Obrigado, Perdão Ajuda-me
quarta-feira, 31 de março de 2010
Um ano em números e são só isso mesmo…
Na semana em que o Spe Deus atingiu as 100.000 visitas, na foto poderão aferir da sua evolução entre Março de 2009 e o mesmo mês de 2010.
Faço votos de alguma forma, ainda que muito modesta, possa estar a servir o Senhor por esta via, pois só Ele, a Sua Igreja e o amor ao próximo são verdadeiramente importantes.
Obrigado!
JPR
Solidariedade do Presidente do Senado e deputados ante ameaças ao Cardeal Bagnasco
O Presidente do Senado da Itália, Renato Schifani e o Presidente da Câmara de Deputados, Gianfranco Fini, expressaram ao sua solidariedade ao Arcebispo de Génova e Presidente da Conferência Episcopal Italiana (CEI), Cardeal Angelo Bagnasco, depois de este receber uma carta anónima com ameaças há dias.
Schifani assinala que estas ameaças são "actos graves e deploráveis que querem amedrontar o livre pensamento da Igreja".
Por sua parte Fini comenta, numa mensagem escrita ao Cardeal, que "estou seguro que este vil gesto não o impedirá de prosseguir com serenidade sua missão ao serviço da Igreja e da comunidade".
Esta não é a primeira vez que o Cardeal recebe ameaças. Em Abril de 2007 a Catedral da Génova foi pintada com grafites nas quais se ameaçava de morte o purpurado. Naquela ocasião diversas autoridades políticas e outros bispos italianos, deploraram estes covardes actos.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com edição e adaptação de JPR)
Schifani assinala que estas ameaças são "actos graves e deploráveis que querem amedrontar o livre pensamento da Igreja".
Por sua parte Fini comenta, numa mensagem escrita ao Cardeal, que "estou seguro que este vil gesto não o impedirá de prosseguir com serenidade sua missão ao serviço da Igreja e da comunidade".
Esta não é a primeira vez que o Cardeal recebe ameaças. Em Abril de 2007 a Catedral da Génova foi pintada com grafites nas quais se ameaçava de morte o purpurado. Naquela ocasião diversas autoridades políticas e outros bispos italianos, deploraram estes covardes actos.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com edição e adaptação de JPR)
Bento XVI convida os jovens a “formar a mentalidade católica universal” conforme descrita por São Josemaría (vídeo em espanhol)
«amplidão de horizontes e aprofundamento enérgico do que é perenemente vivo na ortodoxia católica» (Sulco, 428)
Audiência geral da Semana Santa dedicada ao Tríduo Pascal em que somos chamados ao silencio e á oração para contemplar o mistério...
...da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor
Bento XVI dedicou a audiência geral desta quarta feira ao Triduo Pascal que inicia com a Missa vespertina da Ceia do Senhor na quinta feira Santa: é o fulcro do inteiro ano litúrgico no qual somos chamados ao silencio e á oração para contemplar o mistério da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor, como o próprio Papa salientou falando em português:
Como prelúdio, na manhã da Quinta-feira Santa, celebramos a Missa do Crisma, na qual são consagrados os santos óleos e os sacerdotes renovam as promessas da sua ordenação, gesto que neste Ano Sacerdotal assume um significado especial. Ao entardecer do mesmo dia, comemoramos a instituição da Eucaristia e o gesto do lava-pés visto como uma representação da vida entrega de Jesus com o seu amor levado ao extremo; um amor infinito capaz de habilitar o homem para a comunhão com Deus e torná-lo livre. Na Sexta-feira Santa, fazemos memória do seu sacrifício na Cruz para a nossa redenção. Por fim, após o silêncio do Sábado-Santo, celebramos a Vigília Pascal na qual, com o canto do Aleluia, proclamamos a Ressurreição de Cristo: a vitória da luz sobre as trevas, da vida sobre a morte.
Amados peregrinos de língua portuguesa e de modo especial vós jovens universitários vindos para o UNIV: a todos dou as boas vindas, desejando uma participação frutuosa nas referidas celebrações que possa conduzir-vos a uma comunhão cada vez mais intensa com o Mistério de Cristo. Que Deus vos abençoe! Ide em paz!
Durante esta audiência o Santo Padre voltou a exortar os sacerdotes a deixarem-se conquistar por Cristo e serem no mundo de hoje mensageiros de paz, de esperança e de reconciliação.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Bento XVI dedicou a audiência geral desta quarta feira ao Triduo Pascal que inicia com a Missa vespertina da Ceia do Senhor na quinta feira Santa: é o fulcro do inteiro ano litúrgico no qual somos chamados ao silencio e á oração para contemplar o mistério da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor, como o próprio Papa salientou falando em português:
Como prelúdio, na manhã da Quinta-feira Santa, celebramos a Missa do Crisma, na qual são consagrados os santos óleos e os sacerdotes renovam as promessas da sua ordenação, gesto que neste Ano Sacerdotal assume um significado especial. Ao entardecer do mesmo dia, comemoramos a instituição da Eucaristia e o gesto do lava-pés visto como uma representação da vida entrega de Jesus com o seu amor levado ao extremo; um amor infinito capaz de habilitar o homem para a comunhão com Deus e torná-lo livre. Na Sexta-feira Santa, fazemos memória do seu sacrifício na Cruz para a nossa redenção. Por fim, após o silêncio do Sábado-Santo, celebramos a Vigília Pascal na qual, com o canto do Aleluia, proclamamos a Ressurreição de Cristo: a vitória da luz sobre as trevas, da vida sobre a morte.
Amados peregrinos de língua portuguesa e de modo especial vós jovens universitários vindos para o UNIV: a todos dou as boas vindas, desejando uma participação frutuosa nas referidas celebrações que possa conduzir-vos a uma comunhão cada vez mais intensa com o Mistério de Cristo. Que Deus vos abençoe! Ide em paz!
Durante esta audiência o Santo Padre voltou a exortar os sacerdotes a deixarem-se conquistar por Cristo e serem no mundo de hoje mensageiros de paz, de esperança e de reconciliação.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Primado da vida espiritual
«A resposta a Deus exige aquele caminho interior que leva o crente a encontrar-se com o Senhor. Tal encontro apenas é possível se o homem for capaz de abrir o coração a Deus, que fala nas profundezas da consciência. Para isso é preciso interioridade, silêncio, vigilância.»
Bento XVI - Discurso aos bispos nomeados durante o ano transacto (19.Set.05)
(in “Bento XVI, Pensamentos Espirituais”, nº 45, Lucerna 2006)
Bento XVI - Discurso aos bispos nomeados durante o ano transacto (19.Set.05)
(in “Bento XVI, Pensamentos Espirituais”, nº 45, Lucerna 2006)
S. Josemaría nesta data em 1935
Deixa reservado o Santíssimo Sacramento na residência de estudantes da rua de Ferraz. Dois dias depois escreve agradecido: “Celebrou-se a Santa Missa, no Oratório desta Casa, e ficou Sua Divina Majestade Reservado, realizando plenamente os desejos de tantos anos (desde 1928)”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Um espetáculo sobre o Cura D’Ars
Com esta cena se abre o espectáculo sobre o Cura D’Ars, organizado pelo Pontifício Seminário Francês de Roma para o Ano Sacerdotal.
Menos de três meses de preparativos foram necessários para escrever a peça, encontrar 52 actores e organizar os ensaios. Um espectáculo de qualidade com uma finalidade espiritual, como explica um dos organizadores, Frédéric Fagot.
As duas apresentações que ocorreram na igreja de São Luis dos Franceses, em Roma, insistiram sobre a importância da oração e do empenho apostólico de São João Maria Vianney. É o que revela Stanislas Delcampe, seminarista da diocese de Rouen, que interpretou o papel do Cura d'Ars.
Ao mostrar ao grande público, que presenciou em massa, a vida e a experiência de São João Maria Vianney, a finalidade do espectáculo era acompanhar este Ano Sacerdotal com uma reflexão sobre o papel actual do padre. Diversos trechos sonoros com a voz de Bento XVI marcaram o espectáculo dedicado ao Santo, que em Junho próximo será proclamado padroeiro dos sacerdotes de todo o mundo. Stanislas Delcampe, que interpretou o Cura d'Ars, afirma ter sido tocado pela cura das almas que caracterizava o santo e de ter uma predilecção especial pelo início do texto do seu acto de amor.
"Interpreto o papel de um pequeno pastor que indica a estrada para Ars ao Santo Cura, o qual lhe diz: Você mostrou-me a estrada para Ars, eu mostrar-lhe-ei a estrada para o paraíso”.
“Faço votos de que este espectáculo seja antes de tudo uma oração, uma meditação sobre o sacerdócio, sobre a vida. Mas a vida de todos, não somente a vida do padre. E que através da figura do Cura d'Ars se possa redescobrir o essencial”.
“O aspecto muito belo no Cura d'Ars é que, de alguma maneira, não tem nada de extraordinário. Não faz nada além de viver a vida de um padre na sua paróquia, tentando sempre manter, ao mesmo tempo, uma relação muito forte com Deus e, a partir dali, também uma relação com os outros, uma relação com seus paroquianos”.
“Parece-me que hoje em dia seja absolutamente fundamental para a vida do padre manter juntos esses dois aspectos, sem refugiar-se num ou no outro”.
“Amo-te, meu Deus, e o meu único desejo é amar-te até o último suspiro da minha vida”. São João Maria Vianney
(Fonte: H2O News com edição de JPR)
"Bento, cinco anos sob ataque": Avaliação de um pontificado brilhante
Paolo Rodari é um vaticanista (N. de JPR: jornalista acreditado junto da Santa Sé e especialista em temas a ela relacionados) italiano que estudou ciências políticas, filosofia e teologia. Escreveu no jornal Il Foglio um artigo titulado "Bento, cinco anos sob ataque" no qual explica como o Papa Bento XVI tende às decisões "impopulares" pelas quais é constante e infundadamente criticado por muitos meios e inclusive por alguns dentro da Igreja, e no qual assinala ainda uma série de temas essenciais deste brilhante pontificado.
Rodari começa o seu artigo recordando as palavras do Santo Padre na audiência geral de 10 de Março na qual falou sobre São Boaventura e o governo da Igreja. Para o Santo, dizia, "governar não era simplesmente uma tarefa, mas sobre tudo um pensar e rezar. Para Boaventura ‘não se governa a Igreja apenas mediante ordens ou estruturas, mas sim guiando e iluminando as almas’".
O vaticanista assinala logo que diante das "acusações sobre a gestão da Igreja que são factos sempre importantes – as últimas vêm de um New York Times que disserta sobre os casos de dois sacerdotes, o americano Lawrence C. Murphy e o alemão Peter Hullermann, para pôr em causa a Ratzinger Cardeal, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé desde 1981– (o Papa) respondeu pondo em prática o ensino do teólogo franciscano. Ou apresentando seu próprio ‘pensamento iluminado’ como quer ser a carta pastoral à Igreja na Irlanda".
Depois de recordar o ataque da media contra Paulo VI e João Paulo II, Rodari explica que um primeiro ponto importante no pontificado de Bento XVI foi o discurso à Cúria Romana em Dezembro de 2005 no qual explicava que o Concílio Vaticano não constitui uma ruptura com o passado, como afirmam alguns. Sua postura, sobre estes e outros temas, explica o vaticanista Benny Lay, "ainda hoje gera incómodo fora e dentro da Igreja".
O vaticanista comenta de seguida que muitos dos conteúdos do Santo Padre "geram incómodos e aversões. Inclusive no caso dos sacerdotes pedófilos: quanto incómodo gera, dentro da Igreja, o facto de que Ratzinger siga insistindo no celibato dos presbíteros? Diante disto o Papa não cede. E tampouco o fez quando foi negada a possibilidade de falar na Universidade La Sapienza. Não se apresentou na Aula Magna mas ainda assim enviou seu discurso e deixou um sinal. ‘Não quero impor a fé’, disse. E todos os jornais o fizeram titular".
"O mesmo aconteceu – prossegue – quando partiu para a África. Disse que a SIDA/AIDS não pode ser superada com a distribuição de preservativos. Abriram-se os céus. A ‘inteligência’ laica de meia Europa atacou-o. Mas disse uma coisa justa: para combater a SIDA/AIDS só serve uma educação do homem que o leve a considerar o próprio corpo de um modo distinto. O oposto, em resumo, a uma concepção narcisista e auto-referencial da sexualidade".
Rodari comenta logo a reacção de alguns ao seu discurso em Regensburg sobre a fé e a razão: "tocou o elo existente entre a religião e a civilização explicando que converter usando a violência é contrário à razão e Deus. A entrevista de uma frase de Manuel II Paleólogo, segundo o qual o Islão introduz somente ‘coisas más e desumanas como sua directiva de defender por meio da espada a fé’ desencadeou a indignação do mundo muçulmano".
Aos críticos de sua decisão de liberalizar a Missa em latim com o Motu Proprio ‘Sumorum Pontificum’ e o levantamento da excomunhão dos bispos lefebverianos, Rodari assinala que o Papa Bento XVI "não só fere quando fala, mas quando toma decisões que penetram no coração da Igreja" que não procuram um "regresso" à época anterior do Concílio Vaticano II, mas que os católicos cresçam na comunhão eclesiástica.
O vaticanista italiano também comenta a decisão do Santo Padre de autorizar o decreto que reconhece as virtudes heróicas de Pio XII, apenas uns dias antes de sua visita à Sinagoga de Roma: "o mundo judeu reagiu, mas o Papa o decidiu e na sinagoga repete um conceito muitas vezes famoso: ‘a sé apostólica desenvolveu uma acção de socorro para muitos judeus, com frequência de forma oculta e discreta’".
Rodari refere-se seguidamente à abertura da Igreja Católica aos milhares de anglicanos que querem voltar para a plena comunhão, decisão que tampouco agradou a alguns. Com a constituição apostólica Anglicanorum Coetibus Bento XVI abre as portas a estes irmãos e recordou aos bispos da Inglaterra seu convencimento de que "estes grupos serão uma bênção para toda a Igreja".
Finalmente o vaticanista refere-se ao comentário de Piero Gheddo do Pontifício Instituto para as Missões Estrangeiras (PIME): "viajei pelo mundo e conheci distintas realidades anglicanas. Por que querem voltar para a comunhão com Roma? Porque uma Igreja que se abre ao mundo de modo desconsiderado aceitando a ordenação feminina e o ‘matrimónio’ homossexual não tem sentido".
"O Papa combate para proteger uma Igreja fortemente protegida pela verdade e por isso há quem o persiga", conclui.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com edição de JPR)
Rodari começa o seu artigo recordando as palavras do Santo Padre na audiência geral de 10 de Março na qual falou sobre São Boaventura e o governo da Igreja. Para o Santo, dizia, "governar não era simplesmente uma tarefa, mas sobre tudo um pensar e rezar. Para Boaventura ‘não se governa a Igreja apenas mediante ordens ou estruturas, mas sim guiando e iluminando as almas’".
O vaticanista assinala logo que diante das "acusações sobre a gestão da Igreja que são factos sempre importantes – as últimas vêm de um New York Times que disserta sobre os casos de dois sacerdotes, o americano Lawrence C. Murphy e o alemão Peter Hullermann, para pôr em causa a Ratzinger Cardeal, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé desde 1981– (o Papa) respondeu pondo em prática o ensino do teólogo franciscano. Ou apresentando seu próprio ‘pensamento iluminado’ como quer ser a carta pastoral à Igreja na Irlanda".
Depois de recordar o ataque da media contra Paulo VI e João Paulo II, Rodari explica que um primeiro ponto importante no pontificado de Bento XVI foi o discurso à Cúria Romana em Dezembro de 2005 no qual explicava que o Concílio Vaticano não constitui uma ruptura com o passado, como afirmam alguns. Sua postura, sobre estes e outros temas, explica o vaticanista Benny Lay, "ainda hoje gera incómodo fora e dentro da Igreja".
O vaticanista comenta de seguida que muitos dos conteúdos do Santo Padre "geram incómodos e aversões. Inclusive no caso dos sacerdotes pedófilos: quanto incómodo gera, dentro da Igreja, o facto de que Ratzinger siga insistindo no celibato dos presbíteros? Diante disto o Papa não cede. E tampouco o fez quando foi negada a possibilidade de falar na Universidade La Sapienza. Não se apresentou na Aula Magna mas ainda assim enviou seu discurso e deixou um sinal. ‘Não quero impor a fé’, disse. E todos os jornais o fizeram titular".
"O mesmo aconteceu – prossegue – quando partiu para a África. Disse que a SIDA/AIDS não pode ser superada com a distribuição de preservativos. Abriram-se os céus. A ‘inteligência’ laica de meia Europa atacou-o. Mas disse uma coisa justa: para combater a SIDA/AIDS só serve uma educação do homem que o leve a considerar o próprio corpo de um modo distinto. O oposto, em resumo, a uma concepção narcisista e auto-referencial da sexualidade".
Rodari comenta logo a reacção de alguns ao seu discurso em Regensburg sobre a fé e a razão: "tocou o elo existente entre a religião e a civilização explicando que converter usando a violência é contrário à razão e Deus. A entrevista de uma frase de Manuel II Paleólogo, segundo o qual o Islão introduz somente ‘coisas más e desumanas como sua directiva de defender por meio da espada a fé’ desencadeou a indignação do mundo muçulmano".
Aos críticos de sua decisão de liberalizar a Missa em latim com o Motu Proprio ‘Sumorum Pontificum’ e o levantamento da excomunhão dos bispos lefebverianos, Rodari assinala que o Papa Bento XVI "não só fere quando fala, mas quando toma decisões que penetram no coração da Igreja" que não procuram um "regresso" à época anterior do Concílio Vaticano II, mas que os católicos cresçam na comunhão eclesiástica.
O vaticanista italiano também comenta a decisão do Santo Padre de autorizar o decreto que reconhece as virtudes heróicas de Pio XII, apenas uns dias antes de sua visita à Sinagoga de Roma: "o mundo judeu reagiu, mas o Papa o decidiu e na sinagoga repete um conceito muitas vezes famoso: ‘a sé apostólica desenvolveu uma acção de socorro para muitos judeus, com frequência de forma oculta e discreta’".
Rodari refere-se seguidamente à abertura da Igreja Católica aos milhares de anglicanos que querem voltar para a plena comunhão, decisão que tampouco agradou a alguns. Com a constituição apostólica Anglicanorum Coetibus Bento XVI abre as portas a estes irmãos e recordou aos bispos da Inglaterra seu convencimento de que "estes grupos serão uma bênção para toda a Igreja".
Finalmente o vaticanista refere-se ao comentário de Piero Gheddo do Pontifício Instituto para as Missões Estrangeiras (PIME): "viajei pelo mundo e conheci distintas realidades anglicanas. Por que querem voltar para a comunhão com Roma? Porque uma Igreja que se abre ao mundo de modo desconsiderado aceitando a ordenação feminina e o ‘matrimónio’ homossexual não tem sentido".
"O Papa combate para proteger uma Igreja fortemente protegida pela verdade e por isso há quem o persiga", conclui.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com edição de JPR)
Família – Apoio a casais sem filhos
A Conferência Episcopal norte-americana acaba de lançar um plano para ajudar e atender os casais que desejam ter filhos e não podem. Além de lhes oferecer recursos na sua página web, publicou um documento onde recorda alguns princípios morais sobre as técnicas de assistência à fertilidade.
Os bispos dos Estados Unidos levaram muito a sério a defesa da família. Nos últimos anos, publicaram vários documentos para esclarecer a doutrina sobre o casamento. Os dois mais importantes são: Married Love and the Gift of Life (2006) e Marriage: Love and Life in the Divine Plan (2009).
Ambos procuram explicar de modo atractivo algumas ideias básicas sobre o casamento e a família. Além disso, também incluem argumentos sobre questões como a contracepção, as uniões homossexuais, o divórcio e as uniões de facto sem vínculo matrimonial.
O empenho cultural dos bispos costuma ser acompanhado por campanhas que proporcionam recursos práticos para reavivar a estima pelo compromisso conjugal. A mais conhecida de todas é "For Your Marriage", que decorre há mais de três anos (cfr. Aceprensa, 4-06-200, na versão impressa7). Há pouco tempo lançaram uma versão desta campanha para o público de língua castelhana (www.portumatrimonio.org).
Soluções que não o são
Agora, a Conferência Episcopal norte-americana quis aproximar-se de um modo especial dos casais que desejam ter filhos e não podem. Como primeira medida, criou uma secção especial no seu site para lhes recordar os meios lícitos que têm ao seu alcance.
Segundo informa o Washington Post (20-02-2010), nalgumas dioceses dos Estados Unidos já havia iniciativas isoladas. Na de St. Louis, tornaram-se famosas as "missas para casais sem filhos", com homilias e orações pensadas para eles. O costume começou com o então arcebispo de St. Louis, Justin Rigali (agora cardeal de Filadélfia) e foi continuado pelo seu sucessor, Robert Carlson.
Embora este tipo de iniciativas seja sempre bem-vindo, os bispos quiseram abordar o fenómeno da esterilidade mais a fundo. O seu objectivo é dar alívio aos casais que sofrem este problema. Além disso, querem clarificar os dilemas éticos que suscitam alguns tratamentos da infertilidade.
Para os bispos, ambos os aspectos estão ligados. Há técnicas – dizem - que são soluções e outras que não o são, pois não respeitam a dignidade dos cônjuges, do casamento nem da procriação. Neste sentido, não se pode falar de verdadeiras soluções, mesmo que do ponto de vista técnico prometam maravilhas.
Fruto da sua experiência na diocese de St. Louis, o cardeal Rigali constata que "há muita confusão entre os fiéis católicos a respeito dos ensinamentos da Igreja sobre as técnicas de reprodução assistida".
Compaixão e clareza
Para abordar este problema, os bispos norte-americanos reuniram-se em Baltimore no passado mês de Novembro. Daí surgiu um documento programático, intitulado Live-Giving Love in an Age of Technology.
O texto começa por recordar que a abertura à vida é essencial ao casamento. O problema é que, segundo os dados que os bispos têm, hoje um em cada seis casais padece de infertilidade. Isto constitui uma fonte de sofrimento real para muitos esposos.
Os bispos gerem a sua situação com realismo: "A esterilidade pode afectar as relações sexuais e até a estabilidade do casamento. Também pode alterar as relações com os pais e os sogros, que expressam a sua decepção perante a falta de netos. Os católicos podem sentir uma dor ainda mais profunda, ao ouvirem a Igreja elogiar a vida familiar e ensinar que os filhos são o dom supremo do casamento."
Em seguida, o documento esclarece algumas questões que causam perplexidade em sectores cada vez mais amplos da sociedade: a relação entre sexualidade e procriação; a doação de óvulos e esperma; a fecundação in vitro; a clonagem humana; a adopção de embriões congelados, etc.
Os bispos fazem uma chamada de atenção para os restantes católicos de modo a que apoiem os casais sem filhos. Além disso, incentivam a adopção como "uma forma admirável de constituir uma família" e de contribuir para a criação de uma cultura da vida.
O documento termina com uma mensagem final: "O casamento é a primeira e mais básica comunidade de amor (...). Se se tiver isto em conta, compreende-se que alguns aspectos do casamento e da paternidade não podem ser delegados a outros, nem substituídos pela tecnologia".
Juan Meseguer Velasco
Aceprensa
Os bispos dos Estados Unidos levaram muito a sério a defesa da família. Nos últimos anos, publicaram vários documentos para esclarecer a doutrina sobre o casamento. Os dois mais importantes são: Married Love and the Gift of Life (2006) e Marriage: Love and Life in the Divine Plan (2009).
Ambos procuram explicar de modo atractivo algumas ideias básicas sobre o casamento e a família. Além disso, também incluem argumentos sobre questões como a contracepção, as uniões homossexuais, o divórcio e as uniões de facto sem vínculo matrimonial.
O empenho cultural dos bispos costuma ser acompanhado por campanhas que proporcionam recursos práticos para reavivar a estima pelo compromisso conjugal. A mais conhecida de todas é "For Your Marriage", que decorre há mais de três anos (cfr. Aceprensa, 4-06-200, na versão impressa7). Há pouco tempo lançaram uma versão desta campanha para o público de língua castelhana (www.portumatrimonio.org).
Soluções que não o são
Agora, a Conferência Episcopal norte-americana quis aproximar-se de um modo especial dos casais que desejam ter filhos e não podem. Como primeira medida, criou uma secção especial no seu site para lhes recordar os meios lícitos que têm ao seu alcance.
Segundo informa o Washington Post (20-02-2010), nalgumas dioceses dos Estados Unidos já havia iniciativas isoladas. Na de St. Louis, tornaram-se famosas as "missas para casais sem filhos", com homilias e orações pensadas para eles. O costume começou com o então arcebispo de St. Louis, Justin Rigali (agora cardeal de Filadélfia) e foi continuado pelo seu sucessor, Robert Carlson.
Embora este tipo de iniciativas seja sempre bem-vindo, os bispos quiseram abordar o fenómeno da esterilidade mais a fundo. O seu objectivo é dar alívio aos casais que sofrem este problema. Além disso, querem clarificar os dilemas éticos que suscitam alguns tratamentos da infertilidade.
Para os bispos, ambos os aspectos estão ligados. Há técnicas – dizem - que são soluções e outras que não o são, pois não respeitam a dignidade dos cônjuges, do casamento nem da procriação. Neste sentido, não se pode falar de verdadeiras soluções, mesmo que do ponto de vista técnico prometam maravilhas.
Fruto da sua experiência na diocese de St. Louis, o cardeal Rigali constata que "há muita confusão entre os fiéis católicos a respeito dos ensinamentos da Igreja sobre as técnicas de reprodução assistida".
Compaixão e clareza
Para abordar este problema, os bispos norte-americanos reuniram-se em Baltimore no passado mês de Novembro. Daí surgiu um documento programático, intitulado Live-Giving Love in an Age of Technology.
O texto começa por recordar que a abertura à vida é essencial ao casamento. O problema é que, segundo os dados que os bispos têm, hoje um em cada seis casais padece de infertilidade. Isto constitui uma fonte de sofrimento real para muitos esposos.
Os bispos gerem a sua situação com realismo: "A esterilidade pode afectar as relações sexuais e até a estabilidade do casamento. Também pode alterar as relações com os pais e os sogros, que expressam a sua decepção perante a falta de netos. Os católicos podem sentir uma dor ainda mais profunda, ao ouvirem a Igreja elogiar a vida familiar e ensinar que os filhos são o dom supremo do casamento."
Em seguida, o documento esclarece algumas questões que causam perplexidade em sectores cada vez mais amplos da sociedade: a relação entre sexualidade e procriação; a doação de óvulos e esperma; a fecundação in vitro; a clonagem humana; a adopção de embriões congelados, etc.
Os bispos fazem uma chamada de atenção para os restantes católicos de modo a que apoiem os casais sem filhos. Além disso, incentivam a adopção como "uma forma admirável de constituir uma família" e de contribuir para a criação de uma cultura da vida.
O documento termina com uma mensagem final: "O casamento é a primeira e mais básica comunidade de amor (...). Se se tiver isto em conta, compreende-se que alguns aspectos do casamento e da paternidade não podem ser delegados a outros, nem substituídos pela tecnologia".
Juan Meseguer Velasco
Aceprensa
Temas para reflexão
Talvez, hoje, seja a última oportunidade de fazer uma boa Confissão nesta Quaresma. Aproxima-se o Domingo da Ressurreição e queremos apresentar-nos a Jesus Ressuscitado com o coração limpo e a alma a brilhar. Não são coisas pequenas, é algo muito importante. O Senhor que com a Sua Paixão e Morte na Cruz nos mereceu a salvação, espera-nos de braços abertos para nos acolher com compaixão e alegria.
Não o defraudemos. Amor com amor se paga.
(AMA, comentário sobre a confissão quaresmal, 2010.02.28)
Agradecimento: António Mexia Alves
Não o defraudemos. Amor com amor se paga.
(AMA, comentário sobre a confissão quaresmal, 2010.02.28)
Agradecimento: António Mexia Alves
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein) (1891-1942), carmelita, mártir, co-padroeira da Europa
A Oração da Igreja (a partir da trad. Paris, 1955, pp. 19-22; cf. Source cachée, p. 54)
«Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?»
Sabemos, pelos relatos evangélicos, que Cristo orou como judeu crente e fiel à Lei. [...] Ele pronunciou as velhas orações de bênção do pão, do vinho e dos frutos da terra que ainda hoje se recitam, como testemunham os relatos da Última Ceia, totalmente consagrada a uma das mais sagradas obrigações religiosas: a solene refeição pascal, que comemorava a libertação da servidão do Egipto. Talvez seja aqui que temos a visão mais profunda da oração de Cristo, e como que a chave que nos introduz na oração de toda a Igreja. [...]
A bênção e a partilha do pão e do vinho faziam parte do rito da refeição pascal. Mas uma e outra recebem aqui um sentido inteiramente novo. Aqui nasce a vida da Igreja. É certo que só no Pentecostes é que a Igreja nasce como comunidade espiritual e visível; mas aqui, na Ceia, cumpre-se o enxerto do sarmento na cepa que torna possível a efusão do Espírito. As antigas orações de bênção tornaram-se, nos lábios de Cristo, palavras criadoras de vida. Os frutos da terra transformaram-se na Sua carne e no Seu sangue, encheram-se da Sua vida. [...] A Páscoa da Antiga Aliança veio a ser a Páscoa da Nova Aliança.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
A Oração da Igreja (a partir da trad. Paris, 1955, pp. 19-22; cf. Source cachée, p. 54)
«Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?»
Sabemos, pelos relatos evangélicos, que Cristo orou como judeu crente e fiel à Lei. [...] Ele pronunciou as velhas orações de bênção do pão, do vinho e dos frutos da terra que ainda hoje se recitam, como testemunham os relatos da Última Ceia, totalmente consagrada a uma das mais sagradas obrigações religiosas: a solene refeição pascal, que comemorava a libertação da servidão do Egipto. Talvez seja aqui que temos a visão mais profunda da oração de Cristo, e como que a chave que nos introduz na oração de toda a Igreja. [...]
A bênção e a partilha do pão e do vinho faziam parte do rito da refeição pascal. Mas uma e outra recebem aqui um sentido inteiramente novo. Aqui nasce a vida da Igreja. É certo que só no Pentecostes é que a Igreja nasce como comunidade espiritual e visível; mas aqui, na Ceia, cumpre-se o enxerto do sarmento na cepa que torna possível a efusão do Espírito. As antigas orações de bênção tornaram-se, nos lábios de Cristo, palavras criadoras de vida. Os frutos da terra transformaram-se na Sua carne e no Seu sangue, encheram-se da Sua vida. [...] A Páscoa da Antiga Aliança veio a ser a Páscoa da Nova Aliança.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 31 de Março de 2010
São Mateus 26,14-25
14 Então um dos doze, que se chamava Judas Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes,15 e disse-lhes: «Que me quereis dar e eu vo-l'O entregarei?». Eles prometeram-lhe trinta moedas de prata.16 E desde então buscava oportunidade para O entregar.17 No primeiro dia dos ázimos, aproximaram-se de Jesus os discípulos, dizendo: «Onde queres que Te preparemos o que é necessário para comer a Páscoa?».18 Jesus disse-lhes: «Ide à cidade, a casa de um tal, e dizei-lhe: “O Mestre manda dizer: O Meu tempo está próximo, quero celebrar a Páscoa em tua casa com os Meus discípulos”».19 Os discípulos fizeram como Jesus tinha ordenado e prepararam a Páscoa.20 Ao entardecer, pôs-se Jesus à mesa com os doze.21 Enquanto comiam, disse-lhes: «Em verdade vos digo que um de vós Me há-de trair».22 Eles, muito tristes, cada um começou a dizer: «Porventura sou eu, Senhor?»23 Ele respondeu: «O que mete comigo a mão no prato, esse é que Me há-de trair.24 O Filho do Homem vai certamente, como está escrito d'Ele, mas ai daquele homem por quem será entregue o Filho do Homem! Melhor fora a tal homem não ter nascido».25 Judas, o traidor, tomou a palavra e disse: «Porventura, sou eu, Mestre?». Jesus respondeu-lhe: «Tu o disseste».
14 Então um dos doze, que se chamava Judas Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes,15 e disse-lhes: «Que me quereis dar e eu vo-l'O entregarei?». Eles prometeram-lhe trinta moedas de prata.16 E desde então buscava oportunidade para O entregar.17 No primeiro dia dos ázimos, aproximaram-se de Jesus os discípulos, dizendo: «Onde queres que Te preparemos o que é necessário para comer a Páscoa?».18 Jesus disse-lhes: «Ide à cidade, a casa de um tal, e dizei-lhe: “O Mestre manda dizer: O Meu tempo está próximo, quero celebrar a Páscoa em tua casa com os Meus discípulos”».19 Os discípulos fizeram como Jesus tinha ordenado e prepararam a Páscoa.20 Ao entardecer, pôs-se Jesus à mesa com os doze.21 Enquanto comiam, disse-lhes: «Em verdade vos digo que um de vós Me há-de trair».22 Eles, muito tristes, cada um começou a dizer: «Porventura sou eu, Senhor?»23 Ele respondeu: «O que mete comigo a mão no prato, esse é que Me há-de trair.24 O Filho do Homem vai certamente, como está escrito d'Ele, mas ai daquele homem por quem será entregue o Filho do Homem! Melhor fora a tal homem não ter nascido».25 Judas, o traidor, tomou a palavra e disse: «Porventura, sou eu, Mestre?». Jesus respondeu-lhe: «Tu o disseste».
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