Sociedade de São Pio X já fez chegar a Roma a sua resposta a
uma proposta de reconciliação. Superior escreveu para tranquilizar restantes
bispos e padres.
O jornal italiano "La
Stampa" acaba de publicar uma curta nota escrita por Monsenhor Bernard
Fellay, superior da Sociedade de São Pio X (SSPX) aos seus colegas bispos e
sacerdotes, em que este explica os termos segundos os quais poderá haver acordo
de reconciliação com o Vaticano.
Os tradicionalistas da SSPX estão em situação de ruptura com Roma desde 1988 quando o fundador do movimento, o Arcebispo Marcel Lefebvre, ordenou quatro bispos sem autorização de Roma. Em consequência foi excomungado, juntamente com os quatro novos bispos por ele ordenados.
Os membros da SSPX rejeitam algumas das reformas do Concílio Vaticano II e procuram aderir a expressões e uma vivência da fé católica anterior às reformas. Durante os últimos anos tem decorrido um processo de diálogo entre Roma e representantes da Sociedade, durante o qual foram levantadas as excomunhões que pendiam sobre os quatro bispos ordenados por Lefebvre, que morreu em 1991.
A situação está agora no seu ponto crucial. Roma enviou o ano passado um documento, cujo conteúdo se manteve reservado, e ofereceu à SSPX uma estrutura autónoma dentro da Igreja caso o movimento aceitasse as questões doutrinais lá contidas. O prazo de resposta terminou ontem e representantes da Sociedade fizeram saber que esta já foi enviada, mas deixam para Roma a responsabilidade de a revelar.
Na nota que monsenhor Fellay enviou ao clero da Sociedade procura tranquilizar os outros três bispos e cerca de 500 padres, afirmando que apenas haverá acordo se Roma não exigir nada que obrigue os tradicionalistas a comprometer a fé.
“Estamos à espera. Haverá acordo se não nos forem pedidas concessões que comprometam a fé e se nos for garantida verdadeira liberdade”, escreve o superior.
Segundo o jornalista Andrea Tornielli, o vaticanista do "La Stampa" que revelou o conteúdo da mensagem, esta serve para tentar apaziguar a ala mais dura da SSPX, composta por cerca de 25% dos seus membros, que são contra um acordo.
A imprensa tem especulado que a reconciliação entre Roma e este movimento, que conta com algumas centenas de milhares de fiéis, está iminente e fala-se na criação de uma estrutura parecida com uma prelatura pessoal (como existe para o Opus Dei) ou com um ordinariato pessoal (como existe para ex-anglicanos) para acolher os tradicionalistas e dar-lhes autonomia quanto aos bispos diocesanos.
É de realçar que nem nesta nota de Fellay, nem em outros pronunciamentos oficiais da Sociedade nos últimos dias, se nega os rumores que têm circulado na imprensa.
A confirmar-se a reunificação será uma vitória pessoal muito importante para Bento XVI, que investiu fortemente neste processo.
Os tradicionalistas da SSPX estão em situação de ruptura com Roma desde 1988 quando o fundador do movimento, o Arcebispo Marcel Lefebvre, ordenou quatro bispos sem autorização de Roma. Em consequência foi excomungado, juntamente com os quatro novos bispos por ele ordenados.
Os membros da SSPX rejeitam algumas das reformas do Concílio Vaticano II e procuram aderir a expressões e uma vivência da fé católica anterior às reformas. Durante os últimos anos tem decorrido um processo de diálogo entre Roma e representantes da Sociedade, durante o qual foram levantadas as excomunhões que pendiam sobre os quatro bispos ordenados por Lefebvre, que morreu em 1991.
A situação está agora no seu ponto crucial. Roma enviou o ano passado um documento, cujo conteúdo se manteve reservado, e ofereceu à SSPX uma estrutura autónoma dentro da Igreja caso o movimento aceitasse as questões doutrinais lá contidas. O prazo de resposta terminou ontem e representantes da Sociedade fizeram saber que esta já foi enviada, mas deixam para Roma a responsabilidade de a revelar.
Na nota que monsenhor Fellay enviou ao clero da Sociedade procura tranquilizar os outros três bispos e cerca de 500 padres, afirmando que apenas haverá acordo se Roma não exigir nada que obrigue os tradicionalistas a comprometer a fé.
“Estamos à espera. Haverá acordo se não nos forem pedidas concessões que comprometam a fé e se nos for garantida verdadeira liberdade”, escreve o superior.
Segundo o jornalista Andrea Tornielli, o vaticanista do "La Stampa" que revelou o conteúdo da mensagem, esta serve para tentar apaziguar a ala mais dura da SSPX, composta por cerca de 25% dos seus membros, que são contra um acordo.
A imprensa tem especulado que a reconciliação entre Roma e este movimento, que conta com algumas centenas de milhares de fiéis, está iminente e fala-se na criação de uma estrutura parecida com uma prelatura pessoal (como existe para o Opus Dei) ou com um ordinariato pessoal (como existe para ex-anglicanos) para acolher os tradicionalistas e dar-lhes autonomia quanto aos bispos diocesanos.
É de realçar que nem nesta nota de Fellay, nem em outros pronunciamentos oficiais da Sociedade nos últimos dias, se nega os rumores que têm circulado na imprensa.
A confirmar-se a reunificação será uma vitória pessoal muito importante para Bento XVI, que investiu fortemente neste processo.
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