«Para o Catecismo, e na esteira dos Padres, especialmente Agostinho, a moral é a doutrina da vida afortunada; é, por assim dizer, a explicitação das regras do jogo para alcançar a felicidade. O livro liga esta tendência humana inata com as Bem-Aventuranças de Jesus, que soltam o conceito de felicidade de todo o tipo de banalizações, enquanto lhe conferem a sua verdadeira profundidade e, desse modo, manifestam a ligação entre a felicidade, o bem em geral, e o bem em pessoa – Deus»
(Estará o Catecismo da Igreja Católica à altura do seu tempo? Algumas considerações dez anos após a sua publicação – Joseph Ratzinger)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Cristãos chamados a testemunhar a oração num mundo fechado a Deus: Bento XVI na audiência geral
Hoje os cristãos são chamados a ser testemunhas de oração precisamente porque o nosso mundo está fechado ao encontro com Deus. Disse Bento XVI durante a audiência geral desta quarta feira na Aula Paulo VI no Vaticano desenvolvendo uma reflexão sobre a maneira como Jesus rezava.
“Através da nossa oração constante que exprime uma relação filial com Deus – explicou – podemos abrir janelas para o céu de Deus, podemos ajudar os outros a percorrer o caminho da oração, porque também para a oração cristã é verdade que caminhando se abrem caminhos”. Para ser eficaz e para falar também a um mundo fechado a Deus, recomendou o Papa , a oração deve ser “não irregular , mas constante, cheia de confiança, capaz de iluminar a nossa vida. Peçamos ao Senhor que comunique ás pessoas que encontramos, a alegria do encontro com o Senhor, luz para a nossa vida".
A síntese da catequese do Papa em português:
Queridos irmãos e irmãs,
Depois de ter tratado alguns exemplos de oração no Antigo Testamento, convido-vos hoje a olhar para a oração de Jesus. Esta atravessa todos os momentos da sua vida, guiando-o até ao dom total de Si mesmo, segundo os desígnios de Deus Pai. Jesus é o nosso mestre de oração. Mas, quem O ensinou a rezar? O seu coração de homem aprendeu a rezar com a sua Mãe e a tradição judaica. Mas a sua oração brota duma fonte secreta, porque Ele é o Filho eterno de Deus, que, na sua santa humanidade, dirige a seu Pai a oração filial perfeita. Assim, olhando para a oração de Jesus, devemos nos perguntar: Como é a nossa oração? Quanto tempo dedicamos à nossa relação com Deus? Hoje, num mundo frequentemente fechado ao horizonte divino, os cristãos estão chamados a ser testemunhas de oração. E é através da nossa oração fiel e constante, na amizade profunda com Jesus, vivendo n'Ele e com Ele a relação filial com o Pai, que poderemos abrir, no mundo, as janelas para o Céu.
* * *
Saúdo os peregrinos de língua portuguesa, particularmente os brasileiros vindos de Lorena e de Curitiba, a quem desejo uma prática de oração constante e cheia de confiança para poderdes comunicar a todos quantos vivem ao vosso redor a alegria do encontro com o Senhor, luz para as nossas vidas! E que Ele vos abençoe a vós e às vossas famílias!
Rádio Vaticano
“Através da nossa oração constante que exprime uma relação filial com Deus – explicou – podemos abrir janelas para o céu de Deus, podemos ajudar os outros a percorrer o caminho da oração, porque também para a oração cristã é verdade que caminhando se abrem caminhos”. Para ser eficaz e para falar também a um mundo fechado a Deus, recomendou o Papa , a oração deve ser “não irregular , mas constante, cheia de confiança, capaz de iluminar a nossa vida. Peçamos ao Senhor que comunique ás pessoas que encontramos, a alegria do encontro com o Senhor, luz para a nossa vida".
A síntese da catequese do Papa em português:
Queridos irmãos e irmãs,
Depois de ter tratado alguns exemplos de oração no Antigo Testamento, convido-vos hoje a olhar para a oração de Jesus. Esta atravessa todos os momentos da sua vida, guiando-o até ao dom total de Si mesmo, segundo os desígnios de Deus Pai. Jesus é o nosso mestre de oração. Mas, quem O ensinou a rezar? O seu coração de homem aprendeu a rezar com a sua Mãe e a tradição judaica. Mas a sua oração brota duma fonte secreta, porque Ele é o Filho eterno de Deus, que, na sua santa humanidade, dirige a seu Pai a oração filial perfeita. Assim, olhando para a oração de Jesus, devemos nos perguntar: Como é a nossa oração? Quanto tempo dedicamos à nossa relação com Deus? Hoje, num mundo frequentemente fechado ao horizonte divino, os cristãos estão chamados a ser testemunhas de oração. E é através da nossa oração fiel e constante, na amizade profunda com Jesus, vivendo n'Ele e com Ele a relação filial com o Pai, que poderemos abrir, no mundo, as janelas para o Céu.
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Saúdo os peregrinos de língua portuguesa, particularmente os brasileiros vindos de Lorena e de Curitiba, a quem desejo uma prática de oração constante e cheia de confiança para poderdes comunicar a todos quantos vivem ao vosso redor a alegria do encontro com o Senhor, luz para as nossas vidas! E que Ele vos abençoe a vós e às vossas famílias!
Rádio Vaticano
Novena da Imaculada Conceição com textos de São Josemaría Escrivá - 30 de Novembro
Para uma melhor leitura favor usar a opção de ZOOM bastando para tal carregar no sinal + para aumentar ou full screen (1º botão a contar da esquerda) se desejar ler online. Obrigado!
O que aconteceu na Última Ceia? - Respondem os especialistas da Universidade de Navarra
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“Deus costuma procurar instrumentos fracos”
– Estamos gostosamente, Senhor, na tua mão chagada. Aperta-nos com força!, espreme-nos!, de modo que percamos toda a miséria terrena!, que nos purifiquemos, que nos inflamemos, que nos sintamos empapados no teu Sangue! E depois, lança-nos longe!, longe, com fome de messe, para uma sementeira cada dia mais fecunda, por Amor de Ti. (Forja, 5)
Sem grande dificuldade, poderíamos encontrar na nossa família, entre os nossos amigos e companheiros – para não me referir já ao imenso panorama do mundo – tantas pessoas mais dignas do que nós de receber o chamamento de Cristo. Mais simples, mais sábias, mais influentes, mais importantes, mais gratas, mais generosas...
Eu, ao pensar nisto, fico envergonhado. Mas compreendo também que a nossa lógica humana não serve para explicar as realidades da graça. Deus costuma procurar instrumentos fracos para que se manifeste com evidente clareza que a obra é sua. O próprio S. Paulo evoca com estremecimento a sua vocação; e por último, depois de todos, foi também visto por mim, como por um aborto. Porque eu sou o mínimo dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, porque persegui a Igreja de Deus. Assim escreve Paulo de Tarso, homem de uma personalidade e de um vigor que a história não fez mais do que engrandecer.
Fomos chamados sem mérito algum da nossa parte, dizia-vos. Realmente, na base da nossa vocação está o conhecimento da nossa miséria, a consciência de que as luzes que iluminam a alma – a fé – o amor com que amamos – a caridade – e o desejo que nos mantém – a esperança – são dons gratuitos de Deus. Por isso, não crescer em humildade significa perder de vista o objectivo da escolha divina: ut essemus sancti, a santidade pessoal.
Agora, tomando como ponto de partida essa humildade, podemos compreender toda a maravilha da chamada divina. A mão de Cristo colheu-nos num trigal: o semeador aperta na sua mão chagada o punhado de trigo; o sangue de Cristo banha a semente, empapa-a. Depois, o Senhor lança ao ar esse trigo, para que, morrendo, seja vida e, afundando-se na terra, seja capaz de multiplicar-se em espigas de oiro. (Cristo que passa, 3)
Eu, ao pensar nisto, fico envergonhado. Mas compreendo também que a nossa lógica humana não serve para explicar as realidades da graça. Deus costuma procurar instrumentos fracos para que se manifeste com evidente clareza que a obra é sua. O próprio S. Paulo evoca com estremecimento a sua vocação; e por último, depois de todos, foi também visto por mim, como por um aborto. Porque eu sou o mínimo dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, porque persegui a Igreja de Deus. Assim escreve Paulo de Tarso, homem de uma personalidade e de um vigor que a história não fez mais do que engrandecer.
Fomos chamados sem mérito algum da nossa parte, dizia-vos. Realmente, na base da nossa vocação está o conhecimento da nossa miséria, a consciência de que as luzes que iluminam a alma – a fé – o amor com que amamos – a caridade – e o desejo que nos mantém – a esperança – são dons gratuitos de Deus. Por isso, não crescer em humildade significa perder de vista o objectivo da escolha divina: ut essemus sancti, a santidade pessoal.
Agora, tomando como ponto de partida essa humildade, podemos compreender toda a maravilha da chamada divina. A mão de Cristo colheu-nos num trigal: o semeador aperta na sua mão chagada o punhado de trigo; o sangue de Cristo banha a semente, empapa-a. Depois, o Senhor lança ao ar esse trigo, para que, morrendo, seja vida e, afundando-se na terra, seja capaz de multiplicar-se em espigas de oiro. (Cristo que passa, 3)
Confirmada ordem para que a Secretaria de Estado da Santa Sé aprove documentos antes de serem publicados
O vaticanista italiano Sandro Magister divulgou na íntegra a circular enviada pela Secretaria de Estado do Vaticano a todos os dicastérios da Santa Sé para que os documentos nos quais aparece a assinatura do Papa, sejam antes aprovados por esse escritório presidido pelo Cardeal Tarcisio Bertone.
A circular tem como data 4 de novembro e leva a assinatura do Arcebispo Angelo Maria Becciu, Substituto da Secretaria de Estado que colabora com o Santo Padre para o governo da Cúria Romana.
A nota assinala que "caso se publique um documento com a assinatura do Santo Padre a praxe vigente prescreve que tal documento seja enviado à Secretaria de Estado com a suficiente antecipação em relação à data prevista para sua divulgação, em sua versão original e eventuais traduções" para que "depois de uma atenta revisão do conteúdo sua distribuição seja feita aos meios de comunicação social da Santa Sé".
"Este procedimento – precisa a circular – tem como primeira finalidade a defesa da integridade do Magistério Petrino, que poderia ser prejudicado pela circulação de textos ainda não revistos, ou divulgados de forma inadequada, antes da data limite do embargo sobre sua publicação".
Magister explica que a circular não faz referência, por exemplo, à nota do Pontifício Conselho Justiça e Paz apresentada no Vaticano no dia 24 de outubro na qual se solicita uma autoridade económica mundial, entre outras coisas; e sim poderia estar referindo-se a um descuido na mensagem do Papa para a 98ª Jornada Mundial do Migrante e do Refugiado, apresentada em 25 de outubro da qual o Vatican Information Service, divulgou amplos extratos cinco dias antes da data estabelecida para a sua difusão.
O vaticanista explica ainda que "isso não nega que na reunião que teve lugar na secretaria de Estado em 4 de novembro para remediar este tipo de incidentes se tenha falado também da nota sobre o sistema financeiro internacional, emitida de forma autónoma pelo Conselho Pontifício Justiça e Paz, e que após de sua publicação foi objeto de fortes críticas, tanto dentro como fora do Vaticano".
Para ler a circular completa e o artigo na íntegro de Sandro Magister, visite: http://chiesa.espresso.repubblica.it/articolo/1350094?sp=e
A circular tem como data 4 de novembro e leva a assinatura do Arcebispo Angelo Maria Becciu, Substituto da Secretaria de Estado que colabora com o Santo Padre para o governo da Cúria Romana.
A nota assinala que "caso se publique um documento com a assinatura do Santo Padre a praxe vigente prescreve que tal documento seja enviado à Secretaria de Estado com a suficiente antecipação em relação à data prevista para sua divulgação, em sua versão original e eventuais traduções" para que "depois de uma atenta revisão do conteúdo sua distribuição seja feita aos meios de comunicação social da Santa Sé".
"Este procedimento – precisa a circular – tem como primeira finalidade a defesa da integridade do Magistério Petrino, que poderia ser prejudicado pela circulação de textos ainda não revistos, ou divulgados de forma inadequada, antes da data limite do embargo sobre sua publicação".
Magister explica que a circular não faz referência, por exemplo, à nota do Pontifício Conselho Justiça e Paz apresentada no Vaticano no dia 24 de outubro na qual se solicita uma autoridade económica mundial, entre outras coisas; e sim poderia estar referindo-se a um descuido na mensagem do Papa para a 98ª Jornada Mundial do Migrante e do Refugiado, apresentada em 25 de outubro da qual o Vatican Information Service, divulgou amplos extratos cinco dias antes da data estabelecida para a sua difusão.
O vaticanista explica ainda que "isso não nega que na reunião que teve lugar na secretaria de Estado em 4 de novembro para remediar este tipo de incidentes se tenha falado também da nota sobre o sistema financeiro internacional, emitida de forma autónoma pelo Conselho Pontifício Justiça e Paz, e que após de sua publicação foi objeto de fortes críticas, tanto dentro como fora do Vaticano".
Para ler a circular completa e o artigo na íntegro de Sandro Magister, visite: http://chiesa.espresso.repubblica.it/articolo/1350094?sp=e
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
Fado e identidade
Vasco Graça Moura |
O fado de Lisboa é um género híbrido e nem sequer muito antigo (Rui Vieira Nery situa as primeiras referências documentais que lhe são feitas no segundo terço do século XIX). Nasce no Brasil e, transplantado para Lisboa, começa por ser dança de bordel e canção de rameiras. Mas, vindo de além Atlântico, mantinha uma relação com as origens africanas da música dos escravos negros e hoje ainda se pode notar nele algum parentesco com a música brasileira, com a cabo-verdiana e com algum jazz. Não tanto porque o encontremos nos exemplos de época numa perspectiva arqueológica do exame de modinhas e lunduns, mas porque a inovação musical que nele se opera tem intuitivamente presente essa relação ou redescobre essas afinidades.
Nas letras populares que, já aclimatado em Portugal, foram sendo cantadas no fado, era natural que se tivesse desenvolvido uma propensão para falar da saudade que, em literatura, anda entre nós com expressão lírica desde os cancioneiros medievais e com expressão teórica desde o rei D. Duarte.
Como canção de Lisboa, nessa primeira época, o fado situava-se num mundo boémio e muito humilde, de varinas e mulheres da vida, artesãos e marujos, e circunscrevia-se a uns poucos bairros pobres (Alfama, Mouraria) e às suas tabernas. Houve também um fado proletário e anarquista, mas que terá deixado de ter eco popular depois das primeiras décadas do século XX.
Tal como o conhecemos, o fado resulta em grande parte da exigência legal de profissionalização dos intérpretes (1927), do aparecimento das casas típicas em Lisboa, da voga do teatro de revista, do apuramento de letristas populares, compositores e instrumentistas, bem como das exigências da nova indústria discográfica. A partir da década de 1930, não exprime preocupações ideológicas (até pelo facto de funcionar uma censura) e explora exaustivamente e com grande intensidade lírica toda uma série de temas ligados ao amor e às suas vicissitudes (ciúme, paixão, saudade, perda do ser amado...), ao Tejo, a lugares e tempos de Lisboa, becos e vielas, capelas e mercados, e também à vida ligada ao rio e ao mar, a que entretanto se juntam modalidades de marialvismo "ribatejano", ligadas à tourada e ao cavalo.
Os poetas populares têm um papel fundamental nessa fase. São da sua autoria muitos dos fados que continuamos a recordar e que, nalguns casos, atingem uma perfeição técnica inexcedível e de elaboração muito sofisticada, sobretudo em jogos e engenhos de forma e de sentido que têm longa tradição na poesia portuguesa. Mas os poetas ditos cultivados (ou gente ligada ao jornalismo) tinham já feito a sua aparição.
E depois, Amália provoca uma revolução, fazendo entrar de pleno a grande literatura nos territórios do fado e forçando os paradigmas musicais a incorporar outros contributos que hoje reputamos essenciais, como o de Alain Oulman.
Entretanto, as técnicas interpretativas evoluíram muito. E hoje a força do audiovisual introduz modelos e alterações de gosto, cria novas competitividades e confron- tos qualitativos, faz tudo isso em tempo real e apela à juventude. O público do fado é cada vez menos composto por saudosistas envelhecidos e sobreviventes das gerações anteriores (que, aliás, têm um papel de enorme relevo na transmissão de um saber, de uma sensiblidade e de um gosto de experiências feitos) e cada vez mais pelas novas gerações, abertas a um grande sincretismo de manifestações musicais.
Os fadistas cantam cada vez mais autores de poesia dita cultivada. A partir de Carlos do Carmo, têm qualificações escolares e académicas que eram impensáveis nos da geração de Amália. Alimentam uma relação muito mais consistente e versátil com o mundo da cultura e das artes. Procuram conjugar tradição, cosmopolitismo e modernidade. Não recuam ante novas experiências e efeitos vocais e instrumentais. Perceberam que o fado é um género aberto e cada vez mais híbrido. Circulam por todo o mundo e dão espectáculos nos lugares mais prestigiados. São muitos. Ajudam a modelar a expressão de uma sensibilidade numa língua com longa e fortíssima tradição literária. Incorporam nos seus fados muito do que somos.
Embora tivesse acabado por utilizá-lo como elemento de propaganda cá dentro e lá fora, o Estado Novo considerava o fado uma canção degenerada e perigosa para a juventude. A esquerda pensava mais ou menos a mesma coisa.
Hoje, que tanta coisa mudou, estará o fado a tornar-se um dos elementos da identidade nacional?
Vasco Graça Moura in DN online
O superior da Fraternidade Sacerdotal São Pio X (FSSPX) assegura que não aceitará o documento apresentado pela Santa Sé caso não se produzam alterações (vídeos em espanhol e inglês)
Sendo que esse documento, a seu ver, não é muito claro, não seria mais simples enviar a seus autores uma rejeição total?
D. Bernard Fellay: Mais simples, talvez, mas não mais cortês. Já que a nota que acompanha [o prêambulo] prevê a possibilidade de fazer esclarecimentos, para mim parece necessário solicitá-los, em vez de recusá-los a priori. Isso de maneira alguma prejulga a resposta que daremos.
(Fonte: ‘Fratres in Unum’ sem qualquer adaptação ou edição)
O Catecismo
Que pena, que muitos o vejam como um calhamaço desinteressante e inclusivamente se permitam a ter ideias pré-concebidas sobre o seu conteúdo, que falta faz uma “reconversão” de tantos.
Deixo-vos como sugestão: a leitura de diária de 5 dos seus pontos, não chega a duas páginas, e em pouco mais de um ano e meio tê-lo-ão lido na totalidade nos seus § 2865 e até o podem fazer online
http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/prima-pagina-cic_po.html
Também o poderão ler por temas, pelo menos coloquem este link em favoritos e pontualmente dêem uma espreitadela e ficarão surpreendidos.
JPR
«Se Vós, Senhor, no final das vossas obras tão boas…, descansaste ao sétimo dia, foi para nos dizer de antemão, pela voz do vosso Livro, que no termo das nossas obras, que são verdadeiramente “muito boas” pelo facto de terdes sido Vós que no-las destes, também nós repousaremos em Vós, no sábado da vida eterna»
(Confissões, Livro XIII, 36, 51 – Santo Agostinho)
Deixo-vos como sugestão: a leitura de diária de 5 dos seus pontos, não chega a duas páginas, e em pouco mais de um ano e meio tê-lo-ão lido na totalidade nos seus § 2865 e até o podem fazer online
http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/prima-pagina-cic_po.html
Também o poderão ler por temas, pelo menos coloquem este link em favoritos e pontualmente dêem uma espreitadela e ficarão surpreendidos.
JPR
«Se Vós, Senhor, no final das vossas obras tão boas…, descansaste ao sétimo dia, foi para nos dizer de antemão, pela voz do vosso Livro, que no termo das nossas obras, que são verdadeiramente “muito boas” pelo facto de terdes sido Vós que no-las destes, também nós repousaremos em Vós, no sábado da vida eterna»
(Confissões, Livro XIII, 36, 51 – Santo Agostinho)
A verdadeira Reconciliação
Sendo certo que um bom exame de consciência e um sincero arrependimento nos ajudam a “sacudir” a sujidade, mas não ficamos completamente limpos.
Estou a imaginar algumas pessoas que conheço e de quem gosto e com quem convivo regularmente a pensarem, “lá está este chato a falar da Confissão, mas eu confesso-me directamente a Deus”, pois é, desculpar-me-ão a linguagem frontal, mas tudo isso não passa de cobardia e soberba, a verdadeira Confissão, e o Catecismo da Igreja Católica apenas a pede uma vez por ano (§ 1.457), está em recorrermos a quem investido pelo Sacramento da Ordem e como tal sendo o próprio Cristo no acto.
Não vos é fácil de digerir, mas acreditem que faz bem, além de evidentemente de respeitar a Igreja que Jesus Cristo Deus Nosso Senhor fundou e que os homens guiados pelo Espírito Santo foram construindo ao longo dos séculos.
JPR
Estou a imaginar algumas pessoas que conheço e de quem gosto e com quem convivo regularmente a pensarem, “lá está este chato a falar da Confissão, mas eu confesso-me directamente a Deus”, pois é, desculpar-me-ão a linguagem frontal, mas tudo isso não passa de cobardia e soberba, a verdadeira Confissão, e o Catecismo da Igreja Católica apenas a pede uma vez por ano (§ 1.457), está em recorrermos a quem investido pelo Sacramento da Ordem e como tal sendo o próprio Cristo no acto.
Não vos é fácil de digerir, mas acreditem que faz bem, além de evidentemente de respeitar a Igreja que Jesus Cristo Deus Nosso Senhor fundou e que os homens guiados pelo Espírito Santo foram construindo ao longo dos séculos.
JPR
Pureza
«Responde-me: Se tivesses as mãos manchadas em esterco atrever-te-ias a tocar com elas nas vestes do rei? Nem sequer os teus próprios vestidos tocarias com as mãos sujas; antes lavá-las-ias e secá-las-ias cuidadosamente, então os tocarias. Pois, porque não dá a Deus essa mesma honra que concedes a uns vis vestidos?»
(Sermo de Sancta Synaxis – Santo Atanásio Sinaíta)
(Sermo de Sancta Synaxis – Santo Atanásio Sinaíta)
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1964
Com mineiros de Oviedo, durante um encontro em Pamplona. A sua pregação constante era a de que “Cristo interessa-se por esse trabalho que devemos realizar – uma vez e mil vezes – no escritório, na fábrica, na oficina, na escola, no campo, no exercício da profissão manual ou intelectual”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)
§1920. «A comunidade política e a autoridade pública têm o seu fundamento na natureza humana, e pertencem, por isso, à ordem estabelecida por Deus» (II Concílio do Vaticano, Const. past. Gaudium et spes, 74).
O primeiro a ser chamado, o primeiro a dar testemunho
«Como é bom, como é agradável, viverem os irmãos em unidade» (Sl 132, 1). [...] Depois de ter estado com Jesus (Jo 1, 39), e de ter aprendido muitas coisas, André não guardou esse tesouro para si: apressou-se a ir ter com seu irmão, Simão Pedro, para partilhar com ele os bens que recebera. [...] Repara no que ele diz ao irmão: «Encontrámos o Messias (que quer dizer Cristo)» (Jo 1, 41). Estás a ver o fruto daquilo que ele tinha aprendido há tão pouco tempo? Isto é uma prova, a um tempo, da autoridade do Mestre que ensinou os Seus discípulos e, desde o princípio, do zelo com que estes queriam conhecê-Lo.
A pressa de André, o zelo com que difunde imediatamente uma tão grande boa nova, dá a conhecer uma alma que ardia por ver cumpridas todas as profecias respeitantes a Cristo. Partilhar assim as riquezas espirituais é prova de uma amizade verdadeiramente fraterna, de um afecto profundo e de uma natureza cheia de sinceridade. [...] «Encontrámos o Messias», diz ele; não está a referir-se a um messias qualquer, mas ao verdadeiro Messias, Àquele que esperavam.
São João Crisóstomo (c. 345-407), bispo de Antioquia, depois de Constantinopla, doutor da Igreja
Homilias sobre o evangelho de João 19, 1
A pressa de André, o zelo com que difunde imediatamente uma tão grande boa nova, dá a conhecer uma alma que ardia por ver cumpridas todas as profecias respeitantes a Cristo. Partilhar assim as riquezas espirituais é prova de uma amizade verdadeiramente fraterna, de um afecto profundo e de uma natureza cheia de sinceridade. [...] «Encontrámos o Messias», diz ele; não está a referir-se a um messias qualquer, mas ao verdadeiro Messias, Àquele que esperavam.
São João Crisóstomo (c. 345-407), bispo de Antioquia, depois de Constantinopla, doutor da Igreja
Homilias sobre o evangelho de João 19, 1
«Vinde Comigo e Eu farei de vós pescadores de homens»
Quando ouviste a voz do Precursor [...], quando o Verbo Se fez carne e trouxe à terra a Boa Nova da salvação, vieste a seguir colocar-te na Sua companhia e ofereceste-te como primícias, como primeira oferenda, Àquele que de imediato deste a conhecer e que apontaste a teu irmão como o nosso Deus (Jo 1,35-42). Roga-Lhe que salve e ilumine as nossas almas [...], André, irmão do corifeu dos apóstolos.
Com a linha da pregação e o anzol da fé, deixaste a pesca do peixe pela pesca dos homens e afastaste do abismo do erro todos os povos; a tua voz ressoa por toda a terra. Vem instruir e iluminar todos aqueles que celebram a tua benigna memória, André, o primeiro a ser chamado [Protóclito] entre os discípulos.
Senhor, imitou a Tua Paixão aquele que Te seguiu igualmente na morte e, pela cruz, pescou do abismo da ignorância aqueles que por lá vagueavam, a fim de os levar até Ti. Por isso Te suplicamos, Senhor de bondade: por intercessão de André dá a paz às nossas almas.
Alegra-te, André, tu que anuncias por todo o mundo a glória de Deus com a eloquência do céu (Sl 18,2); tu, que foste o primeiro a responder ao chamamento de Cristo e te tornaste Seu amigo íntimo; tu, que imitando a Sua bondade, reflectes a Sua luz por sobre aqueles que habitam nas trevas. Por isso celebramos a tua festa e cantamos: «O seu eco ressoou por toda a terra, e a sua palavra até aos confins do mundo» (Sl 18,5).
Liturgia bizantina
Vésperas de 30 de Novembro, Festa de Santo André, o Protóclito
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Com a linha da pregação e o anzol da fé, deixaste a pesca do peixe pela pesca dos homens e afastaste do abismo do erro todos os povos; a tua voz ressoa por toda a terra. Vem instruir e iluminar todos aqueles que celebram a tua benigna memória, André, o primeiro a ser chamado [Protóclito] entre os discípulos.
Senhor, imitou a Tua Paixão aquele que Te seguiu igualmente na morte e, pela cruz, pescou do abismo da ignorância aqueles que por lá vagueavam, a fim de os levar até Ti. Por isso Te suplicamos, Senhor de bondade: por intercessão de André dá a paz às nossas almas.
Alegra-te, André, tu que anuncias por todo o mundo a glória de Deus com a eloquência do céu (Sl 18,2); tu, que foste o primeiro a responder ao chamamento de Cristo e te tornaste Seu amigo íntimo; tu, que imitando a Sua bondade, reflectes a Sua luz por sobre aqueles que habitam nas trevas. Por isso celebramos a tua festa e cantamos: «O seu eco ressoou por toda a terra, e a sua palavra até aos confins do mundo» (Sl 18,5).
Liturgia bizantina
Vésperas de 30 de Novembro, Festa de Santo André, o Protóclito
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 30 de Novembro de 2011
Caminhando ao longo do mar da Galileia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores. «Segui-Me, disse-lhes, e Eu vos farei pescadores de homens». E eles, imediatamente, deixando as redes O seguiram. Passando adiante, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam numa barca juntamente com seu pai Zebedeu, consertando as suas redes. E chamou-os. Eles, deixando imediatamente a barca e o pai, seguiram-n'O.
Mt 4, 18-22
Mt 4, 18-22
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Aprender com Maria
«Aprendamos de Maria a falar pessoalmente com o Senhor, ponderando e conservando na nossa vida e no nosso coração a palavra de Deus, para que se converta em verdadeiro alimento para cada um. Deste modo, Maria guia-nos numa escola de oração, num contacto pessoal e profundo com Deus».
(Encontro com sacerdotes em Roma, 22-II-2007 - Bento XVI)
“Oxalá te não falte a simplicidade”
Repara: os apóstolos, com todas as suas misérias patentes e inegáveis, eram sinceros, simples... transparentes. Tu também tens misérias patentes e inegáveis. – Oxalá te não falte a simplicidade. (Caminho, 932)
Aqueles primeiros doze apóstolos – a quem tenho grande devoção e carinho – eram, segundo os critérios humanos, bem pouca coisa. Quanto à posição social, com excepção de Mateus – que com certeza ganhava bem a vida e deixou tudo quando Jesus lhe pediu – eram pescadores; viviam do dia-a-dia, trabalhando até de noite para poderem alcançar o seu sustento.
Mas a posição social é o de menos. Não eram cultos, nem sequer muito inteligentes, pelo menos no que diz respeito às realidades sobrenaturais. Até os exemplos e as comparações mais simples lhes eram incompreensíveis e pediam ao Mestre: Domine, edissere nobis parabolam, Senhor, explica-nos a parábola. Quando Jesus, com uma imagem, alude ao fermento dos fariseus, supõem que os está a recriminar por não terem comprado pão.
Pobres, ignorantes. E nem sequer eram simples, humildes. Dentro das suas limitações, eram ambiciosos. Muitas vezes discutem sobre quem seria o maior, quando – segundo a sua mentalidade – Cristo instaurasse na terra o reino definitivo de Israel. Discutem e excitam-se até naquela hora sublime em que Jesus está prestes a imolar-se pela humanidade, na intimidade do Cenáculo.
Fé? Pouca. O próprio Jesus Cristo o diz. Viram ressuscitar mortos, curar todo o tipo de doenças, multiplicar o pão e os peixes, acalmar tempestades, expulsar demónios. Pois S. Pedro, escolhido como cabeça, é o único que sabe responder com prontidão: Tu és o Cristo, Filho de Deus vivo. Mas é uma fé que ele interpreta à sua maneira; por isso atreve-se a enfrentar Jesus Cristo, a fim de que Ele não se entregue pela redenção dos homens. E Jesus tem de responder-lhe: Retira-te de mim, Satanás; tu serves-me de escândalo, porque não tens a sabedoria das coisas de Deus mas das coisas dos homens. Pedro raciocinava humanamente, comenta S. João Crisóstomo, e concluía que tudo aquilo (a Paixão e a Morte) era indigno de Cristo, reprovável. Por isso Jesus repreende-o e diz-lhe: não, sofrer não é coisa indigna de Mim; tu pensas assim porque raciocinas com ideias carnais, humanas.
Em que sobressaem então aqueles homens de pouca fé? Talvez no amor a Cristo? Sem dúvida que O amavam, pelo menos de palavra. (…) São homens correntes, com defeitos, com debilidades, com palavras maiores do que as suas obras. E, contudo, Jesus chama-os para fazer deles pescadores de homens, corredentores, administradores da graça de Deus. (Cristo que passa, 2)
São Josemaría Escrivá
O voto e o poder financeiro
Quando Aldous Huxley publicou o seu Brave New World, tendo meditado a experiência das guerras, pareceu ter em vista uma sátira do mundo que persentia, em que os homens seriam produzidos em linhas de montagem segundo necessidades programadas, mas não meditou na submissão a que os povos seriam constrangidos por técnicas menos laboratoriais, mas igualmente eficazes, na produção de efeitos colaterais à margem dos grandes princípios. Foi mais pessimista, como notou Deutscher, o festejado Orwell no aniversário do seu 1984, ao antever uma sociedade, além de totalitária, mergulhada na miséria, a que a ONU chamaria fronteira da pobreza, amenizando o que Josué de Castro chamou a Geografia da Fome. Todos, e os que os acompanharam, foram considerados, pelos príncipes que entretanto governaram, como exagerados ou mesmo absolutamente longe da realidade. Mas se essa atitude deu oportunidade à displicência, o regresso à sua leitura pode ajudar agora a enfrentar a supercomplexidade da circunstância a que finalmente fomos conduzidos, em nome do saber, e do saber fazer. De facto, e ainda estávamos em 1960, já o recordado Deutscher anotava que "a política de hoje, e talvez a do futuro próximo, parece caracterizar-se por um sentimento profundo de pavor - um pavor indefinido de mudanças significativas eminentes". Por esse tempo já não se hesitava em afirmar que um dos objectivos de longo alcance seria eliminar a pobreza, procurando o empenho necessário de pelo menos três gerações. Os anunciados, aprovados, e tornados credíveis, Objectivos do Milénio da ONU coincidem com a terceira geração, mas embora continue a afirmar a capacidade de recolher os apoios financeiros mundiais necessários, e a esperança de concretizar as promessas, os factos, que ninguém assume a responsabilidade de ter produzido, ou pela intervenção personalizada, ou pelo funcionamento dos órgãos de governança mundial consagrados nos tratados, no que se enquadram é na deslocação da pobreza para o norte do Globo, compreendendo parte da União Europeia com o seu processo de consolidação em risco. Um risco demonstrado excessivamente pelo facto de os governantes das duas maiores economias da União procederem, à margem do Tratado de Lisboa, à formulação de cogitações que parece decidirem impor aos frágeis órgãos institucionais, e aos governos mais limitados pelas interdependências, e pela urgência da solidariedade suporte da União em progresso. Já é suficientemente inquietante que tantos centros de decisão, uns visíveis outros desconhecidos, ocupem o vazio deixado pela inacção de órgãos institucionais, a começar pela Assembleia Geral da ONU e pelo seu Conselho Económico e Social, mas os riscos agravam-se quando um organismo como a UNESCO entra em conflito com o estatuto político internacional dos EUA, talvez hoje a distanciar-se do seu anterior poder efectivo pelo globalismo imprevisto em S. Francisco. Decidem não cumprir as suas obrigações institucionais para com a UNESCO, recusando pagar o que devem, porque a votação na admissão da Palestina não coincidiu com o seu voto. O tema merece ser discutido à luz das passadas decisões da ONU sobre a formação de dois Estados, mas neste caso, que não é o primeiro na história da relação dos EUA com a UNESCO, a decisão vem agravar os factores de anarquia da ordem internacional, que multiplica os centros de decisão e poder sem cobertura legal, e que passam a ter apoio no conceito, já há anos ali invocado, de que a dimensão da contribuição financeira regula o poder de voto. Algum dia vão ter de discutir isso com os poderes emergentes, à medida que a balança de poderes financeiros se independentiza da balança de poderes militares, uma realidade já visível na posição da China no G20 e na sua relação com a dívida soberana dos EUA. Uma diplomacia de arrogância não é a mais indicada para ultrapassar a crise, e, no caso presente, não contribui para a pacífica relação entre as áreas culturais do mundo em desordem.
Adriano Moreira in DN online
Aprender com Maria
«Aprendamos de Maria a falar pessoalmente com o Senhor, ponderando e conservando na nossa vida e no nosso coração a palavra de Deus, para que se converta em verdadeiro alimento para cada um. Deste modo, Maria guia-nos numa escola de oração, num contacto pessoal e profundo com Deus».
(Encontro com sacerdotes em Roma, 22-II-2007 - Bento XVI)
A magia, paródia do divino - Card. Joseph Ratzinger (agradecimento 'É o Carteiro')
Para uma melhor leitura favor usar a opção de ZOOM bastando para tal carregar no sinal + para aumentar ou full screen (1º botão a contar da esquerda) se desejar ler online. Obrigado!
Hierarquia
«Os que mandam servem aqueles que a quem mandam. A razão é que não mandam por afã de poder, mas porque têm o ministério de cuidar dos outros; não são os primeiros por soberba, mas por amor, para os atender»
(De civitate Dei, XIX, 14 - Santo Agostinho)
«Amai-os [aos pastores da Igreja] como um filho ao seu pai! Por eles recebeis o sinal da regeneração sobrenatural e divina; eles abrem-nos as portas do céu, e por eles recebeis todos os bens (…). Quem ama a Jesus Cristo, ama o Seu pastor, quem quer que seja, pois pelas suas mãos recebe os sagrados mistérios»
(Homilia sobre 1 Tessalonicenses, ad loc. – São João Crisóstomo)
Pois é, dir-me-ão alguns, é aí “que a porca torce o rabo”, para mim não; basta termos a humildade de a ver e saber constituída por seres humanos e de nos lembrarmos de S. Pedro, “Darias a vida por mim? Em verdade, em verdade te digo: não cantará o galo, antes de me teres negado três vezes!” (Jo 13,38) e sabermos compreender e perdoar “Se te ofender sete vezes ao dia e sete vezes te vier dizer: 'Arrependo-me', perdoa-lhe” (Lc 17,4).
Já repararam que como com fé, humildade, ou seja, sem soberba e arrogância, com respeito e o conhecimento das Sagradas Escrituras encontramos resposta para tudo?
JPR
(De civitate Dei, XIX, 14 - Santo Agostinho)
«Amai-os [aos pastores da Igreja] como um filho ao seu pai! Por eles recebeis o sinal da regeneração sobrenatural e divina; eles abrem-nos as portas do céu, e por eles recebeis todos os bens (…). Quem ama a Jesus Cristo, ama o Seu pastor, quem quer que seja, pois pelas suas mãos recebe os sagrados mistérios»
(Homilia sobre 1 Tessalonicenses, ad loc. – São João Crisóstomo)
Pois é, dir-me-ão alguns, é aí “que a porca torce o rabo”, para mim não; basta termos a humildade de a ver e saber constituída por seres humanos e de nos lembrarmos de S. Pedro, “Darias a vida por mim? Em verdade, em verdade te digo: não cantará o galo, antes de me teres negado três vezes!” (Jo 13,38) e sabermos compreender e perdoar “Se te ofender sete vezes ao dia e sete vezes te vier dizer: 'Arrependo-me', perdoa-lhe” (Lc 17,4).
Já repararam que como com fé, humildade, ou seja, sem soberba e arrogância, com respeito e o conhecimento das Sagradas Escrituras encontramos resposta para tudo?
JPR
O Cardeal Mauro Piacenza em missiva aos sacerdotes de todo o mundo destaca Maria como modelo para viver o Advento
O prefeito da Congregação para o Clero, Cardeal Mauro Piacenza, enviou uma Mensagem aos clérigos de todo o mundo por ocasião do Tempo do Advento, destacando Maria como modelo para viver este tempo litúrgico.
Na sua mensagem para o Advento, o purpurado afirma que "Cristo guarda incessantemente a sua Igreja e a cada um de nós! A Santíssima Mãe de Jesus e nossa está constantemente vigilante e nos guarda! A atitude de vigilância à qual o Senhor nos chama é aquela apaixonada observação do real, que nos conduz a duas direções fundamentais: a memória do nosso encontro com Cristo e do grande mistério de sermos Seus sacerdotes, e a abertura à 'categoria da possibilidade'".
“De facto, a Virgem Maria “fazia memória”, ou seja, continuamente revivia no seu coração, o quanto Deus operou no seu ser e, na certeza desta realidade, vivia o ministério de ser Mãe do Altíssimo. O Coração Imaculado de Maria era constantemente disponível e aberto ao “possível”, a concretização da amorosa Vontade de Deus nas circunstâncias quotidianas e nas mais inesperadas. Também hoje, do Céu, a Virgem Maria guarda-nos na memória viva de Cristo e nos abre de par em par à possibilidade da divina Misericórdia”, afirmou ainda o Cardeal Piacenza.
Falando aos sacerdotes, o prelado disse: “Queridos irmãos, peçamos a Ela que nos dê um coração que seja capaz de reviver o Advento de Cristo na nossa própria vida, que seja capaz de contemplar o modo em que o Filho de Deus, no dia da nossa ordenação, de forma radical e definitiva, marcou toda a nossa existência, imergindo-a no Seu Coração sacerdotal, e como Ele nos renova quotidianamente, na Celebração Eucarística, transfiguração da nossa vida no Advento de Cristo pela humanidade”.
“Enfim, peçamos um coração atento e capaz de reconhecer os sinais do Advento de Jesus na vida de cada homem e, de modo particular, na vida dos jovens a nós confiados: os sinais daquele especialíssimo Advento, que é a Vocação ao sacerdócio”, afirmou.
“A Bem-Aventurada Virgem Maria, Mãe dos Sacerdotes e Rainha dos Apóstolos, obtenha àqueles que lhe pedem humildemente, a paternidade sacerdotal necessária para acompanhar os jovens no alegre e entusiasmante seguimento de Cristo”, desejou o Cardeal Piacenza.
“No “sim” da Anunciação somos encorajados à coerência com o “sim” da nossa ordenação. Na visita a Santa Isabel somos chamados a viver a intimidade divina para levar a presença aos demais e para traduzi-la num jubiloso serviço sem limites de tempo e de lugar. Ao contemplar a Santíssima Mãe que envolve em faixas o Menino Jesus, e O adora, aprendemos a tratar com inefável amor a Santíssima Eucaristia”.
“Ao “guardar tudo no próprio coração”, aprendemos de Maria a dirigirmo-nos ao Único necessário”, conclui o arcebispo.
Na sua mensagem para o Advento, o purpurado afirma que "Cristo guarda incessantemente a sua Igreja e a cada um de nós! A Santíssima Mãe de Jesus e nossa está constantemente vigilante e nos guarda! A atitude de vigilância à qual o Senhor nos chama é aquela apaixonada observação do real, que nos conduz a duas direções fundamentais: a memória do nosso encontro com Cristo e do grande mistério de sermos Seus sacerdotes, e a abertura à 'categoria da possibilidade'".
“De facto, a Virgem Maria “fazia memória”, ou seja, continuamente revivia no seu coração, o quanto Deus operou no seu ser e, na certeza desta realidade, vivia o ministério de ser Mãe do Altíssimo. O Coração Imaculado de Maria era constantemente disponível e aberto ao “possível”, a concretização da amorosa Vontade de Deus nas circunstâncias quotidianas e nas mais inesperadas. Também hoje, do Céu, a Virgem Maria guarda-nos na memória viva de Cristo e nos abre de par em par à possibilidade da divina Misericórdia”, afirmou ainda o Cardeal Piacenza.
Falando aos sacerdotes, o prelado disse: “Queridos irmãos, peçamos a Ela que nos dê um coração que seja capaz de reviver o Advento de Cristo na nossa própria vida, que seja capaz de contemplar o modo em que o Filho de Deus, no dia da nossa ordenação, de forma radical e definitiva, marcou toda a nossa existência, imergindo-a no Seu Coração sacerdotal, e como Ele nos renova quotidianamente, na Celebração Eucarística, transfiguração da nossa vida no Advento de Cristo pela humanidade”.
“Enfim, peçamos um coração atento e capaz de reconhecer os sinais do Advento de Jesus na vida de cada homem e, de modo particular, na vida dos jovens a nós confiados: os sinais daquele especialíssimo Advento, que é a Vocação ao sacerdócio”, afirmou.
“A Bem-Aventurada Virgem Maria, Mãe dos Sacerdotes e Rainha dos Apóstolos, obtenha àqueles que lhe pedem humildemente, a paternidade sacerdotal necessária para acompanhar os jovens no alegre e entusiasmante seguimento de Cristo”, desejou o Cardeal Piacenza.
“No “sim” da Anunciação somos encorajados à coerência com o “sim” da nossa ordenação. Na visita a Santa Isabel somos chamados a viver a intimidade divina para levar a presença aos demais e para traduzi-la num jubiloso serviço sem limites de tempo e de lugar. Ao contemplar a Santíssima Mãe que envolve em faixas o Menino Jesus, e O adora, aprendemos a tratar com inefável amor a Santíssima Eucaristia”.
“Ao “guardar tudo no próprio coração”, aprendemos de Maria a dirigirmo-nos ao Único necessário”, conclui o arcebispo.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
Parisienses respondem com vigília de oração à peça de teatro blasfema "Golgota Picnic"
O Arcebispo de Paris, Cardeal André Vingt-Trois, convocou uma vigília de oração em reparação pela estreia da peça de teatro blasfema "Golgota Picnic" que faz um grotesco escárnio da crucificação com cenas sexuais explícitas e insultos diretos a Cristo.
A obra blasfema, escrita pelo argentino-espanhol Rodrigo García, causou polémica durante sua estreia em Madrid (Espanha) onde foi financiada com recurso a dinheiros públicos do Centro Dramático Nacional da Espanha. Em Paris sua estreia está prevista para o dia 8 de dezembro, Solenidade da Imaculada Concepção da Virgem Maria, uma das festas mais importantes da Igreja Católica.
Durante sua estreia em Madrid muitos dos espectadores abandonaram o teatro em plena encenação devido à exibição de nudez total, a crucificação de uma mulher "estigmatizada" e a masturbação de uma atriz.
Perante o anúncio da estreia da obra no Teatro Rond Point de Paris, o Cardeal Vingt-Trois, que é também Presidente da Conferência Episcopal Francesa, convocou para o dia 8 de dezembro a partir de 20h00 (hora local) "uma vigília de oração em Nossa Senhora de Paris (Notre Dame), no curso da qual serão propostas uma meditação da Paixão de Cristo e a veneração da Santa coroa de espinhos".
Além disso, os bispos franceses, através de um comunicado assinado pelo seu porta-voz D. Bernard Podvin, assinalaram que embora a liberdade de expressão deva ser respeitada como "algo sagrado" então "também deve respeitar o que é sagrado!"
O texto assinala que nenhuma instituição europeia deveria financiar "uma produção que denigra uma religião" e acrescenta que "muitos cidadãos não-cristãos compartilham nossa cólera. Se forem dessa opinião, não devem ficar impassíveis. Liguem para os os vossos eleitos".
"Digam-lhes que isto é inaceitável e indigno de uma democracia. Em novembro de 2009, a União Europeia reiterou o firme compromisso para com a promoção e a proteção da liberdade religiosa. Os cristãos estão ativos na cidade e solidários com muitas causas. Que eles sejam respeitados também!", conclui o texto
Um grupo de católicos através de blogues franceses animaram os fiéis em Paris a deixar durante todo o dia 8 de dezembro uma rosa branca diante do Teatro Rond Point até uma hora antes da estreia para que os encarregados da obra compreendam "a dor dos cristãos e façam um apelo ao respeito mútuo".
A obra blasfema, escrita pelo argentino-espanhol Rodrigo García, causou polémica durante sua estreia em Madrid (Espanha) onde foi financiada com recurso a dinheiros públicos do Centro Dramático Nacional da Espanha. Em Paris sua estreia está prevista para o dia 8 de dezembro, Solenidade da Imaculada Concepção da Virgem Maria, uma das festas mais importantes da Igreja Católica.
Durante sua estreia em Madrid muitos dos espectadores abandonaram o teatro em plena encenação devido à exibição de nudez total, a crucificação de uma mulher "estigmatizada" e a masturbação de uma atriz.
Perante o anúncio da estreia da obra no Teatro Rond Point de Paris, o Cardeal Vingt-Trois, que é também Presidente da Conferência Episcopal Francesa, convocou para o dia 8 de dezembro a partir de 20h00 (hora local) "uma vigília de oração em Nossa Senhora de Paris (Notre Dame), no curso da qual serão propostas uma meditação da Paixão de Cristo e a veneração da Santa coroa de espinhos".
Além disso, os bispos franceses, através de um comunicado assinado pelo seu porta-voz D. Bernard Podvin, assinalaram que embora a liberdade de expressão deva ser respeitada como "algo sagrado" então "também deve respeitar o que é sagrado!"
O texto assinala que nenhuma instituição europeia deveria financiar "uma produção que denigra uma religião" e acrescenta que "muitos cidadãos não-cristãos compartilham nossa cólera. Se forem dessa opinião, não devem ficar impassíveis. Liguem para os os vossos eleitos".
"Digam-lhes que isto é inaceitável e indigno de uma democracia. Em novembro de 2009, a União Europeia reiterou o firme compromisso para com a promoção e a proteção da liberdade religiosa. Os cristãos estão ativos na cidade e solidários com muitas causas. Que eles sejam respeitados também!", conclui o texto
Um grupo de católicos através de blogues franceses animaram os fiéis em Paris a deixar durante todo o dia 8 de dezembro uma rosa branca diante do Teatro Rond Point até uma hora antes da estreia para que os encarregados da obra compreendam "a dor dos cristãos e façam um apelo ao respeito mútuo".
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
Coragem!
Tende a coragem de ousar com Deus! Experimentai! Não tenhais medo d’Ele! Tende a coragem de arriscar com a fé! Tende a coragem de arriscar com a bondade! Tende a coragem de arriscar com a pureza de coração! Comprometei-vos com Deus e então vereis como a vossa vida se ilumina, como ganha grandeza, como deixa de ser aborrecida para se encher de um sem-número de surpresas, porque a bondade infinita de Deus nunca se esgota!
(Homilia da Missa da Imaculada Conceição – 08/XII/2005 – Bento XVI)
O Santo Padre incentiva-nos a termos coragem e aos menos seguros transmite como valor absoluto a certeza da bondade infinita de Deus.
Permito-me, aos que já temos raízes mais sólidas, sugerir a humildade de não dar nada por certo e procurar diariamente incrementar o nosso amor por Ele, pois por muito que O amemos não Lhe “chegamos aos calcanhares”, pois o Seu amor é tão profundo, que nos ofereceu o Filho e deixou-O morrer na Cruz para nossa salvação, e este facto histórico, mas também de fé, deve-nos acompanhar todos os dias.
Alguém me contava, que tinha um amigo que no local de trabalho lhe era difícil ter uma imagem ou algo que fizesse lembrar Dele assiduamente, mas com imaginação resolveu o problema, tendo sempre dois clips em forma de crucifixo, ele sabia porque lá estavam e bastava-lhe.
JPR
Na noite seguinte, o Senhor apresentou-se diante dele [Paulo] e disse-lhe: “Coragem! Assim como deste testemunho de mim em Jerusalém, assim é necessário que o dês também em Roma”
(Actos dos Apóstolos 23, 11)
«Tenhamos a coragem de viver pública e constantemente de acordo com a nossa santa fé»
(Sulco 46 - S. Josemaría Escrivá de Balaguer)
(Homilia da Missa da Imaculada Conceição – 08/XII/2005 – Bento XVI)
O Santo Padre incentiva-nos a termos coragem e aos menos seguros transmite como valor absoluto a certeza da bondade infinita de Deus.
Permito-me, aos que já temos raízes mais sólidas, sugerir a humildade de não dar nada por certo e procurar diariamente incrementar o nosso amor por Ele, pois por muito que O amemos não Lhe “chegamos aos calcanhares”, pois o Seu amor é tão profundo, que nos ofereceu o Filho e deixou-O morrer na Cruz para nossa salvação, e este facto histórico, mas também de fé, deve-nos acompanhar todos os dias.
Alguém me contava, que tinha um amigo que no local de trabalho lhe era difícil ter uma imagem ou algo que fizesse lembrar Dele assiduamente, mas com imaginação resolveu o problema, tendo sempre dois clips em forma de crucifixo, ele sabia porque lá estavam e bastava-lhe.
JPR
Na noite seguinte, o Senhor apresentou-se diante dele [Paulo] e disse-lhe: “Coragem! Assim como deste testemunho de mim em Jerusalém, assim é necessário que o dês também em Roma”
(Actos dos Apóstolos 23, 11)
«Tenhamos a coragem de viver pública e constantemente de acordo com a nossa santa fé»
(Sulco 46 - S. Josemaría Escrivá de Balaguer)
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1931
“Eu só devo falar de Deus”, escreve.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
«Escondeste estas coisas aos sábios e aos inteligentes e as revelaste aos pequeninos»
Deus fez-nos nascer depois da vinda do Messias: quantas acções de graças não Lhe devemos! Uma vez operada a redenção por Jesus Cristo, quão maiores são os benefícios que recebemos! Abraão, os patriarcas e os profetas desejaram ardentemente ver o Redentor, mas não tiveram essa felicidade. Eles cansaram por assim dizer o céu com os seus suspiros e as suas súplicas: «Céus, destilai lá das alturas o orvalho, e as nuvens façam chover o Justo! [...] Enviai o Cordeiro soberano da terra» (Is 45,8; 16,1 Vulg). [...] «Ele reinará nos nossos corações e nos livrará da escravatura na qual vivemos miseravelmente. Senhor, faz-nos ver a Tua bondade, e concede-nos a salvação» (Sl 84,8). Quer dizer: «Apressa-Te, Deus misericordioso, a derramar sobre nós a Tua ternura, enviando-nos o objecto principal das Tuas promessas, Aquele que nos virá salvar.» Foram estes os suspiros, foram estas as súplicas ardentes dos santos, antes da vinda do Messias; contudo eles foram privados durante quatro mil anos da felicidade de O ver nascer.
Esta felicidade estava-nos reservada a nós. Mas que fazemos? Que proveito tiramos dela? Sabemos amar este amoroso Redentor agora que Ele veio, que nos libertou das mãos dos nossos inimigos, que nos resgatou da morte eterna ao preço da Sua vida [...], que nos abriu o paraíso, que nos muniu de tantos sacramentos e de tantas ajudas poderosas para que O amemos e sirvamos em paz durante esta vida e nos alegremos para sempre na outra? [...] Minha alma, estarás realmente cheia de ingratidão se não amares o teu Deus, este Deus que quis ser enfaixado para te livrar das cadeias do inferno, pobre para te comunicar as Suas riquezas, fraco para te tornar forte contra os teus inimigos, oprimido pelo sofrimento e pela tristeza para lavar os teus pecados com as Suas lágrimas.
Santo Afonso-Maria de Ligório (1696-1787), bispo e doutor da Igreja
3º Discurso para a novena do Natal
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Esta felicidade estava-nos reservada a nós. Mas que fazemos? Que proveito tiramos dela? Sabemos amar este amoroso Redentor agora que Ele veio, que nos libertou das mãos dos nossos inimigos, que nos resgatou da morte eterna ao preço da Sua vida [...], que nos abriu o paraíso, que nos muniu de tantos sacramentos e de tantas ajudas poderosas para que O amemos e sirvamos em paz durante esta vida e nos alegremos para sempre na outra? [...] Minha alma, estarás realmente cheia de ingratidão se não amares o teu Deus, este Deus que quis ser enfaixado para te livrar das cadeias do inferno, pobre para te comunicar as Suas riquezas, fraco para te tornar forte contra os teus inimigos, oprimido pelo sofrimento e pela tristeza para lavar os teus pecados com as Suas lágrimas.
Santo Afonso-Maria de Ligório (1696-1787), bispo e doutor da Igreja
3º Discurso para a novena do Natal
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 29 de Novembro de 2011
Naquela mesma hora Jesus exultou de alegria no Espírito Santo, e disse: «Graças Te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos prudentes, e as revelaste aos simples. Assim é, ó Pai, porque assim foi do Teu agrado. Todas as coisas Me foram entregues por Meu Pai; e ninguém sabe quem é o Filho, senão o Pai, nem quem é o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho quiser revelar». Depois, tendo-Se voltado para os discípulos, disse: «Felizes os olhos que vêem o que vós vedes. Porque Eu vos afirmo que muitos profetas e reis desejaram ver o que vós vedes e não o viram, ouvir o que vós ouvis e não o ouviram».
Lc 10, 21-24
Lc 10, 21-24
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Dizer a verdade
«Por ser animal sociável, o homem deve aos outros quanto for necessário para a conservação da sociedade. Ora bem, não seria possível a convivência entre os homens se não se fiassem uns dos outros convencidos de que se dizem mutuamente a verdade»
(Suma Teológica II-II, q.109, a. 3, ad1 – São Tomás de Aquino)
«O mundo vive da mentira; e há vinte séculos que a Verdade veio aos homens.
É preciso dizer a verdade! E os filhos de Deus têm de fazê-lo. Quando os homens se habituarem a proclamá-la e a ouvi-la, haverá mais compreensão nesta nossa terra»
(Forja 130- S. Josemaría Escrivá de Balaguer)
(Suma Teológica II-II, q.109, a. 3, ad1 – São Tomás de Aquino)
«O mundo vive da mentira; e há vinte séculos que a Verdade veio aos homens.
É preciso dizer a verdade! E os filhos de Deus têm de fazê-lo. Quando os homens se habituarem a proclamá-la e a ouvi-la, haverá mais compreensão nesta nossa terra»
(Forja 130- S. Josemaría Escrivá de Balaguer)
Jesus foi discípulo de São João Baptista? - Respondem os especialista da Universidade de Navarra
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“Aqui estou, porque me chamaste”
Chegou para nós um dia de salvação, de eternidade. Uma vez mais se ouvem os assobios do Pastor Divino, as suas palavras carinhosas: "Vocavi te nomine tuo". – Chamei-te pelo teu nome. Como a nossa mãe, Ele convida-nos pelo nome. Mais: pelo apelativo carinhoso, familiar. Lá, na intimidade da alma, chama, e é preciso responder: "Ecce ego, quia vocasti me". Aqui estou, porque me chamaste; decidido a que desta vez não passe o tempo como a água sobre os seixos rolados, sem deixar rasto. (Forja, 7)
Um dia (não quero generalizar; abre o coração ao Senhor e conta-lhe tu a história) talvez um amigo, um cristão normal e corrente como tu, te tenha feito descobrir um panorama profundo e novo e ao mesmo tempo tão antigo como o Evangelho. Sugeriu-te a possibilidade de te empenhares seriamente em seguir Cristo, em ser apóstolo de apóstolos. Talvez tenhas perdido então a tranquilidade e não a terás recuperado, convertida em paz, até que, livremente, "porque muito bem te apeteceu" – que é a razão mais sobrenatural – respondeste a Deus que sim. E veio a alegria, vigorosa, constante, que só desaparece quando te afastas d'Ele.
Não me agrada falar de escolhidos nem de privilegiados. Mas é Cristo quem fala disso, quem escolhe. É a linguagem da escritura: elegit nos in ipso ante mundi constitutionem – diz S. Paulo – ut essemus sancti, escolheu-nos antes da criação do mundo para sermos santos. Eu sei que isto não te enche de orgulho, nem contribui para que te consideres superior aos outros homens. Essa escolha, raiz do teu chamamento, deve ser a base da tua humildade. Costuma levantar-se porventura algum monumento aos pincéis dum grande pintor? Serviram para fazer obras-primas mas o mérito é do artista. Nós – os cristãos – somos apenas instrumentos do Criador do mundo, do Redentor de todos os homens. (Cristo que passa, 1)
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