Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

O número de pessoas que viram hoje até às 19h00 de Lisboa no Facebook publicações do ‘Spe Deus’ ultrapassam significativamente os números do blogue

Numa tendência que se tem vindo a acentuar desde há um ano a esta parte e que corresponde à generalidade do panorama na internet, o Spe Deus tem tido um aumento constante de visitas no Facebook e uma estagnação que nalguns períodos é mesmo uma diminuição de visitantes no blogue, muitos terão optado pelo Facebook devido à possibilidade de interacção imediata. Procuraremos manter-nos atentos às diferentes variantes.

Muito obrigado pela vossa presença enquanto leitores neste espaço dedicado ao Senhor e à Sua Igreja.

JPR

Alguns números das últimas 21 horas, veja s.f.f. abaixo da imagem:




















O Evangelho do dia 12 de outubro de 2012 - (publicado há cerca de 21 horas) – visto por 378 pessoas

«A Sua própria casa somos nós» (Heb 3, 6) Meditação sobre o Evangelho - (publicado há cerca de 21 horas) - visto por 400 pessoas

Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Padroeira do Brasil – texto - (publicado há cerca de 21 horas) - visto por 752 pessoas

S. Josemaría sobre a Festa de Nossa Senhora do Pilar - (publicado há cerca de 21 horas) - visto por 389 pessoas

Oração a Nossa Senhora - (publicado há cerca de 21 horas) - visto por 669 pessoas

Ave Maria (William Gomez) - Elina Garanca ***** - vídeo - (publicado há cerca de 21 horas) - visto por 529 pessoas

O SACRAMENTO DA PENITÊNCIA (4) por Joaquim Mexia Alves – reflexão - (publicado há cerca de 21 horas) - visto por 470 pessoas

Maria na piedade da Igreja – excerto - (publicado há cerca de 21 horas) - visto por 378 pessoas

SETE EXCELÊNCIAS DA BATINA – texto - (publicado há cerca de 21 horas) - visto por 584 pessoas

Bento XVI trabalha "mais intensamente que qualquer um" no Sínodo – apontamento - (publicado há cerca de 21 horas) - visto por 696 pessoas

Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Padroeira do Brasil – foto - (publicado há cerca de 21 horas) - visto por 6.152 pessoas

Citação de São Josemaría - (publicado há cerca de 21 horas) - visto por 2.451 pessoas

Rezando o Evangelho do dia breve oração (publicado há cerca de 10 horas) - visto por 610 pessoas

Temos de meditar na vida de Jesus – citações - (publicado há cerca de 6 horas) - visto por 284 pessoas

Imitação de Cristo, 3, 20, 3 - Da confissão da própria fraqueza, e das misérias desta vida – citação - (publicado há cerca de 6 horas) - visto por 324 pessoas

O cristianismo é sempre novo – notícia com excertos Bento XVI

Bento XVI improvisa emocionado discurso sobre o Concílio "Na rede de Pedro também há peixes podres" (vídeos com a intervenção do Papa legendados em espanhol e inglês) – notícia e respectivos vídeos (publicado há cerca de 5 horas) - visto por 484 pessoas

Bento XVI improvisa emocionado discurso sobre o Concílio "Na rede de Pedro também há peixes podres" (vídeos com a intervenção do Papa legendados em espanhol e inglês) (publicado há cerca de 1 hora) - visto por 260 pessoas

Amar a Cristo ... – prece (publicado há cerca de 1 hora) - visto por 267 pessoas

Amar a Cristo ...

Senhor Jesus, deste-nos a Tua Paz e deixaste-Nos a Tua Paz, hoje recebemo-la de alguém com quem estávamos de costas viradas. Estamos certos que foi o Teu Espírito que nos ajudou a dar o primeiro passo e iluminou ambas as partes a sobreporem o amor à dureza de coração.

Louvado sejas Senhor Jesus pela Tua infinita bondade!

JPR

Bento XVI improvisa emocionado discurso sobre o Concílio "Na rede de Pedro também há peixes podres" (vídeos com a intervenção do Papa legendados em espanhol e inglês)



Bento XVI disse na noite de ontem ao falar da varanda dos seus aposentos em frente à praça de São Pedro que o fogo de Cristo, que hoje vive, não é um fogo destruidor, mas uma chama que dá luz e calor, que transforma a Igreja que navega "em meio de tempestades".

Assim assinalou o Santo Padre aos numerosos participantes da procissão de velas  e tochas organizada pela Ação Católica Italiana, em colaboração com a diocese de Roma, por ocasião da abertura do Ano da Fé e do 50º aniversário do início do Concílio Vaticano II.

"Boa noite a todos e obrigado por terem vindo. Há cinquenta anos, neste mesmo dia, eu também estava nesta praça, olhando a esta janela na que apareceu o Papa bondoso, o Beato João XXIII, que pronunciou palavras inesquecíveis, palavras cheias de poesia, de bondade, palavras que saíam do coração", saudou o Santo Padre.

Bento XVI recordou logo que "fomos felizes e estávamos cheios de entusiasmo. O grande Concílio Ecuménico havia sido inaugurado; estávamos seguros de que chegava uma primavera para a Igreja, um novo Pentecostes, com uma presença nova e forte da graça libertadora do Evangelho".


"Hoje também estamos felizes, temos a alegria no nosso coração, mas poderíamos dizer que é uma alegria, possivelmente, mais sóbria, uma alegria humilde. Nestes cinquenta anos aprendemos e experimentamos que o pecado original existe e se traduz, sempre de novo, em pecados pessoais, que podem transformar-se em estruturas do pecado".

O Papa reconheceu logo que "vimos que no campo do Senhor também há sempre joio. Vimos que na rede de Pedro também há peixes podres".

"Vimos que a fragilidade humana também está presente na Igreja, que a barca da Igreja também navega com ventos contrários, no meio de tempestades que a espreitam e, às vezes, pensamos: ‘o Senhor dorme e se esqueceu de nós’".

"Esta é uma parte das experiências destes cinquenta anos, mas também tivemos uma experiência nova da presença do Senhor, de sua bondade, de sua força. O fogo do Espírito Santo, o fogo de Cristo não é um fogo devorador ou destruidor; é um fogo silencioso, é uma pequena chama de bondade e verdade que transforma, que dá luz e calor".

O Santo Padre expressou também que "o Senhor não se esquece de nós. Hoje também, à sua maneira, de forma humilde, o Senhor está presente e aquece os corações, mostra vida, cria carismas de bondade e de caridade que iluminam o mundo e são para nós garantia da bondade de Deus".

"Sim, Cristo vive, está connosco também hoje, e podemos ser felizes também agora porque sua bondade não se apaga. Hoje também Ele é forte!".

"Por fim, atrevo-me a fazer minhas as palavras inesquecíveis do papa João: «Vão para vossas casas, dêem um beijo nas crianças e digam que é um beijo do Papa»", concluiu.

(Fonte: ‘ACI Digital’ com edição e adaptação de JPR)

O cristianismo é sempre novo

Ao fim da manhã, Bento XVI recebeu, sucessivamente: -Sua Santidade Bartolomeu I, Patriarca de Constantinopla, com o séquito;- e, conjuntamente, os bispos que participaram no Concílio e os presidentes das Conferências Episcopais vindos a Roma nesta circunstância. 
 
Saudando os bispos de idade que, há 50 anos, tomaram parte nos trabalhos conciliares, o Papa mencionou as “palavras comoventes” com que muitos deles, impedidos em razão da idade e da doença, de se deslocarem nesta ocasião a Roma, recordam a experiência do Concílio. 
 
Referindo “aquele período tão vivo, rico e fecundo que foi o Concílio”, o Santo Padre recordou a palavra “aggiornamento”, lançada pelo Beato João XXIII de modo quase programático e que ocorria continuamente nos trabalhos do Vaticano II. Alguém poderia levantar a questão de ver se não se terá tratado de uma expressão menos feliz. Não esse o parecer de Bento XVI, que considera que “foi e permanece exata” a “intuição” do seu predecessor:
“O Cristianismo não dever ser considerado como algo do passado, nem deve ser vivido com o olhar permanentemente voltado para trás, porque Jesus Cristo é ontem, hoje e para a eternidade”.
 
“O Cristianismo é sempre novo” – insistiu o Papa. “O Cristianismo é uma árvore que está, por assim dizer, em aurora perene, sempre jovem. E esta atualidade, este aggiornamento, não significa rotura com a tradição, mas exprime – isso sim – a sua contínua vitalidade.” “Não significa reduzir a fé, confinando-a à moda dos tempos, à medida daquilo que mais apetece, daquilo de que a opinião pública mais gosta. Pelo contrário: exatamente como fizeram os Padres conciliares, há que elevar o hoje que vivemos à dimensão do acontecimento cristão, levar o hoje do nosso tempo ao hoje de Deus”.

Rádio Vaticano 

Imitação de Cristo, 3, 20, 3 - Da confissão da própria fraqueza, e das misérias desta vida

Ó poderosíssimo Deus de Israel, zelador das almas fiéis, olhai para os trabalhos e dores de vosso servo, e assisti-lhe em todos os seus empreendimentos! Confortai-me com a força celestial, para que não me vença e domine o homem velho, a mísera carne, ainda não inteiramente sujeita ao espírito, contra a qual será necessário pelejar enquanto estiver nesta miserável vida. Ai! que vida é esta, em que nunca faltam as tribulações e misérias, em que tudo está cheio de inimigos e ciladas! Porque mal acaba um tribulação ou tentação, outra já se aproxima, e até antes de acabar um combate, muitos outros já sobrevêm, e inesperados.

Temos de meditar na vida de Jesus

Esses minutos diários de leitura do Novo Testamento que te aconselhei (metendo-te e participando no conteúdo de cada cena, como um protagonista mais) são para que encarnes, para que "cumpras" o Evangelho na tua vida... e para "fazê-lo cumprir". (Sulco, 672)

Para ser ipse Christus é preciso mirar-se Nele. Não basta ter-se uma ideia geral do espírito que Jesus viveu; é preciso aprender com Ele pormenores e atitudes. É preciso contemplar a sua vida, sobretudo para daí tirar força, luz, serenidade, paz.

Quando se ama alguém, deseja-se conhecer toda a sua vida, o seu carácter, para nos identificarmos com essa pessoa. Por isso temos de meditar na vida de Jesus, desde o Seu nascimento num presépio até à Sua morte e à Sua Ressurreição. Nos primeiros anos do meu labor sacerdotal costumava oferecer exemplares do Evangelho ou livros onde se narra a vida de Jesus, porque é necessário que a conheçamos bem, que a tenhamos inteira na mente e no coração, de modo que, em qualquer momento, sem necessidade de nenhum livro, cerrando os olhos, possamos contemplá-la como um filme; de forma que, nas mais diversas situações da nossa vida, acudam à memória as palavras e os actos do Senhor. (Cristo que passa, 107)

São Josemaría Escrivá

Bento XVI trabalha "mais intensamente que qualquer um" no Sínodo

O Papa Bento XVI, que deu início à primeira sessão de trabalho do Sínodo dos Bispos dedicado à Nova Evangelização em 9 de outubro, é o que mais intensamente trabalha entre todos os presentes, indicou um dos assistentes ao evento.

"A participação do Santo Padre foi incrível", disse Curtis Martin, fundador da Comunidade de Estudantes de Universidades Católicas, com sede nos Estados Unidos.

Martin, que assiste ao sínodo como um observador, disse que o Papa tem um interesse entusiasta nos debates.

O Papa, assinalou Martin ao grupo ACI, "está fazendo várias anotações, trabalhando mais intensamente, parece-me, que qualquer um no salão. Foi extraordinário observar a este homem, que tem o dobro da minha idade, trabalhando tanto quanto eu".

Nas suas palavras no início da sessão do sínodo, Bento XVI explicou como a Igreja é missionária e que há dois ramos em sua missão.

Essas áreas são "o anúncio do Evangelho a quem ainda não conheceu a Jesus Cristo nem a sua mensagem de salvação, e a Nova Evangelização, (que está) dirigida principalmente àqueles que, apesar de terem sido batizados, afastaram-se da Igreja, e vivem sem nenhuma referência de vida cristã".

A sessão sinodal da terça-feira esteve dedicada à Nova Evangelização, "para ajudar a estas pessoas a encontrar ao Senhor, já que só Ele preenche nossa existência com um profundo significado e paz; e para facilitar o redescobrimento da fé, que traz graça, alegria e esperança à pessoa, à família e à vida social", disse o Papa.

O Santo Padre esteve acompanhado na Basílica de São Pedro por mais ou menos 262 Padres Sinodais, todos eles bispos com a exceção de 14 sacerdotes.

SETE EXCELÊNCIAS DA BATINA

Esta breve colecção de textos nos recorda a importância do uniforme sacerdotal, a batina ou hábito talar. Valha outro tanto para o hábito religioso próprio das ordens e congregações. Num mundo secularizado, da parte dos consagrados não há melhor testemunho cristão do que a vestimenta sagrada nos sacerdotes e religiosos.

«Atente-se como o impacto da batina é grande ante a sociedade, que muitos regimes anticristãos a têm proibido expressamente. Isto deve dizer-nos algo. Como é possível que agora, homens que se dizem de Igreja desprezem seu significado e se neguem a usá-la?»

Hoje em dia são poucas as ocasiões em que podemos admirar um sacerdote vestindo sua batina. O uso da batina, uma tradição que remonta a tempos antiquíssimos, tem sido esquecido e às vezes até desprezado na Igreja pós-conciliar. Porém isto não quer dizer que a batina perdeu sua utilidade, mas sim que a indisciplina e o relaxamento dos costumes entre o clero em geral é uma triste realidade.

A batina foi instituída pela Igreja pelo fim do século V com o propósito de dar aos seus sacerdotes um modo de vestir sério, simples e austero. Recolhendo, guardando esta tradição, o Código de Direito Canónico impõe o hábito eclesiástico a todos os sacerdotes.

Contra o ensinamento perene da Igreja está a opinião de círculos inimigos da Tradição que tratam de nos fazer acreditar que o hábito não faz o monge, que o sacerdócio se leva dentro, que o vestir é o de menos e que o sacerdote é o mesmo de batina ou à paisana.

Sem dúvida a experiência mostra o contrário, porque quando há mais de 1500 anos a Igreja decidiu legislar sobre este assunto foi porque era e continua a ser importante, já que ela não se preocupa com ninharias.

Em seguida expomos sete excelências da batina condensadas de um escrito do ilustre Padre Jaime Tovar Patrón.

Maria na piedade da Igreja

“…, aponta em todas as suas partes e de todos os pontos de vista sempre tanto para Cristo como para a Igreja. Daí resulta directamente que também toda a piedade mariana, se quiser ser católica, não se pode nunca isolar, antes pelo contrário deve sempre inserir-se e orientar-se tanto cristologicamente (e, portanto, trinitariamente) como eclesiologicamente.

(…). Todos conhecemos essas tendências que, à primeira vista, dão a impressão de que o povo em oração veria em Maria algo como um símbolo personificado ou o arquétipo da graça divina, providencial e misericordiosa como mãe, como se Maria fosse assim elevada à esfera de Deus e a obra decisiva de Cristo passasse despercebida. (…). Por outro lado, a impressão referida pode ter fundamento em populações menos bem catequizadas: para elas Maria é frequentemente uma espécie de quinta-essência de toda a salvação. Aí tem que intervir a evangelização tão urgentemente recomendada pelo Sínodo dos Bispos e pelo Papa (João Paulo II), procedendo com doçura e inteligência às rectificações necessárias.

(Hans Urs von Balthasar in ‘Maria primeira Igreja’ – Joseph Ratzinger e Hans Urs von Balthasar)

O SACRAMENTO DA PENITÊNCIA (4) por Joaquim Mexia Alves

4 – Sacramento de Cura e Libertação
 
É fácil constatarmos, quando lemos e meditamos os Evangelhos, que Jesus Cristo, antes de operar qualquer cura de uma enfermidade, perdoa os pecados àqueles que d’Ele se aproximam, no sentido de que é bem mais importante a “cura” da alma, que a cura do físico.
 
Um homem pode viver em paz e amor com uma enfermidade, por muito que essa enfermidade lhe tolha os movimentos, a vida. 
Mas não consegue viver em paz, nem com e dando amor, se a sua vida estiver agarrada ao pecado, que vicia e escraviza.
 
Vivemos hoje num mundo em que a maior parte das doenças de que sofre o homem são doenças psicossomáticas, isto é, são doenças que têm a ver com a mente, com o estado de espírito das pessoas.
E são tantas coisas que fazemos na vida, que marcam as nossas vidas e se tornam tantas vezes razão de mau estar psicológico e físico.
São tantas coisas que fazemos na vida ou que nos fazem, e que nos marcam de modo tão forte que vão condicionando o nosso dia-a-dia, às vezes até sem nos apercebermos disso mesmo.
São dores de cabeça, de estômago, as insónias, as angústias, as tristezas permanentes, as depressões, a dificuldade de relacionamento com os outros, tantas vezes até, com os nossos familiares mais chegados.
 
A verdade é que a maioria esmagadora dessas situações se deve a factos passados nas nossas vidas, a pecados cometidos ou que cometeram contra nós, e que ainda não foram resolvidas, ainda não foram perdoados, muitas vezes por nós próprios.
 
Vejamos por exemplo uma pessoa que cometeu um pecado de adultério, homem ou mulher, tanto faz, e pode ter sido apenas uma vez.
Pode estar casado há muito tempo mas se realmente não se perdoou a si próprio, para além do perdão de Deus, obviamente, a sua vida estará sempre marcada por esse episódio, por esse pecado, e muitas vezes a presença da sua mulher ou do seu marido, em vez de despertar amor pode despertar um sentimento de culpa que depois se reflecte no estado de espírito da pessoa e condiciona a sua paz, a sua alegria de viver, e por arrastamento, por exemplo, um mau dormir, dores de cabeça ou outras manifestações físicas.
A pessoa não está bem consigo própria e por isso não pode estar bem com a vida.
 
Atentemos ainda em outro exemplo, como aquele de uma mulher que pratica o aborto.
A pessoa pode estar arrependida, ter tomado um compromisso sério de não voltar a cometer tal pecado, mas se não se perdoou a si própria, isto é, se não se deixou alcançar pela plenitude do amor, do perdão de Deus, essa pessoa viverá continuamente atormentada por aquele facto, por aquele pecado na sua vida, e não terá descanso, não terá paz, não terá felicidade.
Isso trazer-lhe-á forçosamente muitas vezes, mau estar físico que se poderá manifestar de muitos formas, como depressões, tristezas inexplicáveis, insónias, e tantas outras manifestações que não deixam que a sua vida seja verdadeiramente uma vida livre, uma vida em abundância.
 
Podemos ter a vida pelo facto de termos sido gerados pelos nossos pais e de termos nascido, mas podemos não a ter em abundância, isto é, na sua plenitude, que só é alcançada na comunhão com Deus.
Podemos ter momentos de alegria, mas podemos não viver a alegria que nos vem da comunhão com Deus e nos ajuda a ultrapassar as dificuldades e as provações.
 
Para vivermos esta comunhão com Deus, que nos dá a vida em abundância, a alegria completa, precisamos de estar reconciliados com Deus, connosco próprios e com os outros.
 
Pelo Sacramento da Penitência, devidamente celebrado, perfeitamente vivido, o perdão de Deus alcança-nos, e por Sua graça concede-nos também o dom de nos perdoarmos das nossas faltas, e de perdoarmos aos outros as faltas que contra nós cometeram.
 
A memória fica, (porque a memória não se apaga), mas já não nos magoa, não nos incomoda, não nos retira a paz, antes pelo contrário, serve-nos de ensinamento, de aviso, para que não repitamos os actos e atitudes que tanto nos magoaram.
 
E se a memória é libertada da dor, do incómodo, a paz instala-se, o amor reencontra-se, e assim a liberdade é uma realidade, porque ela se baseia então da relação com Deus, do amor de Deus, e o amor de Deus é incondicional, por isso mesmo nos criou em liberdade.
 
E é toda esta cura e libertação que podemos alcançar, pela graça de Deus, na celebração do Sacramento da Penitência.

5 – Notas Finais
 
Permito-me, perante esta reflexão pessoal da minha vivência do Sacramento da Penitência, perceber quanto a Igreja e todos nós cristãos temos que fazer ainda, para que este sacramento seja uma realidade na vida de cada cristão.
 
O ensinamento da Igreja sobre este maravilhoso sacramento, necessita de uma nova catequese, de uma nova forma de ser apresentado, uma forma que dele aproxime os cristãos, sobretudo os mais jovens, os adolescentes.
 
Tenho para mim, por experiência própria, que uma confissão bem celebrada, bem vivida, é um momento de paz e alegria, que se prolonga por muito tempo.
 
Acredito que, se conseguirmos que os adolescentes, por exemplo, sintam necessidade de se confessar, (muito mais do que por obrigação do calendário litúrgico), a Igreja será muito mais comunhão, a caridade será mais realidade, a sociedade assistirá a muito mais testemunhos de homens livres e em paz, consigo mesmo e com os outros.
 
Joaquim Mexia Alves em http://queeaverdade.blogspot.com/2011/10/o-sacramento-da-penitencia-4.html

Ave Maria (William Gomez) - Elina Garanca *****

Oração a Nossa Senhora

Maria, Mãe da esperança, caminhai connosco!
  
Ensinai-nos a anunciar o Deus vivo; ajudai-nos a dar testemunho de Jesus,o único Salvador; tornai-nos serviçais com o próximo, acolhedores com os necessitados, obreiros de justiça, construtores apaixonados dum mundo mais justo; intercedei por nós que agimos na história certos de que o desígnio do Pai se realizará.
 
Aurora dum mundo novo, mostrai-Vos Mãe da esperança e velai por nós!
 
Velai pela Igreja: que ela seja transparência do Evangelho; seja autêntico espaço de comunhão; viva a sua missão de anunciar, celebrar e servir o Evangelho da esperança para a paz e a alegria de todos.
 
Rainha da paz, protegei a humanidade do terceiro milénio!
 
Velai por todos os cristãos: que eles prossigam cheios de confiança no caminho da unidade, como fermento para a concórdia.Velai pelos jovens, esperança do futuro: que eles respondam generosamente ao chamamento de Jesus.Velai pelos responsáveis das nações: que eles se empenhem na construção duma casa comum, onde sejam respeitados a dignidade e o direito de cada um.Maria, dai-nos Jesus!
 
Fazei que O sigamos e amemos! Ele é a esperança da Igreja, e da humanidade.
 
Ele vive connosco, entre nós, na sua Igreja.
 
Convosco dizemos: «Vem, Senhor Jesus» (Ap 22, 20)!
 
Que a esperança da glória, por Ele infundida nos nossos corações, produza frutos de justiça e de paz.
 
(Fonte: site da Paróquia Senhora da Conceição no Porto)

S. Josemaría sobre a Festa de Nossa Senhora do Pilar

Celebra-se a festa de Nossa Senhora do Pilar. Referindo-se a esta invocação mariana diz:: “A devoção à Virgem do Pilar começa na minha vida desde que com a sua piedade de aragoneses a infundiram os meus pais na alma de cada um dos seus filhos. Mais tarde, durante os estudos sacerdotais, e também quando frequentei o curso de Direito na Universidade de Saragoça, as minhas visitas ao Pilar eram diárias. Em Março de 1925 celebrei a minha primeira Missa na Santa Capela. A uma singela imagem da Virgem do Pilar confiava eu por aqueles anos a minha oração, para que o Senhor me fizesse ver o que a minha alma já pressentia. Domina –dizia-lhe em termos latinos, não muito clássicos, mas embelezados pelo carinho -, ut sit, que se faça de mim o que Deus quiser”.


(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/12-10-5)

Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Padroeira do Brasil

Comemoramos hoje a Solenidade da Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, cuja imagem foi encontrada no Rio Paraíba pelos pescadores da região no ano de 1717, o vigário de Guaratinguetá na ocasião era o Padre José Alves Vilela (1715 a 1745). No início, a pequena imagem da Senhora da Conceição foi levada para a casa de um dos pescadores, Filipe Cardoso. Em 1737, foi edificada num oratório e prestavam-lhe culto os moradores das redondezas. Em 1745 foi construída uma igreja em sua homenagem. Em 24 de Junho de 1888, o templo foi solenemente benzido e, hoje, é chamado de "básilica velha". A monumental basílica actual foi consagrada pelo Papa João Paulo II no dia 04 de Julho de 1980. Desde os primeiros cultos dedicados a Nossa Senhora pelos pescadores (oração do terço e outras devoções) até nossos dias, os peregrinos jamais cessaram de depositar aos pés da Virgem Aparecida as suas súplicas, dores, sofrimentos e alegrias. Foi em 28 de Outubro de 1894, como padres capelães e missionários de Nossa Senhora Aparecida, que chegaram os primeiros padres e irmãos redentoristas, vindos da Baviera, a convite pessoal de D. Joaquim Arcoverde, então Bispo de São Paulo. Daí em diante os filhos de Santo Afonso têm prestado assistência religiosa às multidões de romeiros que visitam o Santuário. Actualmente, são milhões os romeiros que se dirigem à cidade de Aparecida do Norte, a fim de agradecer e pedir graças.
 
Os triunfos da "Senhora Aparecida" começaram com as romarias paroquiais e diocesanas. A primeira realizou-se a 08 de Setembro de 1900, com 1200 peregrinos vindos de comboio, de São Paulo, com o seu bispo. Hoje os romeiros são milhões vindos de todo Brasil e dos países vizinhos. No dia 08 de Setembro de 1904, na presença do Núncio Apostólico, de 12 bispos e de uma grande multidão de peregrinos do Rio, São Paulo e das cidades do Vale do Paraíba, o bispo de São Paulo, Dom José Camargo Barros, coroou solenemente a veneranda Imagem com a preciosa coroa oferecida pela Princesa Isabel. No ano de 1929, no encerramento do Congresso Mariano, Nossa Senhora Aparecida foi proclamada a Rainha do Brasil, sob invocação de Aparecida.
 
Foi em 31 de Maio de 1931 que, a imagem aparecida foi levada ao Rio, para que diante dela, Nossa Senhora recebesse as homenagens oficiais de toda a nação, estando presente também o Presidente da República, Getúlio Vargas. Nossa Senhora foi aclamada então por todos "RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL". A devoção do povo brasileiro a Nossa Senhora, a peregrinação da Padroeira por toda a Pátria, a abertura de vias rápidas de condução e uma equipe especializada de sacerdotes e irmãos coadjutores puseram a Aparecida entre os maiores centros de peregrinação do mundo.
 
(Fonte: Evangelho Quotidiano)

«A Sua própria casa somos nós» (Heb 3, 6)

Homilia atribuída a São Macário (?-405), monge do Egipto 
Homilia 33


O Senhor instala-Se numa alma fervorosa, faz dela o Seu trono de glória, toma assento nela e nela permanece. [...] Esta casa onde habita o seu mestre é toda graça, ordem e beleza, assim como a alma com quem o Senhor permanece é toda ordem e beleza. Ela possui o Senhor e todos os Seus tesouros espirituais. Ele habita nela, e nela domina.

Que terrível, porém, é a casa de onde o Senhor está ausente, longe da qual o Senhor Se encontra! Esta casa deteriora-se, arruína-se, enche-se de manchas e de desordem, tornando-se, na palavra do profeta, lugar de reunião de serpentes e de sátiros, casa abandonada que se enche de gatos selvagens, de hienas e de cardos (Is 35, 11-15). Infeliz da alma que não consegue levantar-se de queda tão funesta, que se deixa prender e acaba por odiar o esposo e por desviar os seus pensamentos de Jesus Cristo!

Mas quando o Senhor a vê recolher-se e procurar, noite e dia, o seu Senhor, chamá-Lo como Ele a convida a fazer: «Orai sem desfalecer», então «Deus far-lhe-á justiça» (Lc 18, 1-7), como prometeu, e purificá-la-á de todo o mal, fazendo dela uma esposa «sem mancha nem ruga» (Ef 5, 27). Acredita na Sua promessa, que é a verdade. Verifica se a tua alma encontrou a luz que lhe iluminará os passos, bem como o alimento e a bebida verdadeiros, que são o Senhor. Ainda os não tens? Procura noite e dia, e encontrá-los-ás.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 12 de outubro de 2012

Mas alguns disseram: «Ele expulsa os demónios pelo poder de Belzebu, príncipe dos demónios». Outros, para O tentarem, pediam-Lhe um prodígio vindo do céu. Ele, porém, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: «Todo o reino dividido contra si mesmo será devastado, e cairá casa sobre casa. Se, pois, Satanás está dividido contra si mesmo, como estará em pé o seu reino? Porque vós dizeis que por virtude de Belzebu é que lanço fora os demónios. Ora, se é pelo poder de Belzebu que Eu expulso os demónios, os vossos filhos pelo poder de quem os expulsam? Por isso eles mesmos serão os vossos juízes. Mas se Eu, pelo dedo de Deus, lanço fora os demónios, certamente chegou a vós o reino de Deus. Quando um, forte e armado, guarda o seu palácio, estão em segurança os bens que possui; porém, se, sobrevindo outro mais forte do que ele, o vencer, tira-lhe as armas em que confiava, e reparte os seus despojos. Quem não é comigo é contra Mim; e quem não colhe comigo desperdiça. «Quando o espírito imundo saiu de um homem, anda por lugares áridos, buscando repouso. Não o encontrando, diz: Voltarei para minha casa, donde saí. Quando vem, encontra-a varrida e adornada. Então vai, toma consigo outros sete espíritos piores do que ele e, entrando, ali se instalam. E o último estado daquele homem torna-se pior do que o primeiro».

Lc 11, 15-26