Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Aproveitar as férias para fazer outras coisas

Vamos entrar em tempo de férias e chegamos a esta altura, normalmente, cansados, eu diria mesmo que, às vezes, fisicamente exaustos.

Ouve-se dizer com frequência: “bom, que bom, não vou fazer nada nestas férias”. Creio que confundimos, muitas vezes, tempo de ócio, com não fazer nada.

Mais do que tudo, creio que é importante mudarmos o rumo, mudarmos os nossos holofotes, e mais do que não fazer nada, penso que o que é central nesta altura é fazer outras coisas.

Pessoalmente, gosto da imagem de, parecendo que estamos parados, estar em férias a crescer para dentro.

Recomendo-vos pois que preparemos as nossas férias e pensemos um pouco. Que queremos fazer em férias? Descansar e crescer, por e para dentro?

Isabel Galriça Neto

(Fonte: site RR)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1974

Está em Santiago do Chile. No colégio Tabancura, durante uma reunião com centenas de pessoas, dirige-se a uma professora: “Tu, na alma dessas criaturas, nos corações dessas criaturas – que às vezes parecem pequenos rebeldes; mas não, são brincalhões –, com os teus dedos modelas os ensinamentos cristãos e a cultura que deve ter hoje uma pessoa. Tem um pouco de calma! Se ainda por cima dás – como estás a dar – o teu bom exemplo, o teu espírito de sacrifício…”

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=1890 )

Bach/Gounod - Meditação (Ave Maria) - flauta & piano

O jardim da nossa alma

Ele não podia deixar escapar esta oportunidade. Finalmente tinha encontrado o que procurara com tanto empenho. O preço era fantástico e a casa estava em boas condições. O jardim abandonado fê-lo sonhar com um trabalho que muito o repousava. Tinha aprendido, desde pequeno, que cuidar das plantas era o mesmo que descansar. Sempre desejara viver numa casa com jardim, por muito pequeno que ele fosse. Logo que pôde, começou a trabalhar. Transformou aquele monte de mato, de pedras e de espinhos num pequeno “oásis”. Que gosto lhe deu esse trabalho! É verdade que tinha demorado o seu tempo. Mas também é verdade que tudo o que vale a pena nesta vida só se consegue com uma generosa dedicação de esforço e de tempo.

Certo dia, enquanto trabalhava na manutenção do seu jardim, passou pela rua uma senhora. Parou e pôs-se a olhar atentamente para as diversas plantas. Enquanto olhava, saiu-lhe um comentário como um suspiro: «Que maravilha! Que coisas tão bonitas faz Deus!». Ao ouvir isto, o “jardineiro” não conteve uma observação que, naquele momento, lhe pareceu muito oportuna: «A senhora devia ter visto o aspecto do jardim quando era Ele quem cuidava disto sozinho».

É verdade que Deus faz coisas maravilhosas na nossa vida. Mas também é verdade que Ele conta com a nossa colaboração. Ele deseja que o jardim da nossa alma esteja sempre belo e limpo, e dá-nos todas as ajudas necessárias para que isso seja possível. Mas se nós não colaborarmos, respeita a nossa decisão. Se fizesse o contrário, passaria por cima de um dom que foi Ele próprio quem nos deu: a liberdade. Por isso, se o jardim da nossa alma está sujo e desleixado, não podemos dizer que a culpa é de Deus. Nem podemos dizer que, ao contrário das outras pessoas, nós não temos jeito para cuidar dele.

Nos dias de hoje, existe um paradoxo muito grande em relação ao modo como se entende a liberdade. Por um lado, exalta-se este dom como se fosse algo absoluto e sem limites. Algo que permite ao homem fazer tudo aquilo que lhe apetece sem que ninguém o possa limitar. Por outro lado, custa a muitas pessoas aceitar a verdade evidente de que, porque somos livres, somos também responsáveis. Somos donos do nosso destino, tanto para o bem como para o mal. É verdade que a liberdade não é absoluta e está condicionada por muitos factores. Mas também é verdade que ela continua a ser uma liberdade real.

Por isso, negar a existência de dois destinos eternos diferentes – em nome da Bondade infinita de Deus – é, na prática, negar a existência da liberdade. É verdade que Deus quer que todos os homens se salvem – mas Deus criou o homem livre e responsável. Portanto, é o próprio homem quem, com plena autonomia, se exclui voluntariamente da salvação de Deus. Se persistir assim até ao fim, Deus respeitará a sua decisão.


Pe. Rodrigo Lynce de Faria

D. Paolo Pezzi ordena um sacerdote e um dácono em Moscovo



No dia 28 de Junho na Catedral da Imaculada Conceição em Moscovo o Arcebispo Paolo Pezzi ordenou dois finalistas do Seminário Maior de São Petersburgo: Kirill Gorbunov foi ordenado diácono e Igor Sergeyev sacerdote.

Numa entrevista, D. Paolo Pezzi explicou a importância de tais eventos para a Rússia. Em países predominantemente católicos a ordenação sacerdotal é um evento que se verifica com alguma frequência e com um grande número de candidatos, mas diversa é a situação em lugares onde os católicos são uma pequena minoria.

“Não devemos esquecer que a ordenação de um sacerdote é um mistério. É um sinal particular da presença de Deus em Jesus Cristo, na sua comunidade e na sua Igreja, e tudo isto está relacionado com os sacramentos. Portanto este é de facto um grande evento. Neste sentido, creio que é justo sublinhar que este é um evento especial. Repito: não devemos mostrar euforia pelo facto que, graças a Deus, ordenamos pelo menos um sacerdote, mas salientar a importância do evento em si mesmo.”

Através de D. Antonio Mennini, Núncio Apostólico em Moscovo, o Papa transmitiu a sua bênção aos recém-ordenados.


(Fonte: H2O News)

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

São Cirilo de Alexandria (380-444), bispo e Doutor da Igreja

«A multidão ficou dominada pelo temor e glorificou a Deus, por ter dado tal poder aos homens»

O paralítico, incurável, estava deitado no seu catre. Depois de ter esgotado a arte dos médicos, veio, levado pelos seus, ter com o único médico verdadeiro, o médico que vem do céu. Mas, quando foi colocado em frente Àquele que o podia curar, foi a fé dele que atraiu o olhar do Senhor. Para mostrar claramente que esta fé destruía o pecado, Jesus declarou imediatamente: «Os teus pecados estão perdoados». Dir-me-ão talvez: «Este homem queria a cura da sua doença, porque é que Cristo lhe anuncia a remissão dos seus pecados?» Foi para aprenderes que Deus vê o coração do homem no silêncio e sem ruído, que Ele contempla os caminhos de todos os viventes. A Escritura diz, com efeito: «O Senhor olha atentamente para os caminhos do homem e observa os seus passos» (Prov 5, 21). [...]

No entanto, quando Cristo disse: «Os teus pecados estão perdoados», deixou o campo livre à incredulidade da assistência; o perdão dos pecados não se vê com os olhos da carne. Então, quando o paralítico se levanta e anda, manifesta com evidência que Cristo possui o poder de Deus. [...]

Quem possui este poder? Somente Ele ou também nós? Nós também, com Ele. Ele perdoa os pecados porque é o homem-Deus, o Senhor da Lei. Quanto a nós, recebemos d'Ele esta graça admirável e maravilhosa, porque Ele quis dar ao homem este poder. Com efeito, Ele disse aos Seus apóstolos: «Em verdade vos digo: tudo o que desligardes na terra será desligado no céu» (Mt 18, 18). E ainda: «Aqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados» (Jo 20, 23).


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 2 de Julho de 2009

São Mateus 9, 1-8

Naquele tempo,
Jesus subiu para um barco,
atravessou o mar e foi para a cidade de Cafarnaum.
Apresentaram-Lhe então um paralítico que jazia numa enxerga.
Ao ver a fé daquela gente,
Jesus disse ao paralítico:
«Filho, tem confiança;
os teus pecados estão perdoados».
Alguns escribas disseram para consigo:
«Este homem está a blasfemar».
Mas Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse:
«Porque pensais mal em vossos corações?
Na verdade, que é mais fácil:
dizer: ‘Os teus pecados estão perdoados’,
ou dizer: ‘Levanta-te e anda’?
Pois bem. Para saberdes que o Filho do homem
tem na terra o poder de perdoar os pecados,
‘Levanta-te __ disse Ele ao paralítico __
toma a tua enxerga e vai para casa’.
O homem levantou-se e foi para casa.
Ao ver isto, a multidão ficou cheia de temor
e glorificava a Deus
por ter dado tal poder aos homens.