Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 25 de setembro de 2010

Boa noite!

Não nos deve sobrar o tempo. Nem um segundo. E não exagero! Trabalho há sempre. O mundo é grande e são milhões as almas que não ouviram ainda falar claramente da doutrina de Cristo. Dirijo-me a cada um de vós. Se te sobra tempo, medita um pouco: é muito possível que vivas no meio da tibieza, ou que, sobrenaturalmente, sejas um paralítico. Não te mexes, estás parado, estéril, sem realizar todo o bem que deverias comunicar aos que se encontram a teu lado, no teu ambiente, no teu trabalho, na tua família.

Pensemos na nossa vida com valentia. Por que é que às vezes não conseguimos os minutos de que precisamos para terminar amorosamente o trabalho que nos diz respeito e que é o meio da nossa santificação? Por que descuidamos as obrigações familiares? Por que é que se nos mete a precipitação no momento de rezar ou de assistir ao Santo Sacrifício da Missa? Por que nos faltará a serenidade e a calma para cumprir os deveres do nosso estado e nos entretemos sem qualquer pressa nos caprichos pessoais? Podeis responder-me: são coisas pequenas. Sim, com efeito, mas essas coisas pequenas são o azeite, o nosso azeite, que mantém viva a chama e acesa a luz.

(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 41–42)

Aretha FRANKLIN - "God Bless The Child" (1962)



Them that's got shall get
Them that's not shall lose
So the Bible said and it still is news
Mama may have, Papa may have
But God bless the child that's got his own
That's got his own


Yes, the strong gets more
While the weak ones fade
Empty pockets don't ever make the grade
Mama may have, Papa may have
But God bless the child that's got his own
That's got his own


Money, you've got lots of friends
Crowding round the door
When you're gone, spending ends
They don't come no more
Rich relations give
Crust of bread and such
You can help yourself
But don't take too much
Mama may have, Papa may have
But God bless the child that's got his own
That's got his own


Mama may have, Papa may have
But God bless the child that's got his own
That's got his own
He just worry 'bout nothin'
Cause he's got his own

Shania Twain - God Bless The Child

O «banqueiro do Papa», agora investigado, apresenta uma nova explicação sobre a crise (texto em espanhol)

Ettore Gotti Tedeschi tiene todo el apoyo del Vaticano en su gestión, justo cuando sale un libro suyo que deja muchas cosas claras.

La instrucción sumarial que afecta al IOR (Instituto para las Obras de Religión), el llamado «banco vaticano», no ha mermado la confianza del Papa en su presidente, Ettore Gotti Tedeschi, de 65 años, prestigioso experto en finanzas y profesor universitario.

Sólo lleva un año en el cargo y la divisa de su actuación está siendo la transparencia y la adecuación de la operativa de la entidad a los protocolos de control sobre el dinero negro. De hecho, la investigación afecta a movimientos de cuentas abiertas antes de su nombramiento. Como señala el vaticanista Sandro Magister, «se sabe que con Gotti Tedeschi como presidente se han cerrado muchas cuentas de dudosa transparencia, y muchas otras han sido regularizadas».

Este caso judicial referido a una de ellas ha amargado al presidente del IOR la salida en Italia de un libro suyo con Rino Camilleri, Dinero y paraíso. Los católicos y la economía global, donde, entre otras cosas, hace consideraciones muy interesantes sobre los orígenes de la crisis financiera que sacude al mundo desde 2007.

En concreto, explica por qué «la enorme expansión crediticia y el mal uso de los instrumentos financieros han sido efecto, y no causa» de dicha crisis: «Los orígenes de los actuales desequilibrios económicos debe buscarse en otro sitio, en la pérdida del respeto a la vida humana».

La razón es la caída de la natalidad en los países occidentales. En efecto, «si la población de un país rico y caro deja de crecer, disminuye consecuente y progresivamente el acceso de los jóvenes a la fase de productividad; y, por el contrario, aumenta el número de las personas que salen de la actividad productiva y se convierten en un coste para la colectividad... Aumentan entonces los costes fijos, y no pudiéndose reducir los impustos, disminuye el ahorro y, por tanto, la actividad financiera.»

Las alternativas son entonces aumentar la productividad con más horas de trabajo o deslocalizar los costes de producción. Pero lo primero no se quiere hacer, y lo segundo no da más de sí, por lo cual hay que recurrir a un último remedio: el endeudamiento. «O mejor dicho, el consumo a crédito, que conduce a los excesos que ya conocemos», concluye.

Gotti Tedeschi llama también la atención sobre el proceso inverso que han vivido hasta ahora las economías emergentes, con su progresiva expansión. Por ejemplo, «África está en vías de colonización por parte de los chinos», que pueden aportar trabajo y bienestar, pero el presidente del IOR se pregunta «qué visión de la dignidad del hombre llevarán estos nuevos colonizadores a aquellas poblaciones». «Ciertamente, no la católica», concluye. Y recuerda que el mensaje central de la encíclica Caritas in Veritate -en cuya redacción se dijo que ha participado- es que los «instrumentos» (como la economía, la ciencia o la técnica) «no pueden y no deben reivindicar autonomía moral», so pena de producir en el hombre «un daño irreparable».

La «negación de la vida», por ejemplo, apunta, con estas consecuencias imprevistas sobre el sistema financiero mundial.

(Fonte: ‘ReligionenLibertad,com’ http://www.religionenlibertad.com/articulo.asp?idarticulo=11127, agradecimento a ‘É o Carteiro’)

A luz gentil (Editorial)

Uma Igreja que procurasse ser atraente aos olhos do mundo estaria no caminho errado, porque é seu dever deixar transparecer a luz de Cristo. Que os cristãos do Oriente chamam "jubilosa" (phós hilarión) na oração da tarde e John Newman sentiu e descreveu como "gentil" (kindly light) implorando para ser por ela guiado.

Nesta chave - de facto prenunciada pelo Papa aos jornalistas em voo rumo à Escócia - o itinerário britânico de Bento XVI foi um sucesso total, como reconheceram e referiram muitos meios de comunicação sobretudo no Reino Unido, mas não só. Superando as análises precavidas e preconceituosas que anunciavam dias difíceis e depois as distorções informativas, finalizadas também a obscurecer o significado da viagem.

A inversão das previsões, evidente no acolhimento e na atenção de quantos viram e ouviram nestes dias o Pontífice, deve ser atribuída precisamente ao modo como Bento XVI se apresentou, também nesta visita: com simplicidade e abertura. Que se sentiram imediatamente no seu rosto e nas suas palavras, que se colocaram na esteira daquela tradição de ensino gentil (gentle scholarship) nascida na Idade Média e que chega a Newman.

Graças aos media que com clarividência relançaram, num grande país caracterizado por uma sociedade já multiétnica, gestos e momentos de um itinerário perfeitamente organizado, muitíssimas pessoas puderam ver o Papa Bento dirigir-se aos idosos e deter-se com eles "sobretudo como um irmão", acariciar com ternura as crianças - como no último dia, ao sair da Nunciatura, uma criança cega no colo de sua mãe, comovida até às lágrimas e que agradecia incessantemente - e adorar o Santíssimo no silêncio impressionante dos oitenta mil jovens reunidos para a vigília, poucas horas antes da beatificação do cardeal Newman.

E precisamente a ternura de Bento XVI em relação às crianças e aos débeis explica as suas palavras fortes - renovadas e repetidas - perante os crimes dos abusos contra menores por parte de membros do clero, e os seus encontros com algumas vítimas e com um grupo comprometido na protecção das crianças. Nisto o episcopado britânico, que colabora com as autoridades civis, é exemplar, em sintonia com uma tradição longuíssima de cura e de educação dos jovens que historicamente é mérito inegável da Igreja católica e das suas numerosas instituições em todas as partes do mundo.

Em síntese, tratou-se de uma viagem histórica, marcada pela visita oficial e cordial a Isabel II, soberana universalmente estimada, pelo encontro solene com as autoridades civis na Westminster Hall, onde o Papa prestou honra à instituição parlamentar britânica, e pelos diálogos com alguns representantes políticos e com o primeiro-ministro David Cameron, que no discurso de despedida ressaltou a contribuição positiva da religião para o debate público.

Na conclusão de uma visita de Estado que se revelou - também pela amizade com o arcebispo Rowan Williams - muito importante para o desenvolvimento das relações com os anglicanos e com os representantes de outras religiões. E sobretudo, na qual Bento XVI deixou transparecer a luz gentil que, como iluminou Newman, guia cada pessoa.

GIOVANNI MARIA VIAN - Director

(© L'Osservatore Romano - 25 de Setembro de 2010)

L'Osservatore Romano edição em língua portuguesa de 25-IX-2010

Mozart, Concerto para 3 Pianos (Martha Argerich, Paul and Rico Gulda)

Bento XVI aos bispos do Regional Leste I da Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil

Venerados Irmãos no Episcopado,

Dou-vos as boas-vindas, feliz por receber-vos a todos no curso da visita ad limina Apostolorum que estais fazendo em nome e a favor das vossas dioceses do Regional Leste 1, para reforçar os laços que as unem ao Sucessor de Pedro. Disto mesmo se fez eco D. Rafael Cifuentes nas palavras de saudação que me dirigiu em vosso nome e que lhe agradeço, muito apreciando as preces que dia a dia se elevam ao Céu por mim e pela Igreja inteira das várias comunidades familiares, paroquiais, religiosas e diocesanas das províncias eclesiásticas do Rio de Janeiro e de Niterói. Sobre todos e cada um desça, radiosa, a benevolência do Senhor: Ele «faça brilhar sobre ti a sua face, e Se compadeça de ti. O Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz» (Nm 6, 25-26).

Sim, amados Irmãos, o fulgor de Deus irradie de todo o vosso ser e vida, à semelhança de Moisés (cf. Ex 34, 29.35) e mais do que ele, pois agora todos nós «reflectimos a glória do Senhor e, segundo esta imagem, somos transformados, de glória em glória, pelo Espírito do Senhor» (2 Cor 3, 18). Assim o sentiam os Padres conciliares quando, no fim do Vaticano II, apresentam a Igreja nestes termos: «Rica de um longo passado sempre vivo, e caminhando para a perfeição humana no tempo e para os destinos últimos da história e da vida, ela é a verdadeira juventude do mundo. (…) Olhai-a e encontrareis nela o rosto de Cristo, o verdadeiro herói, humilde e sábio, o profeta da verdade e do amor, o companheiro e o amigo dos jovens» (Mensagem do Concílio à humanidade: Aos jovens). Deixando transparecer o rosto de Cristo, a Igreja é a juventude do mundo.

Mas será muito difícil convencer alguém disso mesmo, se não se revê nela a geração jovem de hoje. Por isso, como certamente vos destes conta, um tema habitual nos meus colóquios convosco é a situação dos jovens na respectiva diocese. Confiado na providência divina que amorosamente preside aos destinos da história não cessando de preparar os tempos futuros, apraz-me ver raiar o dia de amanhã nos jovens de hoje. Já o Venerável Papa João Paulo II, vendo Roma tornar-se «jovem com os jovens» no ano 2000, saudou-os como «as sentinelas da manhã» (Carta ap. Novo millennio ineunte, 9; cf. Homilia na Vigília de Oração da XV Jornada Mundial da Juventude, 19/VIII/2000, 6), com a tarefa de despertar os seus irmãos para se fazerem ao largo no vasto oceano do terceiro milénio. E, a comprová-lo, para além do mais aflui à memória a imagem das longas filas de jovens que esperavam para se confessar no Circo Máximo e que voltaram a dar a muitos sacerdotes a confiança no sacramento da Penitência.

Como bem sabeis, amados Pastores, o núcleo da crise espiritual do nosso tempo tem as suas raízes no obscurecimento da graça do perdão. Quando este não é reconhecido como real e eficaz, tende-se a libertar a pessoa da culpa, fazendo com que as condições para a sua possibilidade nunca se verifiquem. Mas, no seu íntimo, as pessoas assim «libertadas» sabem que isso não é verdade, que o pecado existe e que elas mesmas são pecadoras. E, embora algumas linhas da psicologia sintam grande dificuldade em admitir que, entre os sentidos de culpa, possa haver também os devidos a uma verdadeira culpa, quem for tão frio que não prove sentimentos de culpa nem sequer quando deve, procure por todos os meios recuperá-los, porque no ordenamento espiritual são necessários para a saúde da alma. De facto Jesus veio salvar, não aqueles que já se libertaram por si mesmos pensando que não têm necessidade d’Ele, mas quantos sentem que são pecadores e precisam d’Ele (cf. Lc 5, 31-32).


A verdade é que todos nós temos necessidade d’Ele, como Escultor divino que remove as incrustações de pó e lixo que se pousaram sobre a imagem de Deus inscrita em nós. Precisamos do perdão, que constitui o cerne de toda a verdadeira reforma: refazendo a pessoa no seu íntimo, torna-se também o centro da renovação da comunidade. Com efeito, se forem retirados o pó e o lixo que tornam irreconhecível em mim a imagem de Deus, torno-me verdadeiramente semelhante ao outro, que é também imagem de Deus, e sobretudo torno-me semelhante a Cristo, que é a imagem de Deus sem defeito nem limite algum, o modelo segundo o qual todos nós fomos criados. São Paulo exprime isto de modo muito concreto: «Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim» (Gal 2, 20). Sou arrancado ao meu isolamento e acolhido numa nova comunidade-sujeito; o meu «eu» é inserido no «eu» de Cristo e assim é unido ao de todos os meus irmãos. Somente a partir desta profundidade de renovação do indivíduo é que nasce a Igreja, nasce a comunidade que une e sustenta na vida e na morte. Ela é uma companhia na subida, na realização daquela purificação que nos torna capazes da verdadeira altura do ser homens, da companhia com Deus. À medida que se realiza a purificação, também a subida – que ao princípio é árdua – vai-se tornando cada vez mais jubilosa. Esta alegria deve transparecer cada vez mais da Igreja, contagiando o mundo, porque ela é a juventude do mundo.

Venerados irmãos, uma tal obra não pode ser realizada com as nossas forças, mas são necessárias a luz e a graça que provêm do Espírito de Deus e agem no íntimo dos corações e das consciências. Que elas vos amparem a vós e às vossas dioceses na formação das mentes e dos corações. Levai a minha saudação afectuosa aos vossos jovens e respectivos animadores sacerdotais, religiosos e laicais. Ergam o olhar para a Imaculada Conceição, Nossa Senhora Aparecida, a cuja protecção vos entrego, e de coração concedo-vos, extensiva a todos os vossos fiéis diocesanos, a Bênção Apostólica.

A saudação ao Papa do Presidente do Regional Leste I (Estado do Rio de Janeiro)

Nesta Visita 'ad Limina Apostolorum', que tem como ponto alto o encontro com Sua Santidade Bento XVI, estamos aqui, com júbilo e gratidão, todos os Bispos do Regional Leste I da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Este Regional compreende duas Províncias Eclesiásticas: a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro e a Arquidiocese de Niterói. Integramos 10 Dioceses e a Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney, abrangendo o Estado do Rio de Janeiro.


Este Estado tem características especiais. Na Cidade do Rio de Janeiro – conhecida como a "capital cultural da Nação" – e alguns Municípios próximos, como Niterói, São Gonçalo, Alcântara, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, e outros, se conglomeram perto de 10 milhões de habitantes.


Sendo o segundo Pólo Industrial e Comercial do Brasil, este Estado está em permanente expansão. Experimenta a afluência de uma forte migração interna que propicia o crescimento das seitas. Está dotado de belezas naturais e de uma atrativa zona de praias que favorecem o turismo e a proliferação do hedonismo reinante.


Contrastando com toda a sua beleza natural, a tradição e a cultura, convivem, no entanto, a riqueza e a pobreza; as modernas construções e condomínios luxuosos ao lado de bolsões de miséria como as favelas. Existem, sem dúvida, os grandes problemas da desigualdade social, económica e cultural, da violência e do narcotráfico, da prostituição, dos menores abandonados e dos moradores de rua. Questões estas que representam marcantes desafios para a Igreja do nosso Regional.


Em termos eclesiais, dentre as características mais notórias do Regional Leste I, há de destacar-se a assinalada unidade entre as Províncias e entre as Igrejas Particulares entre si. Esta unidade, solidificada pelos encontros periódicos entre os Bispos, tem um vigoroso denominador comum: a fidelidade ao Magistério Pontifício, especificamente nas matérias mais delicadas como a doutrina sobre a procriação, a defesa da vida em todos os seus aspectos, as normas sobre os casamentos de segunda união, a não participação na política partidarista, as últimas indicações pontifícias sobre o comportamento moral dos clérigos, etc.


Esta posição está alicerçada por uma indiscutida solidariedade à figura do Santo Padre e às directrizes claras e firmes que vem promulgando sobre os problemas de pedofilia. Neste sentido queremos afirmar o quanto atinge também a nós a actual fase difícil por que está passando a Igreja. Saiba, Santo Padre, que estamos integral e filialmente unidos a Sua Santidade. Nossas acções, nosso trabalho pastoral e nossa oração estão intimamente ligadas e direccionadas ao sucessor de Pedro.


O nosso povo do Estado do Rio de Janeiro é um povo fervorosamente religioso. Nos últimos cinco anos tem aumentado sensivelmente o número dos que participam das celebrações eucarísticas, e é notável o incremento das vocações sacerdotais. Há seminários do nosso Regional que estão lotados, e alguns deles com cerca de cem seminaristas.


Agradecemos a relevante participação de Bento XVI na V Conferência do Episcopado Latino Americano e do Caribe e os imensos frutos dela decorrentes, como o desenvolvimento da Missão Continental que em muitas das nossas dioceses está em plena expansão através das missões populares. As milhares de visitas domiciliares, já realizadas, têm propiciado o incremento substancial do número de fiéis que frequentam os meios de formação das suas paróquias.


Na alegria que sentimos neste encontro com "o Sucessor do Apóstolo Pedro" que "confirma seus irmãos na fé", estamos desejosos de receber as suas orientações paternas para comunicá-las não apenas aos nossos diocesanos, mas também a todos esses milhões de brasileiros que veneram e amam o seu Pastor Supremo.


Solicitaríamos agora a Vossa Santidade de conceder a nós, ao nosso clero, aos consagrados e às consagradas, aos seminaristas, às famílias e a todos os fiéis leigos das nossas Igrejas Particulares sua paterna Bênção Apostólica e, ao mesmo tempo, suplicamos a Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do povo Brasileiro, que o cubra com a sua maternal protecção.


Rio de Janeiro, 25 de Setembro de 2010.
Dom Rafael Llano Cifuentes
Bispo Emérito da Diocese de Nova Friburgo


(Fonte: site Rádio Vaticano)

Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia, depois Bispo de Constantinopla, Doutor da Igreja
Homílias sobre o Evangelho de Mateus, n°50, 3-4 (a partir da trad. breviário)

Reconhecer Cristo no pobre

Queres honrar o Corpo de Cristo? Então não O desprezes nos seus membros, isto é, nos pobres que não têm que vestir, nem O honres no templo com vestes de seda, enquanto O abandonas lá fora ao frio e à nudez. Aquele que disse: «Isto é o Meu Corpo» (Mt 26, 26), e o realizou ao dizê-lo, é o mesmo que disse: «Porque tive fome e não Me destes de comer» (cf. Mt 25, 35); e também: «Sempre que deixastes de fazer isto a um destes pequeninos, foi a Mim que o deixastes de fazer» (Mt 25, 42.45). Aqui, o corpo de Cristo não necessita de vestes, mas de almas puras; além, necessita de muitos desvelos. [...] Deus não precisa de vasos de ouro, mas de almas que sejam de ouro.

Não vos digo isto para vos impedir de fazer doações religiosas, mas defendo que simultaneamente, e mesmo antes, se deve dar esmola. [...] Que proveito resulta de a mesa de Cristo estar coberta de taças de ouro, se Ele morre de fome na pessoa dos pobres? Sacia primeiro o faminto, e depois adornarás o Seu altar com o que sobrar. Fazes um cálice de ouro e não dás «um copo de água fresca»? (Mt 10, 42). [...] Pensa que se trata de Cristo, que é Ele que parte errante, estrangeiro, sem abrigo; e tu, que não O acolheste, ornamentas a calçada, as paredes e os capiteis das colunas, prendes com correntes de prata as lâmpadas, e a Ele, que está preso com grilhões no cárcere, nem sequer vais visitá-Lo? [...] Não te digo isto para te impedir de tal generosidade, mas exorto-te a que a acompanhes ou a faças preceder de outros actos de beneficência. [...] Por conseguinte, enquanto adornas a casa do Senhor, não deixes o teu irmão na miséria, pois ele é um templo e de todos o mais precioso.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho de Domingo dia 26 de Setembro de 2010

São Lucas 16,19-31

19 «Havia um homem rico que se vestia de púrpura e de linho fino e todos os dias se banqueteava esplêndidamente.20 Havia também um mendigo, chamado Lázaro, que, coberto de chagas, estava deitado à sua porta,21 desejando saciar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico, e até os cães vinham lamber-lhe as chagas.22 «Sucedeu morrer o mendigo, e foi levado pelos anjos ao seio de Abraão. Morreu também o rico, e foi sepultado.23 Quando estava nos tormentos do inferno, levantando os olhos, viu ao longe Abraão e Lázaro no seu seio.24 Então exclamou: Pai Abraão, compadece-te de mim, e manda Lázaro que molhe em água a ponta do seu dedo para refrescar a minha língua, pois sou atormentado nestas chamas.25 Abraão disse-lhe: Filho, lembra-te que recebeste os teus bens em vida, e Lázaro, ao contrário, recebeu males; por isso ele é agora consolado e tu és atormentado.26 Além disso, há entre nós e vós um grande abismo; de maneira que os que querem passar daqui para vós não podem, nem os daí podem passar para nós.27 O rico disse: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à minha casa paterna,28 pois tenho cinco irmãos, para que os advirta disto, e não suceda virem também eles parar a este lugar de tormentos.29 Abraão disse-lhe: Têm Moisés e os profetas; oiçam-nos.30 Ele, porém, disse: Não basta isso, pai Abraão, mas, se alguém do reino dos mortos for ter com eles, farão penitência.31 Ele disse-lhe: Se não ouvem Moisés e os profetas, também não acreditarão, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos».

S. Josemaría nesta data em 1938

Começa um retiro. Uns dias depois anota: “Mosteiro de São Domingos de Silos, véspera da Dedicação de São Miguel Arcanjo, 28 de Set. de 1938. Já passaram três dias de retiro… e não fiz nada (…) Serão estéreis estes dias? E, contudo, a minha Mãe é minha Mãe, e Jesus é – atrever-me-ei? – o meu Jesus!”.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Programa do Papa Bento XVI para Barcelona e Santiago da Compostela

A Sala de Imprensa da Santa Sé divulgou hoje o programa oficial da próxima visita que realizará o Papa Bento XVI às cidades espanholas de Santiago da Compostela e Barcelona nos próximos 6 e 7 de Novembro por ocasião do Ano Santo Compostelano na primeira, e para a dedicação do Templo da Sagrada Família na segunda.

O Santo Padre sairá no sábado 6 de Novembro às 08h30 do aeroporto romano de Fiumicino e chegará às 11h30 ao aeroporto do Santiago da Compostela, onde pronunciará um discurso e se encontrará com os Príncipes de Astúrias.

Às 13h00 visitará a Catedral de Santiago de Compostela e saudará os fiéis ali reunidos. Pelas 13h40 almoçará no arcebispado desta cidade com os cardeais espanhóis e os membros do comité executivo da Conferência Episcopal Espanhola. Às 16h30 celebrará a Santa Missa como motivo do Ano Santo Compostelano na Praça do Obradoiro.

Às 19h15 o Santo Padre deslocar-se-á de avião de Santiago de Compostela para Barcelona.

No domingo 7 de Novembro às 09h30 Bento XVI encontrar-se-á de forma privada com os reis da Espanha na Sala Museu da Igreja da Sagrada Família de Barcelona.

Às 10:00 a.m. terá lugar a Santa Missa com a dedicação da igreja da Sagrada Família e do altar. O Papa pronunciará a homilia e depois sairá à praça que leva o mesmo nome do templo para rezar o Angelus e dirigir umas palavras aos fiéis.

Depois de almoçar com os cardeais e bispos presentes no arcebispado de Barcelona, o Papa visitará as 5:15 p.m. a Obra Benéfico-Social Nen Déu e dali se transladará ao aeroporto de Barcelona, onde terá lugar a cerimónia de despedida.

O Papa empreenderá o regresso a Roma pelas 19h15 estando prevista a chegada a esta cidade ao Aeroporto de Ciampino pelas 20h55.

(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR, horário expressos em hora local +1 que Portugal)

AVE MARÍA (VERBUM PANIS)

Tema para reflexão - Família Cristã

Os cristãos não nos sentimos melhores do que os outros, nem mais virtuosos. Mas – hoje, como sempre – estamos chamados pela graça de Deus a ser sal e luz do mundo, fermento da sociedade e, portanto, para revitalizar com o amor e a verdade de Cristo os ambientes culturais e sociais. O Senhor urge-nos dia a dia a sermos exemplo para muitos que vacilam, para lhes mostrar a beleza e o atractivo da nossa fé, no sentido divino do amor humano e, como consequência, do matrimónio fiel e indissolúvel, a grandeza da vocação matrimonial como caminho de santidade, a felicidade da maternidade e da paternidade como participação da paternidade e maternidade de Deus, mediante as quais Ele enriquece e faz crescer a família humana. E quando Deus não envia filhos a um casal que os deseja vivamente, este é outro modo de abençoar, para que estejam especialmente abertos a uma maternidade e a uma paternidade espiritual muito ampla.

Os pais, se interferirem em matérias que não são plena e exclusivamente da sua incumbência – como, por exemplo, a vida espiritual dos filhos – podem causar efeitos desastrosos. Assim, obrigar os filhos a frequentar os sacramentos, pode dar lugar a que se cometam sacrilégios; proibi-los de os receber, pode conduzir a que os filhos pequem opor falta de alimento interior e de energias; pode ser extremamente prejudicial impor um confessor ou proibir a confissão com determinado sacerdote. Não se pode ir mais longe que o que a Igreja determina. Os pais têm o dever de vigiar, fomentar e ajudar os filhos desenvolver a sua vida de piedade, sobretudo durante a infância, mas não devem ultrapassar o limiar da consciência; os filhos podem confiar-se livremente aos pais, mas estes não devem e esquecer que, nos assuntos da alma, quem tem graça de estado, é o sacerdote e, nesta zona, os filhos devem manter a sua independência, pois não dependem dos pais mas de Deus, que foi Quem criou as suas almas sem ajuda de ninguém.

(Federico Suarez, A Virgem Nossa Senhora, Éfeso, 1967, pg. 154 – 155)

Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Rev. D. Homer VAL i Pérez (Barcelona, Espanha)

«O Filho do Homem vai ser entregue às mãos dos homens»

Hoje, depois de mais de dois mil anos, o anúncio da paixão de Jesus continua a nos provocar. Que o Autor da Vida anuncie a sua entrega às mãos daqueles pelos quais veio para dar tudo, é uma provocação, claramente. Poderia dizer-se que não era necessário, que foi um exagero. Esquecemos, muitas vezes, a dor que abruma o coração de Cristo, o nosso pecado, o mais radical dos males, causa e efeito de situarmos no lugar de Deus. Até mesmo, de não deixar-nos amar por Deus, e de empenhar-nos em ficar dentro de nossas curtas categorias e no imediatismo da vida actual. É muito necessário reconhecer que somos pecadores como também é necessário admitir que Deus nos ama em seu Filho Jesus Cristo. Depois de tudo, somos como os discípulos, «mas eles não compreendiam esta palavra. O sentido lhes ficava oculto, de modo que não podiam entender. E tinham medo de fazer perguntas sobre o assunto» (Lc 9,45).

Para di-lo com uma imagem: podemos encontrar no Céu todos os vícios e pecados, menos a soberba, já que o soberbo não reconhece nunca o seu pecado e, não se deixa perdoar por um Deus, que ama até o ponto de morrer por nós. E no inferno, poderemos encontrar todas as virtudes, menos a humildade, pois o humilde se reconhece tal como ele é e, sabe muito bem que sem a graça de Deus não pode deixar de ofender-lhe, como tampouco pode corresponder a sua Bondade.

Uma das chaves da sabedoria cristã é reconhecer a grandeza e a imensidade do Amor de Deus e, ao mesmo tempo admitir a nossa pequenez e a vileza do nosso pecado. Somos tão lentos para entender isso! No dia que descubramos que temos o Amor de Deus bem ao nosso alcance, diremos como Santo Agostinho, com lágrimas de Amor: «Tarde te amei, meu Deus!». Esse dia pode ser hoje. Pode ser hoje. Pode ser.

(Fonte: Evangeli.net)

O Evangelho do dia 25 de Setembro de 2010

São Lucas 9,43-45

43 E todos se admiravam da grandeza de Deus. Enquanto todos admiravam as coisas que fazia, Jesus disse aos discípulos:44 «Fixai bem estas palavras: O Filho do Homem está para ser entregue nas mãos dos homens».45 Eles, porém, não entendiam esta linguagem; era-lhes tão obscura que não a compreendiam; e tinham medo de O interrogar acerca dela.