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sábado, 11 de janeiro de 2014
18 de Janeiro: 3ª sessão do Curso de gestão da casa em tempo de crise
Terá lugar no Sábado, 18 de Janeiro, a 3ª sessão do Curso de gestão da casa em tempo de crise, dirigido especialmente a profissionais jovens.
O tema TÓPICOS DE PROTOCOLO. SABER RECEBER, tão necessário nas relações profissionais e sociais, será apresentado de um modo prático pela Drª Inês de Salis Amaral.
Decoradora de interiores e formadora na área da imagem, protocolo e organização de eventos, desde há muito dá atenção às diferentes vertentes destas matérias, sabendo sistematizá-las e transmiti-las de modo agradável e útil.
A inscrição pode ser feita do modo indicado no blog.
Quanto mal fazem à Igreja os padres untuosos! Aqueles que colocam a sua força nas coisas artificiais, na vaidade
Papa critica padres que preferem vaidade e negócios à oração, e pergunta: Se não tivermos Cristo, o que daremos às pessoas?
O papa Francisco criticou este sábado, no Vaticano, os padres mais interessados na vaidade e nos negócios, que correm o risco de perderem a unção recebida no dia da sua ordenação e passarem a serem «untuosos», tendo vincado que nada terão a dar às pessoas se não mantiverem uma relação próxima com Cristo na oração.
Excertos da homilia pronunciada na missa a que Francisco presidiu, esta manhã, segundo a Rádio Vaticano:
«Jesus, quando crescia em popularidade, ia ter com o Pai», retirando-se para «lugares desertos a rezar.»
«Esta é um pouco a nossa pedra-de-toque, padres: se vamos ou não vamos ao encontro de Jesus; qual é o lugar de Jesus Cristo na minha vida sacerdotal? Uma relação viva, de discípulo a mestre, de irmão a irmão, de pobre homem a Deus, ou é uma relação algo artificial, que não vem do coração?»
«Nós somos ungidos pelo Espírito Santo, e quando um sacerdote se distancia de Jesus Cristo pode perder a unção. Na sua vida, não: essencialmente tem-na... mas perde-a. E em vez de ser ungido, acaba por ser untuoso. E quanto mal fazem à Igreja os padres untuosos! Aqueles que colocam a sua força nas coisas artificiais, na vaidade.»
«Quantas vezes se ouve dizer, com dor: "Este é um padre-borboleta, porque há sempre vaidade nele".»
«Nós, sacerdotes, temos muitos limites: somos pecadores, todos. Mas se vamos ao encontro de Jesus Cristo, se procuramos o Senhor na oração - a oração de intercessão, a oração de adoração - somos bons sacerdotes, ainda que sejamos pecadores.»
«Se nos afastamos de Jesus Cristo, devemos compensar isto com outras atitudes... mundanas. E assim, há todas estas figuras... também o padre de negócios, o padre empreendedor... Mas o padre que adora Jesus Cristo, o padre que fala com Jesus Cristo, o padre que procura Jesus Cristo e que se deixa procurar por Jesus Cristo: este é o centro da nossa vida. Se não há isto, perdemos tudo. E que daremos às pessoas?»
«É belo encontrar padres que deram a sua vida como sacerdotes, verdadeiramente, de quem as pessoas dizem: "Sim, tem esta característica, tem aquela... mas é um padre". E as pessoas têm a intuição.»
«Em vez disso, quando as pessoas vêem os padres - para dizer uma palavra - idólatras, que em vez de terem Jesus têm os pequenos ídolos... pequenos... alguns até devotos do "deus Narciso"... Quando as pessoas vêem isto, dizem: "Coitado!"»
«Aquilo que nos salva da mundanidade e da idolatria que nos faz untuosos, aquilo que nos conserva na unção, é a relação com Jesus Cristo. E hoje, a vós que tivestes a gentileza de vir concelebrar aqui, comigo, desejo isto: podeis perder tudo na vida, mas não percais esta relação com Jesus Cristo! Esta é a nossa vitória. E adiante, com isto.»
Vídeo da ocasião em italiano
O Evangelho de Domingo dia 12 de janeiro de 2014
Então, foi Jesus da Galileia ao Jordão, e apresentou-Se a João, para ser baptizado por ele. Mas João opunha-se-Lhe, dizendo: «Sou eu quem devo ser baptizado por Ti e Tu vens a mim?» Jesus respondeu-lhe: «Deixa estar por agora, pois convém que cumpramos assim toda a justiça». Ele então concordou. Logo que foi baptizado, Jesus saiu da água. E eis que se Lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descer em forma de pomba, e vir sobre Ele. E eis que uma voz vinda do céu dizia: «Este é o Meu Filho amado no qual pus as Minhas complacências».
Mt 3, 13-17
"Evangelii Gaudium" (46)
Fidelidade ao Evangelho, para não correr em vão
193. Este imperativo de ouvir o clamor dos pobres faz-se carne em nós, quando no mais íntimo de nós mesmos nos comovemos à vista do sofrimento alheio. Voltemos a ler alguns ensinamentos da Palavra de Deus sobre a misericórdia, para que ressoem vigorosamente na vida da Igreja. O Evangelho proclama: «Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia» (Mt 5, 7). O Apóstolo São Tiago ensina que a misericórdia para com os outros permite-nos sair triunfantes no juízo divino: «Falai e procedei como pessoas que hão-de ser julgadas segundo a lei da liberdade. Porque, quem não pratica a misericórdia, será julgado sem misericórdia. Mas a misericórdia não teme o julgamento» (2, 12-13). Neste texto, São Tiago aparece-nos como herdeiro do que tinha de mais rico a espiritualidade judaica do pós-exílio, a qual atribuía um especial valor salvífico à misericórdia: «Redime o teu pecado pela justiça, e as tuas iniquidades, pela piedade para com os infelizes; talvez isto consiga prolongar a tua prosperidade» (Dn 4, 24). Nesta mesma perspectiva, a literatura sapiencial fala da esmola como exercício concreto da misericórdia para com os necessitados: «A esmola livra da morte e limpa de todo o pecado» (Tb 12, 9). E de forma ainda mais sensível se exprime Ben-Sirá: «A água apaga o fogo ardente, e a esmola expia o pecado» (3, 30). Encontramos a mesma síntese no Novo Testamento: «Mantende entre vós uma intensa caridade, porque o amor cobre a multidão dos pecados» (1 Pd 4, 8). Esta verdade permeou profundamente a mentalidade dos Padres da Igreja, tendo exercido uma resistência profética como alternativa cultural face ao individualismo hedonista pagão. Recordemos apenas um exemplo: «Tal como, em perigo de incêndio, correríamos a buscar água para o apagar (…), o mesmo deveríamos fazer quando nos turvamos porque, da nossa palha, irrompeu a chama do pecado; assim, quando se nos proporciona a ocasião de uma obra cheia de misericórdia, alegremo-nos por ela como se fosse uma fonte que nos é oferecida e na qual podemos extinguir o incêndio».
194. É uma mensagem tão clara, tão directa, tão simples e eloquente que nenhuma hermenêutica eclesial tem o direito de relativizar. A reflexão da Igreja sobre estes textos não deveria ofuscar nem enfraquecer o seu sentido exortativo, mas antes ajudar a assumi-los com coragem e ardor. Para quê complicar o que é tão simples? As elaborações conceptuais hão-de favorecer o contacto com a realidade que pretendem explicar, e não afastar-nos dela. Isto vale sobretudo para as exortações bíblicas que convidam, com tanta determinação, ao amor fraterno, ao serviço humilde e generoso, à justiça, à misericórdia para com o pobre. Jesus ensinou-nos este caminho de reconhecimento do outro, com as suas palavras e com os seus gestos. Para quê ofuscar o que é tão claro? Não nos preocupemos só com não cair em erros doutrinais, mas também com ser fiéis a este caminho luminoso de vida e sabedoria. Porque «é frequente dirigir aos defensores da “ortodoxia” a acusação de passividade, de indulgência ou de cumplicidade culpáveis frente a situações intoleráveis de injustiça e de regimes políticos que mantêm estas situações».
195. Quando São Paulo foi ter com os Apóstolos a Jerusalém para discernir «se estava a correr ou tinha corrido em vão» (Gal 2, 2), o critério-chave de autenticidade que lhe indicaram foi que não se esquecesse dos pobres (cf. Gal 2, 10). Este critério importante para que as comunidades paulinas não se deixassem arrastar pelo estilo de vida individualista dos pagãos, tem uma grande actualidade no contexto actual em que tende a desenvolver-se um novo paganismo individualista. A própria beleza do Evangelho nem sempre a conseguimos manifestar adequadamente, mas há um sinal que nunca deve faltar: a opção pelos últimos, por aqueles que a sociedade descarta e lança fora.
196. Às vezes somos duros de coração e de mente, esquecemo-nos, entretemo-nos, extasiamo-nos com as imensas possibilidades de consumo e de distracção que esta sociedade oferece. Gera-se assim uma espécie de alienação que nos afecta a todos, pois «alienada é a sociedade que, nas suas formas de organização social, de produção e de consumo, torna mais difícil a realização deste dom e a constituição dessa solidariedade inter-humana».
A fraternidade constrói-se numa vida que conserva toda a sua dureza
Nos dias passados,
meditando uma vez mais sobre as homilias do nosso Padre – recomendo que volteis
uma e outra vez a meditar esses textos, que enriquecerão a vossa vida interior
– detive-me numas palavras que exprimem com muita clareza o porquê do
nascimento de Jesus. Nosso Senhor veio trazer a paz, a boa nova, a vida a
todos os homens. Não só aos ricos, nem só aos pobres; não só aos sábios, nem só
à gente simples, a todos. Aos irmãos, pois somos irmãos, já que somos filhos de
um mesmo Pai, Deus [14].
Sentirmo-nos irmãos dos outros e agir como tal é dom divino. A fraternidade
está enraizada na paternidade de Deus. Não se trata de uma paternidade
genérica, indistinta e historicamente ineficaz, mas do amor pessoal, solícito e
extraordinariamente concreto de Deus por cada um dos homens (cfr. Mt 6,
25-30). Trata-se, por conseguinte, de uma paternidade eficazmente geradora de
fraternidade, porque o amor de Deus, quando é acolhido, torna-se o mais
admirável agente de transformação da vida e das relações com o outro, abrindo
os seres humanos à solidariedade e à partilha ativa.
Sobretudo a fraternidade humana, prossegue o Papa, foi regenerada em
e por Jesus Cristo, com a Sua morte e ressurreição. A cruz é o «lugar»
definitivo de fundação da fraternidade que os homens, por si sós, não
são capazes de gerar. Jesus Cristo, que assumiu a natureza humana para a
redimir, amando o Pai até à morte e morte de cruz (cfr. Fl 2, 8),
constitui-nos, pela Sua ressurreição, como humanidade nova, em plena
comunhão com a vontade de Deus, com o Seu projeto, que inclui a realização plena
da vocação à fraternidade [15].
Por ser um dom de Deus, a promoção da fraternidade traz consigo também uma
tarefa que o Senhor confia a cada um e da qual não nos podemos alhear. Com um
saudável realismo, que nada tem a ver com uma atitude pessimista, o nosso
Fundador escrevia que a vida não é um romance cor-de-rosa. A fraternidade
cristã não é algo que vem do Céu de uma vez por todas, mas é uma realidade para
ser construída todos os dias. E constrói-se numa vida que conserva toda a sua
dureza, com confrontos de interesse, com tensões e lutas, com o contacto diário
com pessoas que nos parecem insignificantes, e com visões curtas da nossa parte
[16].
[14]. S. Josemaria, Cristo que passa, n. 106.
[15]. Papa Francisco, Mensagem para o Dia mundial da paz de 2014, 8-XII-2013,
n. 3.
[16]. S. Josemaria, As riquezas da fé, publicado originalmente em “Los
domingos de ABC”, 2-XI-1969. Tradução portuguesa publicada em “S. Josemaria”
boletim informativo n. 8 (março de 2013)
(D.
Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de janeiro de 2014)
© Prælatura
Sanctæ Crucis et Operis Dei
Escutar a Palavra de Deus
Salmo da Palavra de Deus, 119
Oh quanto amo a tua lei
Oh quanto amo a tua lei senhor
Minha meditação em todo o dia
Quão doce a tua palavra
Ao meu paladar
Mais doce que o mel à minha boca ela é
Lâmpada para os meus pés
É a tua palavra senhor
Luz para o meu caminho
A tua palavra é
(Teodoto de Ancira - Homilia 4 in Deiparam et Simeonem c 2)
Oh quanto amo a tua lei
Oh quanto amo a tua lei senhor
Minha meditação em todo o dia
Quão doce a tua palavra
Ao meu paladar
Mais doce que o mel à minha boca ela é
Lâmpada para os meus pés
É a tua palavra senhor
Luz para o meu caminho
A tua palavra é
«Para a imagem aí [Salmo, 119] visível do homem piedoso é característico o facto de amar a Palavra de Deus, trazê-la no coração, meditá-la dia e noite, deixar-se inteiramente penetrar e animar por ela»
(Joseph Ratzinger in ‘Maria primeira Igreja’ – Joseph Ratzinger e Hans Urs von Balthasar)
«A Virgem deu à luz… a profetisa deu à luz… . Foi pela escuta que Maria, a profetisa, concebeu o Deus vivo. Pois acede-se por natureza à inteligência das palavras pela escuta»
(Teodoto de Ancira - Homilia 4 in Deiparam et Simeonem c 2)
Crescer ou diminuir?
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja
Sermão no nascimento de São João Baptista
Sermão no nascimento de São João Baptista
«Ele é que deve crescer, e eu diminuir». Em João a justiça humana atingiu o auge possível para o género humano. A própria Verdade (Jo 14,6) dizia: «Entre os nascidos de mulher, não apareceu ninguém maior do que João Baptista» (Mt 11,11), por isso nenhum homem podia superá-lo. Mas ele era apenas homem, enquanto Jesus era homem e Deus. E porque, segundo a graça cristã, nos é pedido [...] que não nos gloriemos a nós próprios, mas «quem se gloria, que se glorie no Senhor» (2Cor 10,17), [...] por esse motivo diz João: «Ele é que deve crescer, e eu diminuir». É óbvio que, em Si próprio, Deus não pode aumentar ou diminuir. Mas nos homens, à medida que a verdadeira vida espiritual progride, cresce a graça divina ao diminuir o poder humano, até que a Igreja de Deus, formada por todos os membros do Corpo de Cristo (1Cor 3,16), alcance a perfeição a que foi destinada, e todas as dominações, poderes e autoridades desapareçam para Deus ser «tudo em todos» (Cl 1,16; 1Cor 15,28). [...]
«O Verbo era a luz verdadeira que, ao vir ao mundo, a todo o homem ilumina [...] [e] todos nós participamos da Sua plenitude» (Jo 1,9.16). Em Si própria, uma Luz assim é sempre total, crescendo naquele que é iluminado, que se vê diminuído quando se destrói tudo o que nele havia sem Deus. Porque sem Deus o homem só pode pecar, e esta capacidade humana diminui assim que a graça divina triunfa do pecado. A fraqueza da criatura cede então ao poderio do Criador e a vaidade do nosso egoísmo desmorona-se perante o amor que preenche todo o universo. Do fundo do nosso infortúnio João Baptista proclama a misericórdia de Cristo: «Ele é que deve crescer, e eu diminuir».
«O Verbo era a luz verdadeira que, ao vir ao mundo, a todo o homem ilumina [...] [e] todos nós participamos da Sua plenitude» (Jo 1,9.16). Em Si própria, uma Luz assim é sempre total, crescendo naquele que é iluminado, que se vê diminuído quando se destrói tudo o que nele havia sem Deus. Porque sem Deus o homem só pode pecar, e esta capacidade humana diminui assim que a graça divina triunfa do pecado. A fraqueza da criatura cede então ao poderio do Criador e a vaidade do nosso egoísmo desmorona-se perante o amor que preenche todo o universo. Do fundo do nosso infortúnio João Baptista proclama a misericórdia de Cristo: «Ele é que deve crescer, e eu diminuir».
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 11 de janeiro de 2014
Depois disto, foi Jesus com os Seus discípulos para a terra da Judeia. Convivia com eles e baptizava. João estava também a baptizar em Enon, junto a Salim, porque havia ali muita água e o povo concorria para ser baptizado. João ainda não tinha sido metido na prisão. Levantou-se uma questão entre os discípulos de João e um judeu acerca da purificação. Foram ter com João e disseram-lhe: «Mestre, O que estava contigo além Jordão, de Quem tu deste testemunho, ei-l'O que está a baptizar e todos vão a Ele». João respondeu: «O homem não pode receber coisa alguma se lhe não for dada do céu. Vós próprios sois testemunhas de que vos disse: Eu não sou o Cristo, mas fui enviado diante d'Ele. O que tem a esposa é o esposo, mas o amigo do esposo, que está ao lado e o ouve, enche-se de gozo com a voz do esposo. Esta é a minha alegria e ela é perfeita. Convém que Ele cresça e eu diminua.
Jo 3, 22-30
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