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segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Maria: uma lição de Humildade e Fé
Bela lição de humildade e fé nos deixa Maria nesta passagem do Evangelho narrada por Lucas. Quando somos convocados ao serviço na comunidade, o primeiro sentimento que aflora em nosso coração é o da incapacidade. Muitas vezes somos induzidos a esse sentimento pelo comodismo em disponibilizar parte de nosso tempo, pela covardia em enfrentar os obstáculos que certamente surgirão na nossa missão e pela falta de confiança no suporte prometido pelo Espírito Santo: " O Espírito virá sobre ti e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra"
Assim já na carta aos hebreus que o livro da Lei anunciava a respeito de Cristo ("Eu vim, ó Deus, para fazer a Tua vontade"), nós também, como seus filhos devemos ter sempre esse objetivo, pois, "É graças a esta vontade que somos santificados pela oferenda do corpo de Jesus Cristo, realizada uma vez por todas".
Devemos nos consciencializar que Deus nem sempre escolhe os mais capacitados, mas ter a certeza de que Ele sempre capacita os escolhidos, e a cada chamada, espera que respondamos como Maria: "Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a Tua palavra".
José Machado Filho (com adaptação de JPR)
O Evangelho de hoje
Estando Isabel no sexto mês, foi enviado por Deus o anjo Gabriel a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um varão chamado José, da casa de David; o nome da virgem era Maria. Entrando o anjo onde ela estava, disse-lhe: «Salve, ó cheia de graça; o Senhor é contigo». Ela, ao ouvir estas palavras, perturbou-se e discorria pensativa que saudação seria esta. O anjo disse-lhe: «Não temas, Maria, pois achaste graça diante de Deus; eis que conceberás no teu ventre, e darás à luz um filho, a Quem porás o nome de Jesus. Será grande e será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus Lhe dará o trono de Seu pai David; reinará sobre a casa de Jacob eternamente e o Seu reino não terá fim». Maria disse ao anjo: «Como se fará isso, pois eu não conheço homem?». O anjo respondeu-lhe: «O Espírito Santo descerá sobre ti e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a Sua sombra; por isso mesmo o Santo que há-de nascer de ti será chamado Filho de Deus. Eis que também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na sua velhice; e este é o sexto mês da que se dizia estéril; porque a Deus nada é impossivel». Então Maria disse: «Eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra». E o anjo afastou-se dela. (Lc 1, 26-38)
“Examina-te: devagar, com valentia”
Exame. – Tarefa diária. – Contabilidade que nunca descura quem dirige um negócio. E há negócio que valha mais do que o negócio da vida eterna? (Caminho, 235)
Examina-te: devagar, com valentia. – Não é certo que o teu mau humor e a tua tristeza sem motivo (sem motivo, aparentemente) procedem da tua falta de decisão em cortares os laços subtis, mas "concretos", que te armou – arteiramente, com paliativos – a tua concupiscência?(Caminho, 237)
Acaba sempre o teu exame com um acto de Amor – dor de Amor – : por ti, por todos os pecados dos homens... – E considera o cuidado paternal de Deus, que afastou de ti os obstáculos para que não tropeçasses. (Caminho, 246)
Há um inimigo da vida interior, pequeno, tolo, mas muito eficaz, desgraçadamente: o pouco empenho no exame de consciência. (Forja, 109)
Não esperes pela velhice para ser santo: seria um grande erro!
Começa agora, seriamente, gozosamente, alegremente, através das tuas obrigações, do teu trabalho, da vida quotidiana...
Não esperes pela velhice para ser santo, porque, além de ser um grande erro – insisto –, não sabes se chegará para ti. (Forja, 113)
São Josemaría Escrivá
Papa regressou a casa com chamada de atenção para «património espiritual» da Europa
Porta-voz do Vaticano destaca acompanhamento do evento através das redes sociais
Bento XVI aludiu este domingo à importância do cristianismo para o “património espiritual” da Europa, numa mensagem enviada ao presidente italiano antes de regressar da viagem a Madrid, para a presidir à Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2011.
O Papa refere a Giorgio Napolitano ter encontrado “jovens prontos a comprometerem-se para criar um futuro radicado nos perenes valores cristãos que formam o património espiritual da Europa”.
Outra mensagem, endereçada ao rei Juan Carlos I, de Espanha, Bento XVI destaca o “rico património de valores humanos e cristãos” desse país, pedindo que os cidadãos avancem “pelos caminhos da solidariedade e do justo progresso”.
O avião que transportou o Papa, um Airbus A321 da companhia espanhola Iberia, aterrou no aeroporto de Ciampino às 21h20 (menos uma em Lisboa), tendo Bento XVI seguido para o palácio pontifício de Castel Gandolfo, arredores de Roma.
O padre Federico Lombardi, diretor da sala de imprensa da Santa Sé, considera que a viagem de Bento XVI a Madrid foi “positiva não apenas pelos números”, mas também “pelo espírito e a clareza da mensagem que deixou”.
Este responsável falou também sobre os jovens que não puderam ir a Espanha, mas que acompanharam a Jornada desde as suas casas “através dos meios de comunicação: TV, rádio, internet, twitter, facebook e assim por diante”.
“O Papa, durante a viagem de ida, no avião, insistiu muito nisso, ou seja, nas amizades que se criam entre jovens de vários países nestas circunstâncias”, revelou à Rádio Vaticano.
O porta-voz do Vaticano referiu-se ao encontro, na última sexta-feira, entre o Papa e a monja de clausura Teresita, de 103 anos, que entrou no convento cisterciense exatamente no dia em que Bento XVI nasceu.
O padre Lombardi diz que a religiosa ofereceu ao Papa um livro com “uma dedicatória escrita à mão” por ela própria.
Esta foi a terceira visita de Bento XVI a Espanha, depois de Valência (2006), Santiago de Compostela e Barcelona (2010).
Tratou-se também da terceira viagem do atual Papa à cidade que acolhe as JMJ, depois de Colónia (Alemanha, 2005) e Sidney (Austrália, 2008).
A 26.ª JMJ decorreu em Madrid, entre terça-feira e domingo, sob o lema “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé”, reunindo mais de um milhão de peregrinos, dos quais 12 mil portugueses, números que fazem da iniciativa o maior evento juvenil da Igreja Católica.
OC
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Bento XVI aludiu este domingo à importância do cristianismo para o “património espiritual” da Europa, numa mensagem enviada ao presidente italiano antes de regressar da viagem a Madrid, para a presidir à Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2011.
O Papa refere a Giorgio Napolitano ter encontrado “jovens prontos a comprometerem-se para criar um futuro radicado nos perenes valores cristãos que formam o património espiritual da Europa”.
Outra mensagem, endereçada ao rei Juan Carlos I, de Espanha, Bento XVI destaca o “rico património de valores humanos e cristãos” desse país, pedindo que os cidadãos avancem “pelos caminhos da solidariedade e do justo progresso”.
O avião que transportou o Papa, um Airbus A321 da companhia espanhola Iberia, aterrou no aeroporto de Ciampino às 21h20 (menos uma em Lisboa), tendo Bento XVI seguido para o palácio pontifício de Castel Gandolfo, arredores de Roma.
O padre Federico Lombardi, diretor da sala de imprensa da Santa Sé, considera que a viagem de Bento XVI a Madrid foi “positiva não apenas pelos números”, mas também “pelo espírito e a clareza da mensagem que deixou”.
Este responsável falou também sobre os jovens que não puderam ir a Espanha, mas que acompanharam a Jornada desde as suas casas “através dos meios de comunicação: TV, rádio, internet, twitter, facebook e assim por diante”.
“O Papa, durante a viagem de ida, no avião, insistiu muito nisso, ou seja, nas amizades que se criam entre jovens de vários países nestas circunstâncias”, revelou à Rádio Vaticano.
O porta-voz do Vaticano referiu-se ao encontro, na última sexta-feira, entre o Papa e a monja de clausura Teresita, de 103 anos, que entrou no convento cisterciense exatamente no dia em que Bento XVI nasceu.
O padre Lombardi diz que a religiosa ofereceu ao Papa um livro com “uma dedicatória escrita à mão” por ela própria.
Esta foi a terceira visita de Bento XVI a Espanha, depois de Valência (2006), Santiago de Compostela e Barcelona (2010).
Tratou-se também da terceira viagem do atual Papa à cidade que acolhe as JMJ, depois de Colónia (Alemanha, 2005) e Sidney (Austrália, 2008).
A 26.ª JMJ decorreu em Madrid, entre terça-feira e domingo, sob o lema “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé”, reunindo mais de um milhão de peregrinos, dos quais 12 mil portugueses, números que fazem da iniciativa o maior evento juvenil da Igreja Católica.
OC
(Fonte: site Agência Ecclesia)
El sermón de la Montaña de Benedicto (Editorial ‘El Mundo’ a não perder)
Hoy se desquitó. Si ayer el Papa no pudo pronunciar entera su catequesis a los jóvenes, hoy aprovechó para predicar su sermón más importante y exigente de su visita. En un escenario pensado en forma de cinco colinas, para evocar el pasaje evangélico de las Bienaventuranzas, Benedicto quiso rememorar ante una multitud bíblica de jóvenes una de las páginas fundantes del cristianismo y que se conoce con el nombre del Sermón de la Montaña.
Con una homilía nucleada en torno a la lectura del relato evangélico conocido con el nombre de la "confesión de Cesarea". Allí, Jesús le plantea a sus discípulos dos preguntas: "¿Quién dice la gente que soy Yo? ¿Quién decís vosotros que soy Yo?". Pedro contesta que es el Mesías y Jesús lo corona como la roca de la Iglesia, el primer Papa, con el poder de las llaves o el poder de atar y desatar, de perdonar o de condenar "en la tierra y en el cielo". Y le promete que "el poder del infierno no prevalecerá" contra la Iglesia.
Apoyado en este clásico texto de afirmación del primado de Pedro y del poder supremo y total del Papa en la Iglesia, Benedicto XVI trazó en varios pasos una lección teología de altura, pero al nivel de cualquier persona de la calle. Con su innata capacidad didáctica de divulgación.
En primer lugar, una lección de Cristología, para explicar quién es Jesús. Que no es "un personaje religioso más". Es "el Hijo de Dios vivo", según proclama la fe, que va más allá de "los simples datos empíricos o históricos". La fe conecta con el misterio de la persona de Cristo, que sólo está al alcance de los que creen en Él.
En segundo lugar, una lección de Teología dogmática, para explicar en qué consiste creer, qué es la fe. Que no es una simple información sobre Dios, ni es saber cosas sobre Jesús. Es, ante todo, "un don" que Dios concede. Y es también "una relación personal", una "adhesión de toda la persona". Es, en definitiva, enamorarse de Dios, sentirlo en las entrañas y quererlo como a nadie.
Y, por último, una lección de Eclesiología. La más larga y extensa de las tres lecciones. Se nota que el Papa está preocupado por la actual desafección de los católicos hacia la institución que dirige. Una desafección, afectiva y efectiva, que suele llamarse "apostasía silenciosa" y que se plasma en la clásica respuesta de los que se alejan: "Creo en Jesús, pero no en la Iglesia".
Benedicto XVI aseguró, de varias formas y con diversos matices, que eso no es posible. Porque "la Iglesia no es una simple institución humana como otra cualquiera". Es la institución fundada por Cristo "sobre la roca de la fe de Pedro". Y, por lo tanto, "no se puede separar a Cristo de la Iglesia". No hay fe sin Iglesia.
El Papa quiere poner coto al movimiento, cada vez más extendido, de los católicos sin Iglesia. Y, para eso, asegura, con fuerza, que no se puede ser católico por libre y a la carta. "No se puede seguir a Cristo en solitario" ni "por su cuenta", porque se corre el riesgo "de no encontrar nunca a Jesucristo o de acabar siguiendo una imagen falsa de Él".
Y la conclusión caía por su propio peso: Es ineludible, para los católicos, amar a su Iglesia y al Papa, el sucesor de Pedro. Y vivir el gozo de la pertenencia eclesial con una actitud de "gozosa inserción" y, desde ella, partir a la misión. "No os guardéis a Cristo para vosotros mismos. Comunicad a los demás la alegría de vuestra fe", arengó a los 'Papa-boys'. Y concluyó suplicando también sus oraciones: "Os pido también que recéis por el Papa".
Una llamada perentoria y casi angustiosa del Papa para que sus fieles cierren filas y sigan sintiendo el orgullo de su pertenencia a la Iglesia. ¿Ve el Papa en peligro de zozobrar a la barca de Pedro? Lo que parece claro es que le duele, y mucho, la silenciosa huida de los católicos, sobre todo en Occidente, en dirección de la indiferencia, el gran enemigo de la institución. Un sermón de la montaña papal de anatema del "complejo antirromano" o de los que reprochan a la institución haber traicionado a Cristo y, por eso, escapan de ella.
O poder de Jon Stewart
Os nossos antepassados ensinavam que "não se brinca com coisas sérias". Esta sentença, crescentemente criticada nas últimas gerações, tem violação evidente na extraordinária carreira de Jon Stewart. Aos 48 anos, ele é uma das personalidades mais poderosas da poderosa indústria mediática americana. Quatro vezes por semana (de segunda a quinta), às 11 da noite (hora oriental) e durante 22 minutos, o Daily Show with Jon Stewart da Comedy Central é desde 11 de Janeiro de 1999 um dos grandes êxitos televisivos. Visto em directo no cabo por quase 1,6 milhões de pessoas, depois retransmitido em vários canais (em Portugal, na SIC Notícias) e na Internet, já ganhou 14 Emmys, entre outros prémios.
Quem é Jon Stewart? Não é um jornalista, porque o seu propósito declarado é fazer rir num programa de comédia sobre a actualidade do momento, genialmente concebido e executado. Mas ele também não é um comediante, tratando de assuntos sérios e candentes com opinião clara e contundente, marcando a visão de um número crescente de espectadores, sobretudo jovens. Só isso explica que entre os seus convidados tenham estado o Presidente americano Barack Obama (27/Out./2010), o vice-presidente Joe Biden (17/Nov./2009), o Presidente da Bolívia Evo Morales (25/Set./2007) e enorme quantidade de ex-poderosos, como Jimmy Carter, Bill Clinton, Tony Blair, Gordon Brown, Pervez Musharraf e Vicente Fox, além de parlamentares, intelectuais, individualidades e todos os candidatos à presidência americana.
Será que afinal se deve brincar com coisas sérias? Sem esquecer as sonoras gargalhadas e os momentos de séria reflexão que tem gerado em tanta gente, e sem tirar nada à sua qualidade intelectual e mediática, deve-se considerar o perigo da atitude. Quem influencia a realidade só para brincar e divertir-se acaba sendo perverso.
É preciso eliminar um mal-entendido. Podem tratar-se coisas sérias fingindo brincar. Ao longo dos séculos, a sátira foi uma saudável influência na política, com Aristófanes, Diógenes, Horácio, Juvenal, Molière, Swift, Voltaire ou George Orwell; os bobos da corte eram decisivos na denúncia do mal através do riso. Mas não se pode confundir isto com o Daily Show, porque o propósito é precisamente o oposto. Os filósofos satíricos queriam fazer política através da comédia; Jon Stewart faz comédia com a política. Repetidamente, o autor tem referido que pretende apenas uma boa gargalhada e negado qualquer influência na opinião pública. Ele dirá aquilo que tiver mais graça, independentemente do resultado. Como por cá com os Homens da Luta ou o Gato Fedorento, não existe propósito social por detrás. É mesmo só rir.
O problema é relevante, porque na sociedade mediática a maior parte da informação que recebemos trata de assuntos que não nos afectam, directa ou indirectamente. Dizemos querer estar informados, não por necessidade mas por divertimento. As atribulações de Passos Coelho ou Obama são tão excitantes quanto o casamento de príncipes ou as tropelias da estrela do momento. Aliás, sendo histórias baseadas em factos reais, ganham picante adicional de interesse. A razão da nossa procura de informação é lúdica.
Assistimos hoje a uma crescente interpenetração de ficção e realismo. Enquanto o cinema torna vívidos mundos fantásticos, do Harry Potter a Avatar, as notícias têm de ser mais apaixonantes que rigorosas. Isso, que é há muito visível nos tablóides, sente-se cada vez mais nos telejornais; mas também na divulgação pseudocientífica de canais como National Geographic e sobretudo nos reality shows, onde a própria ficção finge ser verdadeira.
Jon Stewart não representa, assim, um exemplo insólito e aberrante. Ele constitui apenas um extremo no vasto espectro de alternativas mediáticas. Só que essas modalidades muitas vezes misturam-se e o Daily Show passa por imprensa séria.
O riso pode ter um enorme poder destrutivo, como sabe bem quem seja atingido pela galhofa. Uma piada mal dirigida estraga mais do que um murro. Por isso é tão perigoso brincar com coisas sérias.
João César das Neves in DN online AQUI
Receber o Senhor
«Sempre que O recebemos, anunciamos a morte do Senhor. Se nós anunciamos a morte do Senhor, anunciamos a remissão dos pecados. Se, de cada vez que o seu sangue é derramado, é derramado para remissão dos pecados, eu devo recebê-lo sempre, para que sempre Ele perdoe os meus pecados. Eu que peco sempre, devo ter sempre um remédio»
Santo Ambrósio, De Sacramentis, 4. 28: CSEL 73, 57-58 (PL 16, 446)
Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)
§1417. A Igreja recomenda vivamente aos fiéis que recebam a sagrada Comunhão quando participam na celebração da Eucaristia; e impõe-lhes a obrigação de o fazerem ao menos uma vez por ano.
A Nossa Senhora: o primeiro hino da América
O cântico mais antigo da América: o Hanaq Pachaq (“Reino dos Céus”) dedicado a Nossa Senhora.
O “Hanaq Pachaq” ‒ o “Reino dos Céus” na língua incaica ‒ é a primeira obra polifónica composta no Novo Mundo e um dos hinos mais antigos dedicado a Nossa Senhora.
É um hino para ser cantado nas procissões de ingresso na igreja. Ele foi concebido em língua quéchua, a dos incas do Peru. Provavelmente o autor foi um indígena. O missionário franciscano frei Juan Pérez Bocanegra fez a anotação musical.
Ó alegria do Céu,
Reverenciar-te-ei por todo sempre,
Árvore florida que nos dás o Fruto Sagrado,
esperança da Humanidade,
fortaleza que me sustenta
quando eu estou para cair.
Considera minha veneração,
minha reverência e meu pranto.
Ó Tu, mão guiadora de Deus, Mãe de Deus,
Amancaicito* que desabrochas em tenras e brancas asas,
faz a este teu filho conhecer
o local que lhe tendes reservado no Reino dos Céus.
*Amancaicito=Flor andina, parecida ao lírio branco.
S. Josemaría sobre a Festa de Santa Maria Rainha
Celebra-se a festa de Santa Maria Rainha. Sobre a Majestade de Nossa Senhora dirá: “Quem pode ser melhor Mestra de amor a Deus que esta Rainha, que esta Senhora, que esta Mãe, que tem a relação mais íntima com a Trindade: Filha de Deus Pai, Mãe de Deus Filho, Esposa de Deus Espírito Santo, e que é ao mesmo tempo Mãe nossa? - Recorre pessoalmente à sua intercessão”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Regina Caeli de Marco Frisina
Regina caeli, laetare, alleluia
Quia quem meruisti portare, alleluia.
Resurrexit sicut dixit, alleluia.
Ora pro nobis Deum, alleluia.
V. Gaude et laetare, Virgo Maria, alleluia,
R. Quia surrexit Dominus vere, alleluia.
Sub tuum praesidium
Sub tuum praesidium confugimus,
Sancta Dei Genetrix.
Nostras deprecationes ne despicias
in necessitatibus,
sed a periculis cunctis
libera nos semper,
Virgo gloriosa et benedicta.
Sotto la tua protezione
troviamo rifugio,
Santa Madre di Dio:
non disprezzare le suppliche
di noi che siamo nella prova,
e liberaci da ogni pericolo,
o Vergine gloriosa e benedetta.
Nossa Senhora Rainha
A festa de hoje foi instituída por Pio XII, em 1955. Antecedida pela festa da Assunção de Nossa Senhora, celebramos hoje aquela que é a Mãe de Jesus, Cabeça da Igreja, e nossa Mãe.
Pio XII assim fala de Nossa Senhora Rainha: "Procurem, pois, acercar-se agora com maior confiança do que antes, todos quantos recorrem ao trono de graça e de misericórdia da Rainha e Mãe Nossa, para implorar auxílio nas adversidades, luz nas trevas, conforto na dor e no pranto ... Há, em muitos países da terra, pessoas injustamente perseguidas por causa da sua profissão cristã, e privadas dos direitos humanos e divinos da liberdade ... A estes filhos atormentados e inocentes, volva os seus olhos misericordiosos, cuja luz serena as tempestades e dissipa as nuvens, a poderosa Senhora das coisas e dos tempos, que sabe aplacar as violências com o seu pé virginal; e à todos conceda que em breve possam gozar da merecida liberdade ... Todo aquele, pois, que honra a Senhora dos celestes e dos mortais, invoque-a como Rainha sempre presente, Medianeira de paz".
Pio XII assim fala de Nossa Senhora Rainha: "Procurem, pois, acercar-se agora com maior confiança do que antes, todos quantos recorrem ao trono de graça e de misericórdia da Rainha e Mãe Nossa, para implorar auxílio nas adversidades, luz nas trevas, conforto na dor e no pranto ... Há, em muitos países da terra, pessoas injustamente perseguidas por causa da sua profissão cristã, e privadas dos direitos humanos e divinos da liberdade ... A estes filhos atormentados e inocentes, volva os seus olhos misericordiosos, cuja luz serena as tempestades e dissipa as nuvens, a poderosa Senhora das coisas e dos tempos, que sabe aplacar as violências com o seu pé virginal; e à todos conceda que em breve possam gozar da merecida liberdade ... Todo aquele, pois, que honra a Senhora dos celestes e dos mortais, invoque-a como Rainha sempre presente, Medianeira de paz".
Deus chama-nos incessantemente à conversão
A bondade de Deus, como refiro frequentemente, não abandonou os que Ele criou, mas continua a voltar-se para eles e a lembrar-lhes: «Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e aliviar-vos-ei» (Mt 11,28). Isso é: estais cansados, estais infelizes, tivestes a experiência do mal da vossa desobediência. Vinde, convertei-vos; vivei pela humildade, vós que estáveis mortos devido ao orgulho. [...]
Oh, meus irmãos, o que não faz o orgulho, e que poder é o da humildade! Que necessidade havia de todos esses desvios? Se desde o início o homem tivesse permanecido humilde e tivesse obedecido a Deus [...], não teria caído. Mesmo após a queda, Deus ofereceu-lhe uma ocasião de se arrepender e de obter misericórdia; mas ele manteve-se orgulhoso. Com efeito, Deus veio dizer-lhe: «Adão, onde estás» (Gn 3,9), ou seja: «De que glória caíste?» [...] Depois perguntou-lhe: «Porque pecaste? Porque desobedeceste?», querendo com isto que ele respondesse: «Perdoa-me». Mas [...] não encontrou nem humildade nem arrependimento, mas sim o contrário. O homem respondeu: «A mulher que me deste escarneceu de mim» (v. 12); não disse «a minha mulher» mas «a mulher que me deste», como quem diz: «o fardo que colocaste sobre a minha cabeça». E é assim, meus irmãos: quando um homem não aceita reconhecer que pecou, não receia acusar o próprio Deus.
Deus dirige-se em seguida à mulher e pergunta-lhe: «Porque foi que, também tu, desobedeceste ao mandamento?», como se dissesse: «Tu, pelo menos, diz: Desculpa-me, para que a tua alma se humilhe e obtenha misericórdia». Mas [...] a mulher responde: «A serpente enganou-me» (v. 13), como que a dizer: «Se ele pecou, que culpa tenho eu?» Que dizeis, infelizes? [...] Reconhecei o vosso erro; tende piedade da vossa nudez! Mas nem um nem outro se dignou reconhecer que pecara.
Doroteu de Gaza (c. 500-?), monge na Palestina
Instruções, I, § 8-9; SC 92
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Oh, meus irmãos, o que não faz o orgulho, e que poder é o da humildade! Que necessidade havia de todos esses desvios? Se desde o início o homem tivesse permanecido humilde e tivesse obedecido a Deus [...], não teria caído. Mesmo após a queda, Deus ofereceu-lhe uma ocasião de se arrepender e de obter misericórdia; mas ele manteve-se orgulhoso. Com efeito, Deus veio dizer-lhe: «Adão, onde estás» (Gn 3,9), ou seja: «De que glória caíste?» [...] Depois perguntou-lhe: «Porque pecaste? Porque desobedeceste?», querendo com isto que ele respondesse: «Perdoa-me». Mas [...] não encontrou nem humildade nem arrependimento, mas sim o contrário. O homem respondeu: «A mulher que me deste escarneceu de mim» (v. 12); não disse «a minha mulher» mas «a mulher que me deste», como quem diz: «o fardo que colocaste sobre a minha cabeça». E é assim, meus irmãos: quando um homem não aceita reconhecer que pecou, não receia acusar o próprio Deus.
Deus dirige-se em seguida à mulher e pergunta-lhe: «Porque foi que, também tu, desobedeceste ao mandamento?», como se dissesse: «Tu, pelo menos, diz: Desculpa-me, para que a tua alma se humilhe e obtenha misericórdia». Mas [...] a mulher responde: «A serpente enganou-me» (v. 13), como que a dizer: «Se ele pecou, que culpa tenho eu?» Que dizeis, infelizes? [...] Reconhecei o vosso erro; tende piedade da vossa nudez! Mas nem um nem outro se dignou reconhecer que pecara.
Doroteu de Gaza (c. 500-?), monge na Palestina
Instruções, I, § 8-9; SC 92
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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