Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 30 de abril de 2011

Boa noite!

– Meu Senhor Jesus: faz com que sinta, que secunde de tal modo a tua graça, que esvazie o meu coração..., para que o enchas Tu, meu Amigo, meu Irmão, meu Rei, meu Deus, meu Amor!

(São Josemaría Escrivá - Forja, 913)

Vejo-me como um pobre passarinho que, acostumado a voar apenas de árvore em árvore ou, quando muito, até à varanda de um terceiro andar..., um dia, na sua vida, meteu-se em brios para chegar até ao telhado de certa casa modesta, que não era propriamente um arranha-céus...

Mas eis que o nosso pássaro é arrebatado por uma águia – que o julgou erradamente uma cria da sua raça – e, entre as suas garras poderosas, o passarinho sobe, sobe muito alto, por cima das montanhas da terra e dos cumes nevados, por cima das nuvens brancas e azuis e cor-de-rosa, mais acima ainda, até olhar o sol de frente... E então a águia, soltando o passarinho, diz-lhe: anda, voa!...

– Senhor, que eu não volte a voar pegado à terra, que esteja sempre iluminado pelos raios do divino Sol – Cristo – na Eucaristia, que o meu voo não se interrompa até encontrar o descanso do teu Coração!

(São Josemaría Escrivá - Forja, 39)

Hoje!

Amado Jesus Cristo, hoje encontro-me um pouco “seco” ainda que o não devesse estar, já que ontem, num texto/prece, parece-me que incompreendido, certamente por culpa minha, por muito gente, a julgar pela ausência total de comentários tanto no blogue como no Facebook. Ainda assim a Tua e minha Mãe intercedeu junto de Ti e mostrou-me uma possível saída para o momento que estou a atravessar, pelo que em vez de “seco” deveria estar no mínimo grato, perdoa este pobre pecador por tamanha indelicadeza.

(JPR)

Comentário ao Evangelho de Domingo

Celebração eucarística em sufrágio de João Paulo II
Regina Caeli de 3 de Abril de 2005, o dia seguinte ao falecimento de João Paulo II (trad. © Libreria Editrice Vaticana)

«Mostrou-lhes as mãos e o peito»

O Papa João Paulo II tinha indicado o tema da meditação para o Regina Caeli do 2º Domingo de Páscoa, o Domingo da Divina Misericórdia. No final da concelebração eucarística presidida pelo Cardeal Angelo Sodano na Praça de São Pedro, Mons. Leonardo Sandri proferiu as seguintes palavras, antes de ler o texto do Santo Padre: «Fui encarregado de vos ler um texto preparado por indicação do Santo Padre João Paulo II. [...]»

Caríssimos Irmãos e Irmãs!

Hoje ressoa igualmente o alegre Aleluia da Páscoa. A hodierna página do Evangelho de João sublinha que o Ressuscitado, na tarde daquele dia, apareceu aos Apóstolos e «mostrou-lhes as mãos e o lado» (Jo 20, 20), isto é, os sinais da dolorosa paixão impressos de modo indelével no Seu corpo mesmo depois da ressurreição. Aquelas chagas gloriosas, que oito dias depois deu a tocar ao incrédulo Tomé, revelando a misericórdia de Deus que «tanto amou o mundo que lhe deu o seu Filho unigénito» (Jo 3, 16). Este mistério da morte está no centro da hodierna liturgia do Domingo in Albis, dedicado ao culto da Divina Misericórdia.

À humanidade, que no momento parece desfalecida e dominada pelo poder do mal, do egoísmo e do medo, o Senhor ressuscitado oferece como dom o seu amor que perdoa, reconcilia e abre novamente o ânimo à esperança. Quanta necessidade tem o mundo de compreender e de acolher a Divina Misericórdia! Senhor, que com a Tua morte e ressurreição revelas o amor do Pai, nós cremos em Ti e com confiança Te repetimos no dia de hoje: Jesus eu confio em Ti, tem misericórdia de nós e do mundo inteiro.

A solenidade litúrgica da Anunciação, que celebraremos amanhã, leva-nos a contemplar com os olhos de Maria o imenso mistério deste amor misericordioso que sai do Coração de Cristo. Ajudados por Ela, possamos compreender o sentido verdadeiro da alegria pascal, que se fundamenta nesta certeza: Aquele que a Virgem trouxe em seu ventre, que sofreu e morreu por nós, ressuscitou verdadeiramente. Aleluia!

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho de Domingo dia 1 de Maio de 2011

Evangelho segundo S. João 20,19-31

19 Chegada a tarde daquele mesmo dia, que era o primeiro da semana, e estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam juntos, por medo dos judeus, foi Jesus, colocou-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco!».20 Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos alegraram-se muito ao ver o Senhor.21 Ele disse-lhes novamente: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também vos envio a vós».22 Tendo dito esta palavras, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo.23 Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados, àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos». 24 Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus.25 Os outros discípulos disseram-lhe: «Vimos o Senhor!». Mas ele respondeu-lhes: «Se não vir nas Suas mãos a abertura dos cravos, se não meter a minha mão no Seu lado, não acreditarei».26 Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez em casa e Tomé com eles. Veio Jesus, estando as portas fechadas, colocou-Se no meio deles e disse: «A paz esteja convosco».27 Em seguida disse a Tomé: «Mete aqui o teu dedo e vê as Minhas mãos, aproxima também a tua mão e mete-a no Meu lado; e não sejas incrédulo, mas fiel!».28 Respondeu-Lhe Tomé: «Meu Senhor e Meu Deus!».29 Jesus disse-lhe: «Tu acreditaste, Tomé, porque Me viste; bem-aventurados os que acreditaram sem terem visto». 30 Outros muitos prodígios fez ainda Jesus na presença de Seus discípulos, que não foram escritos neste livro.31 Estes, porém, foram escritos a fim de que acrediteis que Jesus é o Messias, Filho de Deus, e para que, acreditando, tenhais a vida em Seu nome.

"Carpe diem"

"Carpe diem" é uma expressão latina que significa colhe o dia, aproveita o momento. Foi usado pelo poeta latino Horácio (65 a.C.-8 a.C.), que na linha do epicurismo, exorta a sua amiga Leuconoe a aproveitar o presente, antes que este seja passado, pois a vida é breve, a beleza perecível e a morte uma certeza.
O poeta Horácio, no Livro I de Odes, escreve: "Dum loquimur, fugerit inuida / aetas: carpe diem, quam minimum credula postero." (De inveja o tempo voa enquanto nós falamos: / trata pois de colher o dia, o dia de hoje, / que nunca o de amanhã merece confiança." ? trad. David Mourão-Ferreira).
"Carpe diem" é, muitas vezes, interpretado apenas como aproveita o dia, mas é possível encontrar um significado mais extenso de desfrutar a vida em todos os sentidos, sem preocupações com o futuro. Basta lembrar que esta exortação é feita a Leuconoe (personagem verdadeira ou imaginária) e que, tendo um valor ético-filosófico de saber viver o momento presente, pode conter, também, um valor libidinoso que sugere o prazer antes que a vida não deixe gozar esses instantes. 
Ricardo Reis, heterónimo de Fernando Pessoa, é apologista do "carpe diem", pois considera que a vida é breve ("Quanto vivas / Sem que o gozes, não vives."; "O prazer do momento anteponhamos / À absurda cura do futuro").
A expressão "carpe diem" aparece em destaque no filme "Clube dos Poetas Mortos", a lembrar às personagens - estudantes - que a vida é muito breve e deve ser vivida quotidianamente.

(Fonte: http://www.infopedia.pt/$carpe-diem)

Relativismo moral

Relativismo moral afirma que moralidade não é baseada em qualquer padrão absoluto. Ao contrário, “verdades éticas” dependem da situação, cultura, sentimentos, etc. Relativismo moral está ficando cada vez mais popular nos dias de hoje.

Há vários argumentos para o relativismo; no entanto, várias coisas podem ser ditas dos argumentos que demonstram sua natureza duvidosa. Primeiro, enquanto muitos dos argumentos usados na tentativa de sustentar essas afirmações podem até parecer bons de primeira, há uma contradição lógica inerente em todos eles, pois todos eles propõem um esquema moral “correcto” – o esquema que todos nós devemos seguir. Mas isso em si é absolutismo. Segundo, mesmo os tão chamados relativistas rejeitam o relativismo na maioria dos casos – eles não diriam que um assassino ou violador não são culpados contanto que não tenham violado seus próprios padrões. Terceiro, o facto de que temos palavras como "certo", "errado", "deve", “melhor", etc. Mostra que essas coisas existem. Se moralidade fosse realmente relativa, essas palavras não teriam qualquer significado, diríamos: - “isso me faz sentir mal”, e não “isso é errado”.

Os relativistas podem até argumentar que valores diferentes entre culturas diferentes mostram que morais são relativas para pessoas diferentes. Mas esse argumento confunde as acções dos indivíduos (o que eles fazem) com padrões absolutos (se eles devem fazer ou não). Se a cultura é o que determina certo e errado, como poderíamos ter julgado os nazis? Afinal de contas, eles estavam seguindo a moralidade de sua própria cultura. Eles estavam errados apenas se assassinato fosse universalmente errado. O facto de que tinham “sua moralidade” não muda isso. Além disso, apesar de muitas pessoas demonstrarem moralidade de formas diferentes, elas ainda compartilham uma moralidade em comum. Por exemplo, os pró-aborto e pró-vida concordam que assassinato está errado, mas discordam em se aborto é assassinato ou não. Até aqui moralidade universal absoluta é demonstrada ser verdade.

Alguns afirmam que situações diferentes causam moralidades diferentes – em situações diferentes actos diferentes são julgados de uma forma que talvez não seriam correctos em outras situações. Há três coisas pelas quais devemos julgar uma acção: a situação, o acto e a intenção. Por exemplo, podemos condenar uma pessoa que tentou cometer assassinato (intenção) mesmo se falhou (acto). Então, situações fazem parte da decisão moral, pois preparam o contexto no qual podemos escolher o acto moral específico (a aplicação dos princípios universais). 

O argumento principal que os relativistas tentam usar é o da tolerância. Eles afirmam que dizer a alguém que sua moralidade é errada é intolerante, e relativismo tolera todas as posições. Mas isso é simplesmente um engano. Antes de tudo, o mal nunca deve ser tolerado. Devemos tolerar o ponto de vista de um violador de que mulheres são objectos de prazer a serem usadas? Segundo, esse argumento destrói-se porque relativistas não toleram intolerância ou absolutismo. Terceiro, relativismo não pode explicar porque qualquer pessoa deve ser tolerante em primeiro lugar. O facto que devemos tolerar pessoas (mesmo quando discordamos) é baseado na regra absoluta moral que devemos sempre tratar as pessoas justamente – mas isso é absolutismo de novo! Na verdade, sem princípios universais morais, a bondade não pode existir.

O facto é que todas as pessoas nascem com uma consciência e todos nós instintivamente sabemos quando ofendemos ou fomos ofendidos. Agimos como se esperássemos que as outras pessoas reconhecessem isso também. Mesmo como crianças, conhecíamos a diferença entre "justo" e "injusto". É necessária uma filosofia maldosa para nos convencer de que estamos errados.

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1968

“Neste mês de Maio, que amanhã começa, quereria que cada um de nós começasse a fazer mais um pequeno sacrifício, um tempo mais de estudo, um trabalho mais bem acabado, um sorriso...; um sacrifício que seja um esforço da nossa piedade e uma prova da nossa entrega. Com generosidade, meu filho, deixa-te levar por Ela. Não podemos deixar de querer cada dia mais e mais ao Amor dos amores! E, com Maria, poderemos consegui lo, porque a nossa Mãe viveu docemente uma entrega total”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

João Paulo II - Memória do porta-voz da Santa Sé - Joaquín Navarro Valls

Fonte: 'Página 1', Grupo Renascença na sua edição de 29-04-2011

João Paulo II – A caminho da sua Beatificação amanhã dia 1 de Maio

«Também hoje, Páscoa da Ressurreição, nós, com todos os cristãos do mundo repetimos:
Jesus, crucificado e ressuscitado, fica connosco!
Fica connosco, amigo fiel e seguro apoio da humanidade a caminho pelas estradas da vida!
Tu, Palavra viva do Pai, infunde certeza e esperança naqueles que buscam
o verdadeiro sentido da sua existência.
Tu, Pão de vida eterna, nutre o homem faminto de verdade, liberdade, justiça e paz»
(27-III-2005 in Mensagem Urbi et Orbi)

Passo-a-rezar.net (clique no título para ouvir uma meditação, o Evangelho do dia e respectiva meditação e reflectir. Obrigado!)

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

P. Raimondo M. SORGIA Mannai OP (San Domenico di Fiesole, Florencia, Italia)

«Maria Madalena foi anunciar o facto aos seguidores de Jesus, não acreditaram»

Hoje, o Evangelho oferece-nos a oportunidade de meditar alguns aspectos que cada um de nós tem experiência: estamos certos de amar a Jesus, o consideramos o maior dos nossos amigos; não obstante, quem de nós poderia afirmar não tê-Lo traído nunca? Pensemos se, pelo menos alguma vez, não O vendemos mal, por algo ilusório de péssima cobertura. Em segundo lugar, ainda que estejamos frequentemente tentados a nos valorizar demais como cristãos, porém, o testemunho da nossa própria consciência nos impõe calar-nos e humilhar-nos, imitando o publicano que não ousava nem mesmo levantar a cabeça, batendo-se no peito, enquanto repetia: «Ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador» (Lc 18,13).

Dito tudo isto, não pode surpreender-nos a conduta dos discípulos. Conheceram pessoalmente Jesus, apreciaram-lhe suas dotes da mente, do coração, as qualidades incomparáveis de sua predicação. Contudo, quando Jesus já havia ressuscitado, uma das mulheres do grupo — Maria Madalena — «Foi ela noticiá-lo aos que estiveram com ele, os quais estavam aflitos e chorosos» (Mc 16,10) e, ao invés de interromperem as lágrimas e começarem dançar de alegria, não acreditaram nela. É o sinal de que nosso centro de gravidade é a terra.

Os discípulos tinham ante eles próprios o anuncio inédito da Ressurreição, e, no entanto, preferem continuar afligindo-se deles mesmos. Pecamos, sim! Traímos-Lhe, sim! Celebramos-Lhe uma espécie de exéquias pagãs, sim! Depois de bater o peito, joguemo-nos aos seus pés, com a cabeça bem alta, olhando para cima, e... de frente! Em marcha seguindo Ele!, seguindo o seu ritmo. Disse sabiamente o escritor francês Gustave Flaubert: «Acho que se olhássemos sempre para o céu, acabaríamos adquirindo asas». O homem que estava imerso no pecado, na ignorância e na tibieza, desde hoje e para sempre saberá que, graças à Ressurreição de Cristo, «encontra-se como imerso na luz do meio dia». 

(Fonte: Evangeli.net)

O Evangelho do dia 30 de Abril de 2011

Evangelho segundo S. Marcos 16,9-15

9 Jesus, tendo ressuscitado de manhã, no primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demónios.10 Ela foi noticiá-lo aos que tinham andado com Ele, os quais estavam tristes e chorosos.11 Tendo eles ouvido dizer que Jesus estava vivo e que fora visto por ela, não acreditaram.12 Depois disto, mostrou-Se de outra forma a dois deles, enquanto iam para a aldeia;13 os quais foram anunciar aos outros, que também a estes não deram crédito.14 Finalmente, apareceu aos onze, quando estavam à mesa, e censurou-lhes a sua incredulidade e dureza de coração, por não terem dado crédito aos que O tinham visto ressuscitado.15 E disse-lhes: «Ide por todo o mundo, e pregai o Evangelho a toda a criatura.