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sábado, 31 de julho de 2010
As férias de trabalho do Papa - Na residência de Verão de Castelgandolfo
Quando o mês de Julho está a terminar, Bento XVI continua a transcorrer as suas férias em Castelgandolfo, circundado pela beleza da Criação e da história, como o próprio Pontífice ressaltou ao chegar a essa pequena cidade do Lazio na tarde de quarta-feira 7 de Julho. No entanto, os dias do Papa não são muito diferentes do habitual, a não ser no que se refere aos ritmos quotidianos um pouco mais lentos em relação aos tradicionais, também por causa das temperaturas particularmente elevadas destes dias de Verão porque se trata na realidade de verdadeiras férias de trabalho, cadenciadas pelo tempo dedicado à meditação e à oração, por momentos reservados à música, ouvida mas inclusive executada ao piano, por longos passeios no final da tarde, juntamente com o secretário particular, Monsenhor Georg Gänswein.
Férias de trabalho também nestes dias de Julho, que são mais tranquilos e solitários. Com efeito, excepto a suspensão das audiências particulares, especiais e gerais (estas últimas serão retomadas de maneira regular a partir do dia 4 do próximo mês de Agosto), também neste primeiro período da sua estadia em Castelgandolfo, Bento XVI examina diariamente a abundante correspondência e os documentos que lhe são enviados do Vaticano, prestando atenção especial à retomada dos seus próximos compromissos: das viagens a Carpineto Romano, Itália (5 de Setembro), ao Reino Unido (16-19 de Setembro), a Palermo, Itália (3 de Outubro), a Espanha (6-7 de Novembro) à preparação da assembleia especial do Sínodo dos bispos para o Médio Oriente (10-24 de Outubro), da preparação da longa e importante exortação apostólica, fruto dos trabalhos sinodais sobre a Palavra de Deus, à redacção de outros textos, entre os quais uma mensagem aos jovens para o encontro de Madrid.
Além disso, segundo a tradição, no final do mês de Julho chegaram a Castelgandolfo também o secretário de Estado, Cardeal Tarcisio Bertone; e, alguns dias mais tarde, Monsenhor Georg Ratzinger, que permanecerá com o irmão durante quase todo o mês de Agosto. Sucessivamente, nos dias 28 e 29 de Agosto, a casa pontifícia hospedará o habitual encontro organizado pelos ex-alunos do Papa, reunidos no Schülerkreis, encontro que no corrente ano abordará a hermenêutica do Concílio Vaticano II, tema que Bento XVI tratou ex professo no importante discurso pronunciado no dia 22 de Dezembro de 2005.
Às férias do Papa aqui documentadas por algumas imagens tiradas pelos nossos fotógrafos Francesco Sforza e Simone Risoluti o Padre jesuíta Federico Lombardi dedicou um editorial para a Rádio Vaticano e para o Centro Televisivo do Vaticano, confirmando que "o Papa começou a preparar o terceiro volume da sua grande obra sobre Jesus. Após ter entregue, nos meses passados, o manuscrito do segundo volume dedicado à Paixão e à Ressurreição do qual agora estão a ser preparadas as traduções e edições em várias línguas, e do qual se prevê a venda nas livrarias durante a próxima Primavera, agora Bento XVI deu início à terceira e última parte", que será dedicada aos chamados Evangelhos da infância.
Na sua nota, o Padre Lombardi pôs em evidência o facto de que em Castelgandolfo o Papa "começou imediatamente a dedicar-se à actividade de leitura e de estudo que, não obstante seja exigente, não o cansa. Depois, reviu o material de um dos volumes da sua "Opera omnia", cuja publicação em alemão e italiano já teve início".
Parece evidente continua o editorial, referindo-se à redacção já iniciada do terceiro volume sobre Jesus quanto Bento XVI "faz questão de completar este grande projecto, iniciado há alguns anos".
No prefácio ao Jesus de Nazaré escreve depois Padre Lombardi o Papa "recordava que tinha começado a redigi-lo "durante as férias de Verão de 2003" e que deu forma definitiva aos capítulos 1-4 no mês de Agosto de 2004", e confessou que depois da eleição à sede episcopal de Roma tinha dedicado "todos os momentos livres para dar continuidade à redacção do livro.
Durante a assembleia sinodal sobre a Palavra de Deus, "muitas intervenções fizeram sobressair a importância crucial desta obra do Papa, como modelo de leitura teológica e espiritual dos Evangelhos, como guia para que os fiéis possam encontrar através dos Evangelhos a pessoa de Jesus: "O Jesus real, o Jesus "histórico', em sentido verdadeiro", como afirma com decisão o Papa".
( ©L'Osservatore Romano - 31 de Julho de 2010)
Férias de trabalho também nestes dias de Julho, que são mais tranquilos e solitários. Com efeito, excepto a suspensão das audiências particulares, especiais e gerais (estas últimas serão retomadas de maneira regular a partir do dia 4 do próximo mês de Agosto), também neste primeiro período da sua estadia em Castelgandolfo, Bento XVI examina diariamente a abundante correspondência e os documentos que lhe são enviados do Vaticano, prestando atenção especial à retomada dos seus próximos compromissos: das viagens a Carpineto Romano, Itália (5 de Setembro), ao Reino Unido (16-19 de Setembro), a Palermo, Itália (3 de Outubro), a Espanha (6-7 de Novembro) à preparação da assembleia especial do Sínodo dos bispos para o Médio Oriente (10-24 de Outubro), da preparação da longa e importante exortação apostólica, fruto dos trabalhos sinodais sobre a Palavra de Deus, à redacção de outros textos, entre os quais uma mensagem aos jovens para o encontro de Madrid.
Além disso, segundo a tradição, no final do mês de Julho chegaram a Castelgandolfo também o secretário de Estado, Cardeal Tarcisio Bertone; e, alguns dias mais tarde, Monsenhor Georg Ratzinger, que permanecerá com o irmão durante quase todo o mês de Agosto. Sucessivamente, nos dias 28 e 29 de Agosto, a casa pontifícia hospedará o habitual encontro organizado pelos ex-alunos do Papa, reunidos no Schülerkreis, encontro que no corrente ano abordará a hermenêutica do Concílio Vaticano II, tema que Bento XVI tratou ex professo no importante discurso pronunciado no dia 22 de Dezembro de 2005.
Às férias do Papa aqui documentadas por algumas imagens tiradas pelos nossos fotógrafos Francesco Sforza e Simone Risoluti o Padre jesuíta Federico Lombardi dedicou um editorial para a Rádio Vaticano e para o Centro Televisivo do Vaticano, confirmando que "o Papa começou a preparar o terceiro volume da sua grande obra sobre Jesus. Após ter entregue, nos meses passados, o manuscrito do segundo volume dedicado à Paixão e à Ressurreição do qual agora estão a ser preparadas as traduções e edições em várias línguas, e do qual se prevê a venda nas livrarias durante a próxima Primavera, agora Bento XVI deu início à terceira e última parte", que será dedicada aos chamados Evangelhos da infância.
Na sua nota, o Padre Lombardi pôs em evidência o facto de que em Castelgandolfo o Papa "começou imediatamente a dedicar-se à actividade de leitura e de estudo que, não obstante seja exigente, não o cansa. Depois, reviu o material de um dos volumes da sua "Opera omnia", cuja publicação em alemão e italiano já teve início".
Parece evidente continua o editorial, referindo-se à redacção já iniciada do terceiro volume sobre Jesus quanto Bento XVI "faz questão de completar este grande projecto, iniciado há alguns anos".
No prefácio ao Jesus de Nazaré escreve depois Padre Lombardi o Papa "recordava que tinha começado a redigi-lo "durante as férias de Verão de 2003" e que deu forma definitiva aos capítulos 1-4 no mês de Agosto de 2004", e confessou que depois da eleição à sede episcopal de Roma tinha dedicado "todos os momentos livres para dar continuidade à redacção do livro.
Durante a assembleia sinodal sobre a Palavra de Deus, "muitas intervenções fizeram sobressair a importância crucial desta obra do Papa, como modelo de leitura teológica e espiritual dos Evangelhos, como guia para que os fiéis possam encontrar através dos Evangelhos a pessoa de Jesus: "O Jesus real, o Jesus "histórico', em sentido verdadeiro", como afirma com decisão o Papa".
( ©L'Osservatore Romano - 31 de Julho de 2010)
Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:
São Basílio (c. 330-379), monge e Bispo de Cesareia da Capadócia, Doutor da Igreja
Homilia 6, sobre as riquezas; PG 31, 261ss. (a partir da trad. Luc commenté, DDB 1987, p. 109 rev.)
«Ser rico aos olhos de Deus»
«O que hei-de fazer? Onde encontrarei que comer? Que vestir?» Eis o que diz este rico. O seu coração sofre, a inquietação devora-o, porque aquilo que regozija os outros acabrunha o avarento. O facto de todos os seus celeiros estarem cheios não é para ele motivo de felicidade. O que atormenta dolorosamente a sua alma é esse excesso de riquezas, transbordando dos seus celeiros. [...]
Considera, homem, quem te cumulou com a sua generosidade. Reflecte um pouco sobre ti mesmo: Quem és tu? O que é que te foi confiado? De quem recebeste este cargo? Porque foste tu escolhido, de preferência a muitos outros? O Deus de bondade fez de ti Seu administrador; tu és responsável pelos teus companheiros de trabalho: não penses que tudo foi preparado apenas para ti! Dispõe dos bens que possuis como se eles pertencessem aos outros. O prazer que eles te proporcionam dura pouco, em breve eles te vão escapar e desaparecer, mas ser-te-ão pedidas contas rigorosas. Ora, tu guardas tudo, tens portas e fechaduras aferrolhadas; e embora tenhas tudo muito bem fechado, a ansiedade impede-te de dormir. [...]
«O que hei-de fazer?» Havia uma resposta pronta: «Encherei as almas dos famintos; abrirei os meus celeiros e convidarei todos os que têm necessidade. [...] Farei ouvir uma palavra generosa: Vós todos que tendes fome, vinde a mim, tomai a vossa parte dos dons concedidos por Deus, cada qual segundo as suas necessidades.»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Homilia 6, sobre as riquezas; PG 31, 261ss. (a partir da trad. Luc commenté, DDB 1987, p. 109 rev.)
«Ser rico aos olhos de Deus»
«O que hei-de fazer? Onde encontrarei que comer? Que vestir?» Eis o que diz este rico. O seu coração sofre, a inquietação devora-o, porque aquilo que regozija os outros acabrunha o avarento. O facto de todos os seus celeiros estarem cheios não é para ele motivo de felicidade. O que atormenta dolorosamente a sua alma é esse excesso de riquezas, transbordando dos seus celeiros. [...]
Considera, homem, quem te cumulou com a sua generosidade. Reflecte um pouco sobre ti mesmo: Quem és tu? O que é que te foi confiado? De quem recebeste este cargo? Porque foste tu escolhido, de preferência a muitos outros? O Deus de bondade fez de ti Seu administrador; tu és responsável pelos teus companheiros de trabalho: não penses que tudo foi preparado apenas para ti! Dispõe dos bens que possuis como se eles pertencessem aos outros. O prazer que eles te proporcionam dura pouco, em breve eles te vão escapar e desaparecer, mas ser-te-ão pedidas contas rigorosas. Ora, tu guardas tudo, tens portas e fechaduras aferrolhadas; e embora tenhas tudo muito bem fechado, a ansiedade impede-te de dormir. [...]
«O que hei-de fazer?» Havia uma resposta pronta: «Encherei as almas dos famintos; abrirei os meus celeiros e convidarei todos os que têm necessidade. [...] Farei ouvir uma palavra generosa: Vós todos que tendes fome, vinde a mim, tomai a vossa parte dos dons concedidos por Deus, cada qual segundo as suas necessidades.»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho de Domingo dia 1 de Agosto de 2010
São Lucas 12,13-21
13 Então disse-Lhe alguém da multidão: «Mestre, diz a meu irmão que me dê a minha parte da herança».14 Jesus respondeu-lhe: «Meu amigo, quem Me constituiu juiz ou árbitro entre vós?».15 Depois disse-lhes: «Guardai-vos cuidadosamente de toda a avareza, porque a vida de cada um, ainda que esteja na abundância, não depende dos bens que possui».16 Sobre isto propôs-lhes esta parábola: «Os campos de um homem rico tinham dado abundantes frutos.17 Ele andava a discorrer consigo: Que farei, pois não tenho onde recolher os meus frutos?18 Depois disse: Farei isto: Demolirei os meus celeiros, fá-los-ei maiores e neles recolherei o meu trigo e os meus bens,19 e direi à minha alma: Ó alma, tu tens muitos bens em depósito para largos anos; descansa, come, bebe, regala-te.20 Mas Deus disse-lhe: Néscio, esta noite virão demandar-te a tua alma; e as coisas que juntaste, para quem serão?21 Assim é o que entesoura para si e não é rico perante Deus».
S. Josemaría nesta data em 1940
“Muito querida mãe e muitos queridos Cármen e Santiago. Jesus vos guarde! Recordo-me muito de vós e peço ao Senhor que vos dê alegria para continuarem a ajudar-nos no nosso trabalho. Espero que, dentro de poucos meses, o esforço que Deus e eu vos pediremos seja menos intenso. Entretanto, fazei-o por Ele”, escreve numa carta à sua família.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Férias
Um tempo de descanso que permite recomeços sempre novos e reúne forças para outro ano de trabalho capaz de gerar, com criatividade, a construção do bem e da beleza
A história terá muito de realismo e alguma ficção. Conta, muito simplesmente, a "rotina" de um professor universitário. Ao longo de cada ano lectivo preparava aulas, reunia livros para as suas estantes já repletas, escrevia conferências e discursos. Na entrada de cada Verão eram bem visíveis as provas de um ano intenso de trabalho, ensino e investigação.
Antes das semanas de descanso, e contrariamente a qualquer estratégia mais ou menos previsível, não se preocupava em catalogar dossiers, agrupar temáticas estudadas ou ordenar arquivos. Porque a maioria dos papéis tinha por destino… a reciclagem! No ano seguinte era dever do "amigo do saber" iniciar novas procuras, reler fontes e reescrever planos de aulas ou palestras.
Moralismos à parte, serve a história para valorizar o tempo de férias como oportunidade para recomeçar, aperfeiçoar, recriar. Possível a partir de um tempo de paragem, de lazer, de estar com outros e com o Outro, sem temer a passagem das horas.
Um ciclo claramente experimentado por muitos "habitantes" da mobilidade humana, emigrantes ou imigrantes, que durante as férias têm a possibilidade de regressar à intimidade dos familiares, amigos e de todas as "coisas" da terra, pertença também da história de cada pessoa.
Entre nós, portugueses, essa experiência passa por estes dias. A chegada de quem está espalhado por muitas comunidades é uma oportunidade de encontro e lazer que se estende por todo o país.
Um tempo de descanso que permite recomeços sempre novos e reúne forças para outro ano de trabalho capaz de gerar, com criatividade, a construção do bem e da beleza. E quantas histórias de famílias migrantes não o demonstram!
Assim, as férias serão dias de desapego do acessório, de libertação do velho que permite a descoberta mais firme do essencial, da identidade. Para que o recomeço desponte como possibilidade de oferta pessoal na construção da felicidade comum.
Paulo Rocha (In ECCLESIA, 2010.07.20)
Agradecimento NUNC COEPI - Agora começo! Sempre! Começar e recomeçar. Nunca desistir!
A história terá muito de realismo e alguma ficção. Conta, muito simplesmente, a "rotina" de um professor universitário. Ao longo de cada ano lectivo preparava aulas, reunia livros para as suas estantes já repletas, escrevia conferências e discursos. Na entrada de cada Verão eram bem visíveis as provas de um ano intenso de trabalho, ensino e investigação.
Antes das semanas de descanso, e contrariamente a qualquer estratégia mais ou menos previsível, não se preocupava em catalogar dossiers, agrupar temáticas estudadas ou ordenar arquivos. Porque a maioria dos papéis tinha por destino… a reciclagem! No ano seguinte era dever do "amigo do saber" iniciar novas procuras, reler fontes e reescrever planos de aulas ou palestras.
Moralismos à parte, serve a história para valorizar o tempo de férias como oportunidade para recomeçar, aperfeiçoar, recriar. Possível a partir de um tempo de paragem, de lazer, de estar com outros e com o Outro, sem temer a passagem das horas.
Um ciclo claramente experimentado por muitos "habitantes" da mobilidade humana, emigrantes ou imigrantes, que durante as férias têm a possibilidade de regressar à intimidade dos familiares, amigos e de todas as "coisas" da terra, pertença também da história de cada pessoa.
Entre nós, portugueses, essa experiência passa por estes dias. A chegada de quem está espalhado por muitas comunidades é uma oportunidade de encontro e lazer que se estende por todo o país.
Um tempo de descanso que permite recomeços sempre novos e reúne forças para outro ano de trabalho capaz de gerar, com criatividade, a construção do bem e da beleza. E quantas histórias de famílias migrantes não o demonstram!
Assim, as férias serão dias de desapego do acessório, de libertação do velho que permite a descoberta mais firme do essencial, da identidade. Para que o recomeço desponte como possibilidade de oferta pessoal na construção da felicidade comum.
Paulo Rocha (In ECCLESIA, 2010.07.20)
Agradecimento NUNC COEPI - Agora começo! Sempre! Começar e recomeçar. Nunca desistir!
Intenções do Papa para Agosto: Ajudar os necessitados e imigrados
O Vatican Informantion Service deu a conhecer as intenções do Papa Bento XVI para o mês de Agosto, nas que pede principalmente pelas pessoas mais necessitadas, assim como pelos imigrados.
Sua intenção geral do Apostolado da Oração é: "Para que os desempregados, os sem-abrigo e aqueles que vivem em graves situações de necessidade encontrem compreensão e acolhimento e sejam ajudados de maneira concreta a superar suas dificuldades".
A intenção missionária é: "Para que a Igreja seja a “casa” de todos, pronta a abrir suas portas aos que são obrigados, por causa da discriminação racial e religiosas, por causa da fome e da guerra a imigrar para outros países".
Sua intenção geral do Apostolado da Oração é: "Para que os desempregados, os sem-abrigo e aqueles que vivem em graves situações de necessidade encontrem compreensão e acolhimento e sejam ajudados de maneira concreta a superar suas dificuldades".
A intenção missionária é: "Para que a Igreja seja a “casa” de todos, pronta a abrir suas portas aos que são obrigados, por causa da discriminação racial e religiosas, por causa da fome e da guerra a imigrar para outros países".
Santo Inácio de Loyola
Santo Inácio nasceu em Loyola em Espanha, no ano de 1491, e pertenceu a uma nobre e numerosa família religiosa (era o mais novo de doze irmãos), ao ponto de receber com 14 anos a tonsura, mas preferiu a carreira militar e assim como jovem valente entregou-se às ambições e às aventuras das armas e dos amores. Aconteceu que, durante a defesa do castelo de Pamplona, Inácio quebrou uma perna, precisando assim ficar imobilizado por um tempo; desse mal Deus tirou o bem da sua conversão, já que depois de ler a vida de Jesus e alguns livros da vida dos santos concluiu: "São Francisco fez isso, pois eu tenho de fazer o mesmo. São Domingos isso, pois eu tenho também de o fazer".
Realmente fê-lo, como os santos o fizeram, e levou muitos a fazerem "tudo para a maior glória de Deus", pois pendurou sua espada aos pés da imagem de Nossa Senhora de Montserrat, entregou-se à vida eremítica, na qual viveu seus "famosos" Exercícios Espirituais, e logo depois de estudar Filosofia e Teologia lançou os fundamentos da Companhia de Jesus. A instituição de Inácio iniciada em 1534 era algo novo e original, além de providencial para os tempos da Contra-Reforma. Ele mesmo esclarece: "O fim desta Companhia não é somente ocupar-se com a graça divina, da salvação e perfeição da alma própria, mas, com a mesma graça, esforçar-se intensamente por ajudar a salvação e perfeição da alma do próximo".
Com Deus, Santo Inácio de Loyola conseguiu testemunhar sua paixão convertida, pois sua ambição única tornou-se a aventura do salvar almas e o seu amor a Jesus. Foi para o céu com 65 anos e lá intercede para que nós façamos o mesmo agora "com todo o coração, com toda a alma, com toda a vontade", repetia.
Realmente fê-lo, como os santos o fizeram, e levou muitos a fazerem "tudo para a maior glória de Deus", pois pendurou sua espada aos pés da imagem de Nossa Senhora de Montserrat, entregou-se à vida eremítica, na qual viveu seus "famosos" Exercícios Espirituais, e logo depois de estudar Filosofia e Teologia lançou os fundamentos da Companhia de Jesus. A instituição de Inácio iniciada em 1534 era algo novo e original, além de providencial para os tempos da Contra-Reforma. Ele mesmo esclarece: "O fim desta Companhia não é somente ocupar-se com a graça divina, da salvação e perfeição da alma própria, mas, com a mesma graça, esforçar-se intensamente por ajudar a salvação e perfeição da alma do próximo".
Com Deus, Santo Inácio de Loyola conseguiu testemunhar sua paixão convertida, pois sua ambição única tornou-se a aventura do salvar almas e o seu amor a Jesus. Foi para o céu com 65 anos e lá intercede para que nós façamos o mesmo agora "com todo o coração, com toda a alma, com toda a vontade", repetia.
Tema para breve reflexão - Perversidade
A hostilidade dos perversos soa como um louvor para a nossa vida, porque demonstra que temos pelo menos algo de rectidão enquanto somos incómodos para os que não amam a Deus: ninguém pode ser agradável para Deus e para os inimigos de Deus ao mesmo tempo. Demonstra que não é amigo de Deus quem busca agradar aos que se oponha a Ele: e quem se submete à verdade lutará contra o que se opõe é verdade.
(S. GREGÓRIO MAGNO, In Ezechielem Homíliae, 9, trad. do castelhano por AMA)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
(S. GREGÓRIO MAGNO, In Ezechielem Homíliae, 9, trad. do castelhano por AMA)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
São Pedro Damião (1007-1072), eremita e seguidamente bispo, Doutor da Igreja
Sermões 24-25
Precursor na vida e na morte
João foi Precursor de Cristo pelo nascimento, pela pregação, pelo baptismo e pela morte. [...] Seremos capazes de descobrir uma única virtude, um só género de santidade que o Precursor não tenha possuído no mais alto grau? Entre os santos eremitas, nunca nenhum impôs a si mesmo esta regra de ter apenas por alimento mel silvestre, ao qual se junta essa coisa incomestível: gafanhotos! Alguns renunciam ao mundo e fogem dos homens para viver santamente, mas João era apenas uma criança [...] quando se adentrou no deserto e escolheu resolutamente viver em solidão. Renunciou a suceder a seu pai no cargo de sacerdote, a fim de poder anunciar com toda a liberdade o Pai verdadeiro e soberano. Os profetas predisseram antecipadamente a vinda do Salvador, os apóstolos e os outros mestres da Igreja atestam que essa vinda teve realmente lugar, mas João mostrou-O presente entre os homens. Muitos guardaram a virgindade e não sujaram a brancura das suas túnicas (cf. Ap 14, 4), mas João renunciou a toda a companhia humana, a fim de arrancar pela raiz os mais intensos desejos da carne e, cheio de fervor espiritual, viveu entre os animais selvagens.
João preside ao próprio cerne do coração escarlate dos mártires, como mestre de todos eles: combateu valentemente pela verdade e morreu por ela. Tornou-se o chefe de todos aqueles que lutam por Cristo e, primeiro que todos eles, cravou no céu o estandarte triunfal do martírio.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Sermões 24-25
Precursor na vida e na morte
João foi Precursor de Cristo pelo nascimento, pela pregação, pelo baptismo e pela morte. [...] Seremos capazes de descobrir uma única virtude, um só género de santidade que o Precursor não tenha possuído no mais alto grau? Entre os santos eremitas, nunca nenhum impôs a si mesmo esta regra de ter apenas por alimento mel silvestre, ao qual se junta essa coisa incomestível: gafanhotos! Alguns renunciam ao mundo e fogem dos homens para viver santamente, mas João era apenas uma criança [...] quando se adentrou no deserto e escolheu resolutamente viver em solidão. Renunciou a suceder a seu pai no cargo de sacerdote, a fim de poder anunciar com toda a liberdade o Pai verdadeiro e soberano. Os profetas predisseram antecipadamente a vinda do Salvador, os apóstolos e os outros mestres da Igreja atestam que essa vinda teve realmente lugar, mas João mostrou-O presente entre os homens. Muitos guardaram a virgindade e não sujaram a brancura das suas túnicas (cf. Ap 14, 4), mas João renunciou a toda a companhia humana, a fim de arrancar pela raiz os mais intensos desejos da carne e, cheio de fervor espiritual, viveu entre os animais selvagens.
João preside ao próprio cerne do coração escarlate dos mártires, como mestre de todos eles: combateu valentemente pela verdade e morreu por ela. Tornou-se o chefe de todos aqueles que lutam por Cristo e, primeiro que todos eles, cravou no céu o estandarte triunfal do martírio.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 31 de Julho de 2010
São Mateus 14,1-12
1 Naquele tempo, o tetrarca Herodes ouviu falar da fama de Jesus,2 e disse aos seus cortesãos: «Este é João Baptista, que ressuscitou dos mortos, e por isso se operam por meio dele tantos milagres».3 Porque Herodes tinha mandado prender João, e tinha-o algemado e metido no cárcere, por causa de Herodíades, mulher de seu irmão Filipe.4 Porque João dizia-lhe: «Não te é lícito tê-la por mulher».5 E, querendo matá-lo, teve medo do povo, porque este o considerava como um profeta.6 Mas, no dia natalício de Herodes, a filha de Herodíades bailou no meio dos convivas e agradou a Herodes.7 Por isso ele prometeu-lhe com juramento dar-lhe tudo o que lhe pedisse.8 E ela, instigada por sua mãe, disse: «Dá-me aqui num prato a cabeça de João Baptista».9 O rei entristeceu-se, mas, por causa do juramento e dos comensais, ordenou que lhe fosse entregue.10 E mandou degolar João no cárcere.11 A sua cabeça foi trazida num prato e dada à jovem, e ela levou-a à mãe.12 Chegando os seus discípulos levaram o corpo e sepultaram-no; depois foram dar a notícia a Jesus.
1 Naquele tempo, o tetrarca Herodes ouviu falar da fama de Jesus,2 e disse aos seus cortesãos: «Este é João Baptista, que ressuscitou dos mortos, e por isso se operam por meio dele tantos milagres».3 Porque Herodes tinha mandado prender João, e tinha-o algemado e metido no cárcere, por causa de Herodíades, mulher de seu irmão Filipe.4 Porque João dizia-lhe: «Não te é lícito tê-la por mulher».5 E, querendo matá-lo, teve medo do povo, porque este o considerava como um profeta.6 Mas, no dia natalício de Herodes, a filha de Herodíades bailou no meio dos convivas e agradou a Herodes.7 Por isso ele prometeu-lhe com juramento dar-lhe tudo o que lhe pedisse.8 E ela, instigada por sua mãe, disse: «Dá-me aqui num prato a cabeça de João Baptista».9 O rei entristeceu-se, mas, por causa do juramento e dos comensais, ordenou que lhe fosse entregue.10 E mandou degolar João no cárcere.11 A sua cabeça foi trazida num prato e dada à jovem, e ela levou-a à mãe.12 Chegando os seus discípulos levaram o corpo e sepultaram-no; depois foram dar a notícia a Jesus.
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