Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 27 de março de 2011

Boa noite!

Sofres! – Pois olha: "Ele" não tem o coração mais pequeno do que o nosso. – Sofres? É porque convém.

(São Josemaría Escrivá - Caminho, 230)

Advirto-te que as grandes penitências são compatíveis também com as quedas espalhafatosas, provocadas pela soberba. Em contrapartida, com esse desejo contínuo de agradar a Deus nas pequenas batalhas pessoais – como sorrir quando não se tem vontade: asseguro-vos, aliás, que em certas ocasiões torna-se mais custoso um sorriso do que uma hora de cilício – é difícil alimentar o orgulho, a ridícula ingenuidade de nos considerarmos heróis notáveis: ver-nos-emos como uma criança que apenas consegue oferecer ninharias ao seu pai, que as recebe, no entanto, com imensa alegria.

Então, um cristão há-de ser sempre mortificado? Sim, mas por amor. (…)Talvez até agora não nos tivéssemos sentido urgidos a seguir tão de perto os passos de Cristo. Talvez não nos tivéssemos apercebido de que podemos unir ao seu sacrifício reparador as nossas pequenas renúncias: pelos nossos pecados, pelos pecados dos homens de todas as épocas, por esse trabalho malvado de Lúcifer que continua a opor a Deus o seu non serviam! Como nos atreveremos a clamar sem hipocrisia: Senhor, doem-me as ofensas que ferem o teu Coração amabilíssimo, se não nos decidimos a privar-nos de uma ninharia ou a oferecer um sacrifício minúsculo em honra do seu Amor? A penitência – verdadeiro desagravo – lança-nos pelo caminho da entrega, da caridade. Entrega para reparar e caridade para ajudar os outros, como Cristo nos ajudou a nós.

De agora em diante, tende pressa de amar. O amor impedir-nos-á a queixa e o protesto. Porque com frequência suportamos a contrariedade, sim; mas lamentamo-nos; e então, além de desperdiçar a graça de Deus, cortamos-lhe as mãos para futuros pedidos. Hilarem enim datorem diligit Deus. Deus ama o que dá com alegria, com a espontaneidade que nasce de um coração enamorado, sem os espalhafatos de quem se entrega como se prestasse um favor.

(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 139–140)

A corrente está a inverter-se: Estudantes pro-vida nas Universidades dos E.U.A. (vídeo em inglês)

A reconciliação, o perdão e a salvação

«Os pecados que cometemos afastam-nos de Deus, e se não são confessados humildemente confiando na misericórdia divina chegam ao ponto de produzir a morte da alma. Este milagre reveste então – acrescentou o Papa – uma forte valência simbólica. Jesus, como profetizara Isaías é o servo que tomou sobre si as nossas doenças, carregou as nossas dores. Na sua paixão, tornar-se-á como um leproso, tornado impuro pelos nossos pecados, separado de Deus: tudo isto fará por amor, para nos obter a reconciliação, o perdão e a salvação.»

(Bento XVI – Angelus 15/02/2009)

Boa Tarde!

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O caminho do diálogo substitua as armas, foi o apelo do Papa, neste domingo, a favor da Líbia e do Médio Oriente

A omnipotência do amor respeita sempre a liberdade do homem; bate ao seu coração e espera com paciência a resposta, disse Bento XVI antes da recitação do Angelus dirigindo-se ás cerca de 50 mil pessoas congregadas ao meio dia na Praça de S. Pedro, e ás quais explicou o episodio evangélico do encontro de Jesus com a Samaritana, perto do poço,, um texto que faz parte da liturgia da Palavra deste III Domingo da Quaresma.

Nele, observou, emerge o tema da sede de Cristo que como diz Santo Agostinho, tinha sede da fé daquela mulher, como da fé de nós todos. Deus Pai enviou – o para saciar a nossa sede de vida eterna, dando – nos o seu amor, mas para nos dar este dom Jesus pede a nossa fé.

Cada um de nós – disse o Papa – pode identificar-se com a mulher Samaritana: Jesus espera-nos, especialmente neste tempo da Quaresma, para falar ao nosso coração, Paremos um momento em silencio, no nosso quarto, ou numa igreja, num lugar apartado.

Escutemos a sua voz que nos diz: “se conhecesses o dom de Deus… Que Maria nos ajude a não faltar a este encontro, do qual depende a nossa verdadeira felicidade.

Rezando por um retorno á concórdia na Líbia e na inteira Região norte africana o Papa dirigiu neste domingo um premente apelo ás organizações internacionais e a todos aqueles que têm responsabilidades politicas e militares, para o inicio imediato de um diálogo que suspenda o uso das armas. O Santo Padre fê-lo depois da recitação do Angelus.

“Diante das noticias, cada vez mais dramáticas, que provêm da Líbia – afirmou Bento XVI – aumenta a minha trepidação pela integridade física e a segurança da população civil e a minha apreensão pelos desenvolvimentos da situação, actualmente marcada pelo uso das armas

Nos momentos de maior tensão – salientou depois o Papa - torna-se mais urgente a exigência de fazer recurso a todos os meios à disposição da acção diplomática e de apoiar mesmo o mais débil sinal de abertura e de vontade de reconciliação entre todas as partes envolvidas, na procura de soluções pacificas e duradoiras.

Nesta perspectiva - acrescentou – enquanto elevo ao Senhor a minha oração pelo retorno á concórdia na Líbia e na inteira região norte africana, dirijo um premente apelo ás organizações internacionais e a todos aqueles que têm responsabilidades politicas e militares para o inicio imediato de um diálogo, que suspenda o uso das armas

O meu pensamento – disse o Papa a concluir - dirige-se também às Autoridades e aos cidadãos do Médio Oriente, onde nos dias passados se verificaram vários episódios de violência , para que também ali seja privilegiado o caminho do diálogo e da reconciliação na procura de uma convivência justa e fraterna.

Não faltou neste domingo uma saudação especial do Papa em língua portuguesa:

Saúdo os peregrinos de língua portuguesa, em particular a comunidade romana dos fiéis brasileiros, que está realizando a sua peregrinação quaresmal, e os alunos e professores do Colégio de São Tomás em Lisboa, que recordam a minha Visita a Portugal do ano passado. Agradecido pela vossa presença e união na oração, desejo a todos a água viva que Jesus ofereceu à Samaritana, dizendo-lhe que a mesma se torna uma fonte que jorra para a vida eterna. Que Deus vos guarde e abençoe!

(Fonte: site Rádio Vaticano)

Papa lembra vítimas do nazismo e condena a ofensa «gravíssima» a Deus que é a violência do homem sobre o homem

Bento XVI visitou na manhã deste domingo, as Fossas Ardeatinas, em Roma, recordando o massacre levado a cabo pelas forças nazis em 1944, que considerou uma ofensa “gravíssima a Deus”.

O chamado massacre das Fossas Ardeatinas, nos arredores da capital da Itália, aconteceu a 24 de Março de 1944, data em que 335 civis e militares italianos, vários deles judeus, foram fuzilados pelas forças alemãs em represália pelo atentado que matou 33 soldados germânicos.

“Aquilo que aconteceu a 24 de Março de 1944 é uma ofensa gravíssima a Deus, porque é a violência deliberada do homem sobre o homem, é o efeito mais execrável da guerra, de qualquer guerra, porque Deus é vida, paz e comunhão”, afirmou.

O Papa agradeceu o convite da “associação nacional das famílias italianas dos mártires caídos pela liberdade da pátria” para esta visita, na qual quis "rezar e reavivar a memória".

Bento XVI citou a oração de um dos mortos, que rezou pelos judeus, encontrada nas celas de tortura, assinalando que “naquele momento tão trágico, tão desumano, havia no coração daquela pessoa a invocação mais alta" - «Deus, meu grande Pai»” -, como “garantia de um futuro diferente”, livre do “ódio e da vingança”.

“Seja qual for o povo a que pertença, o homem é filho do Pai que está no céu e irmão de toda a humanidade”, disse.

Num “doloroso memorial do mal mais horrendo”, o Papa convidou todos a “dar as mãos como irmãos”.

"É preciso acreditar no Deus do amor e da vida, rejeitando qualquer outra falsa imagem divina, que atraiçoa o seu santo Nome e trai, como consequência, o homem feito à sua imagem", indicou.

Bento XVI leu ainda uma inscrição encontrada na parede das celas - «Creio em Deus e na Itália» -, destacando que a mesma “afirma o primado da fé, da qual se tira a confiança e a esperança para a Itália e o seu futuro”.

Recebido no local por autoridades políticas e religiosas, incluindo o rabino chefe de Roma, Riccardo Di Segni, para além de várias dezenas de pessoas, incluindo familiares das vítimas, o Papa percorreu os espaços onde se deu o massacre e rezou em silêncio, lembrando os que ali morreram.

Joseph Ratzinger, o Papa Bento XVI, nasceu em Marktl am Inn, Alemanha, no dia 16 de Abril de 1927 e nos últimos meses da II Guerra Mundial foi incorporado, pelo alistamento obrigatório, nos serviços auxiliares anti-aéreos do exército alemão, do qual acabaria por desertar.

Entre os mortos de Roma estava o pai do hoje cardeal Andrea Cordero Lanza di Montezemolo, o qual revelou à Rádio Vaticano que este é um momento “comovente” destacando a “simplicidade e humildade” do Papa alemão diante de “certas páginas da história”.

O cardeal perdeu o seu pai quando tinha 18 anos e confessa que para si não se tratou de uma “ferida” mas de uma “amputação”, algo que não se pode mudar.

O local tinha sido visitado pelos Papas Paulo VI, em 1965, e João Paulo II, em 1982.

(Fonte: site Rádio Vaticano)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1975

É Quinta-feira Santa, véspera das suas bodas de ouro sacerdotais. Mal havia iniciado um tempo de meditação começa a orar em voz alta: Adauge nobis fidem! Aumenta-nos a fé!, estava eu a dizer ao Senhor. Quer que eu lhe peça isto: que nos aumente a fé. Amanhã não vos direi nada; e agora nem sei o que vos vou dizer... Que me ajudeis a dar graças a Deus Nosso Senhor por este cúmulo imenso, enorme, de favores, de providência, de carinho... de pancadas! Que também são carinho e providência (...). Passados cinquenta anos, estou aqui como uma criança que balbucia: estou a começar, a recomeçar, como na minha luta interior de cada dia. E assim até ao fim dos dias que me restam: sempre a recomeçar. O Senhor assim o quer”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

CNBB divulga mensagem pela beatificação de João Paulo II

Por ocasião da beatificação do Papa João Paulo II a CNBB, emitiu sexta-feira, uma mensagem que leva por título “Deus nos chamou à santidade”, na qual os prelados  se dirigem “aos católicos e a todas as pessoas de boa vontade para manifestar sua alegria e gratidão a Deus pela beatificação do Servo de Deus, João Paulo II, no próximo dia primeiro de Maio”. 

“O Papa João Paulo II amava muito o Brasil e visitou nosso País por três vezes. Entre nós, ele foi carinhosamente acolhido e aclamado como “João de Deus””, destaca a missiva dos 
bispos brasileiros.

Seguidamente os bispos afirmam que “a beatificação nos incentiva a aprofundar nossa vocação universal à santidade. Na sua primeira mensagem, ele convidou a todos: “abri as portas a Cristo Jesus!” 

“Sua 
vida foi um testemunho eloquente de santidade, pela grande fé, amor à Eucaristia, devoção filial a Maria e pela prática do perdão incondicional. A Palavra de Deus foi por ele intensamente vivida e anunciada aos mais diferentes povos. A espiritualidade da cruz o acompanhou na experiência da orfandade e da pobreza, nas atrocidades da guerra e do regime comunista, mas principalmente no atentado sofrido na Praça de São Pedro. De maneira serena e edificante, suportou as incompreensões e oposições, as limitações da idade avançada e da doença”, afirmaram os prelados brasileiros.

“O mundo inteiro foi edificado pelo seu empenho em favor da vida, da 
família e da paz, dos direitos humanos, da ecologia, do ecumenismo e do diálogo com as religiões. Revelou-se um grande líder mundial, um verdadeiro “pai” da família humana”, destacam também os bispos da CNBB. 

“Ele mesmo foi ao encontro do seu agressor, na prisão, oferecendo-lhe o perdão. Pela encíclica Dives in Misericordia e na instituição do “Domingo da Divina Misericórdia”, manifestou seu compromisso com a reconciliação da humanidade”, recorda a nota da conferência episcopal brasileira.

“Foi um papa missionário. Numerosas viagens apostólicas marcaram seu pontificado e incentivaram, na 
Igreja, o ardor missionário e o diálogo com as culturas. No Grande Jubileu conclamou e encorajou a Igreja a entrar no terceiro milénio cristão, “lançando as redes em águas mais profundas”. Afirmou e promoveu a dignidade da mulher; ampliou o ensino Social da Igreja e confirmou que a promoção humana é parte integrante da evangelização. Valorizou os meios de comunicação social a serviço do Evangelho. A todos cativou pelo seu afecto e sensibilidade humana; crianças, jovens, pobres, doentes, encarcerados e trabalhadores foram seus preferidos”.

“O Papa João Paulo II estimulou, especialmente, as vocações sacerdotais, religiosas e missionárias. Aos sacerdotes dirigiu, todos os anos, na Quinta-Feira Santa, sua Mensagem pessoal. Leigos e consagrados foram valorizados e encorajados nos Sínodos a eles dedicados, para promover sua dignidade, vocação e missão na Igreja”, também asseveraram os bispos.

Finalmente os prelados convidam “todo o povo a louvar e agradecer a Deus pela beatificação do Papa João Paulo II”. 

“O Brasil precisa de santos”, proclamou ele na beatificação de Madre Paulina. Sensibilizados por essas palavras, confiamos à sua intercessão a santificação da Igreja e a paz no mundo. Fazemos votos de que seu testemunho e seus ensinamentos continuem a animar a grande família dos povos na construção de uma convivência justa, solidária e fraterna, sinal do Reino de Deus, entre nós”, conclui a nota dos bispos brasileiros que pode ser lida na íntegra na página da CNBB em:

http://www.cnbb.org.br/site/notas-e-declaracoes/6117-cnbb-divulga-mensagem-pela-beatificacao-de-joao-paulo-ii

(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação mínima de JPR)

João Paulo II – A caminho da sua Beatificação no próximo dia 1 de Maio (excertos homilias diversas)

«Tem algo de extraordinário este evento, no qual a fé e o abandono em Deus de um pai atingem o ápice. Com razão São Paulo chama a Abraão «pai de todos os crentes» (cf. Rm. 4, 11.17). À sua fé fazem referência a religião hebraica e a cristã. Também o Alcorão não ignora a figura de Abraão. A fé do pai dos crentes é espelho no qual se reflecte o mistério de Deus, mistério de amor que une o Pai e o Filho.» (23-II-1997)

Chegar a Maria

«Por certo que para a imitação do “sim” de Maria existe, mais uma vez, um espectro largo, pois Maria vem ao nosso encontro em muitas situações diferentes: como a mulher corajosa na fuga para o Egipto, como dona de casa activa mas apagada, como a contemplativa que no silêncio, como a Escritura sublinha por duas vezes, passa e repassa no seu coração todos os acontecimentos relativos ao Filho (Lc 2, 19.51), como intercessora pelos pobres que já não têm vinho, como a que acompanha a acção do Filho no seu ministério com oração atenta e dolorosa, como a que, no auge da dor, é transformada na Igreja primordial (aqui se afirma na visão da mulher que grita com as dores do parto do Apocalipse), como aquela que, desaparecendo, se interna na oração e na acção da Igreja. Por todo o lado há portas de entrada, cada indivíduo e cada grupo na Igreja pode escolher a sua: todas conduzem ao mesmo centro.»


(Hans Urs von Balthasar in ‘Maria primeira Igreja’ – Joseph Ratzinger e Hans Urs von Balthasar, título da responsabilidade do autor do blogue)

A nossa participação no sacrifício de Jesus Cristo Nosso Redentor ao celebrarmos a Sagrada Eucaristia

«Toda esta cidade resgatada, ou seja, a assembleia e sociedade dos santos, é oferecida a Deus como um sacrifício universal pelo Sumo-Sacerdote que, sob a forma de servo, foi ao ponto de Se oferecer por nós na sua paixão, para fazer de nós corpo duma tal Cabeça [...] Tal é o sacrifício dos cristãos: "Nós que somos muitos, formamos em Cristo um só corpo" (Rom 12, 5). E este sacrifício, a Igreja não cessa de o renovar no sacramento do altar bem conhecido dos fiéis, em que lhe é mostrado que ela própria é oferecida naquilo que oferece»

(De Civitate Dei 10, 6 - Santo Agostinho)

Meditação de Francisco Fernández Carvajal


O SENTIDO DA MORTIFICAÇÃO
– Para seguir de verdade a Cristo, é necessário ter uma vida mortificada e estar perto da Cruz. Quem recusa o sacrifício afasta-se da santidade.
– Com a mortificação, elevamo-nos até o Senhor. Perder o medo ao sacrifício.
– Outros motivos da mortificação.