Ministros dos Negócios Estrangeiros da UE sem acordo para uma declaração comum
O Conselho de Negócios Estrangeiros da União Europeia não chegou a acordo sobre uma declaração comum em condenação perseguições religiosas nas várias partes do mundo.
Segundo comunicado do Conselho, os representantes dos 27 estados da União Europeia “mantiveram uma troca de pontos de vista sobre a liberdade de religião e de crença, acordando voltar ao tema numa data posterior”.
O Vaticano já lamentou a «neutralidade» dos ministros dos Negócios Estrangeiros, lembrando os ataques contra os cristãos, em várias partes do mundo, uma Igreja que “chora”.
D. Rino Fisichella, presidente do Conselho Pontifício para a Nova Evangelização, criticou o facto de a União Europeia se sentir “obrigada a ter uma posição neutral a respeito da religião”.
“Se se negam as raízes de um povo, as instituições perdem credibilidade”, alertou, falando aos jornalistas, em Roma.
O texto preparado pelos Ministros dos Negócios Estrangeiros condenava a violência e o terrorismo contra locais de culto ou peregrinação, sem referência específica a comunidades religiosas.
Segundo a «Rádio Vaticano», Portugal esteve entre o grupo de países que propôs uma emenda em que se condenavam tanto os atentados contra as comunidades cristãs como os que atingiram muçulmanos xiitas em Kerbala, no centro do Iraque.
Na última semana, a Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa adoptou em Estrasburgo, França, uma resolução que condena a recente vaga de atentados contra cristãos no Médio Oriente.
A recomendação fala destas situações como dois acontecimentos “particularmente trágicos” num número crescente de ataques contra comunidades cristãs, em todo o mundo.
O Conselho da Europa assinala que “as comunidades cristãs podem desaparecer no Médio Oriente, onde o Cristianismo teve as suas origens”.
Também em Janeiro, o Parlamento Europeu tinha pedido uma “estratégia” da UE para o respeito da liberdade religiosa, que inclua “uma série de medidas contra os Estados que deliberadamente não protejam as confissões religiosas”.
Na primeira sessão plenária de 2011, que decorreu em Estrasburgo, os eurodeputados assumiram uma resolução em defesa dos cristãos perseguidos e da liberdade religiosa, apelando “aos líderes de todas as comunidades religiosas da Europa a condenarem os ataques a comunidades cristãs e a grupos de outras crenças com base na igualdade do respeito por cada confissão religiosa".
O Conselho de Negócios Estrangeiros da União Europeia decorre em Bruxelas, Bélgica, entre 31 de Janeiro e 1 de Fevereiro, com a presença do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Luís Amado.
Além das questões da liberdade religiosa, em cima da mesa estão a situação no Egipto e na Tunísia, a Bielorrússia, a Costa do Marfim, o Sudão após o referendo como ainda um ponto sobre a segurança no Sahel.
OC
(Fonte: site Agência Ecclesia, fotografia da responsabilidade de JPR)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Boa noite!
Em certos momentos angustia-te um princípio de desânimo, que mata todo o teu entusiasmo, e que mal consegues vencer à força de actos de esperança. Não importa; é a melhor hora de pedir mais graça a Deus, e avante! Renova a alegria de lutar, ainda que percas uma escaramuça..
(São Josemaría Escrivá - Sulco, 77)
Com monótona cadência sai da boca de muitos o ritornello já tão vulgar, de que a esperança é a última coisa que se perde; como se a esperança fosse um apoio para continuarmos a deambular sem complicações, sem inquietações de consciência; ou como se fosse um expediente que permite adiar sine die a oportuna rectificação do procedimento, a luta para alcançar metas nobres e, sobretudo, o fim supremo de nos unirmos com Deus.
Eu diria que esse é o caminho para confundir a esperança com a comodidade. No fundo, não há ânsias de conseguir um verdadeiro bem, nem espiritual, nem material legítimo; a mais alta pretensão de alguns reduz-se a evitar o que poderia alterar a tranquilidade – aparente – de uma existência medíocre. Com uma alma tímida, acanhada, preguiçosa, a criatura enche-se de egoísmos subtis e conforma-se com o facto de os dias, os anos decorrerem sine spe nec metu, sem aspirações que exijam esforço, sem os perigos da peleja: o que importa é evitar o risco do desaire e das lágrimas. Que longe se está de obter uma coisa, se se malogrou o desejo de a possuir, por temor das exigências que a sua conquista comporta!
(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, n. 207)
(São Josemaría Escrivá - Sulco, 77)
Com monótona cadência sai da boca de muitos o ritornello já tão vulgar, de que a esperança é a última coisa que se perde; como se a esperança fosse um apoio para continuarmos a deambular sem complicações, sem inquietações de consciência; ou como se fosse um expediente que permite adiar sine die a oportuna rectificação do procedimento, a luta para alcançar metas nobres e, sobretudo, o fim supremo de nos unirmos com Deus.
Eu diria que esse é o caminho para confundir a esperança com a comodidade. No fundo, não há ânsias de conseguir um verdadeiro bem, nem espiritual, nem material legítimo; a mais alta pretensão de alguns reduz-se a evitar o que poderia alterar a tranquilidade – aparente – de uma existência medíocre. Com uma alma tímida, acanhada, preguiçosa, a criatura enche-se de egoísmos subtis e conforma-se com o facto de os dias, os anos decorrerem sine spe nec metu, sem aspirações que exijam esforço, sem os perigos da peleja: o que importa é evitar o risco do desaire e das lágrimas. Que longe se está de obter uma coisa, se se malogrou o desejo de a possuir, por temor das exigências que a sua conquista comporta!
(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, n. 207)
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1940
“É uma alma! Uma alma que vale todo o sangue de Cristo!”, comenta ao ver uns diapositivos de Quénia. Em Cristo que passa escreveu: “Somos filhos de um mesmo Pai, Deus. Não há, portanto, mais do que uma raça: a raça dos filhos de Deus. Não há mais que uma cor: a cor dos filhos de Deus. E não há senão uma língua: a que nos fala ao coração e à inteligência, sem ruído de palavras, mas dando-nos a conhecer Deus e fazendo que nos amemos uns aos outros”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Bom Dia!
Um olhar sobre a vida humana
Clique em "Bom Dia!" e acederá directamente ao blogue NUNC COEPI e ao texto. Obrigado!
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Discipulado
«(…): as Bem-Aventuranças exprimem o que significa discipulado. Tornam-se tanto mais concretas e reais quanto mais completa for a dedicação do discípulo ao serviço, como podemos constatar de forma exemplar em Paulo».
(“Jesus de Nazaré” – Joseph Ratzinger / Bento XVI)
(“Jesus de Nazaré” – Joseph Ratzinger / Bento XVI)
As bem-aventuranças
As bem-aventuranças estão no coração da pregação de Jesus. O seu anúncio retorna as promessas feitas ao povo eleito, desde Abraão. A pregação de Jesus completa-as, ordenando-as, não já somente à felicidade resultante da posse duma terra, mas ao Reino dos céus:
«Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos céus.
Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.
Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a tema.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.
Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça, porque deles é o Reino dos céus.
Bem-aventurados sereis, quando, por minha causa, vos insultarem, vos perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal de vós. Alegrai-vos e exultai, pois é grande nos céus a vossa recompensa» (Mt 5, 3-12).
(Catecismo da Igreja Católica § 1716)
«Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos céus.
Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.
Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a tema.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.
Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça, porque deles é o Reino dos céus.
Bem-aventurados sereis, quando, por minha causa, vos insultarem, vos perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal de vós. Alegrai-vos e exultai, pois é grande nos céus a vossa recompensa» (Mt 5, 3-12).
(Catecismo da Igreja Católica § 1716)
Meditação de Francisco Fernández Carvajal
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Comentário ao Evangelho do dia feito por:
São Jerónimo (347-420), presbítero, tradutor da Bíblia, Doutor da Igreja
Homilias sobre o Evangelho de São Marcos, n°3 (a partir da trad. SC 494, p. 129 rev.)
«Levanta-te»
Homilias sobre o Evangelho de São Marcos, n°3 (a partir da trad. SC 494, p. 129 rev.)
«Levanta-te»
O Evangelho do dia 1 de Fevereiro de 2011
Evangelho segundo S. Marcos 5,21-43
21 Tendo Jesus passado novamente na barca para a outra margem, acorreu a Ele muita gente, e Ele estava junto do mar.22 Chegou um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo, que, vendo-O, lançou-se a Seus pés,23 e suplicava-Lhe com insistência: «Minha filha está nas últimas; vem, impõe sobre ela as mãos, para que seja salva e viva».24 Jesus foi com ele; e uma grande multidão O seguia e O apertava.25 Então, uma mulher que havia doze anos padecia um fluxo de sangue,26 e tinha sofrido muito de muitos médicos, e gastara tudo quanto possuía, sem ter sentido melhoras, antes cada vez se achava pior,27 tendo ouvido falar de Jesus, foi por detrás entre a multidão e tocou o Seu manto.28 Porque dizia: «Se eu tocar, ainda que seja só o Seu manto, ficarei curada».29 Imediatamente parou o fluxo de sangue e sentiu no seu corpo estar curada do mal.30 Jesus, conhecendo logo em Si mesmo a força que saíra d'Ele, voltado para a multidão, disse: «Quem tocou os Meus vestidos?».31 Os Seus discípulos responderam: «Tu vês que a multidão Te comprime, e perguntas: “Quem Me tocou?”».32 E Jesus olhava em volta para ver quem tinha feito aquilo.33 Então a mulher, que sabia o que se tinha passado nela, cheia de medo e a tremer, foi prostrar-se diante d'Ele, e disse-Lhe toda a verdade.34 Jesus disse-lhe: «Filha, a tua fé te salvou; vai em paz e fica curada do teu mal».35 Ainda Ele falava, quando chegaram da casa do chefe da sinagoga, dizendo: «Tua filha morreu; para que incomodar mais o Mestre?».36 Porém, Jesus, tendo ouvido o que eles diziam, disse ao chefe da sinagoga: «Não temas; crê somente».37 E não permitiu que ninguém O acompanhasse, senão Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago.38 Ao chegarem a casa do chefe da sinagoga, viu Jesus o alvoroço e os que estavam a chorar e a gritar.39 Tendo entrado, disse-lhes: «Porque vos perturbais e chorais? A menina não está morta, mas dorme».40 E troçavam d'Ele. Mas Ele, tendo feito sair todos, tomou o pai e a mãe da menina e os que O acompanhavam, e entrou onde a menina estava deitada.41 Tomando a mão da menina, disse-lhe: «Talitha kum» , que quer dizer: «Menina, Eu te mando, levanta-te».42 A menina imediatamente levantou-se e andava, pois tinha já doze anos. Ficaram cheios de grande espanto.43 Jesus ordenou-lhes com insistência que ninguém o soubesse. Depois disse que dessem de comer à menina.
21 Tendo Jesus passado novamente na barca para a outra margem, acorreu a Ele muita gente, e Ele estava junto do mar.22 Chegou um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo, que, vendo-O, lançou-se a Seus pés,23 e suplicava-Lhe com insistência: «Minha filha está nas últimas; vem, impõe sobre ela as mãos, para que seja salva e viva».24 Jesus foi com ele; e uma grande multidão O seguia e O apertava.25 Então, uma mulher que havia doze anos padecia um fluxo de sangue,26 e tinha sofrido muito de muitos médicos, e gastara tudo quanto possuía, sem ter sentido melhoras, antes cada vez se achava pior,27 tendo ouvido falar de Jesus, foi por detrás entre a multidão e tocou o Seu manto.28 Porque dizia: «Se eu tocar, ainda que seja só o Seu manto, ficarei curada».29 Imediatamente parou o fluxo de sangue e sentiu no seu corpo estar curada do mal.30 Jesus, conhecendo logo em Si mesmo a força que saíra d'Ele, voltado para a multidão, disse: «Quem tocou os Meus vestidos?».31 Os Seus discípulos responderam: «Tu vês que a multidão Te comprime, e perguntas: “Quem Me tocou?”».32 E Jesus olhava em volta para ver quem tinha feito aquilo.33 Então a mulher, que sabia o que se tinha passado nela, cheia de medo e a tremer, foi prostrar-se diante d'Ele, e disse-Lhe toda a verdade.34 Jesus disse-lhe: «Filha, a tua fé te salvou; vai em paz e fica curada do teu mal».35 Ainda Ele falava, quando chegaram da casa do chefe da sinagoga, dizendo: «Tua filha morreu; para que incomodar mais o Mestre?».36 Porém, Jesus, tendo ouvido o que eles diziam, disse ao chefe da sinagoga: «Não temas; crê somente».37 E não permitiu que ninguém O acompanhasse, senão Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago.38 Ao chegarem a casa do chefe da sinagoga, viu Jesus o alvoroço e os que estavam a chorar e a gritar.39 Tendo entrado, disse-lhes: «Porque vos perturbais e chorais? A menina não está morta, mas dorme».40 E troçavam d'Ele. Mas Ele, tendo feito sair todos, tomou o pai e a mãe da menina e os que O acompanhavam, e entrou onde a menina estava deitada.41 Tomando a mão da menina, disse-lhe: «Talitha kum» , que quer dizer: «Menina, Eu te mando, levanta-te».42 A menina imediatamente levantou-se e andava, pois tinha já doze anos. Ficaram cheios de grande espanto.43 Jesus ordenou-lhes com insistência que ninguém o soubesse. Depois disse que dessem de comer à menina.
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