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sexta-feira, 10 de julho de 2015
Rezar pelo Papa, ontem, hoje e sempre
Rezar pelo Papa, pela sua Augusta Pessoa e pelas suas intenções, é uma herança do nosso santo Fundador que também D. Álvaro, o seu primeiro sucessor, nos transmitiu com fidelidade exemplar. Agora cabe-me a mim, pessoalmente, confirmar-vos neste ponto do espírito católico. Faço-o muitas vezes, mas nestes tempos difíceis, quando de tantos lados se levantam vozes críticas contra a Igreja e contra o Santo Padre, sinto a urgência de o fazer com maior insistência. A recente solenidade de S. Pedro e S. Paulo, que plantaram com o seu sangue a Igreja de Roma e são colunas da Igreja universal, leva-nos a intensificar esta união com o Santo Padre: amai-o muito e procurai que muitas outras mulheres e muitos outros homens alimentem o seu amor a Pedro!
«Envio-os como ovelhas para o meio dos lobos»
São Francisco Xavier (1506-1552), missionário jesuíta
Carta 131, 22 de Outubro de 1552
No dizer das gentes do país, corremos dois perigos. O primeiro é que o homem que nos conduz, após ter recebido o nosso dinheiro, nos abandone nalguma ilha deserta ou nos lance ao mar, a fim de escapar ao governador de Cantão. O segundo é ele conduzir-nos a Cantão e, ao chegarmos à presença do governador, este infligir-nos maus tratos ou meter-nos na prisão. Porque a nossa diligência é inconcebível. Inúmeros decretos interditam a quem quer que seja o acesso à China e, sem uma autorização do rei, é estritamente proibida a entrada de estrangeiros. Fora estes dois perigos, há muitos outros, e maiores, ignorados pelas gentes do país. Seria bem longo descrevê-los; contudo não deixarei de citar alguns.
O primeiro é perdermos esperança e a confiança na misericórdia de Deus. É por Seu amor e para o Seu serviço que vamos dar a conhecer a Sua lei e Jesus Cristo, Seu Filho, nosso Redentor e Senhor. Ele sabe-o bem, dado que foi Ele que, na Sua santa misericórdia, nos comunicou este desejo. Ora, a falta de confiança na Sua misericórdia e no Seu poder no meio dos perigos em que podemos cair ao Seu serviço é um perigo incomparavelmente maior que os males que podem suscitar-nos todos os inimigos de Deus. Com efeito, se o Seu maior serviço o exigir, Ele guardar-nos-á dos perigos desta vida; e, sem a permissão e autorização de Deus, os demónios e os seus ministros em nada podem prejudicar-nos.
O Evangelho do dia 10 de julho de 2015
«Eis que Eu vos envio como ovelhas entre lobos. Sede, pois, prudentes como serpentes e simples como pombas. Acautelai-vos dos homens, porque vos farão comparecer nos seus tribunais e vos açoitarão nas sinagogas. Sereis levados por Minha causa à presença dos governadores e dos reis, para dar testemunho diante deles e diante dos gentios. Quando vos entregarem, não cuideis como ou o que haveis de falar, porque naquela hora vos será inspirado o que haveis de dizer. Porque não sereis vós que falais, mas o Espírito de vosso Pai é o que falará em vós. O irmão entregará à morte o seu irmão e o pai o seu filho; os filhos se levantarão contra os pais e lhes darão a morte. Vós, por causa do Meu nome, sereis odiados por todos; aquele, porém, que perseverar até ao fim será salvo. Quando vos perseguirem numa cidade, fugi para outra. Em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel sem que venha o Filho do Homem.
Mt 10, 16-23
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