Aproximas-Te de Jerusalém, Senhor.
O Teu coração está profundamente triste, mas fazes a vontade do Pai.
A tristeza do Teu coração não se deve ao conhecimento de saberes o que vais sofrer, porque esse sofrimento é até para Ti alegria e paz serena, porque dele virá a Salvação para o homem que Tu amas com amor eterno.
Essa tristeza é por saberes que, apesar do Teu Sacrifício, apesar dos Teus sinais, muitos não irão acreditar, muitos irão rejeitar o Teu amor e, por isso, muitos se perderão por sua vontade própria.
E isso entristece-Te profundamente, não por eles Te rejeitarem, mas porque se perderão, e isso é insuportável ao Teu coração que os ama com amor eterno.
Ai a fragilidade dos homens, a sua inconstância, as suas debilidades e fraquezas!
Sabes bem que quando entrares em Jerusalém serás recebido com hossanas e louvores, daqueles mesmos que passado pouco tempo gritarão: crucifica-O, crucifica-O!
E sabes bem que ainda assim continuamos!
Quando precisamos de Ti, cantamos-Te louvores, suplicamos-Te e em Ti acreditamos.
Quando parece que tudo corre bem connosco, deixamos de ter tempo para Ti, esquecemos-Te e por vezes até Te rejeitamos.
Também nós, Senhor, em Igreja, tantas vezes Te fazemos “juras de amor”, mas tantas vezes também no dia-a-dia do nosso trabalho, do nosso lazer, da nossa família, Te afastamos e não deixamos que nos ilumines e guies com o Teu amor.
Aproximas-Te, Senhor, de Jerusalém, que em mim é o meu coração!
Nele entras e também és recebido com hossanas e glórias ao meu Senhor e meu Deus.
Mas nele tantas vezes também és negado, tantas vezes esquecido, tantas vezes ofendido, tantas vezes crucificado.
Perdoa-me, Senhor, e faz do meu coração uma nova Jerusalém, onde tudo cante e dance de alegria para o meu Deus, um coração abraçado à Tua Cruz, vivendo a Ressurreição, a Tua vitória sobre a morte.
Marinha Grande, 17 de Março de 2013
Joaquim Mexia Alves AQUI
Obrigado, Perdão Ajuda-me
domingo, 17 de março de 2013
Amar a Cristo...
Querido Jesus, agradecemos-Te a tranquilidade e o bem estar que é viver em Ti. ConTigo as tarefas mais difíceis tornam-se doces, cheios de Ti fazemo-las com paz e sem angústia.
Senhor enche com o extraordinário dom e virtude da fé os nossos irmãos que vivendo sem ela vivem sem rumo e em permanente preocupação e desnorte.
Na Tua infinita misericórdia, ajuda-nos a consoante os talentos que nos concedestes a ser eficazes no nosso apostolado na vida corrente.
Louvado sejais por tudo, hoje e sempre!
JPR
Senhor enche com o extraordinário dom e virtude da fé os nossos irmãos que vivendo sem ela vivem sem rumo e em permanente preocupação e desnorte.
Na Tua infinita misericórdia, ajuda-nos a consoante os talentos que nos concedestes a ser eficazes no nosso apostolado na vida corrente.
Louvado sejais por tudo, hoje e sempre!
JPR
23 março 16h00 – Oleiros - "A DESCOBERTA CRISTÃ DO TIBETE" de Joseph Abdo
Neste livro, Joseph Abdo relata a surpreendente história do Padre António de Andrade (natural de Oleiros), que percorrendo os Himalaias, chegou ao Tibete onde fundou uma missão em 1625.
Joseph, ou Joe, Abdo é um americano que viveu em Portugal durante muitos anos. Aqui desenvolveu um grande interesse pela história e cultura portuguesa tendo sido um colaborador regular de várias revistas em Portugal e no estrangeiro.
Joseph, ou Joe, Abdo é um americano que viveu em Portugal durante muitos anos. Aqui desenvolveu um grande interesse pela história e cultura portuguesa tendo sido um colaborador regular de várias revistas em Portugal e no estrangeiro.
O lançamento no dia 23 de Março pelas 16 h em Oleiros na Casa da Cultura, conta com a presença do autor Joseph C. Abdo, da do senhor Presidente da Câmara, Comendador José Santos Marques e senhor Cónego Martinho Cardoso Pereira, conhecedor da vida e obra do padre António de Andrade e grande entusiasta desta causa.
Editora MODOCROMIA
mail: modocromia.editora@gmail.com
"Jesus não despreza nem condena; só perdoa, sempre" - O Papa comove a multidão no seu primeiro Angelus
Primeiro domingo de Papa Francisco. Uma multidão convergiu esta manhã para a Praça de São Pedro, onde ao meio-dia, o novo Pontífice – seguindo a tradição – falou da janela dos seus aposentos, para a oração do Angelus.
“O Senhor nunca se cansa de perdoar. Somos nós que nos cansamos de pedir perdão”: esta a mensagem sublinhada pelo Papa comentando o Evangelho deste domingo, retomando aliás a homilia da Missa, de manhã, na paróquia de Santa Ana, no Vaticano…
Evocando o texto evangélico, o Papa fez notar que não há, em Jesus, desprezo ou condenação, mas apenas “palavras de amor, de misericórdia, que conduzem à conversão”. “O rosto de Deus é o de um Pai misericordioso que sempre tem paciência.”
“Ele tem paciência connosco, compreende-nos, está à nossa espera, não se cansa de nos perdoar se soubermos voltar a ele de coração contrito”.
Referindo um livro do Cardeal Kasper, teólogo, lido recentemente, sobre a misericórdia, Papa Francisco confessou que essa leitura lhe fez muito muito bem. “Sentir misericórdia… transforma tudo… transforma o mundo”.
“Um pouco de misericórdia torna o mundo menos frio e mais justo. Temos necessidade de compreender bem esta misericórdia de Deus, este Pai misericordioso que tem tanta paciência”
O Papa contou mesmo um episódio que tanto lhe ensinou, neste aspeto. Em 1992, quando chegou a Buenos Aires a imagem (peregrina) de Nossa Senhora de Fátima e houve uma Missa para os doentes. Veio confessar-se uma mulher simples, de muita idade, mais de 80 anos. “A senhora não tem pecados!” – disse-lhe. “Não, senhor – respondeu ela. Todos temos pecados”. “Será que o Senhor não perdoa?” “Se o Senhor não perdoasse tudo, o mundo nem sequer existia” – respondeu ela.
O Papa comentou que esta resposta exprime “a sapiência que dá o Espírito Santo, a sapiência interior que conduz à misericórdia de Deus.”
“Ele (o Senhor) nunca se cansa de nos perdoar. Somos nós que por vezes nos cansamos de pedir perdão… Nunca nos cansemos, não nos cansemos nunca. / Ele é um Pai amoroso, que perdoa sempre, que tem um coração de misericórdia para todos nós. E também nós aprendamos a ser misericordiosos com todos”….
Rádio Vaticano
Vídeo em italiano da ocasião
“O Senhor nunca se cansa de perdoar. Somos nós que nos cansamos de pedir perdão”: esta a mensagem sublinhada pelo Papa comentando o Evangelho deste domingo, retomando aliás a homilia da Missa, de manhã, na paróquia de Santa Ana, no Vaticano…
Evocando o texto evangélico, o Papa fez notar que não há, em Jesus, desprezo ou condenação, mas apenas “palavras de amor, de misericórdia, que conduzem à conversão”. “O rosto de Deus é o de um Pai misericordioso que sempre tem paciência.”
“Ele tem paciência connosco, compreende-nos, está à nossa espera, não se cansa de nos perdoar se soubermos voltar a ele de coração contrito”.
Referindo um livro do Cardeal Kasper, teólogo, lido recentemente, sobre a misericórdia, Papa Francisco confessou que essa leitura lhe fez muito muito bem. “Sentir misericórdia… transforma tudo… transforma o mundo”.
“Um pouco de misericórdia torna o mundo menos frio e mais justo. Temos necessidade de compreender bem esta misericórdia de Deus, este Pai misericordioso que tem tanta paciência”
O Papa contou mesmo um episódio que tanto lhe ensinou, neste aspeto. Em 1992, quando chegou a Buenos Aires a imagem (peregrina) de Nossa Senhora de Fátima e houve uma Missa para os doentes. Veio confessar-se uma mulher simples, de muita idade, mais de 80 anos. “A senhora não tem pecados!” – disse-lhe. “Não, senhor – respondeu ela. Todos temos pecados”. “Será que o Senhor não perdoa?” “Se o Senhor não perdoasse tudo, o mundo nem sequer existia” – respondeu ela.
O Papa comentou que esta resposta exprime “a sapiência que dá o Espírito Santo, a sapiência interior que conduz à misericórdia de Deus.”
“Ele (o Senhor) nunca se cansa de nos perdoar. Somos nós que por vezes nos cansamos de pedir perdão… Nunca nos cansemos, não nos cansemos nunca. / Ele é um Pai amoroso, que perdoa sempre, que tem um coração de misericórdia para todos nós. E também nós aprendamos a ser misericordiosos com todos”….
Rádio Vaticano
Vídeo em italiano da ocasião
Imitação de Cristo, 4 , 1, 1 e 2 - Com quanta reverência cumpre receber a Cristo - Voz do discípulo
1. São vossas essas palavras, ó Jesus, verdade eterna, ainda que não fossem proferidas todas ao mesmo tempo, nem escritas no mesmo lugar. Sendo vossas, pois, essas palavras e verdadeiras, devo recebê-las todas com gratidão e fé. São vossas, porque vós as dissestes; e são também minhas, porque as dissestes para minha salvação. Cheio de alegria as recebo de vossa boca, para que mais profundamente se me gravem no coração. Animam-se palavras de tanta ternura, atemorizam-me os meus pecados, e minha consciência impura me afasta da participação de tão altos mistérios. Atrai-me a doçura de vossas palavras, mas me oprime a multidão de meus pecados.
2. Mandais que me chegue a vós com grande confiança, se quero ter parte convosco; e que receba o manjar da imortalidade, se desejo alcançar a vida e glória eterna. Vinde, dizeis vós, vinde a mim todos que penais e estais sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Ó palavra doce e amorosa aos ouvidos do pecador: vós, Senhor meu Deus, convidais o pobre e indigente à comunhão de vosso santíssimo corpo, mas quem sou eu, Senhor, para ousar aproximar-me de vós? Eis que os céus dos céus não vos pode abranger, e dizeis: Vinde a mim todos!
2.1. Que quer dizer essa condescendência tão meiga e esse tão amoroso convite? Como me atreverei a chegar-me a vós,
2.2. quando não conheço em mim bem algum em que me possa confiar? Como posso acolher-vos em minha morada, eu, que tantas vezes ofendi a vossa benigníssima face? Tremem os anjos e os arcanjos, estremecem os santos e os justos, e vós dizeis: Vinde a mim todos! Se não fosse vossa essa palavra,
quem a teria por verdadeira? Se vós o não ordenásseis, quem ousaria aproximar-se?
2. Mandais que me chegue a vós com grande confiança, se quero ter parte convosco; e que receba o manjar da imortalidade, se desejo alcançar a vida e glória eterna. Vinde, dizeis vós, vinde a mim todos que penais e estais sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Ó palavra doce e amorosa aos ouvidos do pecador: vós, Senhor meu Deus, convidais o pobre e indigente à comunhão de vosso santíssimo corpo, mas quem sou eu, Senhor, para ousar aproximar-me de vós? Eis que os céus dos céus não vos pode abranger, e dizeis: Vinde a mim todos!
2.1. Que quer dizer essa condescendência tão meiga e esse tão amoroso convite? Como me atreverei a chegar-me a vós,
2.2. quando não conheço em mim bem algum em que me possa confiar? Como posso acolher-vos em minha morada, eu, que tantas vezes ofendi a vossa benigníssima face? Tremem os anjos e os arcanjos, estremecem os santos e os justos, e vós dizeis: Vinde a mim todos! Se não fosse vossa essa palavra,
quem a teria por verdadeira? Se vós o não ordenásseis, quem ousaria aproximar-se?
Francisco, uma manhã de pároco
O Papa Francisco chegou à Paróquia de Santa Ana, dentro da Cidade do Vaticano, pouco antes das 9h locais, para celebrar a missa deste domingo. Antes de entrar na pequena igreja, o Pontífice parou para cumprimentar a multidão que o aguardava do lado de fora. Apertou mãos, fez carinho nas crianças e trocou palavras com muitas pessoas.
Chegando perto da Porta Angélica, confim com a cidade de Roma, o Papa reconheceu dois sacerdotes argentinos que estavam em meio aos fiéis e os chamou para a missa. Francisco foi recebido pelo vigário para a Cidade do Vaticano, Cardeal Angelo Comastri.
Sua homilia foi breve e tratou do episódio evangélico do perdão concedido por Jesus à mulher adúltera, por ele salva da lapidação com as palavras “Quem não tem pecado atire a primeira pedra”.
“Digo humildemente – começou – para mim, a mensagem mais forte do Senhor é a misericórdia. Acredito que às vezes, nós somos como este povo, que por um lado, quer ouvir Jesus, mas por outro, gosta de criticar ou condenar os outros”.
O Papa disse que não é fácil entregar-se à misericórdia de Deus, porque é um abismo incompreensível; mas devemos fazê-lo! E garantiu que Jesus perdoa os pecados, tem a capacidade “de esquecer”, gosta se lhe contamos nossas coisas; beija, abraça e diz “Não te condeno; vai e não peque mais”.
“Este é o único conselho que dá. E mesmo se voltarmos depois de um mês e lhe contarmos novos pecados, o Senhor não se cansará de perdoar: jamais. Somos nós que nos cansamos de Lhe pedir perdão. Pedimos a graça de não nos cansarmos de pedir perdão” – encerrou.
Antes de terminar a missa, o Papa Francisco interrompeu por alguns momentos a celebração para homenagear um jovem missionário.
Foi ao microfone e disse que dentre os fiéis, alguns não eram membros da paróquia, mas que “hoje são como paroquianos”:
“Quero lhes apresentar um padre que trabalha com meninos de rua, com os abandonados. Fez muito por eles, como uma escola que restitui dignidade aos meninos e meninas da rua, que agora, amam Jesus. E pediu a Gonsalvo que fosse ao altar para cumprimentar todos. O padre trabalha no Uruguai, onde fundou a escola João Paulo II.
Ao encerrar a missa, o Papa saiu e apertou as mãos de todos, um por um, abraçando a falando com mais intimidade com alguns.
Rádio Vaticano
Vídeo em espanhol
Chegando perto da Porta Angélica, confim com a cidade de Roma, o Papa reconheceu dois sacerdotes argentinos que estavam em meio aos fiéis e os chamou para a missa. Francisco foi recebido pelo vigário para a Cidade do Vaticano, Cardeal Angelo Comastri.
Sua homilia foi breve e tratou do episódio evangélico do perdão concedido por Jesus à mulher adúltera, por ele salva da lapidação com as palavras “Quem não tem pecado atire a primeira pedra”.
“Digo humildemente – começou – para mim, a mensagem mais forte do Senhor é a misericórdia. Acredito que às vezes, nós somos como este povo, que por um lado, quer ouvir Jesus, mas por outro, gosta de criticar ou condenar os outros”.
O Papa disse que não é fácil entregar-se à misericórdia de Deus, porque é um abismo incompreensível; mas devemos fazê-lo! E garantiu que Jesus perdoa os pecados, tem a capacidade “de esquecer”, gosta se lhe contamos nossas coisas; beija, abraça e diz “Não te condeno; vai e não peque mais”.
“Este é o único conselho que dá. E mesmo se voltarmos depois de um mês e lhe contarmos novos pecados, o Senhor não se cansará de perdoar: jamais. Somos nós que nos cansamos de Lhe pedir perdão. Pedimos a graça de não nos cansarmos de pedir perdão” – encerrou.
Antes de terminar a missa, o Papa Francisco interrompeu por alguns momentos a celebração para homenagear um jovem missionário.
Foi ao microfone e disse que dentre os fiéis, alguns não eram membros da paróquia, mas que “hoje são como paroquianos”:
“Quero lhes apresentar um padre que trabalha com meninos de rua, com os abandonados. Fez muito por eles, como uma escola que restitui dignidade aos meninos e meninas da rua, que agora, amam Jesus. E pediu a Gonsalvo que fosse ao altar para cumprimentar todos. O padre trabalha no Uruguai, onde fundou a escola João Paulo II.
Ao encerrar a missa, o Papa saiu e apertou as mãos de todos, um por um, abraçando a falando com mais intimidade com alguns.
Rádio Vaticano
Vídeo em espanhol
"A mensagem de Jesus: a misericórdia"
Primeiro domingo de Papa Francisco. Multidão converge para a Praça de São Pedro, onde ao meio-dia, o novo Pontífice falará da janela do seu escritório, antes da oração do Angelus. Entretanto, a partir das 10 horas celebra Missa na pequena igreja paroquial de Santa Ana, dentro da cidade do Vaticano., junto da qual se congregaram muitas pessoas, para o saudarem efusivamente. Na Missa participa a pequena comunidade paroquial que habitualmente se congrega nesta igreja ao domingo.
Na homilia, Papa Francisco comentou brevemente o Evangelho, com a atitude de Jesus perante a adúltera que conduzem à sua presença, em visto de uma condenação. "Jesus nunca se cansa de perdoar. Peçamos-lhe esta graça!" - exortou, observando que "não é fácil abandonar-se à misericórdia de Deus". Fazendo notar a tendência que temos de "dar pancada nos outros, de condenar os outros", o Papa recordou "a mensagem forte do Senhor - a misericórdia". "Não vim para os justos, vim para os pecadores" - responde Jesus aos que o acusavam de frequentar os pecadores e de comer com eles.
Rádio Vaticano
Na homilia, Papa Francisco comentou brevemente o Evangelho, com a atitude de Jesus perante a adúltera que conduzem à sua presença, em visto de uma condenação. "Jesus nunca se cansa de perdoar. Peçamos-lhe esta graça!" - exortou, observando que "não é fácil abandonar-se à misericórdia de Deus". Fazendo notar a tendência que temos de "dar pancada nos outros, de condenar os outros", o Papa recordou "a mensagem forte do Senhor - a misericórdia". "Não vim para os justos, vim para os pecadores" - responde Jesus aos que o acusavam de frequentar os pecadores e de comer com eles.
Rádio Vaticano
Estandarte de Cristo para a Páscoa
Os Estandartes de Cristo
já estão disponíveis para entrega no Seminário da Luz, em Lisboa, pelo donativo
de 10€ cada.
O material é uma lona com impressão de alta qualidade, quatro ilhoses e fitas para prender na varanda ou janela.
Mais informações em: estandartedecristo@gmail.com
Seminário da Luz, Largo da Luz, 11 (Lisboa), Tel. 217140515
O material é uma lona com impressão de alta qualidade, quatro ilhoses e fitas para prender na varanda ou janela.
Mais informações em: estandartedecristo@gmail.com
Seminário da Luz, Largo da Luz, 11 (Lisboa), Tel. 217140515
Tlm:
96 801 67 84 ou 96 448 52 35
e
Rodrigo Faria de
Castro: rodfariadecastro@hotmail.com
Bom Domingo do Senhor!
Tenhamos a inteligência de coração para não acusarmos e condenarmos o próximo como fizeram os fariseus de que nos fala o Evangelho de hoje (Jo 8, 1-11).
Com humildade reconheçamos que ao vermos o pecado no próximo também nós somos pecadores ainda que provavelmente em menor gravidade, mas foi o Senhor que ensinou a Pedro a formula que nos tem absolvido ao longo das nossas vidas “setenta vezes sete”.
As sondagens e o Papa Francisco
Os prognósticos falharam, mas São Pedro também não era papável…
A eleição do Papa Francisco surpreendeu todo o mundo, porque os meios de comunicação social tinham insistido em muitos nomes, mas não no do cardeal Jorge Mario Bergoglio, embora tivesse sido, segundo rumores, o prelado mais votado no conclave anterior, depois do então eleito Bento XVI. Mais uma vez se cumpriu o adágio: quem entra papa no conclave, sai cardeal!
A falta de pontaria da imprensa mundial tem antecedentes bíblicos. São Mateus refere uma sondagem à opinião pública feita pelo próprio Cristo: “Jesus interrogou os seus discípulos dizendo: ‘Quem dizem os homens que é o Filho do Homem?’ Eles responderam: ‘Uns dizem que é João Baptista, outros que é Elias, outros que é Jeremias ou algum dos profetas.’” As respostas foram, certamente, muito amáveis … mas todas erradas! Os que dizem que a Igreja deve ouvir mais o mundo talvez possam tirar daqui alguma lição…
Alguém, contudo, acertou em cheio. Foi Simão: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo!” Uma tal confissão era então um delito, punido com a pena máxima. Foi por ter dito que era o Filho de Deus que Jesus foi condenado à morte pelo Sinédrio.
A reacção de Cristo à afirmação de Simão não se fez esperar: “Bem-aventurado és, Simão filho de João, porque não foi a carne e o sangue que to revelaram, mas meu Pai que está nos céus.” Jesus felicita o discípulo, mas faz-lhe saber que o acerto não se deveu à sua intuição ou inteligência, mas a um especial dom de Deus. Portanto, não é “a carne e o sangue” - leia-se a idade, a saúde, a proveniência, etc. - que interessam quando se trata de escolher um sucessor de Pedro.
É neste contexto que Jesus estabelece o primado eclesial e o outorga a Simão e aos seus sucessores, até ao fim dos tempos: “Eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.” A Igreja assim edificada não é, como recentemente recordou Bento XVI, a nossa igreja, nem a igreja do passado, do futuro ou do nosso tempo, mas a Igreja que é de Cristo, a única que é infalível - graça essa que dois mil anos de história confirmam, não obstante as insídias dos inimigos externos e as suas fraquezas internas.
É certo que a bimilenar história eclesial não ignora alguns papas que foram pessoalmente indignos. Mas mesmo esses prestaram um relevante serviço à Igreja: que homens bons façam o bem, é natural; mas que homens perversos nunca tenham desmentido a fé, que as suas vidas contudo contratestemunhavam, só pode ser muito sobrenatural!
Se, depois da ascensão de Cristo, a imprensa tivesse vaticinado quem deveria ser o primeiro Papa, seguramente teria escolhido João, que era jovem, o discípulo predilecto do Mestre, o único que assistiu à sua morte na cruz e a quem Jesus entregou a sua Mãe. Como segunda hipótese, talvez Tiago, irmão de João e, como ele, testemunha qualificada da transfiguração e de alguns dos principais milagres do Senhor. Ou o outro Tiago, primo do Senhor. Ou ainda André, seguidor de Cristo, depois de o ter sido do Baptista. Mas nunca Simão, que por três vezes negou o Mestre, a quem Jesus publicamente chamou Satanás e que, portanto, não era, de forma alguma, papável. No entanto, foi ele o escolhido, o único Papa eleito directamente pelo Senhor! E se, como Simão, tinha sido fraco e pecador, como Pedro foi um grande Papa, um grande santo e um grande mártir.
Viva Sua Santidade o Papa Francisco!
Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada
(Fonte: ‘i’ online AQUI)
A eleição do Papa Francisco surpreendeu todo o mundo, porque os meios de comunicação social tinham insistido em muitos nomes, mas não no do cardeal Jorge Mario Bergoglio, embora tivesse sido, segundo rumores, o prelado mais votado no conclave anterior, depois do então eleito Bento XVI. Mais uma vez se cumpriu o adágio: quem entra papa no conclave, sai cardeal!
A falta de pontaria da imprensa mundial tem antecedentes bíblicos. São Mateus refere uma sondagem à opinião pública feita pelo próprio Cristo: “Jesus interrogou os seus discípulos dizendo: ‘Quem dizem os homens que é o Filho do Homem?’ Eles responderam: ‘Uns dizem que é João Baptista, outros que é Elias, outros que é Jeremias ou algum dos profetas.’” As respostas foram, certamente, muito amáveis … mas todas erradas! Os que dizem que a Igreja deve ouvir mais o mundo talvez possam tirar daqui alguma lição…
Alguém, contudo, acertou em cheio. Foi Simão: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo!” Uma tal confissão era então um delito, punido com a pena máxima. Foi por ter dito que era o Filho de Deus que Jesus foi condenado à morte pelo Sinédrio.
A reacção de Cristo à afirmação de Simão não se fez esperar: “Bem-aventurado és, Simão filho de João, porque não foi a carne e o sangue que to revelaram, mas meu Pai que está nos céus.” Jesus felicita o discípulo, mas faz-lhe saber que o acerto não se deveu à sua intuição ou inteligência, mas a um especial dom de Deus. Portanto, não é “a carne e o sangue” - leia-se a idade, a saúde, a proveniência, etc. - que interessam quando se trata de escolher um sucessor de Pedro.
É neste contexto que Jesus estabelece o primado eclesial e o outorga a Simão e aos seus sucessores, até ao fim dos tempos: “Eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.” A Igreja assim edificada não é, como recentemente recordou Bento XVI, a nossa igreja, nem a igreja do passado, do futuro ou do nosso tempo, mas a Igreja que é de Cristo, a única que é infalível - graça essa que dois mil anos de história confirmam, não obstante as insídias dos inimigos externos e as suas fraquezas internas.
É certo que a bimilenar história eclesial não ignora alguns papas que foram pessoalmente indignos. Mas mesmo esses prestaram um relevante serviço à Igreja: que homens bons façam o bem, é natural; mas que homens perversos nunca tenham desmentido a fé, que as suas vidas contudo contratestemunhavam, só pode ser muito sobrenatural!
Se, depois da ascensão de Cristo, a imprensa tivesse vaticinado quem deveria ser o primeiro Papa, seguramente teria escolhido João, que era jovem, o discípulo predilecto do Mestre, o único que assistiu à sua morte na cruz e a quem Jesus entregou a sua Mãe. Como segunda hipótese, talvez Tiago, irmão de João e, como ele, testemunha qualificada da transfiguração e de alguns dos principais milagres do Senhor. Ou o outro Tiago, primo do Senhor. Ou ainda André, seguidor de Cristo, depois de o ter sido do Baptista. Mas nunca Simão, que por três vezes negou o Mestre, a quem Jesus publicamente chamou Satanás e que, portanto, não era, de forma alguma, papável. No entanto, foi ele o escolhido, o único Papa eleito directamente pelo Senhor! E se, como Simão, tinha sido fraco e pecador, como Pedro foi um grande Papa, um grande santo e um grande mártir.
Viva Sua Santidade o Papa Francisco!
Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada
(Fonte: ‘i’ online AQUI)
«Quem de vós estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra»
Beato João Paulo II (1920-2005), papa
Encíclica «Dives in misericordia», §2
Encíclica «Dives in misericordia», §2
«Ninguém jamais viu a Deus», escreve São João para dar maior relevo à verdade segundo a qual «o Filho unigénito, que está no seio do Pai, é que O deu a conhecer» (Jo 1,18). [...] A verdade revelada por Cristo a respeito de Deus, «Pai das misericórdias» (2Co 1,3), permite-nos «vê-Lo» particularmente próximo do homem, sobretudo quando este sofre, quando é ameaçado no próprio coração da sua existência e da sua dignidade.
Por este motivo, na actual situação da Igreja e do mundo, muitos homens e muitos ambientes, guiados por vivo sentido de fé, voltam-se quase espontaneamente, por assim dizer, para a misericórdia de Deus. São impelidos a fazê-lo certamente pelo próprio Cristo, o Qual, mediante o Seu Espírito, continua operante no íntimo dos corações humanos. O mistério de Deus «Pai das misericórdias» revelado por Cristo torna-se, no contexto das hodiernas ameaças contra o homem, como que um singular apelo dirigido à Igreja.
Pretendo acolher tal apelo; desejo inspirar-me na linguagem da revelação e da fé, linguagem eterna e ao mesmo tempo incomparável pela sua simplicidade e profundidade, para com ela exprimir, uma vez mais, diante de Deus e dos homens, as grandes preocupações do nosso tempo. A revelação e a fé ensinam-nos, efectivamente, não tanto a meditar de modo abstracto sobre o mistério de Deus, «Pai das misericórdias», quanto a recorrer a esta mesma misericórdia em nome de Cristo e em união com Ele. Cristo não disse, porventura, que o nosso Pai, Aquele que «vê o que é secreto» (Mt 6,4), está continuamente à espera, por assim dizer, de que nós, apelando para Ele em todas as necessidades, perscrutemos cada vez mais o Seu mistério: o mistério do Pai e do Seu amor? É meu desejo, portanto, que estas considerações sirvam para aproximar mais de todos tal mistério e se tornem, ao mesmo tempo, um vibrante apelo da Igreja à misericórdia, de que o homem e o mundo contemporâneo tanto precisam. E precisam dessa misericórdia, mesmo sem muitas vezes o saberem.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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