Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Pedido de orações por D. Javier Echevarría

“Dentro de alguns dias, irei para a Clinica da Universidade de Navarra, para me submeter a uma operação cirúrgica. Estarei muito unido a todas e a todos vós, e espero que me sustenteis com a fortaleza da vossa oração.”

D. Javier Echevarría em Post scriptum da carta pastoral datada de 1 de novembro de 2015

Papa Francisco na Audiência geral (resumo em português)

Locutor: Quero hoje falar-vos da família como dum grande ginásio, onde se treina para o dom e o perdão recíproco. Não se pode viver sem nos perdoarmos, ou pelo menos não se pode viver bem, especialmente em família. No dia-a-dia, não faltam ocasiões em que nos portamos mal e somos injustos com os outros. Então o que temos de fazer é procurar imediatamente curar as feridas que causamos. Porque, se adiarmos demasiado, tudo se torna mais difícil. Se, pelo contrário, aprendermos a pedir logo desculpa e a perdoar-nos mutuamente, curam-se a feridas, revigora-se o matrimónio e a família torna-se uma casa cada vez mais sólida que resiste aos abalos das nossas pequenas e grandes maldades. Muitos pensam e dizem que o dom e o perdão são palavras bonitas, mas impossíveis de pôr em prática. Graças a Deus, não é assim! Na verdade, é recebendo o perdão de Deus que somos capazes de, por nossa vez, perdoar aos outros. Por isso, Jesus nos faz repetir estas palavras todos os dias, quando rezamos o Pai-Nosso. E é indispensável que, na nossa sociedade por vezes desalmada, haja lugares, como a família, onde seja possível aprender a perdoar-nos uns aos outros. Verdadeiramente as famílias cristãs podem ajudar muito a sociedade actual e a própria Igreja. Por isso desejo que, no Jubileu da Misericórdia, as famílias descubram, de maneira nova e mais profunda, o tesouro do perdão recíproco.

Santo Padre:
Con cordiale affetto, saluto tutti i pellegrini di lingua portoghese, in particolare il gruppo brasiliano di Mogi das Cruzes. Il Signore vi benedica, perché siate dovunque faro di luce del Vangelo per tutti. Possa questo pellegrinaggio rinvigorire nei vostri cuori il sentire e il vivere con la Chiesa. La Madonna accompagni e protegga voi tutti e i vostri cari!

Locutor: Com cordial afecto, saúdo todos os peregrinos de língua portuguesa, em especial o grupo brasileiro de Mogi das Cruzes. O Senhor vos abençoe, para serdes em toda a parte farol de luz do Evangelho para todos. Possa esta peregrinação fortalecer nos vossos corações o sentir e o viver com a Igreja. Nossa Senhora acompanhe e proteja a vós todos e aos vossos entes queridos.

O que é o pelagianismo?

«Quem não tomar a sua cruz para Me seguir não pode ser Meu discípulo»

Jean Tauler (c. 1300-1361), dominicano de Estrasburgo 
Sermão 21, 4º para a Ascensão


Uma vez que a nossa Cabeça subiu aos céus, é conveniente que os Seus membros (Col 2,19) sigam o seu Chefe [...], passando pelo caminho que Ele tomou com tanto sofrimento. Pois «não tinha o Messias de sofrer essas coisas para entrar na Sua glória?» (Lc 24,26). Devemos seguir o nosso Chefe tão digno de amor, que levou o estandarte à nossa frente. Que cada homem tome a sua cruz e O siga; e chegaremos onde Ele está. Vê-se que muitos seguem este mundo a troco de honrarias insignificantes, e para tal renunciam ao conforto físico, ao seu lar, aos seus amigos, expondo-se aos perigos da guerra – tudo isto para adquirirem bens exteriores! É portanto justo que pratiquemos a renúncia total para adquirir o puro bem que é Deus e que, assim, sigamos o nosso Chefe. [...]

Não é raro verem-se homens que desejam ser testemunhas do Senhor na paz, isto é, desde que tudo corra de acordo com os seus desejos. Querem muito tornar-se santos, mas sem fadiga, sem aborrecimento, sem dificuldade, sem que lhes custe coisa alguma. Ambicionam conhecer Deus, saboreá-l'O, senti-l'O, mas desde que não haja amargura. Porém, quando é preciso trabalhar, quando chegam até eles a amargura, as trevas e as tentações, quando já não sentem Deus e se sentem desamparados interior e exteriormente, as suas boas intenções desvanecem-se. Não são boas testemunhas, testemunhas adequadas do Salvador. [...] Ah! Pudéssemos nós libertar-nos dessa busca e procurar sempre a paz no próprio cerne da infelicidade! Só aí nasce a verdadeira paz, aquela que permanece.

O Evangelho do dia 4 de novembro de 2015

Ia com Ele grande multidão de povo. Jesus, voltando-Se, disse-lhes: «Se alguém vem a Mim e não odeia seu pai, sua mãe, sua mulher, seus filhos, seus irmãos, suas irmãs, e até a sua vida, não pode ser Meu discípulo. Quem não leva a sua cruz e não Me segue não pode ser Meu discípulo. Porque qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e ver se tem com que a acabar? Para que, se depois de ter feito as fundações não a puder terminar, não comecem todos os que a virem a troçar dele, dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde terminar. Ou qual é o rei que, estando para entrar em guerra contra outro rei, não se assenta primeiro a considerar se com dez mil homens pode ir enfrentar-se com aquele que traz contra ele vinte mil? Doutra maneira, quando o outro ainda está longe, enviando embaixadores, pede-lhe paz. «Assim pois, qualquer de vós que não renuncia a tudo o que possui não pode ser Meu discípulo.

Lc 14, 25-33