A verdadeira amizade implica também um esforço cordial por compreender as convicções dos nossos amigos, mesmo que não cheguemos a partilhá-las nem a aceitá-las.
(São Josemaría Escrivá - Sulco, 746)
Nunca permitas que a erva ruim cresça no caminho da amizade: sê leal.
(São Josemaría Escrivá - Sulco, 747)
Um propósito firme na amizade: que no meu pensamento, nas minhas palavras, nas minhas obras para com o próximo – seja ele quem for –, não me comporte como até agora, quer dizer, nunca deixe de praticar a caridade, nunca dê entrada na minha alma à indiferença.
(São Josemaría Escrivá - Sulco, 748)
A tua caridade deve ser adequada, ajustada, às necessidades dos outros...; não às tuas.
(São Josemaría Escrivá - Sulco, 749)
Filhos de Deus! Uma condição que nos transforma em algo mais transcendente do que em simples pessoas que se suportam mutuamente... Escuta o Senhor: "Vos autem dixi amicos!" – somos seus amigos, que, como Ele, dão gostosamente a vida pelos outros, tanto nas horas heróicas como na convivência corrente.
(São Josemaría Escrivá - Sulco, 750)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Encontro com o Senhor
Quem conhece o Senhor no Sacrário, reconhece-O nos que sofrem e nos indigentes. Ele faz parte daqueles a quem o Juíz Universal há-de dizer: «Tive fome e deste-Me de comer; tive sede e deste-Me de beber; estava nu e vestiste-Me; estava enfermo e visitaste-Me; estava na prisão e vieste até Mim» (Mt 25,35-36).
(Excerto artigo apresentado em 2002 no Congresso Eucarístico de Benevento – Joseph Ratzinger)
Fé e oração são a base do êxito do engenheiro católico que fez perfuração de resgate dos mineiros chilenos
Greg Hall é o dono da empresa Drillers Supply International, responsável pela perfuração que permitiu o resgate dos 33 mineiros soterrados em uma jazida chilena. Este engenheiro norte-americano, que se confessa um devoto católico, assegura que a fé para superar os obstáculos e a oração quotidiana foram as chaves do êxito de sua missão.
Hall, que no dia 12 de Fevereiro será ordenado diácono permanente, expressou sua emoção à cadeia Fox. "Foi um árduo trabalho mas valeu a pena porque agora estes 33 mineiros podem agora reunir-se com suas famílias. É impressionante ver como no lugar onde passei tanto tempo e pus tanto esforço estes mineiros estão saindo, é um sentimento maravilhoso", indicou.
A empresa de Hall opera no Chile há mais de 20 anos e se especializa em perfurações em rocha sólida. O Ministério de Mineração do Chile a escolheu para perfurar o túnel de 622 metros pelo qual saíram os mineiros como parte do chamado "Plano B".
O engenheiro explicou que buscou manter-se à margem dos mineiros de maneira afectiva para não perder a concentração em uma tarefa tão complicada, mas sempre recebeu o agradecimento dos familiares no acampamento Esperanza.
Sua esposa Angélica comentou que sentiram o "peso do mundo" sobre seus ombros quando souberam que sua empresa seria a encarregada da tarefa. "Tudo o que sabiam sobre estes procedimentos teve que ser mudado porque era a primeira vez que perfuravam para resgatar vidas humanas. A perfuração tinha que ser muito precisa, muito cuidadosa para que não se originasse um desmoronamento. Foi muito tenso", indicou.
"Mas também foi tudo muito emotivo, envolveu muita oração, muitas capacidades, muito planeamento e preparação, para fazer as coisas o mais perfeito possível", acrescentou.
Hall conserva como lembrança de sua missão uma carta em que os mineiros "basicamente me dizem obrigado pelo Plano B. Obrigado por não desfalecer. É algo que vou entesourar para sempre".
O engenheiro explica que não foi este trabalho aquilo que o ajudou a crescer na fé, mas foi a fé que o sustentou durante este processo que considera "de longe, a tarefa mais difícil tecnicamente para uma perfuração. Esses momentos nos que tudo parecia não dar certo eram momentos para a oração".
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
Hall, que no dia 12 de Fevereiro será ordenado diácono permanente, expressou sua emoção à cadeia Fox. "Foi um árduo trabalho mas valeu a pena porque agora estes 33 mineiros podem agora reunir-se com suas famílias. É impressionante ver como no lugar onde passei tanto tempo e pus tanto esforço estes mineiros estão saindo, é um sentimento maravilhoso", indicou.
A empresa de Hall opera no Chile há mais de 20 anos e se especializa em perfurações em rocha sólida. O Ministério de Mineração do Chile a escolheu para perfurar o túnel de 622 metros pelo qual saíram os mineiros como parte do chamado "Plano B".
O engenheiro explicou que buscou manter-se à margem dos mineiros de maneira afectiva para não perder a concentração em uma tarefa tão complicada, mas sempre recebeu o agradecimento dos familiares no acampamento Esperanza.
Sua esposa Angélica comentou que sentiram o "peso do mundo" sobre seus ombros quando souberam que sua empresa seria a encarregada da tarefa. "Tudo o que sabiam sobre estes procedimentos teve que ser mudado porque era a primeira vez que perfuravam para resgatar vidas humanas. A perfuração tinha que ser muito precisa, muito cuidadosa para que não se originasse um desmoronamento. Foi muito tenso", indicou.
"Mas também foi tudo muito emotivo, envolveu muita oração, muitas capacidades, muito planeamento e preparação, para fazer as coisas o mais perfeito possível", acrescentou.
Hall conserva como lembrança de sua missão uma carta em que os mineiros "basicamente me dizem obrigado pelo Plano B. Obrigado por não desfalecer. É algo que vou entesourar para sempre".
O engenheiro explica que não foi este trabalho aquilo que o ajudou a crescer na fé, mas foi a fé que o sustentou durante este processo que considera "de longe, a tarefa mais difícil tecnicamente para uma perfuração. Esses momentos nos que tudo parecia não dar certo eram momentos para a oração".
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
Na mensagem à Semana Social dos católicos italianos o Papa pede a defesa da vida e da família e relança o desafio cultural e politico dos católicos
O bem comum é aquilo que constrói e qualifica a cidade dos homens, o critério fundamental da vida social e politica. Salienta o Papa Bento XVI na mensagem enviada ao cardeal arcebispo de Génova Ângelo Bagnasco, presidente da conferencia episcopal italiana, por ocasião da 46ª semana social dos católicos italianos inaugurada na tarde desta quinta feira em Reggio Calabria, no sul da Itália, sob o titulo “uma agenda de esperança para o futuro do país. O Santo Padre olhando para as dificuldades sócio económicas acentua a centralidade da família, a importância da integração dos migrantes e relança o desafio cultural e politico dos católicos.
É partindo das consequências da recente crise financeira global, com a propagação do desemprego e da precariedade que favorecem a tentação de fechar-se em si próprio, e da desorientação que Bento XVI se detém sobre o conceito do bem comum, entendido no seu sentido mais amplo, exigência de justiça e de caridade.
O problema não é apenas económico – escreve o Papa – mas sobretudo cultural que se pode detectar na crise demográfica, nas dificuldades em valorizar plenamente o papel das mulheres, na pouca disponibilidade de tantos adultos de se assumirem como educadores. O Papa salienta depois que é central e insubstituível a função social desempenhada pela família, coração da vida afectiva e de relacionamento . Daqui o apelo a todos os sujeitos institucionais e sociais a defendê-la.
Todos os cidadãos – sublinha Bento XVI são chamados a sair da procura do próprio interesse e a amadurecer uma forte capacidade de analise, de clarividência e de participação e a não perder a esperança enfrentando os desafios da defesa da vida humana desce a concepção até á morte natural, da defesa da dignidade da pessoa, da salvaguarda do ambiente e da promoção da paz.
O Papa renovou o apelo para que surja uma nova geração de políticos católicos sem complexos de inferioridade. Porém um empenho não desligado de um caminho de formação intelectual e moral que, partindo das grandes verdades à volta de Deus, do homem e do mundo, ofereça critérios de juízo e princípios éticos para interpretar o bem de todos. Para a Igreja na Itália – salientou o Papa – trata-se de um empenho na formação de consciências cristãs maduras, com espírito de serviço, coerentes com a fé professada.
Olhando para o fenómeno migratório, o Papa pede uma acção coral para que sejam individuados, no pleno respeito da legalidade, os termos de integração, e se procure debelar as causas que levam ao êxodo forçado. E reconhecendo o protagonismo dos emigrantes – acrescentou – sentimo-nos chamados a apresentar - lhes o Evangelho, anuncio de salvação e de vida plena para cada homem e mulher.
(Fonte: site Rádio Vaticano)
Bento XVI - Discurso aos bispos dos regionais Norte 1 e Noroeste da CNBB em visita "ad limina"
A missão não é busca de novas técnicas mas serviço ao Evangelho de Cristo
A missão "não pode ser limitada a uma simples busca de novas técnicas e formas que tornem a Igreja mais atraente e capaz de vencer a concorrência com outros grupos religiosos", disse o Papa aos bispos dos regionais Norte 1 e Noroeste da CNBB, recebidos na manhã de segunda-feira, 4 de Outubro, por ocasião da visita ad limina Apostolorum.
Caros Irmãos no Episcopado!
É com muita satisfação que vos dou as boas-vindas, Pastores dos Regionais Norte 1 e Noroeste da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, por ocasião da vossa visita ad limina Apostolorum. Agradeço a Dom Moacyr Grechi as suas amáveis palavras e os sentimentos expressos em vosso nome, ao mesmo tempo que asseguro que vos tenho presentes diariamente nas minhas orações, pedindo ao Céu que sustente e torne fecundos os esforços que fazeis - muitas vezes carecendo de meios adequados - para levar a Boa Nova de Jesus a todos os cantos da floresta amazónica, conscientes de que "Deus quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade" (1 Tm 2, 4).
Deus pode realizar esta salvação por vias extraordinárias que somente Ele conhece. Entretanto, se o seu Filho veio, foi precisamente para nos revelar, pela sua palavra e pela sua vida, os caminhos ordinários da salvação; e Ele mandou-nos transmitir aos outros essa revelação, com a sua própria autoridade. Sendo assim, não podemos furtar-nos a este pensamento: os homens poderão salvar-se por outras vias, graças à misericórdia de Deus, se não lhes anunciar o Evangelho; mas poderei eu salvar-me se por negligência, medo, vergonha ou por seguir ideias falsas, deixar de o anunciar?
Por vezes deparamos com esta objecção: impor uma verdade, ainda que seja a verdade do Evangelho, impor uma via, ainda que seja a salvação, não pode ser senão uma violência à liberdade religiosa. Apraz-me transcrever a resposta pertinente e elucidativa que lhe deu o Papa Paulo VI: "É claro que seria certamente um erro impor qualquer coisa à consciência dos nossos irmãos. Mas propor a essa consciência a verdade evangélica e a salvação em Jesus Cristo, com absoluta clareza e com todo o respeito pelas opções livres que essa consciência fará - e isso, sem pressões coercitivas, sem persuasões desonestas e sem aliciá-la com estímulos menos rectos - longe de ser um atentado à liberdade religiosa, é uma homenagem a essa liberdade, à qual é proporcionado o escolher uma via que mesmo os não-crentes reputam nobre e exaltante. (…) Esta maneira respeitosa de propor Cristo e o seu Reino, mais do que um direito, é um dever do evangelizador. E é também um direito dos homens seus irmãos receber dele o anúncio da Boa Nova da salvação" (Exort. ap. Evangelii nuntiandi, 80).
"Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho!" (1 Cor 9, 16) exclamava o Apóstolo das gentes. O desejo de anunciar o Evangelho nasce de um coração enamorado por Jesus, que anela ardentemente que mais pessoas possam receber o convite e participar no banquete das Bodas do Filho de Deus (cf. Mt 22, 8-10). De fato, a missão é o desbordar da chama de amor que se inflama no coração do ser humano que, ao abrir-se à verdade do Evangelho e deixar-se transformar por ela, passa a viver a sua vida - como dizia São Paulo - "na fé do Filho de Deus que me amou e se entregou por mim" (Gl 2, 20).
Consequentemente, o chamado à missão não é algo destinado exclusivamente a um restrito grupo de membros da Igreja, mas um imperativo dirigido a cada baptizado, um elemento essencial da sua vocação. Como afirmou o Concílio Vaticano II: a "vocação cristã é, por sua própria natureza, vocação ao apostolado" (Decr. Apostolicam actuositatem, 2). Neste sentido, um dos compromissos centrais da V Conferência do Episcopado Latino-Americano e Caribenho, que tive a alegria de iniciar em Aparecida, em 2007, foi o de despertar nos cristãos a consciência de discípulos e missionários, resgatando a dimensão missionária da Igreja ao convocar uma "Missão continental".
Ao pensar nos desafios que esta proposta de renovação missionária supõe para vós, Prelados brasileiros, vem-me à mente a figura do Beato José de Anchieta. Com efeito, a sua incansável e generosíssima actividade apostólica, não isenta de graves perigos, que fez com que a Palavra de Deus se propagasse tanto entre os índios quanto entre os portugueses - razão pela qual desde o momento de sua morte recebeu o epíteto de Apóstolo do Brasil - pode servir de modelo para ajudar as vossas Igrejas particulares a encontrar os caminhos para empreender a formação dos discípulos missionários no espírito da Conferência de Aparecida (cf. Documento de Aparecida, n. 275).
Contudo, os desafios do contexto actual poderiam conduzir a uma visão reducionista do conceito de missão. Esta não pode ser limitada a uma simples busca de novas técnicas e formas que tornem a Igreja mais atractiva e capaz de vencer a concorrência com outros grupos religiosos ou com ideologias relativistas. A Igreja não trabalha para si: está ao serviço de Jesus Cristo; existe para fazer que a Boa Nova seja acessível para todas as pessoas. A Igreja é católica justamente porque convida todo o ser humano a experimentar a nova existência em Cristo. A missão, portanto, nada mais é que a consequência natural da própria essência da Igreja, um serviço do ministério da união que Cristo quis operar no seu corpo crucificado.
Isso deve levar a reflectir que o esmorecimento do espírito missionário talvez não se deva tanto a limitações e carências nas formas externas da ação missionária tradicional, quanto ao esquecimento de que a missão deve alimentar-se de um núcleo mais profundo. Esse núcleo é a Eucaristia. Esta, como presença do amor humano-divino de Jesus Cristo, supõe continuamente o passo de Jesus aos homens que serão seus membros, que serão eles mesmos Eucaristia. Em suma, para que a Missão continental seja realmente eficaz, esta deve partir da Eucaristia e conduzir para a Eucaristia.
Amados irmãos, ao retornardes às vossas dioceses e prelazias, peço-vos que transmitais aos vossos sacerdotes, religiosos, religiosas, seminaristas, catequistas e fiéis, a saudação afectuosa do Papa, que em todos pensa e por todos ora com grande afecto e firme esperança. À intercessão do Beato José de Anchieta, que encontrava no Sacrário o segredo da sua eficácia apostólica, confio as vossas pessoas, as vossas intenções e propósitos pastorais, para que o nome de Cristo esteja sempre presente no coração e nos lábios de cada brasileiro. Com estes sentimentos vos acompanham a minha prece e a minha Bênção Apostólica.
(© L'Osservatore Romano - 9 de Outubro de 2010)
A missão "não pode ser limitada a uma simples busca de novas técnicas e formas que tornem a Igreja mais atraente e capaz de vencer a concorrência com outros grupos religiosos", disse o Papa aos bispos dos regionais Norte 1 e Noroeste da CNBB, recebidos na manhã de segunda-feira, 4 de Outubro, por ocasião da visita ad limina Apostolorum.
Caros Irmãos no Episcopado!
É com muita satisfação que vos dou as boas-vindas, Pastores dos Regionais Norte 1 e Noroeste da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, por ocasião da vossa visita ad limina Apostolorum. Agradeço a Dom Moacyr Grechi as suas amáveis palavras e os sentimentos expressos em vosso nome, ao mesmo tempo que asseguro que vos tenho presentes diariamente nas minhas orações, pedindo ao Céu que sustente e torne fecundos os esforços que fazeis - muitas vezes carecendo de meios adequados - para levar a Boa Nova de Jesus a todos os cantos da floresta amazónica, conscientes de que "Deus quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade" (1 Tm 2, 4).
Deus pode realizar esta salvação por vias extraordinárias que somente Ele conhece. Entretanto, se o seu Filho veio, foi precisamente para nos revelar, pela sua palavra e pela sua vida, os caminhos ordinários da salvação; e Ele mandou-nos transmitir aos outros essa revelação, com a sua própria autoridade. Sendo assim, não podemos furtar-nos a este pensamento: os homens poderão salvar-se por outras vias, graças à misericórdia de Deus, se não lhes anunciar o Evangelho; mas poderei eu salvar-me se por negligência, medo, vergonha ou por seguir ideias falsas, deixar de o anunciar?
Por vezes deparamos com esta objecção: impor uma verdade, ainda que seja a verdade do Evangelho, impor uma via, ainda que seja a salvação, não pode ser senão uma violência à liberdade religiosa. Apraz-me transcrever a resposta pertinente e elucidativa que lhe deu o Papa Paulo VI: "É claro que seria certamente um erro impor qualquer coisa à consciência dos nossos irmãos. Mas propor a essa consciência a verdade evangélica e a salvação em Jesus Cristo, com absoluta clareza e com todo o respeito pelas opções livres que essa consciência fará - e isso, sem pressões coercitivas, sem persuasões desonestas e sem aliciá-la com estímulos menos rectos - longe de ser um atentado à liberdade religiosa, é uma homenagem a essa liberdade, à qual é proporcionado o escolher uma via que mesmo os não-crentes reputam nobre e exaltante. (…) Esta maneira respeitosa de propor Cristo e o seu Reino, mais do que um direito, é um dever do evangelizador. E é também um direito dos homens seus irmãos receber dele o anúncio da Boa Nova da salvação" (Exort. ap. Evangelii nuntiandi, 80).
"Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho!" (1 Cor 9, 16) exclamava o Apóstolo das gentes. O desejo de anunciar o Evangelho nasce de um coração enamorado por Jesus, que anela ardentemente que mais pessoas possam receber o convite e participar no banquete das Bodas do Filho de Deus (cf. Mt 22, 8-10). De fato, a missão é o desbordar da chama de amor que se inflama no coração do ser humano que, ao abrir-se à verdade do Evangelho e deixar-se transformar por ela, passa a viver a sua vida - como dizia São Paulo - "na fé do Filho de Deus que me amou e se entregou por mim" (Gl 2, 20).
Consequentemente, o chamado à missão não é algo destinado exclusivamente a um restrito grupo de membros da Igreja, mas um imperativo dirigido a cada baptizado, um elemento essencial da sua vocação. Como afirmou o Concílio Vaticano II: a "vocação cristã é, por sua própria natureza, vocação ao apostolado" (Decr. Apostolicam actuositatem, 2). Neste sentido, um dos compromissos centrais da V Conferência do Episcopado Latino-Americano e Caribenho, que tive a alegria de iniciar em Aparecida, em 2007, foi o de despertar nos cristãos a consciência de discípulos e missionários, resgatando a dimensão missionária da Igreja ao convocar uma "Missão continental".
Ao pensar nos desafios que esta proposta de renovação missionária supõe para vós, Prelados brasileiros, vem-me à mente a figura do Beato José de Anchieta. Com efeito, a sua incansável e generosíssima actividade apostólica, não isenta de graves perigos, que fez com que a Palavra de Deus se propagasse tanto entre os índios quanto entre os portugueses - razão pela qual desde o momento de sua morte recebeu o epíteto de Apóstolo do Brasil - pode servir de modelo para ajudar as vossas Igrejas particulares a encontrar os caminhos para empreender a formação dos discípulos missionários no espírito da Conferência de Aparecida (cf. Documento de Aparecida, n. 275).
Contudo, os desafios do contexto actual poderiam conduzir a uma visão reducionista do conceito de missão. Esta não pode ser limitada a uma simples busca de novas técnicas e formas que tornem a Igreja mais atractiva e capaz de vencer a concorrência com outros grupos religiosos ou com ideologias relativistas. A Igreja não trabalha para si: está ao serviço de Jesus Cristo; existe para fazer que a Boa Nova seja acessível para todas as pessoas. A Igreja é católica justamente porque convida todo o ser humano a experimentar a nova existência em Cristo. A missão, portanto, nada mais é que a consequência natural da própria essência da Igreja, um serviço do ministério da união que Cristo quis operar no seu corpo crucificado.
Isso deve levar a reflectir que o esmorecimento do espírito missionário talvez não se deva tanto a limitações e carências nas formas externas da ação missionária tradicional, quanto ao esquecimento de que a missão deve alimentar-se de um núcleo mais profundo. Esse núcleo é a Eucaristia. Esta, como presença do amor humano-divino de Jesus Cristo, supõe continuamente o passo de Jesus aos homens que serão seus membros, que serão eles mesmos Eucaristia. Em suma, para que a Missão continental seja realmente eficaz, esta deve partir da Eucaristia e conduzir para a Eucaristia.
Amados irmãos, ao retornardes às vossas dioceses e prelazias, peço-vos que transmitais aos vossos sacerdotes, religiosos, religiosas, seminaristas, catequistas e fiéis, a saudação afectuosa do Papa, que em todos pensa e por todos ora com grande afecto e firme esperança. À intercessão do Beato José de Anchieta, que encontrava no Sacrário o segredo da sua eficácia apostólica, confio as vossas pessoas, as vossas intenções e propósitos pastorais, para que o nome de Cristo esteja sempre presente no coração e nos lábios de cada brasileiro. Com estes sentimentos vos acompanham a minha prece e a minha Bênção Apostólica.
(© L'Osservatore Romano - 9 de Outubro de 2010)
Estranha arrogância
Nascidas no âmbito da Igreja católica, as seculares Misericórdias são um baluarte fundamental no apoio às populações.
A sua rede capilar destina-se, sobretudo, aos mais frágeis e desfavorecidos e a sua cartilha inspira-se nas 10 obras de misericórdia temporais e espirituais ensinadas pela Igreja.
Muita da riqueza das Misericórdias resulta de heranças. Milhares de pessoas, ao longo dos séculos, confiaram à Igreja os seus bens, certos de que o seu património seria devidamente cuidado, segundo critérios evangélicos. Mas nem sempre. Infelizmente, há provedores – mais virados para a filantropia do que para a caridade cristã - que põem e dispõem sobre questões importantes sem dar conta ao seu bispo.
O braço-de-ferro prolongou-se por vários anos, até que, agora, se esclareceu de vez que o estatuto público das Misericórdias implica a chancela do bispo. Uma medida óbvia para instituições católicas, pensamos nós... Mas a orgulhosa rebeldia da União das Misericórdias Portuguesas em aceitar a decisão dá que pensar.
Na declaração pública que fizeram, recentemente, contra os bispos, os provedores deram um sinal claro de desobediência à Igreja.
Tal arrogância proclamada por responsáveis de instituições católicas é, no mínimo, estranha.
Qual é o problema em obedecer? Porventura as Misericórdias são deles?
Aura Miguel
(Fonte: site Rádio Renascença)
A sua rede capilar destina-se, sobretudo, aos mais frágeis e desfavorecidos e a sua cartilha inspira-se nas 10 obras de misericórdia temporais e espirituais ensinadas pela Igreja.
Muita da riqueza das Misericórdias resulta de heranças. Milhares de pessoas, ao longo dos séculos, confiaram à Igreja os seus bens, certos de que o seu património seria devidamente cuidado, segundo critérios evangélicos. Mas nem sempre. Infelizmente, há provedores – mais virados para a filantropia do que para a caridade cristã - que põem e dispõem sobre questões importantes sem dar conta ao seu bispo.
O braço-de-ferro prolongou-se por vários anos, até que, agora, se esclareceu de vez que o estatuto público das Misericórdias implica a chancela do bispo. Uma medida óbvia para instituições católicas, pensamos nós... Mas a orgulhosa rebeldia da União das Misericórdias Portuguesas em aceitar a decisão dá que pensar.
Na declaração pública que fizeram, recentemente, contra os bispos, os provedores deram um sinal claro de desobediência à Igreja.
Tal arrogância proclamada por responsáveis de instituições católicas é, no mínimo, estranha.
Qual é o problema em obedecer? Porventura as Misericórdias são deles?
Aura Miguel
(Fonte: site Rádio Renascença)
S. Josemaría nesta data em 1931
É capelão do patronato de Santa Isabel, Madrid, e atende as religiosas Agostinhas recolectas do Real Mosteiro. Um dia como o de hoje, escreve: “Ao sair da clausura, na portaria, mostraram-me um Menino Jesus que era um Sol. Nunca vi um Jesus mais bonito! Encantador: despiram-no: está com os bracinhos cruzados sobre o peito e os olhos entreabertos. Lindo: comi-o com beijos e... de boa vontade o teria roubado”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Cardeal Scherer: O Aborto não é um direito humano
No seu artigo “Um estatuto para os nascituros” o Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo, defende a vida do não-nascidos alerta para o facto de que alguns defendam o aborto como um direito humano e afirma que tirar a vida de seres humanos inocentes e indefesos jamais pode ser considerado um direito. «Para camuflar a realidade, fala-se em “despenalização” ou “descriminalização” do aborto, “interrupção da gravidez” ou “parto antecipado”... O objectivo é sempre o mesmo: Legalizar a supressão da vida de seres humanos inocentes e indefesos», denuncia o purpurado que também afirma que não podemos «ficar indiferentes diante do desprezo à vida».
Recordando que , no começo de Outubro, a Igreja Católica realiza no Brasil a semana pela vida e celebra no dia 08 deste mês o dia do nascituro, o Cardeal Scherer destaca que «a vida é preciosa e deve ser defendida e protegida sempre: “escolhe, pois, a vida”, é a recomendação bíblica (Dt 30,19). Os cristãos crêem no Deus da vida, que ordenou – “não matarás”; e são discípulos de Jesus Cristo, vencedor da morte e restaurador da vida: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo14,6)».
Continuando, D. Odilo destaca que o «objectivo da semana pela vida é alimentar uma cultura favorável à vida. Mas também é uma manifestação de alerta diante de todo desprezo, desrespeito e agressão contra a vida humana, ameaçada pela miséria que mata cedo, ou impede de viver dignamente; pelas drogas e outros vícios, que estragam a saúde e corrompem a vida; pela violência, exercida de mil maneiras, causa de tragédia e dor; pelo aborto provocado, silenciosa e assombrosa ceifa de vidas inocentes e indefesas».
«Não dá para ficar indiferentes diante do desprezo à vida!», enfatizou o arcebispo.
O purpurado também denuncia no artigo que «há projectos de lei no Congresso Nacional para legalizar a prática do aborto!».
«Há mesmo quem pretenda que isso é um direito humano. Tirar a vida de seres humanos inocentes e indefesos seria um direito humano?! Para camuflar a realidade, fala-se em “despenalização” ou “descriminalização” do aborto, “interrupção da gravidez” ou “parto antecipado”... O objectivo é sempre o mesmo: Legalizar a supressão da vida de seres humanos inocentes e indefesos», alertou.
D. Scherer também adverte para o facto que «espalhou-se o uso da pílula do dia seguinte (“método contraceptivo de emergência”), que também pode ser abortiva, se já houve fecundação após uma relação sexual. Inócua, a discussão sobre o início da vida humana; alguém tem dúvida séria?»
«Há também quem argumente que a mulher teria o direito de decidir sobre seu próprio corpo; tratando-se da gravidez, há nisso um equívoco primário, pois o feto ou bebé, que ela traz no útero, não é parte do seu corpo, mas um outro corpo, diverso do dela; melhor dito, é um outro ser humano, diverso dela», frisou também o prelado da capital paulista.
O purpurado também esclarece em seu recente texto que «evidentemente, desaprovando o aborto, não queremos a todo custo o castigo das mulheres que, por alguma razão, o praticam. A proibição legal da prática do aborto não visa o castigo, mas a protecção do direito à vida. Porém, como proteger a vida nascente e assegurar o primeiro de todos os direitos humanos, se o aborto fosse legalizado?»
« O Estado não pode ser relapso em fazer cumprir a lei existente, sobretudo contra clínicas clandestinas (nem tão clandestinas), que exploram o mercado do aborto», assinalou D. Odilo.
«Verdadeira política pública de amparo à maternidade e à infância seria ajudar toda mulher a ter seu filho com dignidade e segurança. A mulher grávida merece todo o respeito e homenagem; ela presta um serviço inestimável à humanidade!», exclamou o arcebispo, que também recordou que o Congresso também tramita o Estatuto do Nascituro (PL 478/2007) «na linha dos principais tratados e convenções internacionais de direitos humanos assinados pelo Brasil, nos quais é reconhecida cada vez mais claramente a personalidade e o direito do ser humano à vida, mesmo antes do nascimento, esse Estatuto visa dar protecção à vida por nascer».
O Cardeal Scherer também recordou que a Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU de 1948 já afirmava que “todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança de sua pessoa. Todo ser humano tem direito, em toda parte, ao reconhecimento de sua personalidade jurídica".
«Dez anos depois, em 1958, a Convenção sobre os Direitos da Criança, da ONU, da qual o Brasil é signatário, foi além e afirmou que "a criança (...) necessita de protecção e cuidados especiais, inclusive a devida protecção legal, tanto antes, quanto após seu nascimento". Passados mais dez anos, em 1969, o Pacto de São José, da Costa Rica, que o Brasil também endossou, afirmou: "Para efeitos desta Convenção, pessoa é todo ser humano. Toda pessoa tem direito ao reconhecimento de sua personalidade jurídica. Toda pessoa tem o direito a que se respeite sua vida».
«Esse direito deve ser protegido pela lei e, em geral, desde o momento da concepção”», sublinhou também o bispo.
Falando sobre o Código Penal brasileiro de 1940 que reconhecia o nascituro como pessoa, e enquadrava o aborto entre os "crimes contra a pessoa", D. Odilo referiu-se ao novo Código Civil, de 2002, que ao tratar do direito de herança, menciona como pessoas tanto aquelas nascidas como as já concebidas: "Legitimam-se a suceder as pessoas nascidas ou já concebidas no momento da abertura da sucessão". «Ora, se a lei reconhece o direito de herança “às pessoas já concebidas”, quanto mais deve ser reconhecido o direito à vida, o primeiro e mais fundamental!», enfatizou o cardeal.
Finalmente, o arcebispo de São Paulo destacou que «aos Parlamentares, apenas eleitos, cabe a missão de retomar o Estatuto do Nascituro para a sua discussão e aprovação final. Os nascituros são bem-vindos a este mundo; suas mães sejam abençoadas! Eles ainda nada podem fazer por si, nem lutar pelo seu direito de viver e de serem considerados seres humanos, e não “coisas” descartáveis. É tarefa que cabe aos adultos: Aos progenitores, a cada pessoa, à sociedade como um todo e ao Estado».
Outros textos do purpurado explicando porque a Igreja defende a vida desde a concepção, visite:
http://www.arquidiocesedesaopaulo.org.br/artigos/2010/artigos_100917_artigo_00.htm
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
Recordando que , no começo de Outubro, a Igreja Católica realiza no Brasil a semana pela vida e celebra no dia 08 deste mês o dia do nascituro, o Cardeal Scherer destaca que «a vida é preciosa e deve ser defendida e protegida sempre: “escolhe, pois, a vida”, é a recomendação bíblica (Dt 30,19). Os cristãos crêem no Deus da vida, que ordenou – “não matarás”; e são discípulos de Jesus Cristo, vencedor da morte e restaurador da vida: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo14,6)».
Continuando, D. Odilo destaca que o «objectivo da semana pela vida é alimentar uma cultura favorável à vida. Mas também é uma manifestação de alerta diante de todo desprezo, desrespeito e agressão contra a vida humana, ameaçada pela miséria que mata cedo, ou impede de viver dignamente; pelas drogas e outros vícios, que estragam a saúde e corrompem a vida; pela violência, exercida de mil maneiras, causa de tragédia e dor; pelo aborto provocado, silenciosa e assombrosa ceifa de vidas inocentes e indefesas».
«Não dá para ficar indiferentes diante do desprezo à vida!», enfatizou o arcebispo.
O purpurado também denuncia no artigo que «há projectos de lei no Congresso Nacional para legalizar a prática do aborto!».
«Há mesmo quem pretenda que isso é um direito humano. Tirar a vida de seres humanos inocentes e indefesos seria um direito humano?! Para camuflar a realidade, fala-se em “despenalização” ou “descriminalização” do aborto, “interrupção da gravidez” ou “parto antecipado”... O objectivo é sempre o mesmo: Legalizar a supressão da vida de seres humanos inocentes e indefesos», alertou.
D. Scherer também adverte para o facto que «espalhou-se o uso da pílula do dia seguinte (“método contraceptivo de emergência”), que também pode ser abortiva, se já houve fecundação após uma relação sexual. Inócua, a discussão sobre o início da vida humana; alguém tem dúvida séria?»
«Há também quem argumente que a mulher teria o direito de decidir sobre seu próprio corpo; tratando-se da gravidez, há nisso um equívoco primário, pois o feto ou bebé, que ela traz no útero, não é parte do seu corpo, mas um outro corpo, diverso do dela; melhor dito, é um outro ser humano, diverso dela», frisou também o prelado da capital paulista.
O purpurado também esclarece em seu recente texto que «evidentemente, desaprovando o aborto, não queremos a todo custo o castigo das mulheres que, por alguma razão, o praticam. A proibição legal da prática do aborto não visa o castigo, mas a protecção do direito à vida. Porém, como proteger a vida nascente e assegurar o primeiro de todos os direitos humanos, se o aborto fosse legalizado?»
« O Estado não pode ser relapso em fazer cumprir a lei existente, sobretudo contra clínicas clandestinas (nem tão clandestinas), que exploram o mercado do aborto», assinalou D. Odilo.
«Verdadeira política pública de amparo à maternidade e à infância seria ajudar toda mulher a ter seu filho com dignidade e segurança. A mulher grávida merece todo o respeito e homenagem; ela presta um serviço inestimável à humanidade!», exclamou o arcebispo, que também recordou que o Congresso também tramita o Estatuto do Nascituro (PL 478/2007) «na linha dos principais tratados e convenções internacionais de direitos humanos assinados pelo Brasil, nos quais é reconhecida cada vez mais claramente a personalidade e o direito do ser humano à vida, mesmo antes do nascimento, esse Estatuto visa dar protecção à vida por nascer».
O Cardeal Scherer também recordou que a Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU de 1948 já afirmava que “todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança de sua pessoa. Todo ser humano tem direito, em toda parte, ao reconhecimento de sua personalidade jurídica".
«Dez anos depois, em 1958, a Convenção sobre os Direitos da Criança, da ONU, da qual o Brasil é signatário, foi além e afirmou que "a criança (...) necessita de protecção e cuidados especiais, inclusive a devida protecção legal, tanto antes, quanto após seu nascimento". Passados mais dez anos, em 1969, o Pacto de São José, da Costa Rica, que o Brasil também endossou, afirmou: "Para efeitos desta Convenção, pessoa é todo ser humano. Toda pessoa tem direito ao reconhecimento de sua personalidade jurídica. Toda pessoa tem o direito a que se respeite sua vida».
«Esse direito deve ser protegido pela lei e, em geral, desde o momento da concepção”», sublinhou também o bispo.
Falando sobre o Código Penal brasileiro de 1940 que reconhecia o nascituro como pessoa, e enquadrava o aborto entre os "crimes contra a pessoa", D. Odilo referiu-se ao novo Código Civil, de 2002, que ao tratar do direito de herança, menciona como pessoas tanto aquelas nascidas como as já concebidas: "Legitimam-se a suceder as pessoas nascidas ou já concebidas no momento da abertura da sucessão". «Ora, se a lei reconhece o direito de herança “às pessoas já concebidas”, quanto mais deve ser reconhecido o direito à vida, o primeiro e mais fundamental!», enfatizou o cardeal.
Finalmente, o arcebispo de São Paulo destacou que «aos Parlamentares, apenas eleitos, cabe a missão de retomar o Estatuto do Nascituro para a sua discussão e aprovação final. Os nascituros são bem-vindos a este mundo; suas mães sejam abençoadas! Eles ainda nada podem fazer por si, nem lutar pelo seu direito de viver e de serem considerados seres humanos, e não “coisas” descartáveis. É tarefa que cabe aos adultos: Aos progenitores, a cada pessoa, à sociedade como um todo e ao Estado».
Outros textos do purpurado explicando porque a Igreja defende a vida desde a concepção, visite:
http://www.arquidiocesedesaopaulo.org.br/artigos/2010/artigos_100917_artigo_00.htm
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
Católicos e ortodoxos analisam o primado do Papa
A Comissão Mista Internacional para o Diálogo Teológico entre a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa continua a dar passos. Na última sessão, realizada em Viena de 20 a 27 de Setembro, teólogos católicos e ortodoxos estudaram a função que tinha o bispo de Roma na comunhão da Igreja durante o primeiro milénio, antes da separação.
Comissão mista é um foro onde católicos e ortodoxos procuram aproximar posições em questões de fé. O diálogo esteve parado durante alguns anos, e foi reatado em 2006, com colóquios em Belgrado (2006), Ravena (2007) e Chipre (2009). A reunião de Viena retomou o tema do anterior encontro, que teve lugar em Chipre: o primado do Papa.
Já na reunião de Ravena, a comissão aprovou um documento de trabalho em que se reconhecia que Roma, enquanto Igreja que preside na caridade, ocupava o primeiro lugar na Igreja universal e que "o bispo de Roma é portanto o ‘protos' entre os patriarcas" (‘protos' é uma palavra grega que significa primeiro). Os desacordos entre católicos e ortodoxos referem-se às prerrogativas do bispo de Roma na sua primazia.
As sessões de Viena decorreram num clima de cordialidade. "Não há sombras de desconfiança entre as nossas Igrejas. Se continuarmos assim, Deus encontrará a forma de superarmos as diferenças que ainda persistem", declarou na entrevista o metropolita ortodoxo Juan Zizioulas de Pérgamo.
Pela parte católica compareceu o arcebispo Kurt Koch, novo presidente do Conselho Pontifício para a Unidade dos Cristãos."Estamos a estudar como viveram ambas as Igrejas no primeiro milénio e como podemos encontrar hoje um novo caminho comum", explicou.
Na audiência geral de 22 de Setembro, o Papa animou a "rezar intensamente pelos trabalhos da Comissão e por um contínuo desenvolvimento e fortalecimento da paz entre os baptizados, para que possamos dar ao mundo um testemunho evangélico cada vez mais autêntico".
Boa parte das sessões da Comissão girou em torno da discussão de um documento de trabalho conjunto. O documento de trabalho inicial - que não convence totalmente os representantes católicos - foi redigido no encontro de Chipre.
Apesar da boa vontade das duas partes, dá a impressão que ainda faltam muitas horas de diálogo para que se chegue à redacção definitiva do documento. À Comissão assistiram representantes de todas as Igrejas Ortodoxas, excepto a da Bulgária.
A preparação do concílio ortodoxo
A evolução do diálogo entre católicos e ortodoxos pode depender também da realização de um velho projecto da Igreja ortodoxa: o grande concílio pan-ortodoxo que reuniria todas as Igrejas surgidas do Cisma do Oriente em 1054. Este projecto foi anunciado já muitas vezes, mas nunca se concretizou.
Agora o patriarca ecuménico de Constantinopla, Bartolomeu I, anunciou que a preparação do concílio "chegara ao fim". O concílio poderia ser convocado para 2012.
Os principais temas do concílio teriam que ver com a própria organização da Igreja ortodoxa: o primado de honra do Patriarca de Constantinopla, os critérios de independência e de autonomia das Igrejas, a hierarquia entre os patriarcas, a organização da diáspora (fiéis ortodoxos que vivem na Europa e nos Estados Unidos)... O atendimento dos fiéis da diáspora, ao pertencerem a diferentes igreja ortodoxas de origem, dá lugar a justaposições e complicações administrativas. Por exemplo, em Paris há seis bispos ortodoxos de seis jurisdições diferentes.
Nos últimos anos têm-se renovado os lugares principais das Igrejas ortodoxas, com a eleição de novos primazes em Chipre, Roménia, Atenas, Moscovo e Sérvia, apresentados como personalidades mais abertas.
Aceprensa
Comissão mista é um foro onde católicos e ortodoxos procuram aproximar posições em questões de fé. O diálogo esteve parado durante alguns anos, e foi reatado em 2006, com colóquios em Belgrado (2006), Ravena (2007) e Chipre (2009). A reunião de Viena retomou o tema do anterior encontro, que teve lugar em Chipre: o primado do Papa.
Já na reunião de Ravena, a comissão aprovou um documento de trabalho em que se reconhecia que Roma, enquanto Igreja que preside na caridade, ocupava o primeiro lugar na Igreja universal e que "o bispo de Roma é portanto o ‘protos' entre os patriarcas" (‘protos' é uma palavra grega que significa primeiro). Os desacordos entre católicos e ortodoxos referem-se às prerrogativas do bispo de Roma na sua primazia.
As sessões de Viena decorreram num clima de cordialidade. "Não há sombras de desconfiança entre as nossas Igrejas. Se continuarmos assim, Deus encontrará a forma de superarmos as diferenças que ainda persistem", declarou na entrevista o metropolita ortodoxo Juan Zizioulas de Pérgamo.
Pela parte católica compareceu o arcebispo Kurt Koch, novo presidente do Conselho Pontifício para a Unidade dos Cristãos."Estamos a estudar como viveram ambas as Igrejas no primeiro milénio e como podemos encontrar hoje um novo caminho comum", explicou.
Na audiência geral de 22 de Setembro, o Papa animou a "rezar intensamente pelos trabalhos da Comissão e por um contínuo desenvolvimento e fortalecimento da paz entre os baptizados, para que possamos dar ao mundo um testemunho evangélico cada vez mais autêntico".
Boa parte das sessões da Comissão girou em torno da discussão de um documento de trabalho conjunto. O documento de trabalho inicial - que não convence totalmente os representantes católicos - foi redigido no encontro de Chipre.
Apesar da boa vontade das duas partes, dá a impressão que ainda faltam muitas horas de diálogo para que se chegue à redacção definitiva do documento. À Comissão assistiram representantes de todas as Igrejas Ortodoxas, excepto a da Bulgária.
A preparação do concílio ortodoxo
A evolução do diálogo entre católicos e ortodoxos pode depender também da realização de um velho projecto da Igreja ortodoxa: o grande concílio pan-ortodoxo que reuniria todas as Igrejas surgidas do Cisma do Oriente em 1054. Este projecto foi anunciado já muitas vezes, mas nunca se concretizou.
Agora o patriarca ecuménico de Constantinopla, Bartolomeu I, anunciou que a preparação do concílio "chegara ao fim". O concílio poderia ser convocado para 2012.
Os principais temas do concílio teriam que ver com a própria organização da Igreja ortodoxa: o primado de honra do Patriarca de Constantinopla, os critérios de independência e de autonomia das Igrejas, a hierarquia entre os patriarcas, a organização da diáspora (fiéis ortodoxos que vivem na Europa e nos Estados Unidos)... O atendimento dos fiéis da diáspora, ao pertencerem a diferentes igreja ortodoxas de origem, dá lugar a justaposições e complicações administrativas. Por exemplo, em Paris há seis bispos ortodoxos de seis jurisdições diferentes.
Nos últimos anos têm-se renovado os lugares principais das Igrejas ortodoxas, com a eleição de novos primazes em Chipre, Roménia, Atenas, Moscovo e Sérvia, apresentados como personalidades mais abertas.
Aceprensa
Construir um casamento sólido - Pe. Rodrigo Lynce de Faria
«Penso assim desde os meus 14 anos. Já nessa altura, pude observar – na escola em que estudava – onde conduzia a frivolidade sexual de muitas amigas minhas. Mesmo estando em plena adolescência e sentindo dentro de mim uma certa “tendência hormonal” para a rebeldia, sempre pensei que a liberdade sexual que mais desejava era estar um dia felizmente casada e bem casada. Graças a Deus, é o que acontece hoje em dia».
São palavras de uma jovem e brilhante advogada durante um debate televisivo há uns anos atrás. Falava de um modo natural, claro, sem pretensões de impor a ninguém os “seus” valores. Simplesmente respondia – com um estilo um pouco introvertido, talvez devido à delicadeza do tema e à consciência de estar a falar diante das câmaras de televisão – às perguntas que lhe fazia o moderador desse debate.
«Pensava – embora tivesse uma certa vergonha de comunicar a qualquer pessoa esta minha convicção – que devia guardar-me para o matrimónio. Era um pensamento íntimo e livre. Não era nenhum tabu. Nem me sentia “reprimida” por não dar rédea solta às minhas tendências mais instintivas. Entendia – e continuo a pensar assim – que orientar essas tendências para o fim natural que elas possuem (a constituição de uma família) não me tornava uma pessoa anormal. Não me sentia menos mulher do que as outras que actuavam de um modo diferente, muito pelo contrário».
«Exigiu esforço manter-me fiel aos meus princípios? Sim, exigiu. Sobretudo o esforço de nadar contra a corrente. Algumas vezes, até tive a impressão de ser um pouco “exagerada”, fora de moda. Mas, agora, com o passar dos anos, não tenho dúvidas em afirmar que valeu a pena. Tenho a sensação de ter construído – também com a ajuda do meu namorado, que hoje é meu marido – um casamento sólido».
Viver um namoro de um modo genuinamente cristão não é uma questão de segunda categoria. E o problema não se reduz à “gravidez indesejada”. O verdadeiro problema é trivializar ou proteger a capacidade de amar. É verdade que, nos dias de hoje, está ‘na moda’ defender exactamente o contrário, mesmo entre pessoas que se dizem “cristãos coerentes”. No entanto, como a própria História não nos cansa de mostrar, nem sempre aquilo que ‘toda a gente diz ou defende’ corresponde à verdade, à visão “ecológica” do ser humano.
Não é muito difícil verificar que, quando se separa o exercício da sexualidade do matrimónio, perde-se facilmente a noção da diferença entre estar casado e não estar. E o casamento não é uma “simples e hipócrita cerimónia exterior que não acrescenta nada ao nosso amor” – declaração que, recentemente, ouvi a um par de pombinhos.
Casar-se é comprometer-se por amor. É evitar, entre outras coisas, que a entrega da mútua capacidade de amar seja uma aventura provisória, sem compromissos, enquanto se está à espera de que apareça alguém “melhor”. Desejar uma pessoa não é a mesma coisa que amá-la. Por isso, quem ama de verdade uma pessoa deseja casar-se – comprometer-se para sempre – com ela. Penso que não é necessário ser cristão para entender estas afirmações. Elas estão inscritas no coração dos homens e mulheres de boa vontade.
Pe. Rodrigo Lynce de Faria
São palavras de uma jovem e brilhante advogada durante um debate televisivo há uns anos atrás. Falava de um modo natural, claro, sem pretensões de impor a ninguém os “seus” valores. Simplesmente respondia – com um estilo um pouco introvertido, talvez devido à delicadeza do tema e à consciência de estar a falar diante das câmaras de televisão – às perguntas que lhe fazia o moderador desse debate.
«Pensava – embora tivesse uma certa vergonha de comunicar a qualquer pessoa esta minha convicção – que devia guardar-me para o matrimónio. Era um pensamento íntimo e livre. Não era nenhum tabu. Nem me sentia “reprimida” por não dar rédea solta às minhas tendências mais instintivas. Entendia – e continuo a pensar assim – que orientar essas tendências para o fim natural que elas possuem (a constituição de uma família) não me tornava uma pessoa anormal. Não me sentia menos mulher do que as outras que actuavam de um modo diferente, muito pelo contrário».
«Exigiu esforço manter-me fiel aos meus princípios? Sim, exigiu. Sobretudo o esforço de nadar contra a corrente. Algumas vezes, até tive a impressão de ser um pouco “exagerada”, fora de moda. Mas, agora, com o passar dos anos, não tenho dúvidas em afirmar que valeu a pena. Tenho a sensação de ter construído – também com a ajuda do meu namorado, que hoje é meu marido – um casamento sólido».
Viver um namoro de um modo genuinamente cristão não é uma questão de segunda categoria. E o problema não se reduz à “gravidez indesejada”. O verdadeiro problema é trivializar ou proteger a capacidade de amar. É verdade que, nos dias de hoje, está ‘na moda’ defender exactamente o contrário, mesmo entre pessoas que se dizem “cristãos coerentes”. No entanto, como a própria História não nos cansa de mostrar, nem sempre aquilo que ‘toda a gente diz ou defende’ corresponde à verdade, à visão “ecológica” do ser humano.
Não é muito difícil verificar que, quando se separa o exercício da sexualidade do matrimónio, perde-se facilmente a noção da diferença entre estar casado e não estar. E o casamento não é uma “simples e hipócrita cerimónia exterior que não acrescenta nada ao nosso amor” – declaração que, recentemente, ouvi a um par de pombinhos.
Casar-se é comprometer-se por amor. É evitar, entre outras coisas, que a entrega da mútua capacidade de amar seja uma aventura provisória, sem compromissos, enquanto se está à espera de que apareça alguém “melhor”. Desejar uma pessoa não é a mesma coisa que amá-la. Por isso, quem ama de verdade uma pessoa deseja casar-se – comprometer-se para sempre – com ela. Penso que não é necessário ser cristão para entender estas afirmações. Elas estão inscritas no coração dos homens e mulheres de boa vontade.
Pe. Rodrigo Lynce de Faria
Tema para breve reflexão - Paciência (6)
Esperemos com paciência que iremos melhorar e, em lugar de nos inquietarmos por ter feito pouca coisa no passado, procuremos com diligência fazer mais no futuro.
(J. TISSOT, El arte de aprovechar nuestras faltas, Palabra, 11 ed. Madrid 1986, pg. 14, trad AMA)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
(J. TISSOT, El arte de aprovechar nuestras faltas, Palabra, 11 ed. Madrid 1986, pg. 14, trad AMA)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
Santa Teresa de Ávila, doutora da Igreja
Nasceu em Ávila, a 28 de Março de 1515. Aos vinte anos, ingressou no Carmelo de Ávila. Espanhola, de família nobre, bela e inteligente, foi uma criatura que lutou contra as suas contradições internas, contra as mentiras e hipocrisias de uma vida espiritual vazia. Santa Teresa ocupa um lugar especial dentro da mística cristã; é considerada um dos grandes mestres espirituais que a história da Igreja já conheceu. Entretanto, ela não pode ser esquecida como reformadora do Carmelo, como aquela que conseguiu devolver à Ordem Carmelita o seu primitivo vigor espiritual. Tinha como conselheiro espiritual São João da Cruz.
É chamada Teresa, a Grande, por sua grandeza de mulher. Teresa sem a graça de Deus é uma pobre mulher. Com a graça de Deus, uma graça. Em 1970, o papa Paulo VI, proclamou-a “Doutora da Igreja”, (tal como Santa Catarina de Sena) pela profunda mística e espiritualidade. Foram as duas primeiras mulheres a quem se reconheceu esta qualidade pelos méritos dos escritos doutrinários que deixaram. Muitas das obras de Teresa d’Ávila continuam sendo lidas e produzindo abundantes frutos espirituais: “O caminho da perfeição”, “Pensamentos sobre o amor de Deus”, “Castelo interior”. Morreu em 1582.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
É chamada Teresa, a Grande, por sua grandeza de mulher. Teresa sem a graça de Deus é uma pobre mulher. Com a graça de Deus, uma graça. Em 1970, o papa Paulo VI, proclamou-a “Doutora da Igreja”, (tal como Santa Catarina de Sena) pela profunda mística e espiritualidade. Foram as duas primeiras mulheres a quem se reconheceu esta qualidade pelos méritos dos escritos doutrinários que deixaram. Muitas das obras de Teresa d’Ávila continuam sendo lidas e produzindo abundantes frutos espirituais: “O caminho da perfeição”, “Pensamentos sobre o amor de Deus”, “Castelo interior”. Morreu em 1582.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Santo [Padre] Pio de Pietrelcina (1887-1968), capuchinho
Ep 979-980 (a partir da trad. Une Parole, Médiaspaul, p.28)
«Não temais»
A verdadeira razão pela qual nem sempre és bem sucedido na tua meditação é esta – e não me engano! Começas a tua meditação na agitação e na ansiedade. Isso é o suficiente para que não obtenhas nunca o que procuras, porque o teu espírito não está concentrado na verdade que meditas e não há amor no teu coração. Esta ansiedade é ineficaz, não retiras dela senão uma grande fadiga espiritual e uma certa frieza da alma, sobretudo ao nível afectivo. Não conheço para isso senão um remédio, que é este: abandonares essa ansiedade, que é um dos maiores obstáculos à prática religiosa e à vida de oração. Ela faz-nos correr para nos fazer tropeçar.
Não quero evidentemente dispensar-te da meditação simplesmente porque te parece que não retiras dela nenhum benefício. À medida que fizeres vazio em ti, que te desembaraçares desse apego por meio da humildade, o Senhor te dará o dom da oração que guarda na Sua mão direita.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Ep 979-980 (a partir da trad. Une Parole, Médiaspaul, p.28)
«Não temais»
A verdadeira razão pela qual nem sempre és bem sucedido na tua meditação é esta – e não me engano! Começas a tua meditação na agitação e na ansiedade. Isso é o suficiente para que não obtenhas nunca o que procuras, porque o teu espírito não está concentrado na verdade que meditas e não há amor no teu coração. Esta ansiedade é ineficaz, não retiras dela senão uma grande fadiga espiritual e uma certa frieza da alma, sobretudo ao nível afectivo. Não conheço para isso senão um remédio, que é este: abandonares essa ansiedade, que é um dos maiores obstáculos à prática religiosa e à vida de oração. Ela faz-nos correr para nos fazer tropeçar.
Não quero evidentemente dispensar-te da meditação simplesmente porque te parece que não retiras dela nenhum benefício. À medida que fizeres vazio em ti, que te desembaraçares desse apego por meio da humildade, o Senhor te dará o dom da oração que guarda na Sua mão direita.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 15 de Outubro de 2010
São Lucas 12,1-7
1 Tendo-se juntado à volta de Jesus milhares e milhares de pessoas, de sorte que se atropelavam uns aos outros, começou Ele a dizer aos Seus discípulos: «Guardai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia.2 Nada há oculto que não venha a descobrir-se e nada há escondido que não venha a saber-se.3 Por isso as coisas que dissestes nas trevas serão ouvidas às claras, e o que falastes ao ouvido no quarto será apregoado sobre os telhados.4 «A vós, pois, Meus amigos, digo-vos: não tenhais medo daqueles que matam o corpo e depois nada mais podem fazer.5 Eu vou mostrar-vos a quem haveis de temer; temei Aquele que, depois de matar, tem poder de lançar no inferno; sim, Eu vos digo, temei Este.6 Não se vendem cinco passarinhos por dois asses?; contudo nem um só deles está em esquecimento diante de Deus.
1 Tendo-se juntado à volta de Jesus milhares e milhares de pessoas, de sorte que se atropelavam uns aos outros, começou Ele a dizer aos Seus discípulos: «Guardai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia.2 Nada há oculto que não venha a descobrir-se e nada há escondido que não venha a saber-se.3 Por isso as coisas que dissestes nas trevas serão ouvidas às claras, e o que falastes ao ouvido no quarto será apregoado sobre os telhados.4 «A vós, pois, Meus amigos, digo-vos: não tenhais medo daqueles que matam o corpo e depois nada mais podem fazer.5 Eu vou mostrar-vos a quem haveis de temer; temei Aquele que, depois de matar, tem poder de lançar no inferno; sim, Eu vos digo, temei Este.6 Não se vendem cinco passarinhos por dois asses?; contudo nem um só deles está em esquecimento diante de Deus.
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