Reparem no pormenor da Dezena, que já se via nos vídeos da chegada a Bogotá, na mão direita por onde certamente rezará o Terço.
O testemunho de fé de Ingrid Betancourt é verdadeiramente impressionante.
Na verdade, o Senhor na sua infinita sabedoria escolhe os momentos para Se manifestar, saibamos estar sempre disponíveis e à altura dos Seus chamamentos.
(JPR)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
quinta-feira, 3 de julho de 2008
Primeiras palavras de agradecimento emocionado de Ingrid Betancourt
Após haver feito o Sinal da Cruz por mais de uma ocasião depois de ter saído do avião que a transportou de regresso a Bogotá, o seu primeiro agradecimento visivelmente emocionada foi "Acompáñenme primero a dar gracias a Dios, a la Virgen, ...A Dios primero; segundo, a todos ustedes que me acompañaron en mis oraciones, que pensaron en mí, que me tuvieron en sus oraciones" , durante a intervenção, Ingrid afirmou ainda, que na manhã da sua libertação pelas 04h00 houvera rezado o Terço e encomendado-se a Deus.
Louvado seja Deus Nosso Senhor e a Sua Santíssima Mãe!
Louvado seja Deus Nosso Senhor e a Sua Santíssima Mãe!
A incredulidade de Tomé
Depois, disse a Tomé: «Olha as minhas mãos: chega cá o teu dedo! Estende a tua mão e põe-na no meu peito. E não sejas incrédulo, mas fiel.» Tomé respondeu-lhe: «Meu Senhor e meu Deus!» Disse-lhe Jesus: «Porque me viste, acreditaste. Felizes os que crêem sem terem visto!»
(S. João, 20, 27-29)
Imagem: “A incredulidade de Tomé” - Caravaggio
O Dom que nos é concedido
«Na Igreja, como comunidade do Povo de Deus guiada pelo Espírito Santo, cada um tem o seu próprio dom, como ensina São Paulo. Este dom, apesar de ser uma vocação pessoal e uma forma de participação na tarefa salvífica da Igreja, serve ao mesmo tempo os outros, constrói a Igreja e as comunidades fraternas, nas várias esferas da existência humana sobre a terra»
(Redemptor hominis, nº 21 – João Paulo II)
São Paulo – Epístolas Pastorais II
São Paulo sempre rejeitou a angústia que representava o cumprimento, à letra, da Lei moisaica e da sua interpretação judaica. Mas isso não quer dizer que o conteúdo da lei moral natural especificado na Lei de Moisés pudesse caducar, nem que a sociedade cristã e as Igrejas pudessem ter em regime anárquico. Da ordem e da disciplina eclesial tinha-se ocupado a Apóstolo claramente desde a primeira Epístola aos Coríntios, no ano 57.
Por outro lado, é evidente que a hierarquia eclesiástica descrita por São Paulo nas Epístolas Pastorais está ainda em período de gestação: ainda não cunhou um vocabulário preciso para designar e distinguir as atribuições e ofícios que competem aos bispos e aos presbíteros, ainda que já seja clara a ordem diferente de bispos e presbíteros, dum lado, e os diáconos, do outro. A diferença de precisão terminológica entra as Pastorais e, por exemplo, as cartas de santo Inácio Mártir de Antioquia, morto em 107, é enorme. Santo Inácio fala, como instituição perfeitamente estabelecida, dos bispos residenciais, com poder monárquico e jurisdição sobre os presbíteros, que actuam com poder delegado neles. Portanto, deve reconhecer-se o carácter muito arcaico das Cartas Pastorais neste ponto e a sua coerência com os anos 65-67, últimos da vida de Paulo.
Nas Pastorais Paulo põe o seu principal cuidado na consolidação das Igrejas já fundadas, para o que se vale dos seus discípulos mais fiéis e competentes, como são Tito e Timóteo. Característica muito expressiva de São Paulo é passar de considerações teológicas profundas, como as de 1 Tim 3, 16; Tit 2,11-14; 3,3-7; 2 Tim 2, 8-9, para indicações e conselhos práticos, muito abundantes, que contemplam preferentemente o comportamento dos cristãos dentro das suas próprias comunidades ou no meio do mundo, no qual se hão-de santificar e que hão-de atrair para a fé com o seu bom exemplo e exercício de virtudes.
(Bíblia Sagrada anotada pela Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra – Volume II, edição em língua portuguesa – Edições Theologica – Braga – As Epístolas de São Paulo – pág. 445/446)
Por outro lado, é evidente que a hierarquia eclesiástica descrita por São Paulo nas Epístolas Pastorais está ainda em período de gestação: ainda não cunhou um vocabulário preciso para designar e distinguir as atribuições e ofícios que competem aos bispos e aos presbíteros, ainda que já seja clara a ordem diferente de bispos e presbíteros, dum lado, e os diáconos, do outro. A diferença de precisão terminológica entra as Pastorais e, por exemplo, as cartas de santo Inácio Mártir de Antioquia, morto em 107, é enorme. Santo Inácio fala, como instituição perfeitamente estabelecida, dos bispos residenciais, com poder monárquico e jurisdição sobre os presbíteros, que actuam com poder delegado neles. Portanto, deve reconhecer-se o carácter muito arcaico das Cartas Pastorais neste ponto e a sua coerência com os anos 65-67, últimos da vida de Paulo.
Nas Pastorais Paulo põe o seu principal cuidado na consolidação das Igrejas já fundadas, para o que se vale dos seus discípulos mais fiéis e competentes, como são Tito e Timóteo. Característica muito expressiva de São Paulo é passar de considerações teológicas profundas, como as de 1 Tim 3, 16; Tit 2,11-14; 3,3-7; 2 Tim 2, 8-9, para indicações e conselhos práticos, muito abundantes, que contemplam preferentemente o comportamento dos cristãos dentro das suas próprias comunidades ou no meio do mundo, no qual se hão-de santificar e que hão-de atrair para a fé com o seu bom exemplo e exercício de virtudes.
(Bíblia Sagrada anotada pela Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra – Volume II, edição em língua portuguesa – Edições Theologica – Braga – As Epístolas de São Paulo – pág. 445/446)
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