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sexta-feira, 7 de agosto de 2009
«… o espírito empresarial tem, e deve assumir cada vez mais, um significado polivalente»
O espírito empresarial, antes de ter significado profissional, possui um significado humano[98]; está inscrito em cada trabalho, visto como « actus personæ »[99], pelo que é bom oferecer a cada trabalhador a possibilidade de prestar a própria contribuição, de tal modo que ele mesmo « saiba trabalhar ‘‘por conta própria'' »[100].
[98] Cf. João Paulo II, Carta enc. Centesimus annus (1 de Maio de 1991), 32: AAS 83 (1991), 832-833; Paulo VI, Carta enc. Populorum progressio (26 de Março de 1967), 25: AAS 59 (1967), 269-270.
[99] João Paulo II, Carta enc. Laborem exercens (14 de Setembro de 1981), 24: AAS 73 (1981), 637-638.
[100] Ibid., 15: o.c., 616-618.
Caritas in veritate [III – 41 (a)] – Bento XVI
[98] Cf. João Paulo II, Carta enc. Centesimus annus (1 de Maio de 1991), 32: AAS 83 (1991), 832-833; Paulo VI, Carta enc. Populorum progressio (26 de Março de 1967), 25: AAS 59 (1967), 269-270.
[99] João Paulo II, Carta enc. Laborem exercens (14 de Setembro de 1981), 24: AAS 73 (1981), 637-638.
[100] Ibid., 15: o.c., 616-618.
Caritas in veritate [III – 41 (a)] – Bento XVI
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1931
Em Madrid celebra a festa da Transfiguração do Senhor. Aponta um acontecimento que lhe ocorre durante a Missa. Em 1947, explicará: “Naquele dia da Transfiguração, celebrando a Santa Missa no Patronato dos Doentes, num altar lateral, enquanto elevava a Hóstia, ouvi “outra voz” sem ruído de palavras.Uma voz, como sempre, perfeita, clara: Et ego si exaltatus fuero a terra, omnia traham ad me ipsum! (Jo 12, 32). E o conceito preciso: não no sentido em que a Escritura o diz: digo-to no sentido de que deveis pôr-me no alto de todas as actividades humanas; de que haja em todos os lugares do mundo cristãos com uma dedicação pessoal e libérrima, que sejam outros Cristos”.
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=2083 )
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=2083 )
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
São João da Cruz (1542-1591), carmelita, Doutor da Igreja
Cântico Espiritual, 20 (a partir da trad. OC, Cerf 1990, p. 452 rev.)
«Quem perder a sua vida por Minha causa, há-de encontrá-la»
«Quis perder-me e assim fui ganha»
Aquele que está abrasado do amor de Deus não ambiciona outra coisa, não procura ganho nem recompensa, não aspira senão a tudo perder e a perder-se a si mesmo, no que se refere à vontade, por amor do seu Deus. A seus olhos, está aí o verdadeiro ganho. De facto assim é, de acordo com a palavra de São Paulo: «morrer é uma vantagem» (Fil 1, 21), isto é, a minha morte por Cristo é o meu ganho; morrer espiritualmente para todas as coisas e para mim mesmo é o meu ganho. É por esse motivo que, neste verso do poema, a alma se serve daquela expressão: «Fui ganha». Com efeito, o que não sabe perder-se não se ganha; perde-se, de acordo com esta palavra de nosso Senhor no Evangelho: «Quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas, quem perder a sua vida por minha causa, há-de encontrá-la».
Se quisermos compreender este verso de maneira mais espiritual [...], diremos isto: quando uma alma chegou, no seu caminho espiritual, ao ponto de perder todas as vias e todas as formas naturais de lidar com Deus; quando já não O procura pelas reflexões ou pelas imagens, nem pelo sentimento, nem por qualquer meio derivado dos sentidos e das coisas criadas; mas, ultrapassando tudo isso, deixando toda a maneira pessoal e toda a mediação, seja ela qual for, se relaciona com Deus e Dele goza pela fé e pelo amor, pode dizer-se então que encontrou verdadeiramente a Deus, porque na verdade perdeu tudo o que não é Deus e ela própria se perdeu verdadeiramente.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Cântico Espiritual, 20 (a partir da trad. OC, Cerf 1990, p. 452 rev.)
«Quem perder a sua vida por Minha causa, há-de encontrá-la»
«Quis perder-me e assim fui ganha»
Aquele que está abrasado do amor de Deus não ambiciona outra coisa, não procura ganho nem recompensa, não aspira senão a tudo perder e a perder-se a si mesmo, no que se refere à vontade, por amor do seu Deus. A seus olhos, está aí o verdadeiro ganho. De facto assim é, de acordo com a palavra de São Paulo: «morrer é uma vantagem» (Fil 1, 21), isto é, a minha morte por Cristo é o meu ganho; morrer espiritualmente para todas as coisas e para mim mesmo é o meu ganho. É por esse motivo que, neste verso do poema, a alma se serve daquela expressão: «Fui ganha». Com efeito, o que não sabe perder-se não se ganha; perde-se, de acordo com esta palavra de nosso Senhor no Evangelho: «Quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas, quem perder a sua vida por minha causa, há-de encontrá-la».
Se quisermos compreender este verso de maneira mais espiritual [...], diremos isto: quando uma alma chegou, no seu caminho espiritual, ao ponto de perder todas as vias e todas as formas naturais de lidar com Deus; quando já não O procura pelas reflexões ou pelas imagens, nem pelo sentimento, nem por qualquer meio derivado dos sentidos e das coisas criadas; mas, ultrapassando tudo isso, deixando toda a maneira pessoal e toda a mediação, seja ela qual for, se relaciona com Deus e Dele goza pela fé e pelo amor, pode dizer-se então que encontrou verdadeiramente a Deus, porque na verdade perdeu tudo o que não é Deus e ela própria se perdeu verdadeiramente.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 7 de Agosto de 2009
São Mateus 16, 24-28
Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos:
«Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo,
tome a sua cruz e siga-Me.
Pois quem quiser salvar a sua vida há-de perdê-la;
mas quem perder a sua vida por minha causa,
há-de encontrá-la.
Na verdade, que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro,
se perder a sua vida?
Que poderá dar o homem em troca da sua vida?
O Filho do homem há-de vir na glória de seu Pai,
com os seus Anjos,
e então dará a cada um segundo as suas obras.
Em verdade vos digo:
Alguns dos que estão aqui presentes não morrerão,
antes de verem chegar o Filho do homem
na glória do seu reino».
Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos:
«Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo,
tome a sua cruz e siga-Me.
Pois quem quiser salvar a sua vida há-de perdê-la;
mas quem perder a sua vida por minha causa,
há-de encontrá-la.
Na verdade, que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro,
se perder a sua vida?
Que poderá dar o homem em troca da sua vida?
O Filho do homem há-de vir na glória de seu Pai,
com os seus Anjos,
e então dará a cada um segundo as suas obras.
Em verdade vos digo:
Alguns dos que estão aqui presentes não morrerão,
antes de verem chegar o Filho do homem
na glória do seu reino».
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