidado Jesus, muita coisa mudou. Devemos interrogar-nos seriamente sobre as razões que levam tantos jovens a optar por não se casarem. Preferem a convivência e, habitualmente, de responsabilidade limitada… Por que não se casam? As dificuldades não são apenas de carácter económico, nem se ficam a dever – como querem alguns – à emancipação da mulher. Na realidade, quase todos os homens e mulheres sonham com uma segurança afetiva estável, um matrimónio sólido e uma família feliz. A família aparece no topo das preferências dos jovens, mas, com medo de falir, muitos descartam-na; e este medo de falir é talvez o maior obstáculo para aceitarem a palavra de Cristo, que promete a sua graça à união conjugal e à família. Em Caná, Jesus não só participou nas Bodas, mas salvou a festa com o milagre do vinho. Queridos irmãos e irmãs, não tenhais medo de convidar Jesus para as vossas Bodas. Quando se casam «no Senhor», os cristãos são transformados num sinal eficaz e duradouro do amor de Deus: o matrimónio é uma festa que se renova nas sucessivas estações da vida dos esposos. O testemunho mais persuasivo da bênção do matrimónio cristão é a vida boa dos esposos cristãos e da família. Não há modo melhor para manifestar a beleza deste sacramento.
Santo Padre:
Carissimi pellegrini di lingua portoghese, in particolare i sacerdoti di Aracajú e i diversi gruppi parrocchiali del Brasile e del Portogallo, benvenuti! Di cuore vi saluto tutti e affido al buon Dio la vostra vita e quella dei vostri familiari. Pregate anche voi per me! Le vostre famiglie si radunino quotidianamente per la recita del rosario sotto lo sguardo della Vergine Madre, affinché in esse non si esaurisca mai il “vino buono” di Gesù.
Locutor: Queridos peregrinos de língua portuguesa, em particular os sacerdotes de Aracajú e os diversos grupos paroquiais do Brasil e de Portugal, sede bem-vindos! De coração vos saúdo a todos, confiando ao bom Deus a vossa vida e a dos vossos familiares. Rezai também vós por mim! Que as vossas famílias se reúnam diariamente para a reza do terço sob o olhar da Virgem Mãe, para que nelas não se esgote jamais o «vinho bom» de Jesus!
«Revelaste-as aos pequeninos»
Santo Ireneu de Lyon (c. 130-c. 208), bispo, teólogo, mártir
Contra as heresias, IV, 6, 4.7.3
Contra as heresias, IV, 6, 4.7.3
O que nos ensina o Senhor é que ninguém pode conhecer a Deus a não ser que Ele Se lhe revele; por outras palavras, não podemos conhecer a Deus sem o seu auxílio. Mas o Pai quer ser conhecido: conhecê-Lo-ão aqueles a quem o Filho O revelar. […] A palavra «revelar» não designa somente o futuro, como se o Verbo não tivesse começado a revelar o Pai senão depois de ter nascido de Maria, mas aplica-se à totalidade do tempo. Desde o princípio que o Filho, presente na Criação que Ele mesmo modelou, revela o Pai a todos aqueles a quem o Pai quer revelar-Se, quando Ele assim o quer e como Ele quer. Em todas as coisas e através de todas as coisas, há um único Deus Pai, um só Verbo, um só Espírito e uma só salvação para todos os que crêem nele.
Com efeito, ninguém pode conhecer o Pai sem o Verbo de Deus, isto é, se o Filho não O revelar, nem conhecer o Filho sem o «agrado» do Pai (Mt 11,26). Ora, o que o Pai quer, na sua bondade, o Filho realiza-o: o Pai envia, o Filho é enviado e vem. E o Verbo de Deus conhece esse Pai infinito que para nós é invisível, e dá a conhecer o que é inexprimível (cf. Jo 1,8).
Com efeito, ninguém pode conhecer o Pai sem o Verbo de Deus, isto é, se o Filho não O revelar, nem conhecer o Filho sem o «agrado» do Pai (Mt 11,26). Ora, o que o Pai quer, na sua bondade, o Filho realiza-o: o Pai envia, o Filho é enviado e vem. E o Verbo de Deus conhece esse Pai infinito que para nós é invisível, e dá a conhecer o que é inexprimível (cf. Jo 1,8).
O Evangelho do dia 29 de abril de 2015
Então Jesus, falando novamente, disse: «Eu Te louvo ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e aos prudentes, e as revelaste aos pequeninos. Assim é, ó Pai, porque assim foi do Teu agrado. «Todas as coisas Me foram entregues por Meu Pai; e ninguém conhece o Filho senão o Pai; nem ninguém conhece o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar. O «Vinde a Mim todos os que estais fatigados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e achareis descanso para as vossas almas. Porque o Meu jugo é suave, e o Meu fardo leve».
Mt 11, 25-30
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