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quinta-feira, 9 de abril de 2015
Brevíssimo comentário ao Evangelho de hoje...
Tenhamos também nós a abertura ao entendimento com o fizeram os apóstolos como nos é narrado no Evangelho de hoje (Lc 24, 35-48) e deixemos a palavra do Senhor entrar sempre nos nossos corações e atuarmos em conformidade à mesma.
Louvado seja Jesus Cristo Nosso Senhor que nos deixou palavras de perenidade e Ressuscitou ao terceiro dia para nossa salvação!
«Tocai-Me e olhai»
Santo António de Lisboa (c. 1195-1231), franciscano, Doutor da Igreja
Sermões para o domingo e as festas dos santos
«Vede as Minhas mãos e os Meus pés: sou Eu mesmo». A meu ver, são quatro as razões pelas quais o Senhor mostra o lado, as mãos e os pés aos apóstolos. Em primeiro lugar, para mostrar que tinha ressuscitado verdadeiramente e afastar qualquer espécie de dúvida do nosso espírito. Em segundo lugar, para que «a pomba», ou seja, a Igreja ou a alma fiel, fizesse o ninho nas Suas chagas como «nos recessos dos rochedos» (Ct 2, 14) e aí encontrasse abrigo contra o gavião que a espreita. Em terceiro lugar, para imprimir no nosso coração, quais insígnias, as marcas da Sua Paixão. Em quarto lugar, para nos advertir e nos pedir que tivéssemos piedade Dele e não O trespassássemos de novo com os cravos dos nossos pecados.
Ele mostra-nos as mãos e os pés: «Eis as mãos que vos formaram», diz-nos (cf Sl 118, 73): vede os cravos que as trespassaram. Eis o Meu coração, onde nascestes, vós, os fiéis, vós, a Minha Igreja, como Eva nasceu do lado de Adão: vede a lança que o abriu, a fim de que vos fosse aberta a porta do Paraíso, que o Querubim de fogo mantinha encerrada. O sangue que correu do Meu lado afastou este anjo, embotou-lhe a espada: a água extinguiu o fogo (cf Jo 19, 34). [...] Escutai com atenção, ouvi estas palavras, e tereis paz em vós.
Sermões para o domingo e as festas dos santos
«Vede as Minhas mãos e os Meus pés: sou Eu mesmo». A meu ver, são quatro as razões pelas quais o Senhor mostra o lado, as mãos e os pés aos apóstolos. Em primeiro lugar, para mostrar que tinha ressuscitado verdadeiramente e afastar qualquer espécie de dúvida do nosso espírito. Em segundo lugar, para que «a pomba», ou seja, a Igreja ou a alma fiel, fizesse o ninho nas Suas chagas como «nos recessos dos rochedos» (Ct 2, 14) e aí encontrasse abrigo contra o gavião que a espreita. Em terceiro lugar, para imprimir no nosso coração, quais insígnias, as marcas da Sua Paixão. Em quarto lugar, para nos advertir e nos pedir que tivéssemos piedade Dele e não O trespassássemos de novo com os cravos dos nossos pecados.
Ele mostra-nos as mãos e os pés: «Eis as mãos que vos formaram», diz-nos (cf Sl 118, 73): vede os cravos que as trespassaram. Eis o Meu coração, onde nascestes, vós, os fiéis, vós, a Minha Igreja, como Eva nasceu do lado de Adão: vede a lança que o abriu, a fim de que vos fosse aberta a porta do Paraíso, que o Querubim de fogo mantinha encerrada. O sangue que correu do Meu lado afastou este anjo, embotou-lhe a espada: a água extinguiu o fogo (cf Jo 19, 34). [...] Escutai com atenção, ouvi estas palavras, e tereis paz em vós.
O Evangelho do dia 9 de abril de 2015
E eles contaram também o que lhes tinha acontecido no caminho, e como O tinham reconhecido ao partir o pão. Enquanto falavam nisto, apresentou-Se Jesus no meio deles e disse-lhes: «A paz seja convosco!». Mas eles, turbados e espantados, julgavam ver algum espírito. Jesus disse-lhes: «Porque estais turbados, e porque se levantaram dúvidas nos vossos corações? Olhai para as Minhas mãos e os Meus pés, porque sou Eu mesmo; apalpai e vede, porque um espírito não tem carne, nem ossos, como vós vedes que Eu tenho». Dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. Mas, estando eles, por causa da alegria, ainda sem querer acreditar e estupefactos, disse-lhes: «Tendes aqui alguma coisa que se coma?». Eles apresentaram-Lhe uma posta de peixe assado. Tendo-o tomado comeu-o à vista deles. Depois disse-lhes: «Isto é o que Eu vos dizia quando ainda estava convosco; que era necessário que se cumprisse tudo o que de Mim estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos». Então abriu-lhes o entendimento, para compreenderem as Escrituras, e disse-lhes: «Assim está escrito que o Cristo devia padecer e ressuscitar dos mortos ao terceiro dia, e que em Seu nome havia de ser pregado o arrependimento e a remissão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sois as testemunhas destas coisas.
Lc 24, 35-48
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